Empresário Dirceu Fredericom Presidente da ANORO |
Srª Adil, da ANM em Itaituba |
Delegado Regional Vicente Gomes |
Secretário de Meio Ambiente, Bruno Rolin |
Advogado César Aguiar (E) e o secretário Peninha (D) |
Por
ser o Pará o estado da União que mais extrai minérios e por ser a região do
vale do Tapajós a que mais produz ouro, no estado e no País, Itaituba,
conhecida como capital do ouro foi o local escolhido para que esse grupo desse
o pontapé inicial, realizando a primeira reunião de trabalho que ocorreu ontem,
terça-feira, 13 de agosto, no auditório do Hotel Apiacás.
Advogado e minerador José Antunes |
Três
representantes do governo federal participaram do encontro, sendo um deles,
Frederico Bedran, o coordenador do grupo de trabalho.
Representantes
da comunidade garimpeira de municípios da região sudoeste do estado, onde o
ouro continua sendo o principal pilar da economia estiveram presentes.
Frederico Bedran, coordenador do grupo |
Frederico
Bedran foi o primeiro a falar. Ele ressaltou a determinação do atual governo
federal, a partir do presidente Jair Bolsonaro, de dar condições para que o
garimpeiro brasileiro possa trabalhar dentro da legalidade. Disse que o ente
governamental brasileiro não conhece o garimpeiro desde sempre, e que agora vai
conhecer, porque vai de encontro a ele.
O
representante do governo do estado do Pará, Ronaldo Lima, que esteve
representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia
(SEDEME), Iran Lima.
Ronaldo
disse que há uma grande preocupação do governador Helder Barbalho na questão da
regularização da atividade garimpeira no estado, e que serão feitas as
parcerias necessárias com o governo federal, porque, embora as riquezas do
subsolo sejam propriedade da União, o estado tem problemas sociais e outros
advindos da atividade.
Léo Rezende, presidente da AMOT |
Representantes
de cooperativas de garimpeiros reclamaram das Permissões de Lavras Garimpeiras
que estão em mãos de pessoas que ninguém sabe quem são, pois, moram em outros
estados ou em outros países. Isso causa grandes dificuldades, uma vez que essas
áreas não podem ser requeridas por quem de fato precisa trabalhar.
Ronaldo Lima (SEDEME) |
O
advogado José Antunes, que é minerador e profundo conhecedor da legislação que
norteia a mineração, assim como da legislação ambiental, fez um retrospecto dos
acontecimentos das últimas décadas, destacando que nada foi feito até agora
para facilitar a vida do garimpeiro.
O secretário de meio ambiente, Bruno Rolin, falou em nome do prefeito Valmir Clímaco, reafirmando o compromisso do município de envidar todos os esforços como já vem sendo feito, para que o garimpeiro possa regularizar-se. Bruno disse que já foi a Brasília três vezes este ano, para tratar com as autoridades federais de questões importantes relacionadas com o garimpo na região.
O
empresário Dirceu Frederico Sobrinho, presidente da Associação Nacional do Ouro
(ANORO), que fomentou e coordenou a reunião, disse que este é um momento
especial para quem trabalha no garimpo. Nunca, antes, o garimpeiro havia sido
enxergado dessa maneira. Sempre foi mal visto, tachado de bandido, destruidor
do meio ambiente. Agora, afirmou ele, pela primeira vez a iniciativa de
trabalhar para regularizar os garimpeiros partiu da maior autoridade do país, o
presidente da República, que já havia manifestado a intenção de tratar o
garimpeiro como um trabalho que merece respeito mesmo durante a campanha
eleitoral.
Empresário Roberto Katsuda |
Vereador Manoel Dentista, presidente da Câmara |
A
reunião de trabalho foi muito produtiva, e os seus resultados farão parte do
relatório que será entregue em menos de um mês ao Ministério de Minas e energia
pelo Grupo Para Outorga da Lavra Garimpeira, constituindo-se em informações
importantes para o entendimento da real situação da atividade.
Neri Prazeres, presidente do Consórsio Tapajós |
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