A maioria nem sabe quem foi ele.
O blog inicia a partir de agora uma nova coluna que se intitula: Pingos da História, que faz parte do Jornal do Comércio, destacando vultos históricos de Itaituba, do Pará e do Brasil.
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Lauro
Nina Sodré e Silva nasceu em Belém do Pará no dia 17 de outubro de 1858. Foi
aluno notável da Escola da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, então capital do
império por cuja queda lutou.
Nas
eleições para o Congresso Nacional Constituinte realizadas em 15 de setembro de
1890 foi eleito deputado pelo estado do Pará, tendo sido, portanto, um dos
signatários da Constituição de 24 de fevereiro de 1891.
Iniciada
em junho a legislatura ordinária, tomou assento na Câmara dos Deputados, mas
não chegou a exercer o mandato, pois em 23 de junho de 1891 foi eleito pelo
Congresso Constituinte paraense, por unanimidade, governador do Pará. No dia
seguinte, recebeu o governo do antecessor Duarte Guedes.

Por
essa razão, Deodoro enviou o general João Nepumuceno de Medeiros Mallet ao Pará
para destituí-lo do governo. Entretanto, diante da reação contrária ao golpe do
almirante Custódio de Melo, que ameaçou bombardear o Rio de Janeiro, o marechal
Deodoro renunciou à presidência em 23 de novembro de 1891, e todos os
governadores que haviam apoiado o golpe foram depostos.
O
capitão Lauro Sodré foi mantido no governo do Pará e nele permaneceu até 1º de
fevereiro de 1897, quando o transmitiu a José Pais de Carvalho.

Em
1912, foi novamente eleito senador pelo Pará. Em 1913, após 37 anos de serviço
no Exército, foi reformado no posto de general.
Faleceu
no Rio de Janeiro em 16 de junho de 1944. Além de artigos, discursos e
manifestos, publicou A ideia republicana no Pará (1890), Palavras e atos
(1896), Crenças e opiniões (1896), A evolução Política do Brasil (1906) e Pelo Porte
da República.
Lauro
Sodré foi um grande paraense e um grande brasileiro, merecendo ser sempre
lembrado pelos serviços de grande relevância que prestou à sua pátria.
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