sexta-feira, janeiro 25, 2019

Duzentas pessoas estão desaparecidas após rompimento de barragem em Brumadinho, dizem bombeiros

Vítimas cobertas de lama são resgatadas por helicóptero do Corpo dos Bombeiros de Minas Gerais em Brumadinho Foto: Reprodução / TV Record RIO — O corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou, na tarde desta sexta-feira, o desaparecimento de 200 pessoas, em decorrência do rompimento da barragem em Brumadinho , na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Segundo a corporação, o comando de operações foi montado no Centro Social do Córrego do Feijão, nas proximidades do campo de futebol e da igreja católica do município. O campo está sendo utilizado como área de avaliação e triagem de vítimas para  atendimento médico. 

A operação conta com 51 bombeiros militares e seis aeronaves. Às 15h50 o rejeito atingiu o Rio Paraopeba

Mais cedo, a Vale já havia informado, em nota, que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco e que havia empregados da mineradora no momento do rompimento. 

"Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas. Parte da comunidade da Vila Ferteco também foi atingida", afirmou a companhia em comunicado à imprensa. 

Feridos são levados para hospital em BH 

O Hospital João XXIII, em Belo Horizonte acionou o plano de emergência para atendimento de vítimas em situação de catástrofe após o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale nesta sexta-feira em Brumadinho, na Região Metrolitana da capital mineira. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), até a tarde desta sexta-feira, quatro vítimas deram entrada no João XXIII. Deles, duas mulheres foram letadas até a unidade de helicóptero, por volta das 15h. O estado de saúde delas, conforme a pasta, é considerado estável. 

Mais tarde, outras duas pessoas deram entrada no hospital — um homem e uma mulher. Eles chegaram de ambulância ao local. 

O plano de emergência para catástrofe da unidade significa que praticamente toda a atividade de emergência do hospital ficará voltada para o atendimento às vítimas do rompimento. Com isso, a sala de trauma deverá ter seus leitos disponíveis para elas. Os pacientes estáveis que estiverem no local serão transferidos para outros espaços. 

O Globo

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