O vereador Diego Mota pediu aparte
para sua colega de parlamento, Maria Pretinha, enquanto ela falava sobre o
problema do aterramento da lagoa do terreno da invasão do Irajá.
“É, de fato levamos uma comissão de
moradores ao prefeito municipal Valmir Clímaco, na semana passada, para tratar
de duas pautas concernentes ao terreno do Irajá. A primeira, sobre a ocupação
que está ameaçada de despejar o pessoal de lá, pois o litígio da área está
sendo finalizado no judiciário. Os moradores estão apreensivos de sair de lá; a
segunda foi sobre o alagamento das residências.
No no domingo a água invadiu
as casas dos moradores, que ficaram bastante apreensivos, e de acordo com eles,
tudo isso está associado a essa questão da lagoa que está sendo soterrada por
essa empresa (Acari).
O município já fez alguns
esforços, limpou o canal e parece que já melhorou, limpou o bueiro Vieira da
Transamazônica, mas, continuou o sofrimento. Nós procuramos saber sobre essa
questão. O município nos informou que já notificou a empresa por algumas vezes,
mas, os moradores também nos falaram que eles (da empresa) continuam, continuam
jogando material na lagoa.
Estamos preocupados porque o
município precisa ter uma postura mais contundente, precisa ir para cima. Fui
informado agora há pouco que o Ministério Público também já tem conhecimento de
causa e que vai tomar algumas providências.
O que não pode é uma questão
do meio ambiente, com esse nível de gravidade ser colocado em segundo plano. O
Código de Postura do município também está sendo desrespeitado; eu acho que
falta, nesse caso, mesmo é uma fiscalização; a respeito dos proprietários, são
amigos, são pessoas que a gente conhece, mas, precisa separar as coisas. Quando
está afetando um grupo grande de moradores e também sendo uma questão de crime
ambiental, a gente precisa realmente provocar a discussão”, disse o vereador
Diego.
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