A segurança na operação da minha subterrânea do Palito pela mineradora
Serabi foi tratada pelo o vereador Wescley Tomaz, na Câmara, hoje. Ele do
trabalho da empresa senhor esteve, depois de ter estado no local, visitando “in
loco” as instalações.
De certa forma ele deu uma alfinetada nos colegas que tinham criticado a
mineradora por conta da morte de um funcionário há menos de um mês, além de
levantarem dúvidas a respeito do armazenamento dos rejeitos.
Ele lembrou, que durante todos esses anos de operação, foram registradas somente duas mortes na mineradora.
O blog quis saber de Wescley, se em função de denúncias que chegaram à Câmara,
apesar de a empresa ser importante para o município, se ele não acha era
preciso fazer alguma coisa...
“É, Parente, na verdade o objetivo foi fazer justiça.
Eu não sou, não sou advogado da empresa, eu não recebo para defender a empresa,
mas, eu conheço o papel que a empresa desenvolve, principalmente com a região
que fica mais de 300 km distante da sede do município.
É muito fácil, às vezes, a gente, sem conhecer,
ficar julgando, criticando. Eu peço que os colegas, primeiro conheçam para
depois falar, porque trouxeram à tona aqui, várias informações, que boa parte
delas não procedem. São problemas que a gente precisa ter cuidado, porque os
nossos empreendimentos da região, a gente tem que valorizar.
Problemas existem, mas, temos que ter
responsabilidade para não chamar muito a atenção e depois vir penalizar a
empresa, penalizar o município e a região. Claro que a empresa não pode
trabalhar com um cheque em branco para poder fazer tudo. Não foi isso que eu
quis dizer.
Do que foi pontuado em relação aos servidores, em
relação à segurança, em relação a mão-de-obra estrangeira, tudo isso aí eu fiz
as minhas ponderações. Você ouviu atentamente dentro do que eu acredito e com
certeza vou continuar, pois, esse é o caminho.
A empresa tem um papel muito importante para o desenvolvimento da nossa
região, vereador, mas, com referência aos trabalhadores peruanos, eles são a
priori, contratados pela experiência que eles têm com o trabalho com minas
subterrâneas.
Funcionários da empresa já denunciaram mais de uma vez, que eles
ganhariam menos do que os brasileiros. O senhor disse que eles ganham em dólar,
que tem passagem internacional, que costuma ser mais barata do que a passagem nacional.
Quanto aos salários, o senhor teve acesso a alguma informação, mostraram alguma
coisa que comprove que eles ganham melhor do que os brasileiros?
Parente, eu não pedi um contracheque de um peruano,
mas, se o cara ganha um salário mínimo em dólar, basta comparar com um salário
mínimo do brasileiro, em Real. Já temos a diferença de mais de R$ a favor
deles. Qual o cidadão brasileiro não gostaria de receber em dólar? E,
sinceramente, uma empresa que trabalha com exportação não conseguiria se manter
no mercado acirrado como esse, com tanto problema ambiental, se não tivesse
todos os seus serviços com qualidade, com segurança; então eu acredito que o
peruano não é uma opção para empresa, é uma falta de opção, porque,
infelizmente, no Brasil não é de costume ter mina subterrânea. No Peru, 99% das
minas são subterrâneos, eles têm a mão de obra especializada.
Gradativamente, Itaituba está formando
profissionais para poder exercer essa atividade que atualmente é desempenhada por
trabalhadores que não são da região. Esse é o caminho que a empresa vem
seguindo.
A preocupação começou depois do rompimento da barragem de Brumadinho,
que causou o maior acidente da história do Brasil em termos ambientais. Nessa
questão, os vereadores que foram lá na Serabi corroboram que não há nenhum
perigo...
A Serabi trabalha de maneira diferente. Lá,
trabalham mais de 500 servidores. Imagine que o alojamento fique na Terceira Rua
da cidade alta, aquela da Assembleia de Deus, e o depósito de rejeitos está na
quinta Rua da Cidade Baixa; a gravidade não permitiria acontecer o que
aconteceu em Brumadinho, sem falar que essa
parte não representa nem 1% do montante de acúmulo de rejeitos do Brumadinho.
Numa eventual possibilidade de rompimento é
impossível isso acontecer, porque o rejeito que eles trabalham é de forma
diferente de Brumadinho. Não é lama, é um material mais denso você, sobre o
qual se consegue caminhar em cima, sobre os rejeitos.
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