Matéria da edição 143 do JC que está circulando
A Associação Empresarial de Itaituba está trocando de diretoria. Alguns nomes da diretoria anterior continuam na atual. Patrick Sousa deixa a presidência, assumindo o comando o também jovem empresário Fabrício Schubert, que chega cheio de idéias novas para dinamizar essa entidade, envolvendo um número maior de associados e com o objetivo de atrair novos sócios. Seus antecessores não foram bem sucedidos nessa tentativa, mas, sem ela, tudo tende a continuar como está. Patrick fica como presidente da Assembléia Geral.
Na maioria dos municípios a associação comercial é uma entidade forte, sempre ouvida nas decisões mais importantes da comunidade. Infelizmente isso ocorre pouco em Itaituba, por falta de uma maior representatividade da ASEI. Essa nova diretoria que assume vai se empenhar para tentar mudar esse quadro. O novo presidente, que é filho do ex-prefeito e ex-deputado estadual Vilson João Shuber, atualmente ocupando uma direção do SEBRAE, conversou com a reportagem do Jornal do Comércio a respeito dessa questão e do que essa nova diretoria pensa em fazer durante sua gestão.
“Primeiramente quero dizer que fui convidado pelo Patrick para participar da gestão anterior, e participando a gente pôde ver as deficiências e as necessidades da cidade. Senti que há necessidade de mudar a cara da nossa cidade. A gente vê outras cidades se desenvolvendo, nem sempre da maneira mais correta, e nós desejamos ver nossa cidade evoluindo, mas, no caminho certo, de uma forma mais adequada, mais estruturada. Gostaria que quando chegassem os grandes investimentos que estão sendo esperados para dentro de poucos anos em Itaituba, o município estivesse preparado para recebê-los, diferente do que está acontecendo em Altamira”, afirmou Fabrício.
A diretoria que está assumindo o comando da Associação Empresarial é, basicamente, composta por gente que pode ser considerada sangue novo. Fabrício ressaltou que há pessoas que são novidade na ocupação de cargos, mas, que ele e seus companheiros não abriram mão de ter, também, alguns que fizeram parte da diretoria anterior para ter alguém com experiência Irma Barasuol continua no time, entram Guilherme Oliveira, Wagner Arouca, entre outros.
Ao ser questionado a respeito do fato da ASEI, através do empenho de sucessivas diretorias, ter tentado ocupar o lugar de relevância que lhe compete no cenário do município, tentativas seguidamente frustradas, o novo presidente disse que esse é maior desafio dessa diretoria que está assumindo. Disse o trabalho será árduo no sentido de tentar trazer para dentro da entidade o maior número possível de associados. O objetivo primordial, disse ele, é fortalecer a representatividade da entidade, a fim de que a mesma possa se fazer ouvir junto ao poder público, por exemplo. Disse que sabe que esse é um desafio grande, que tentará alcançar.
Mesmo entre os filiados que se mantém fiéis, pagando suas mensalidades, há quem reclame que a ASEI tem pouco a oferecer em serviços para eles. Para Fabrício, “isso tem tudo a ver, pois a partir do momento em que a gente disponibilizar para o associado uma assessoria jurídica, assessoria contábil, implantando algumas facilidades, como o convênio feito ainda na gestão do Patrick com a Junta Comercial do Pará, que vai funcionar numa sala da associação, então, quanto mais estrutura a gente oferecer no próprio prédio da entidade, atendendo às necessidades dos nossos associados, mais a gente vai ter chance de tê-los junto a nós.
O novo presidente disse ao Jornal do Comércio que já manteve contato com alguns empresários, e todos manifestaram apoio. Porém, ele espera que esse apoio não tenha se resumido somente para sua eleição, mas, para todo o mandato. Disse que vai visitar empresário por empresário para ter o maior número possível deles ao seu lado. Não apenas os 93 empresários que estão filiados no momento, pois essa é uma meta fácil de ser atingida, mas, visitar todos indistintamente. Dentre esses que estão afastados, o objetivo é buscar novos sócios para fortalecer a entidade.
Como metas de curto prazo a nova diretoria que verificar quais os cursos que devem ser trazidos com maior brevidade para qualificar mão de obra dos empresários que se encontram em atividade no município e manter contato com a Eletrobrás para ver o que a estatal pode fazer para discutir meios de qualificação da mão de obra que será utilizada na construção das usinas hidrelétricas do complexo Tapajós. “Por falta desse trabalho a gente perdeu para Santarém o treinamento de pessoas que poderão trabalhar em portos de Miritituba, as quais estão sendo preparadas para selecionar grãos. A partir de agora vamos trabalhar para evitar que isso aconteça novamente”.
Formalizar quem está na informalidade é outra meta dessa diretoria que entra. O novo presidente disse que todo mundo tem que recolher seus tributos, tem que trabalhar dentro da legalidade. Nesse sentido vai ser feito um trabalho em parceria com a CDL, a fim de que seja feito um levantamento completo da situação. Isso será feito, não como perseguição, mas, para que todos possam competir em pé de igualdade.
No momento, o faturamento da Associação empresarial mal dá para pagar duas funcionárias e a conta de energia. Por isso, é urgente fazer com que essa arrecadação aumente. O auditório é outro desafio. Aparentemente falta pouco, mas, como o prédio está em fase de acabamento, ainda vai ser preciso um bom volume de recursos, pois como todo mundo sabe, é no acabamento que mais se gasta. Mas, essa diretoria vai se empenhar para concluir a conclusão da obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário