Foto ilustrativa |
A
morte de uma lenda dos anos do auge do garimpo.
Morreu
na manhã de hoje, o senhor José Cândido de Araújo, popularmente conhecido com
Zé Arara.
Esse
é um nome que vai ficar para sempre na história da região, de modo especial no
município de Itaituba, sede de seu império nos anos 1980.
O
bairro Jardim das Araras, o qual em grande parte foi desenvolvido por ele, onde
teve um grande loteamento será uma marca que nunca será esquecida.
Ele
foi o maior entre todos os grandes compradores de ouro, gerando uma fortuna
incalculável.
Nos
últimos anos em que viveu na região, passou a maior parte do tempo no garimpo
do Patrocínio, de sua propriedade.
Muitas
são as histórias verdadeiras do jeito de ser de Zé Arara, que impulsionou a
vida financeira de muita gente.
Lembro
de um episódio do qual fui um dos personagens.
Na
primeira metade dos anos 1980, eu e mais três amigos, estávamos organizando uma
copa de futsal em Santarém.
O
escritório do Zé Arara ficava localizado na Avenida Rui Barbosa, ao lado da
agência do Bradesco. Fomos até ele pedir uma ajuda para comprar o troféu do
campeão.
Coube
a mim falar com ele. Tirei uma revista que me tinha sido emprestada pela Casa
dos Esportes na qual havia diversos exemplares para todos os gostos de bolsos.
Mostrei a ele o qual a gente pretendia ganhar.
Zé
Arara pegou a revista e comentou: “que troféu mixuruca esse aí! Não tem um
maior?”
Fiquei
exultante, porque na contracapa havia um troféu que media 1,75 mt. Mostrei para
ele, que disse que a gente podia mandar buscar aquele, que era o que tinha
gostado.
Assim
fizemos, compramos o maior e mais bonito troféu que até então um clube de
Santarém havia ganho.
Quem
ficou com o troféu, por ter vencido a copa por três vezes, foi o Clube do
Bolinha.
Esse
é um pequeno exemplo do que foi Zé Arara.
Jota
Parente
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