Semana
passada, Arnaldo Jabor produziu um artigo no qual questionou o silêncio da
esquerda brasileira e dos intelectuais de um modo geral sobre a gravíssima
situação do povo venezuelano.
Quando
estava no poder, o PT defendia que a soberania da Venezuela tinha que ser
respeitada, e naquele tempo a situação por lá, já não era das melhores.
O
povo passa fome e é reprimido pelas forças leais ao governo tirano e
incompetente de Nicolas Maduro, falta remédio, falta tudo no nosso vizinho do
norte. A pressão internacional é grande, mas o ditador não cede. E a esquerda e
os intelectuais não dizem nada.
Trata-se
de uma questão de humanidade, de vida ou morte. Grande parte das crianças da
Venezuela estão desnutridas, sendo que 15% já apresentam risco de morte se não
for feito nada urgentemente. O nome disso é genocídio. Não é preciso puxar o
gatilho uma só vez para que isso se concretize. Basta continuar essa situação
por mais tempo.
E
a esquerda e os intelectuais brasileiros ignoram como se não fosse com ela.
Mas,
não é só isso, o sentimento de solidariedade para com o próximo não está
acontecendo nem mesmo dentro do nosso país. Agora mesmo, estamos todos
assustados com essa onda de sarampo que invadiu o Brasil de uma hora para
outra. Saltamos de zero caso em 2017, para 10.296 casos em 2018. Isso é
simplesmente assustador. E está chegando perto da gente, aqui na região.
Deve
ser preocupação de todos, principalmente de quem tem a voz mais forte, como a
imprensa de um modo geral, que tem informado a população. Da mesma forma, todas
as pessoas que tem notoriedade, seja em qual atividade for, devem usar os seis
meios para conclamar os brasileiros para que voltemos a erradicar o sarampo.
Leia o artigo completo, no blog da Marilene: https://vidanossa.com
Meu
marido, Jota Parente, há 33 anos quase perdeu seu filho mais novo, Raoni, com
poucos meses de vida. E não foi por ter deixado de vacinar seu filho, mas,
porque quando ele tomou a vacina, já havia contraído o vírus do sarampo, mas,
ninguém sabia disso. Foram cinco dias de muito sufoco, mas, felizmente o
tratamento deu certo.
Vamos
nos juntar ao esforço que deve ser de todos para que os pais sigam corretamente
a programação de vacinação das nossas crianças.
Não
ao Maduro e ao genocídio dos irmãos venezuelanos, não sarampo e a todas as doenças
que dependem da vacina. E isso depende da gente.
Marilene
Parente
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