domingo, março 03, 2019


Semana passada, Arnaldo Jabor produziu um artigo no qual questionou o silêncio da esquerda brasileira e dos intelectuais de um modo geral sobre a gravíssima situação do povo venezuelano.

Quando estava no poder, o PT defendia que a soberania da Venezuela tinha que ser respeitada, e naquele tempo a situação por lá, já não era das melhores.

O povo passa fome e é reprimido pelas forças leais ao governo tirano e incompetente de Nicolas Maduro, falta remédio, falta tudo no nosso vizinho do norte. A pressão internacional é grande, mas o ditador não cede. E a esquerda e os intelectuais não dizem nada.

Trata-se de uma questão de humanidade, de vida ou morte. Grande parte das crianças da Venezuela estão desnutridas, sendo que 15% já apresentam risco de morte se não for feito nada urgentemente. O nome disso é genocídio. Não é preciso puxar o gatilho uma só vez para que isso se concretize. Basta continuar essa situação por mais tempo.

E a esquerda e os intelectuais brasileiros ignoram como se não fosse com ela.

Mas, não é só isso, o sentimento de solidariedade para com o próximo não está acontecendo nem mesmo dentro do nosso país. Agora mesmo, estamos todos assustados com essa onda de sarampo que invadiu o Brasil de uma hora para outra. Saltamos de zero caso em 2017, para 10.296 casos em 2018. Isso é simplesmente assustador. E está chegando perto da gente, aqui na região.

Deve ser preocupação de todos, principalmente de quem tem a voz mais forte, como a imprensa de um modo geral, que tem informado a população. Da mesma forma, todas as pessoas que tem notoriedade, seja em qual atividade for, devem usar os seis meios para conclamar os brasileiros para que voltemos a erradicar o sarampo.

Leia o artigo completo, no blog da Marilene: https://vidanossa.com

Meu marido, Jota Parente, há 33 anos quase perdeu seu filho mais novo, Raoni, com poucos meses de vida. E não foi por ter deixado de vacinar seu filho, mas, porque quando ele tomou a vacina, já havia contraído o vírus do sarampo, mas, ninguém sabia disso. Foram cinco dias de muito sufoco, mas, felizmente o tratamento deu certo.

Vamos nos juntar ao esforço que deve ser de todos para que os pais sigam corretamente a programação de vacinação das nossas crianças.

Não ao Maduro e ao genocídio dos irmãos venezuelanos, não sarampo e a todas as doenças que dependem da vacina. E isso depende da gente.

Marilene Parente

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