R$
4,6 MI 1
Essa
grana preta estava vindo para Itaituba para ser torrada na compra de quase 30
kg de ouro no mercado negro. Tem gente que achou ruim, dizendo que, mesmo não
se sabendo de sua origem, foi um dinheiro que deixou de circular no comércio de
Itaituba. Será? Duvido!
R$
4,6 MI 2
Quando
alguém manda tanto dinheiro assim para comprar ouro, normalmente já tem o
vendedor, ou vendedores, muito bem definidos. Compra a grosso. Não vai ficar
comprando em pequenas quantidades, que é o que impulsiona o comércio local.
Então, esse tipo de negócio é muito bom para quem compra, provavelmente, para
lavagem de dinheiro, e para quem vende. As duas partes não declaram um só
grama, não recolhem um centavo de tributo.
Quem
escapará? 1
Uma
guerra surda está sendo travada nos bastidores pelos grupos políticos e, em
alguns casos, apenas por partidos cujos possíveis candidatos ao cargo de
vereador fazem contas e mais contas para ver se conseguem nomes com boa
densidade eleitoral para alcançar o quociente eleitoral. Os grupos políticos
(Valmir e Ivan) engalfinham-se na disputa de siglas e de lideranças.
Quem
escapará? 2
Sem
coligação nas eleições proporcionais do ano que vem, o que foi determinado na
última reforma eleitoral, a sopa de letrinhas (partidos) deve diminuir em
incontáveis municípios. Itaituba deverá ser um deles. Aqui, tem vereador que é
líder dele mesmo. Os que em tese, tem mais votos, receberão ajuda dos caciques
para comporem suas chapas. Os outros, os que não ficarem debaixo das asas
enfrentarão muita turbulência. Vai ser uma eleição diferente a de 2020.
Na
contramão 1
A possibilidade da saída
da Justiça Federal, vara de Itaituba, que pode ir para Castanhal, foi motivo de
manifestação do vereador Davi Salomão, que pediu ao presidente da Câmara,
vereador Manoel Rodrigues, que fosse redigido um documento pelo setor jurídico
da Casa de Leis para ser enviado a todos os representantes da bancada
parlamentar federa do Estado do Pará para evitar que isso aconteça.
Na
contramão 2
Como disse o vereador,
isso anda na contramão dos acontecimentos. A região vive um processo de
desenvolvimento, com a instalação de empreendimentos econômicos. E quando vem
esse processo de crescimento, vem, também, os conflitos. É fundamental garantir
a permanência da Justiça Federal em Itaituba. Essa desculpa de que é por
economia, não cola.
Andou 1
Lembram daquela
audiência pública realizada em Itaituba a cerca de três anos, sobre a concessão
da BR 163, trecho Sinop-Miritituba, que a gente achou que iria dar em nada,
porque o governo só enrola? Pois é, ela está avançando. O estudo sobre o
projeto foi aprovado pelo Ministério de Infraestrutura e publicado mês passado
no Diário Oficial da União.
Andou 2
A
decisão publicada dia 31 de maio aponta que as pesquisas já realizadas por uma
empresa privada serão encaminhadas à Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT), que deve, então, fazer uma audiência pública e, depois, coordenar a
futura concessão da rodovia para a iniciativa privada.3
Andou 3
O
trecho que deve ser “desestatizado” compreende uma extensão de 970 km entre a
rodovia MT-220 e a BR 203 e ainda outro trecho próximo ao porto de Miritituba,
distrito de Itaituba, no sudoeste do Pará. O projeto aprovado pelo Ministério
faz referência a investimentos para que seja escoada a produção agrícola e
pecuária entre as regiões Norte e Centro-Oeste do país e também à integração do
Porto de Miritituba, no Pará; ao terminal ferroviário de Rondonópolis, no Mato
Grosso.
Pesquisa
Uma
equipe de pesquisadores do Jornal do Comércio e do blog do Jota Parente está
nas ruas desde o dia 1º de julho coletando dados para uma pesquisa sobre o
poder aquisitivo da população de Itaituba. Serão entrevistadas mais de 500
pessoas nos diversos bairros. Esse trabalho só está sendo possível porque
diversos lojistas se dispuseram a apoiar, assim como o prefeito Valmir Clímaco.
Na próxima edição será publicado o resultado.
*Na edição 248 do Jornal do Comércio, que circulou na quinta, 4.
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