quarta-feira, agosto 14, 2019

Grupo Para Outorga da Lavra Garimpeira Fez Reunião de Trabalho em Itaituba


 
Empresário Dirceu Fredericom
Presidente da ANORO
 A criação pelo governo federal, através do Ministério de Minas e Energia, do Grupo de Trabalho Para Outorga de Lavra Garimpeira foi recebida com muito otimismo por garimpeiros de todo o Brasil. O grupo nasceu com prazo curto para mostrar resultados, pois, tem 30 dias que já estão contando para apresentar o primeiro relatório sobre o diagnóstico da situação em que a atividade garimpeira se encontra.

Srª Adil, da ANM em Itaituba
Delegado Regional Vicente Gomes
Secretário de Meio Ambiente,
Bruno Rolin
Advogado César Aguiar (E)
e o secretário Peninha (D)
Por ser o Pará o estado da União que mais extrai minérios e por ser a região do vale do Tapajós a que mais produz ouro, no estado e no País, Itaituba, conhecida como capital do ouro foi o local escolhido para que esse grupo desse o pontapé inicial, realizando a primeira reunião de trabalho que ocorreu ontem, terça-feira, 13 de agosto, no auditório do Hotel Apiacás.
Advogado e minerador José Antunes

Três representantes do governo federal participaram do encontro, sendo um deles, Frederico Bedran, o coordenador do grupo de trabalho.

Representantes da comunidade garimpeira de municípios da região sudoeste do estado, onde o ouro continua sendo o principal pilar da economia estiveram presentes.
Frederico Bedran, coordenador do grupo

Frederico Bedran foi o primeiro a falar. Ele ressaltou a determinação do atual governo federal, a partir do presidente Jair Bolsonaro, de dar condições para que o garimpeiro brasileiro possa trabalhar dentro da legalidade. Disse que o ente governamental brasileiro não conhece o garimpeiro desde sempre, e que agora vai conhecer, porque vai de encontro a ele.

O representante do governo do estado do Pará, Ronaldo Lima, que esteve representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), Iran Lima.

Ronaldo disse que há uma grande preocupação do governador Helder Barbalho na questão da regularização da atividade garimpeira no estado, e que serão feitas as parcerias necessárias com o governo federal, porque, embora as riquezas do subsolo sejam propriedade da União, o estado tem problemas sociais e outros advindos da atividade.
Léo Rezende, presidente da AMOT

Representantes de cooperativas de garimpeiros reclamaram das Permissões de Lavras Garimpeiras que estão em mãos de pessoas que ninguém sabe quem são, pois, moram em outros estados ou em outros países. Isso causa grandes dificuldades, uma vez que essas áreas não podem ser requeridas por quem de fato precisa trabalhar.
Ronaldo Lima (SEDEME)

O advogado José Antunes, que é minerador e profundo conhecedor da legislação que norteia a mineração, assim como da legislação ambiental, fez um retrospecto dos acontecimentos das últimas décadas, destacando que nada foi feito até agora para facilitar a vida do garimpeiro.

O secretário de meio ambiente, Bruno Rolin, falou em nome do prefeito Valmir Clímaco, reafirmando o compromisso do município de envidar todos os esforços como já vem sendo feito, para que o garimpeiro possa regularizar-se. Bruno disse que já foi a Brasília três vezes este ano, para tratar com as autoridades federais de questões importantes relacionadas com o garimpo na região.

O empresário Dirceu Frederico Sobrinho, presidente da Associação Nacional do Ouro (ANORO), que fomentou e coordenou a reunião, disse que este é um momento especial para quem trabalha no garimpo. Nunca, antes, o garimpeiro havia sido enxergado dessa maneira. Sempre foi mal visto, tachado de bandido, destruidor do meio ambiente. Agora, afirmou ele, pela primeira vez a iniciativa de trabalhar para regularizar os garimpeiros partiu da maior autoridade do país, o presidente da República, que já havia manifestado a intenção de tratar o garimpeiro como um trabalho que merece respeito mesmo durante a campanha eleitoral.
Empresário Roberto Katsuda
Vereador Manoel Dentista,
presidente da Câmara

A reunião de trabalho foi muito produtiva, e os seus resultados farão parte do relatório que será entregue em menos de um mês ao Ministério de Minas e energia pelo Grupo Para Outorga da Lavra Garimpeira, constituindo-se em informações importantes para o entendimento da real situação da atividade.

Neri Prazeres, presidente do
Consórsio Tapajós







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