Viajo nesta quarta, 31/03, levando minha moto no barco Joana Darc.
Inicialmente a viagem estava agendada para o dia 7 de março. Entretanto, o senso de compromisso com os leitores e anunciantes do Jornal do Comércio levou-me a mudar a data, pois havia a inauguração do novo ginásio poliesportivo de Itaituba, a anunciada renúncia de Roselito Soares, e o julgamento do recurso contra o mesmo, pelo TRE.
Aconteceu quase tudo. O ginásio foi inaugurado. Roselito renunciou, Sílvio foi empossado e tudo isso vai estar estampado com destaque, na primeira página do JC, amanhça cedo. Só não aconteceu o tal do julgamento, que vem sendo adiado seguidamente e por esse não dá para esperar.
Irei de barco para Santarém, e de lá para Belém, também seguirei de barco. Somente na capital do estado vou montar na minha XTZ 125 para percorrer toda a costa brasileira, parando na Serra Grande, no Ceará, para visitar alguns amigos e parentes. Entrarei pelo Uruguai, Argentina e Chile.
Depois que chegar ao Chile decidirei qual será a rota de retorno.
Quero agradecer à minha família, tanto pelo apoio financeiro, como pela força. Da mesma forma, agradeço a todos os parceiros cujos nomes eu já publiquei em postagem anterior.
A menos que aconteça algo fora do comum, só voltarei a postar matérias a partir de Santarém. Mas, o mais certo é que isso só venha a acontecer depois de Belém.
Espero que todos os amigos torçam por mim. Irei sozinho, desta vez, porque o meu prezado amigo Jadir Fank está impossibilatado de ir junto, em virtude de seus compromissos de diretor da FAT, o que eu lamento muito.
Claro que a estratégia, em muitos aspectos, terá que ser diferente da primeira expedição. Sob nenhuma hipótese viajarei de noite. Procurei sair bem cedo, otimizar o tempo, mas, viajar à noite, nem pensar.
Os comentários que forem mandados pelos leitores, eu publicarei durante a viagem, na medida do possível.
Até mais ver!
quarta-feira, março 31, 2010
Câmara empossou Sílvio Macedo
Faltavam dez minutos para as cinco da tarde, quando foi iniciada na Câmara Municipal, a solenidade de posse de Sílvio de Paiva Macedo, no cargo de prefeito municipal de Itaituba
As dependências do Poder Legislativo ficaram completamente tomadas; a imprensa compareceu em massa para registrar o momento histórico da efetivação do vice-prefeito, que vai terminar o mandato.
Sílvio demonstrou muita tranquilidade. Pesou a seu favor a experiência de quem já comandou os destinos deste município, há vinte e dois anos.
A partir de hoje, Sílvio Macedo é o prefeito de Itaituba. A única coisa que pode atrapalhar seus planos de administrar o município é o processo que está para ser julgado pelo TRE, no qual é pedido a cassação do diploma de Roselito Soares, que se acontecer, atingirá diretamente o atual prefeito.
Entretanto, embora os dois lados cantem vitória, Sílvio acredita que o resultado será favorável ao grupo político ao qual pertence.
Roselito renunciou
O vereador leu a quarta com sobriedade, sem fazer qualquer comentário jocoso. Durante o atual mandato, ele foi o maior crítico do agora ex-prefeito Roselito Soares, dando muito trabalho para a situação defender.
A renúncia de Roselito Soares foi um fato histórico para o mundo político local. E a justificativa alegada por ele não foi digerido por quase ninguém, até hoje.
Renunciar a quase três anos de mandato de prefeito para ser candidato a deputado estadual não cabe na cabeça de quem analisa o fato com frieza.
De qualquer maneira, Roselito tem uma estratégia que o prefeito empossado, Sílvio Macedo premeteu apoiar: manter grande parte de sua equipe de trabalho, até a eleição.
Dessa equipe fazem parte pessoas da maior confiança de Roselito, incluindo gente que cuida do dinheiro. Mas, efetivado no cargo, Sílvio vai cobrar respeito desse pessoal. É óbvio que quem não seguir sua orientação vai ser apeado do cargo. Hoje ele é o dono da caneta que nomeia e que exonera.
terça-feira, março 30, 2010
Julgamento foi transferido novamente
Quinta-feira passada o relator André Bassalo, que disse não estar muito convencido do seu voto e pediu revisão, o que fez com que o julgamento fosse transferido para hoje. Agora, na sessão da manhã de hoje, alguns juízes pediram para que não acontecesse a votação, porque precisavam conhecer melhor o processo e alegaram ainda que querem ver o vídeo que deu origem ao processo, feito durante a entrega de cestas básicas, em setembro de 2008, em pleno período eleitoral.
O julgamento ficou para quinta-feira, depois de amanhã, se não acontecer mais nenhuma surpresa.
O julgamento ficou para quinta-feira, depois de amanhã, se não acontecer mais nenhuma surpresa.
Posse de Sílvio será daqui a pouco
A partir das 4 da tarde, o vice-prefeito Sílvio Macedo vai ser empossado como novo prefeito de Itaituba, na Câmara Municipal.
Inicialmente a posse estava prevista para o período da manhã. Provavelmente por causa do julgamento do processo pelo TRE, que pode mudar tudo, o ato foi transferido para a parte da tarde.
Inicialmente a posse estava prevista para o período da manhã. Provavelmente por causa do julgamento do processo pelo TRE, que pode mudar tudo, o ato foi transferido para a parte da tarde.
Roselito renunciou
Agora é oficial: Roselito Soares renunciou, mesmo, ao cargo cargo de prefeito de Itaituba, que ocupava até a manhã de hoje.
O ofício do gabinete comunicando a renúncia foi lido na sessão de hoje da Câmara Municipal. Roselito ressaltou que sua decisão é em caráter irrevogável.
Desencompatibilizado do cargo, o ex-prefeito está apto para brigar por uma vaga no PR pare disputar uma cadeira na ALEPA.
Entretanto, ainda resta o julgamento do processo que a coligação Frente de Trabalho move contra ele, que tanto poderá lhe dar a vitória, quanto poderá lhe tornar inelegível.
O ofício do gabinete comunicando a renúncia foi lido na sessão de hoje da Câmara Municipal. Roselito ressaltou que sua decisão é em caráter irrevogável.
Desencompatibilizado do cargo, o ex-prefeito está apto para brigar por uma vaga no PR pare disputar uma cadeira na ALEPA.
Entretanto, ainda resta o julgamento do processo que a coligação Frente de Trabalho move contra ele, que tanto poderá lhe dar a vitória, quanto poderá lhe tornar inelegível.
sábado, março 27, 2010
Posto São Matheus é parceiro
Com as devidas desculpas ao meu amigo, empresário Wilmar Freire, por não ter colocado o nome do Posto São Matheus na relação de parceiros da próxima viagem de moto que vou fazer, informo que essa conceituada e importante empresa da cidade é, sim, parceira dessa jornada que vai começar na próxima quarta-feira.
Tony pavimenta candidatura
O ex-prefeito de Novo Progresso, Tony Fábio, está mantendo contatos visando apoio para sua candidatura a deputado estadual pelo PT. Ele é pre-candidato e deverá de fato ter uma das vagas do partido.
Desde de ontem Tony está em Itaituba. Na manhã de hoje ele participou de uma grande reunião política coordenada pelo ex-vereador Deuzin, na Travessa Justo Chermont, em frente ao Deuzin Eletro 10. Muita gente compareceu ao encontro.
Tem gente criticando as aquisições políticas de Tony, uma vez que o prestígio de Deuzin não foi capaz nem mesmo de eleger seu filho Cauã vereador.
Desde de ontem Tony está em Itaituba. Na manhã de hoje ele participou de uma grande reunião política coordenada pelo ex-vereador Deuzin, na Travessa Justo Chermont, em frente ao Deuzin Eletro 10. Muita gente compareceu ao encontro.
Tem gente criticando as aquisições políticas de Tony, uma vez que o prestígio de Deuzin não foi capaz nem mesmo de eleger seu filho Cauã vereador.
Programação mantida
Independemente do andamento do processo que deverá ser julgado terça-feira, o prefeito Roselito Soares mantém a programação de renúnica marcada para o mesmo dia.
A governadora Ana Júlia foi convidada pela deputado federal Gerson Peres (PP), que quer vê-la prestigiando a posse do vice-prefeito Sílvio Macedo, que é do mesmo partido do deputado.
A primeira informação dá conta de que ela virá, embora isso pareça um pouco estravagante, pois ele esteve aqui no começo desta semana, fazendo sua terceira visita a Itaituba num período de pouco mais de três meses.
A governadora Ana Júlia foi convidada pela deputado federal Gerson Peres (PP), que quer vê-la prestigiando a posse do vice-prefeito Sílvio Macedo, que é do mesmo partido do deputado.
A primeira informação dá conta de que ela virá, embora isso pareça um pouco estravagante, pois ele esteve aqui no começo desta semana, fazendo sua terceira visita a Itaituba num período de pouco mais de três meses.
Wilmar retorna amanhã para Belém
O presidente do diretório municipal do PMDB de Itaituba, Wilmar Freire, que chegou ontem de Belém, retorna amanhã para acompanha o julgamento do processo que trata da cassação do diploma do prefeito Roselito Soares. Wilmar está otimista quanto ao resultado.
Partidários de Valmir confiantes
É grande a confiança do empresário numa vitória no TRE, terça-feira que vem. Tanto que teve gente que ligou de Belém pedindo que os adeptos dele começassem a organizar uma grande carreata para a própria terça-feira, quando sairá o resultado.
Hoje pela manhã já havia alguma movimentação nesse sentido.
Valmir ficou de retornar na terça, mesmo, depois que sair o resultado da votação no Tribunal Regional Eleitoral.
Hoje pela manhã já havia alguma movimentação nesse sentido.
Valmir ficou de retornar na terça, mesmo, depois que sair o resultado da votação no Tribunal Regional Eleitoral.
Operação vagalume
Está de matar o serviço de fornecimento de energia elétrica em Itaituba. Estamos passando por uma verdadeira operação vagalume, de tanto que a luz acende e apaga. Há dias em que a gente perde a conta do número de vezes que isso acontece.
Ontem eu conversei com alguma pessoas que tiveram eletrodomésticos danificados por causa desse acende-apaga. Só que fiquei sabendo na ocasião, duas geladeiras e um aparelho de telefone sem fio queimaram. E os donos decidiram que nem vão procurar a Celpa, porque consideram que isso seria pura perda de tempo.
Ontem eu conversei com alguma pessoas que tiveram eletrodomésticos danificados por causa desse acende-apaga. Só que fiquei sabendo na ocasião, duas geladeiras e um aparelho de telefone sem fio queimaram. E os donos decidiram que nem vão procurar a Celpa, porque consideram que isso seria pura perda de tempo.
quinta-feira, março 25, 2010
Gripe suína já matou 22 pessoas no Pará
Chega a 22 o número de óbitos por infecção do vírus H1N1, transmissor da gripe 'A'. O balanço, feito pela Coordenação de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), aponta que entre 3 de janeiro e o dia 20 deste mês foram notificados 351 casos da doença, através da confirmação para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), considerada a forma mais branda da gripe suína. Contudo, o boletim se mostra contraditório, já que só enumera 21 mortes e não informa em que município ocorreu o 22º óbito.
Do total de notificações, 151 foram confirmadas para o H1N1 e 58 aguardam resultado de exame laboratorial, em análise no Instituto Evandro Chagas. Do total de casos notificados, todos os pacientes ficaram internados na rede hospitalar de Belém e em municípios onde as ocorrências aconteceram.
Entre os 22 mortos, a Sespa confirma sete grávidas. Além de Belém, os municípios de Parauapebas e Cametá registram, cada um, três mortes, enquanto em Ananindeua já morreram duas pessoas infectadas pela gripe 'A' . Barcarena, Capanema, Castanhal, Benevides, Bragança, Jacundá, Moju, Paragominas, Santarém e Tailândia tiveram um óbito cada. De acordo com a Sespa, dois óbitos ainda aguardam resultado laboratorial.
Fonte: O Liberal
Do total de notificações, 151 foram confirmadas para o H1N1 e 58 aguardam resultado de exame laboratorial, em análise no Instituto Evandro Chagas. Do total de casos notificados, todos os pacientes ficaram internados na rede hospitalar de Belém e em municípios onde as ocorrências aconteceram.
Entre os 22 mortos, a Sespa confirma sete grávidas. Além de Belém, os municípios de Parauapebas e Cametá registram, cada um, três mortes, enquanto em Ananindeua já morreram duas pessoas infectadas pela gripe 'A' . Barcarena, Capanema, Castanhal, Benevides, Bragança, Jacundá, Moju, Paragominas, Santarém e Tailândia tiveram um óbito cada. De acordo com a Sespa, dois óbitos ainda aguardam resultado laboratorial.
Fonte: O Liberal
TRE reconfirma que eleição do Mojuí dos Campos, só em 2012
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral apreciou recurso de lideranças de Mojuí dos Campos, o mais novo município do Pará, no qual foi solicitado que o tribunal reconsiderasse a decisão de marcar a primeira eleição para o ano de 2012, para coincidir com eleições municipais em todo o Brasil.
Por 4 votos a 1 o TRE ratificou decisão anterior, e assim, Mojuí só vai ter eleição quando todos os municípios estiverem elegendo novos prefeitos e vereadores.
Por 4 votos a 1 o TRE ratificou decisão anterior, e assim, Mojuí só vai ter eleição quando todos os municípios estiverem elegendo novos prefeitos e vereadores.
Só na terça
Foi adiado para terça-feira, 29 de março, o julgamento do processo em que a Coligação Frente de Trabalho pede a cassação do diploma do prefeito Roselito Soares por abuso de poder econômico: distribuição de cestas básicas.
O relator, André Bassalo, pediu a retirada da pauta de hoje, ficando o julgamento marcado para a próxima terça-feira. Bassalo disse que ainda não tinha definido bem o seu voto, razão pela qual pediu a retirada, segundo informou Pedro Filho, diretor da TV Eldorado (BAND), em telefonema logo após essa decisão ter sido tomada.
O relator, André Bassalo, pediu a retirada da pauta de hoje, ficando o julgamento marcado para a próxima terça-feira. Bassalo disse que ainda não tinha definido bem o seu voto, razão pela qual pediu a retirada, segundo informou Pedro Filho, diretor da TV Eldorado (BAND), em telefonema logo após essa decisão ter sido tomada.
Julgamento
Começa, daqui a pouco, o julgamento do processo que pede a cassação do diploma do prefeito Roselito Soares. Neste momento, advogados e pessoas ligadas aos dois lados estão se dirigindo para o Tribunal Regional Eleitoral para acompanhar a sessão.
O blog entrou em contato com o diretor da TV Eldorado, Pedro Filho, que estava em frente ao TRE. Ele vai ficar informando de lá o andamento do julgamento. O blog vai ficar ligado para deixar os leitores informados a respeito desse tão esperado momento para Itaituba.
O blog entrou em contato com o diretor da TV Eldorado, Pedro Filho, que estava em frente ao TRE. Ele vai ficar informando de lá o andamento do julgamento. O blog vai ficar ligado para deixar os leitores informados a respeito desse tão esperado momento para Itaituba.
quarta-feira, março 24, 2010
CGU
O pessoal da Controladoria Geral da União ficou de retornar hoje à noite para Brasília, depois de permanecer por exatas duas semanas fazendo um minucioso trabalho de fiscalização nas contas da Prefeitura Municipal de Itaituba.
A fiscalização ocorreu em muitas frentes, embora tenha sido maior na Secretaria de Educação, pela razão de ser a pasta que mais verbas federais recebe. Foram dias de muita tensão na Prefeitura.
O anúncio do sorteio de Itaituba pela CGU saiu na segunda, 8 de março. Todo mundo por aqui pensou que a fiscalização viria dentro de algumas semans, ou quem sabe, dentro de alguns meses. Quando menos se esperava chegaram onze servidores do órgão federal, sem fazer barulho. É assim que a CGU age, de surpresa.
Dentro de alguns dias estará na página da CGU o resultado do trabalho. Se tiverem sido constadas irregularidades, todas elas estarão expostas na internet para que todo cidadão possa tomar conhecimento. em suma: a CGU abre a caixa preta em que se transforma a maioria das administrações. Só é informado ao contribuinte o que interessante ao governante de plantão. Aqui não é diferente.
A fiscalização ocorreu em muitas frentes, embora tenha sido maior na Secretaria de Educação, pela razão de ser a pasta que mais verbas federais recebe. Foram dias de muita tensão na Prefeitura.
O anúncio do sorteio de Itaituba pela CGU saiu na segunda, 8 de março. Todo mundo por aqui pensou que a fiscalização viria dentro de algumas semans, ou quem sabe, dentro de alguns meses. Quando menos se esperava chegaram onze servidores do órgão federal, sem fazer barulho. É assim que a CGU age, de surpresa.
Dentro de alguns dias estará na página da CGU o resultado do trabalho. Se tiverem sido constadas irregularidades, todas elas estarão expostas na internet para que todo cidadão possa tomar conhecimento. em suma: a CGU abre a caixa preta em que se transforma a maioria das administrações. Só é informado ao contribuinte o que interessante ao governante de plantão. Aqui não é diferente.
Nem em Santarém tem igual
Minha cidade Natal, grande polo da região Oeste, não tem um ginásio poliesportivo à altura da envergadura da Pérola do Tapajós.
Nesse ponto, Santarém está muito distante de Itaituba, que acaba de inaugurar uma bela praça de esportes coletivos de quadra.
O atleta Kiko, que defende o Trovão em Itaituba e a Pulga em Santarém, disse, domingo passado, que só em Ananindeua há um ginásio como o daqui.
Nesse ponto, Santarém está muito distante de Itaituba, que acaba de inaugurar uma bela praça de esportes coletivos de quadra.
O atleta Kiko, que defende o Trovão em Itaituba e a Pulga em Santarém, disse, domingo passado, que só em Ananindeua há um ginásio como o daqui.
A extensão da Transgarimpeira
Na página oficial do governo do Estado, a Agência Pará, quando tratou da sanção do projeto de lei da deputada Josefina Carmo, que tornou estadual a rodovia Transgarimpeira, informou que a mesma tem 92 km de extensão, comentendo um erro de 100 km, pois a extensão dela é de 192 km.
A sanção aconteceu em Itaituba, por ocasião da inauguração do ginásio poliesportivo de Itaituba, sábado passado.
A sanção aconteceu em Itaituba, por ocasião da inauguração do ginásio poliesportivo de Itaituba, sábado passado.
Noite longa
A noite de hoje será longa, tanto para Valmir Climaco, quanto para Roselito Soares. E com certeza, ambos acordarão muito cedo, amanhã.
O julgamento que poderá mudar história política de Itaituba está marcado para o pleno do Tribunal Regional, amanhã de manhã cedo.
Os dois lados cantam vitória, mas, somente um terá o que comemorar.
Comentários de hoje dão conta de que partidários do prefeito Roselito Soares teriam mandado pintar 600 camisas e 5.000 bandeiras para fazer uma grande manifestação, no caso do resultado ser favorável ao prefeito.
O blog vai estar atento, acompanhando o andamento do julgamento.
O julgamento que poderá mudar história política de Itaituba está marcado para o pleno do Tribunal Regional, amanhã de manhã cedo.
Os dois lados cantam vitória, mas, somente um terá o que comemorar.
Comentários de hoje dão conta de que partidários do prefeito Roselito Soares teriam mandado pintar 600 camisas e 5.000 bandeiras para fazer uma grande manifestação, no caso do resultado ser favorável ao prefeito.
O blog vai estar atento, acompanhando o andamento do julgamento.
Almir já defende o Estado do Tapajós
Blog do Jeso - O BNDES ( Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que já se dispôs a ser o maior financiador da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, em Altamira (PA), será advertido da co-responsabilidade pelos impactos da obra, que assumirá com a efetivação do empréstimo.
Nesta quarta-feira (24/3), os movimentos sociais de Altamira, com apoio de organizações nacionais, entregam ao BNDES uma notificação extrajudicial que adverte o banco sobre a fragilidade da licença ambiental expedida pelo Ibama.
De acordo com o instrumento jurídico, a licença não oferece nenhuma garantia de que a obra é viável do ponto de vista socioambiental, uma vez que a avaliação técnica do órgão, que afirmou que “não há elementos suficientes para atestar a viabilidade ambiental do empreendimento”, foi desconsiderada no ato do licenciamento.
Nesse sentido, o financiamento pelo banco seria ilegal, e se a obra vier a ser construída, ele será, de acordo com a legislação brasileira, responsabilizado pelos prejuízos socioambientais que não foram previstos.
Nesta quarta-feira (24/3), os movimentos sociais de Altamira, com apoio de organizações nacionais, entregam ao BNDES uma notificação extrajudicial que adverte o banco sobre a fragilidade da licença ambiental expedida pelo Ibama.
De acordo com o instrumento jurídico, a licença não oferece nenhuma garantia de que a obra é viável do ponto de vista socioambiental, uma vez que a avaliação técnica do órgão, que afirmou que “não há elementos suficientes para atestar a viabilidade ambiental do empreendimento”, foi desconsiderada no ato do licenciamento.
Nesse sentido, o financiamento pelo banco seria ilegal, e se a obra vier a ser construída, ele será, de acordo com a legislação brasileira, responsabilizado pelos prejuízos socioambientais que não foram previstos.
terça-feira, março 23, 2010
Valmir confiante
A confiança é muito grande dos dois lados. Assim como o prefeito Roselito Soares, Valmir Climaco, que está em Belém, junto com o presidente do diretório municipal do PMDB, Wilmar Freire, acredita firmemente que a maioria do TRE vai ser favorável a ele.
Tem até equipe de reportagem acompanhado do candidato da coligação Frente de Trabalho, que patrocina a causa, junto com o próprio empresário.
Tem até equipe de reportagem acompanhado do candidato da coligação Frente de Trabalho, que patrocina a causa, junto com o próprio empresário.
Roselito sai, ou Roselito fica?
Essa foi a pergunta que muita gente fez hoje, depois que o professor Isaac falou do provável "Dia do Fico", de Itaituba.
Caso saia vitorioso da votação do TRE, prevista para depois de amanhã, irá o prefeito renunciar?
A renúncia nunca fez, nem vai fazer sentido em tempo algum, mesmo com a desculpa de que ele irá concorrer a uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Deixar quase três anos de mandato de prefeito para aventurar-se numa eleição incerta não encaixa de jeito nenhum.
Pode ser, sim, uma estratégia diante das circunstâncias políticas de momento. Nisso o prefeito é mestre, pois basta olhar para a história recente de Itaituba para ver que ele colocou todos os demais caciques políticos do município do bolso. E na última eleição, fez isso com todos eles, muitos dos quais num mesmo grupo.
As apostas estão sendo feitas. A prudência manda esperar o resultado do julgamento de quinta-feira, se ele ocorrer mesmo, para ver o que vai acontecer.
Caso saia vitorioso da votação do TRE, prevista para depois de amanhã, irá o prefeito renunciar?
A renúncia nunca fez, nem vai fazer sentido em tempo algum, mesmo com a desculpa de que ele irá concorrer a uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Deixar quase três anos de mandato de prefeito para aventurar-se numa eleição incerta não encaixa de jeito nenhum.
Pode ser, sim, uma estratégia diante das circunstâncias políticas de momento. Nisso o prefeito é mestre, pois basta olhar para a história recente de Itaituba para ver que ele colocou todos os demais caciques políticos do município do bolso. E na última eleição, fez isso com todos eles, muitos dos quais num mesmo grupo.
As apostas estão sendo feitas. A prudência manda esperar o resultado do julgamento de quinta-feira, se ele ocorrer mesmo, para ver o que vai acontecer.
O dia do Fico
"Primeiro, foi D. Pedro I, depois foi Getúlio Vargas e agora, poderemos ter o Dia do Fico do prefeito Roselito Soares".
Quem disse isso foi o professor Isaac Dias, coordenador do SINTEPP, que usou a tribuna da Câmara, hoje, por mais de trinta minutos.
Ele afirmou que existem servidores lotados na secretaria de Educação, que estão visitando colégios para induzir professores e alunos a promoverem uma grande manifestação para pedir que o prefeito Roselito Soares continue no cargo, em vez de renunciar.
Quem disse isso foi o professor Isaac Dias, coordenador do SINTEPP, que usou a tribuna da Câmara, hoje, por mais de trinta minutos.
Ele afirmou que existem servidores lotados na secretaria de Educação, que estão visitando colégios para induzir professores e alunos a promoverem uma grande manifestação para pedir que o prefeito Roselito Soares continue no cargo, em vez de renunciar.
O clima esquentou na Câmara
Hoje, a Câmara Municipal deveria votar, em segundo turno, a proposta assinada por dez vereadores, que modifica um dos artigos da Lei Orgânica do Município, a LOM.
No primeiro turno a aprovação foi por unanimidade, mas, houve, o presidente Hilton Aguiar foi surpreendido por uma manobra do governo municipal, que não quer ver a matéria aprovada, pois se isso acontecer, o prefeito terá que passar o cargo para o vice, toda vez que viajar. Hoje em dia ele pode se ausentar por até 15 dias.
O vereador César Aguiar comandou a manobra da situação, que não deu quorum para que a votação acontecesse. Seriam necessários oito vereadores presentes no plenário, e o tempo quase todo só havia sete.
Isso revoltou o vereador Peninha, que fez um discurso inflamado, que pediu ao presidente que não desse a palavra a César, pois ele, Peninha, tomaria o microfone de seu colega de parlamento, caso ele subisse à tribuna.
Hilton garantiu que não deixaria César falar. Ele, o presidente, também estava visivelmente irritado com a manobra do líder da situação, chegando a dizer, atendendo à sugestão de Peninha, que o projeto de lei estava aprovado, pois tinha a assinatura de quase todos os vereadores, inclusive o do vereador César Aguiar. Disse que quem se sentisse prejudicado que recorresse à Justiça.
Resta saber se a posição do presidente da Câmara será mantida, ou se ele vai tentar colocar a matéria em votação amanhã.
À sessão de hoje faltaram os vereadores Dico e Maria Pretinha. Pelos corredores da Câmara os comentários davam conta de que essas faltas faziam parte da estratégia do governo.
A informação que circulou dava conta de que teria sido o prefeito Roselito Soares quem teria pedido que a votação na acontecesse; outros comentaram que foi o vice-prefeito Sílvio Macedo, em vias de assumir, quem teria feito a solicitação.
No primeiro turno a aprovação foi por unanimidade, mas, houve, o presidente Hilton Aguiar foi surpreendido por uma manobra do governo municipal, que não quer ver a matéria aprovada, pois se isso acontecer, o prefeito terá que passar o cargo para o vice, toda vez que viajar. Hoje em dia ele pode se ausentar por até 15 dias.
O vereador César Aguiar comandou a manobra da situação, que não deu quorum para que a votação acontecesse. Seriam necessários oito vereadores presentes no plenário, e o tempo quase todo só havia sete.
Isso revoltou o vereador Peninha, que fez um discurso inflamado, que pediu ao presidente que não desse a palavra a César, pois ele, Peninha, tomaria o microfone de seu colega de parlamento, caso ele subisse à tribuna.
Hilton garantiu que não deixaria César falar. Ele, o presidente, também estava visivelmente irritado com a manobra do líder da situação, chegando a dizer, atendendo à sugestão de Peninha, que o projeto de lei estava aprovado, pois tinha a assinatura de quase todos os vereadores, inclusive o do vereador César Aguiar. Disse que quem se sentisse prejudicado que recorresse à Justiça.
Resta saber se a posição do presidente da Câmara será mantida, ou se ele vai tentar colocar a matéria em votação amanhã.
À sessão de hoje faltaram os vereadores Dico e Maria Pretinha. Pelos corredores da Câmara os comentários davam conta de que essas faltas faziam parte da estratégia do governo.
A informação que circulou dava conta de que teria sido o prefeito Roselito Soares quem teria pedido que a votação na acontecesse; outros comentaram que foi o vice-prefeito Sílvio Macedo, em vias de assumir, quem teria feito a solicitação.
Seminário vai começar quarta-feira no final da tarde
As últimas providências estão sendo tomadas para o seminário que será realizado no ginásio poliesportivo, inaugurado no final da semana que passou. eis a programação informada pela SEMMA.
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Dia 24 de Março de 2010
17h00 - Credenciamento
19h00 - Abertura Oficial
Pronunciamentos
Roselito Soares Da Silva - Presidente da AMUT e Prefeito Municipal de Itaituba
Deryck Pantoja Martins - Presidente da AMUCAN e Prefeito de Óbidos
Geraldo Pastana - Vice-Presidente da FAMEP e Prefeito de Belterra
David Araújo Leal - Representando a FIEPA
Maurílio Monteiro - Secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Representando a Governadora do Estado do Pará.
José Antonio Muniz Lopes - Presidente da Eletrobrás,
Miguel Cedraz Neri - Diretor do DNPM e demais Autoridades.
20h30 - Confraternização
Dia 25 de Março de 2010
Auditório Principal
8h30 - As microempresas e o Desenvolvimento Local e Regional.
Antônio Batista Ribeiro Neto - SEBRAE
9h40 - Mesa Redonda: Alternativas e Gargalos do Desenvolvimento para o Oeste Paraense.
Every Geniguens Tomaz de Aquino - DNPM/PA
Flávio Acapauassu Nunes - Coordenador - DNIT
Edson Farias Mello - Ministério de Minas e Energia
Presidente da mesa: Danilo Vida de Miranda - Prefeito de Trairão
10h45 - Coffee Break
11h00 - Manejo Florestal: Alternativa de Desenvolvimento Sustentado para os Municípios.
Alessandro Marssal - Engenheiro Florestal e Analista Ambiental - ICMBIO
Edvaldo da silva Pereira - Diretor de gestão Florestal
Presidente da Mesa:Raulien Oliveira de Queiroz - Prefeito de Jacareacanga
11h45- “Projeto piloto de aproveitamento energético de baixo impacto associado ao desenvolvimento sustentável local (Distrito Florestal da BR-163)”
Palestrante: Carmen Figueiredo - Coordenadora do Projeto
12h30 - Intervalo para Almoço
- 14h00 Às 17h30 -
Auditório 1 : MINERAÇÃO E FLORESTAS
Mesa Redonda: Concessões Florestais nas FLONAS:
Como ficam os pequenos projetos, pequenos empresários/pequenos produtores rurais e a população que não é considerada tradicional (migrantes das décadas de 1970 e 1980 que vieram incentivados pelo Governo Federal)
Rosária Sena Cardoso Farias - Coordenadora Regional 03 - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Luiz Carlos de Miranda JOELS - Diretor do SFB
Dr José Antunes - Vice-presidente AMOT
Presidente da Mesa: Edmir Jose da Silva - Prefeito de Pacaja
Relator: Deryck Pantoja Martins
A Mineração e as Unidades de Conservação: um breve relato da situação.
Área de Conservação Ambiental e Atividade de Mineração: atividade já operação e UC em implantação / áreas de amortecimento...
Como resolver ?
Rosária Sena Cardoso Farias - Coordenadora Regional 03 - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
João Bosco - Geólogo - Equipe de outorga do 5º distrito
Ivo Lubrinna de Castro - Associação dos Mineradores do Oeste Tapajós - AM
OT
Presidente de Mesa: Maxweel Rodrigues Brandão - Prefeito de Placas
Relator: David Araújo Leal - federação das Industrias do Estado do Pará
Licenciamento Ambiental: tempo / exigências: custos para pessoas físicas e jurídicas e Outorga/Alvarás de lavra e Estudos.
Ronaldo Jorge da Silva Lima - Gerente de análise de projetos de mineração
Every Geniguens Tomaz de Aquino - DNPM/PA
Auditório 2: ENERGIA
Luz para Todos é para poucos? Cronograma de execução e desafios.
Álvaro Antônio Bressan - Diretor de Planejamento e Projetos Especiais da Celpa Aurélio Pavão de Farias Coordenador Região Norte do Programa - MME
Presidente de Mesa: Maria Gorete dantas Xavier- Prefeita de Aveiro
Produção Hidrelétrica Regional e a disponibilidade de energia na região: Adhemar Palocci - Diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte
Produção Hidrelétrica - Energia e desenvolvimento: o Complexo Hidrelétrico do Tapajós
Renata Leite Falcão - Coordenadora Geral do Projeto Tapajós
Auditório 3: DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Problemas sociais/Soluções das cadeias produtivas atuais e grandes projetos.
Eutália Barbosa - SEDES
Capacitação como ferramenta de inclusão produtiva e empreendedorismo.
Flora da Silva Navarro - SEBRAE
Verticalização da cadeia produtiva do ouro: design e produção de jóias e outras.
Roselena Nascimento Neves - Diretora executiva do IGAMA
26 de Março de 2010
Auditório Principal
8h30 - Logística de Transporte no Oeste do Pará:soluções propostas e alternativas. Plano Nacional de Logística de Transporte e Plano Estadual de Logística de Transporte.
Dr. Antônio Fernando Guanabarino de Souza - Superintendência do DNIT/PA
9h30 - Palestra: A Província Aurífera do Tapajós.
Geóloga Elyana Melo Moura - CPRM-PA
10h30 - Regularização Fundiária no Oeste Paraense.
Jerônimo Treccani - ITERPA
12h30 - Debates.
Leitura e Aprovação da Carta dos Municípios do Oeste Paraense.
Encerramento.
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Dia 24 de Março de 2010
17h00 - Credenciamento
19h00 - Abertura Oficial
Pronunciamentos
Roselito Soares Da Silva - Presidente da AMUT e Prefeito Municipal de Itaituba
Deryck Pantoja Martins - Presidente da AMUCAN e Prefeito de Óbidos
Geraldo Pastana - Vice-Presidente da FAMEP e Prefeito de Belterra
David Araújo Leal - Representando a FIEPA
Maurílio Monteiro - Secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Representando a Governadora do Estado do Pará.
José Antonio Muniz Lopes - Presidente da Eletrobrás,
Miguel Cedraz Neri - Diretor do DNPM e demais Autoridades.
20h30 - Confraternização
Dia 25 de Março de 2010
Auditório Principal
8h30 - As microempresas e o Desenvolvimento Local e Regional.
Antônio Batista Ribeiro Neto - SEBRAE
9h40 - Mesa Redonda: Alternativas e Gargalos do Desenvolvimento para o Oeste Paraense.
Every Geniguens Tomaz de Aquino - DNPM/PA
Flávio Acapauassu Nunes - Coordenador - DNIT
Edson Farias Mello - Ministério de Minas e Energia
Presidente da mesa: Danilo Vida de Miranda - Prefeito de Trairão
10h45 - Coffee Break
11h00 - Manejo Florestal: Alternativa de Desenvolvimento Sustentado para os Municípios.
Alessandro Marssal - Engenheiro Florestal e Analista Ambiental - ICMBIO
Edvaldo da silva Pereira - Diretor de gestão Florestal
Presidente da Mesa:Raulien Oliveira de Queiroz - Prefeito de Jacareacanga
11h45- “Projeto piloto de aproveitamento energético de baixo impacto associado ao desenvolvimento sustentável local (Distrito Florestal da BR-163)”
Palestrante: Carmen Figueiredo - Coordenadora do Projeto
12h30 - Intervalo para Almoço
- 14h00 Às 17h30 -
Auditório 1 : MINERAÇÃO E FLORESTAS
Mesa Redonda: Concessões Florestais nas FLONAS:
Como ficam os pequenos projetos, pequenos empresários/pequenos produtores rurais e a população que não é considerada tradicional (migrantes das décadas de 1970 e 1980 que vieram incentivados pelo Governo Federal)
Rosária Sena Cardoso Farias - Coordenadora Regional 03 - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Luiz Carlos de Miranda JOELS - Diretor do SFB
Dr José Antunes - Vice-presidente AMOT
Presidente da Mesa: Edmir Jose da Silva - Prefeito de Pacaja
Relator: Deryck Pantoja Martins
A Mineração e as Unidades de Conservação: um breve relato da situação.
Área de Conservação Ambiental e Atividade de Mineração: atividade já operação e UC em implantação / áreas de amortecimento...
Como resolver ?
Rosária Sena Cardoso Farias - Coordenadora Regional 03 - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
João Bosco - Geólogo - Equipe de outorga do 5º distrito
Ivo Lubrinna de Castro - Associação dos Mineradores do Oeste Tapajós - AM
OT
Presidente de Mesa: Maxweel Rodrigues Brandão - Prefeito de Placas
Relator: David Araújo Leal - federação das Industrias do Estado do Pará
Licenciamento Ambiental: tempo / exigências: custos para pessoas físicas e jurídicas e Outorga/Alvarás de lavra e Estudos.
Ronaldo Jorge da Silva Lima - Gerente de análise de projetos de mineração
Every Geniguens Tomaz de Aquino - DNPM/PA
Auditório 2: ENERGIA
Luz para Todos é para poucos? Cronograma de execução e desafios.
Álvaro Antônio Bressan - Diretor de Planejamento e Projetos Especiais da Celpa Aurélio Pavão de Farias Coordenador Região Norte do Programa - MME
Presidente de Mesa: Maria Gorete dantas Xavier- Prefeita de Aveiro
Produção Hidrelétrica Regional e a disponibilidade de energia na região: Adhemar Palocci - Diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte
Produção Hidrelétrica - Energia e desenvolvimento: o Complexo Hidrelétrico do Tapajós
Renata Leite Falcão - Coordenadora Geral do Projeto Tapajós
Auditório 3: DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Problemas sociais/Soluções das cadeias produtivas atuais e grandes projetos.
Eutália Barbosa - SEDES
Capacitação como ferramenta de inclusão produtiva e empreendedorismo.
Flora da Silva Navarro - SEBRAE
Verticalização da cadeia produtiva do ouro: design e produção de jóias e outras.
Roselena Nascimento Neves - Diretora executiva do IGAMA
26 de Março de 2010
Auditório Principal
8h30 - Logística de Transporte no Oeste do Pará:soluções propostas e alternativas. Plano Nacional de Logística de Transporte e Plano Estadual de Logística de Transporte.
Dr. Antônio Fernando Guanabarino de Souza - Superintendência do DNIT/PA
9h30 - Palestra: A Província Aurífera do Tapajós.
Geóloga Elyana Melo Moura - CPRM-PA
10h30 - Regularização Fundiária no Oeste Paraense.
Jerônimo Treccani - ITERPA
12h30 - Debates.
Leitura e Aprovação da Carta dos Municípios do Oeste Paraense.
Encerramento.
Edir continua vice de Valmir
Parente,
O Cargo Eletivo é exercido por delegação do Partido ou Coligação pela qual o Candidato concorreu e foi eleito. No caso do Dr. Edir, apesar de sua desfiliação do PSB, a migração ocorreu para outro partido que compõe a Coligação Majoritária: PMDB. Há, portanto, esse aspecto a ser considerado quando da interpretação pelo judiciário.
Entendo que o judiciário possa interpretar que a vaga de Vice pertença à Coligação (e não ao partido). Nessa linha de raciocínio, ocorrendo a cassação do Roselito e Sílvio, creio que o Dr. Edir possa assumir como Vice do Walmir.É tão somente minha opinião!
Dudimar Paxiúba
O Cargo Eletivo é exercido por delegação do Partido ou Coligação pela qual o Candidato concorreu e foi eleito. No caso do Dr. Edir, apesar de sua desfiliação do PSB, a migração ocorreu para outro partido que compõe a Coligação Majoritária: PMDB. Há, portanto, esse aspecto a ser considerado quando da interpretação pelo judiciário.
Entendo que o judiciário possa interpretar que a vaga de Vice pertença à Coligação (e não ao partido). Nessa linha de raciocínio, ocorrendo a cassação do Roselito e Sílvio, creio que o Dr. Edir possa assumir como Vice do Walmir.É tão somente minha opinião!
Dudimar Paxiúba
segunda-feira, março 22, 2010
O ginásio foi inaugurado
Dois Dias de festa política, cultural e esportiva, sábado e domingo, marcaram a inauguração do ginásio poliesportivo de Itaituba, o mais moderno de todo o oeste do Pará e um dos mais modernos de toda a Amazônia.
Uma vasta programação esportiva foi cumprida no final de semana. Sábado aconteceram jogos em diversas modalidades entre as seleções de Aveiro, Rurópolis e Jacareacanga. Domingo foi a vez de Itaituba e Santarém se enfrentar em jogos de volei, andebol, basquete e futsal. Santarém levou a melhor. Itaituba
O jogo de futsal entre as duas seleções era o mais esperado. Santarém não tomou conhecimento de Itaituba, fazendo 4x0 com relativa facilidade.
Agora o ginásio está pronto para sediar competições, como a V Copa Ouro de Futsal, que vai começar no próximo domingo.
Na inauguração, a governadora Ana Júlia veio prestigiar o prefeito Roselito Soares, participando de toda a festa.
domingo, março 21, 2010
Mortes violentas no trânsito, no final de semana
Dois acidentes com vítimas fatais aconteceu em Itaituba no final de semana. O primeiro, sexta de tarde na esquina da 29ª Rua com a travessa São José; o segundo, na Rodovia Transamazônica, esquina da avenida Belém, bem próximo da Drogaria Transamazônica.
No primeiro acidente, um motoqueiro que ia na São José bateu em uma moto parada e terminou atravessando para a contramão, onde uma caçamba vinha em sentido contrário. O motociclista foi jogado debaixo de um dos pneus, sendo esmagado, morrendo no local.
A outra morte foi de uma mulher que trabalhava no Magazine Esplanada, que foi apanhada por um caminhão baú. Ela estava em uma bicicleta e teve morte instantânea.
No primeiro acidente, um motoqueiro que ia na São José bateu em uma moto parada e terminou atravessando para a contramão, onde uma caçamba vinha em sentido contrário. O motociclista foi jogado debaixo de um dos pneus, sendo esmagado, morrendo no local.
A outra morte foi de uma mulher que trabalhava no Magazine Esplanada, que foi apanhada por um caminhão baú. Ela estava em uma bicicleta e teve morte instantânea.
sexta-feira, março 19, 2010
Expedição Cone Sul
No dia 31 de março estarei saindo em nova aventura de motocicleta pela América do Sul.
A idéia inicial era mandar a moto de balsa e ir de avião para Belém. Mas, os preços cobrados pelas transportadoras são proibitivos. Por isso, eu terei que ir de barco até Santarém, para lá continuar a viagem por água até a capital do estado, acompanhado de minha valente XTZ 125.
Como a partida de Santarém será na sexta, 1º de abril, não sei que horas chegarei a Belém e assim, não sei se seguirei viagem no mesmo dia, ou se terei que dormir lá.
Descerei pela costa brasileira até o Rio Grande do Sul, por onde entrarei no Uruguai, indo até o extremo Sul daquele país, que está entre os menores da América do Sul.
De Montevideo seguirei para Buenos Aires, subindo na direção Norte para cruzar a ponte sobre o Rio Uruguai, em Fray Bentos. De lá entrarei na Argentina, descendo rumo ao Sul, para Buenos Aires.
Depois de conhecer um pouco da capatital portenha seguirei para Córdoba e Mendoza, já rumando na direção do Chile, país no qual seguirei para o Sul, até Santiago e de lá até Concepción, onde aconteceu o terrível terremoto que abalou aquele país foi mais devastador.
Chegando a Concepción decidirei a rota do retorno.
Para concretizar mais essa aventura eu visitei diversos empresários de Itaituba, com o meu projeto debaixo do braço. A eles propus uma parceria, que constou da divulgação de anúncios deles nas páginas do Jornal do Comércio, por uma cota fixa. Quase todos disseram sim, por entenderem que isso não é um passeio, mas, uma busca de conhecimento que vai resultar na produção de um livro cuja primeira parte já está em andamento.
Além dessas parcerias, eu também conto com a colaboração de alguns amigos, que espontâneamente decidiram dar uma força.
Alguns acham que sou corajoso, outros dizem que sou destemido, muitos afirmam que sou louco. Há um pouco de cada. Mas, o que há de mais forte é o desejo de conhecer novas culturas, novos modos de vida, assim como já aconteceu na Expedição Itaituba/Amazônia, realizada por mim e pelo professor Jadir Fank, que durou 54 dias, partindo de Manaus e chegando a Itaituba, contornando a costa do Pacífico.
Meu querido amigo Jadir parece que não vai desta vez, em virtude de seus afazeres, o que eu lamento, porque em dois é sempre melhor.
Esta viagem vai servir de aprendizado para uma jornada muito maior que está sendo preparada com muita calma.
Caetano Magela
LG Materiais Elétricos (Luis Gomes)
CM Motos (Carlos)
Sercont (Antônio Santana)
Império das Modas (Jaime Sousa)
Armarinho Norte (Iraldo Aguiar)
J. R. Agrovariedades (Jozélio)
Comercial Alfa (Jozélio)
Prefeitura de Jacareacanga (Prefeito Raulien Queiroz)
Ouro Minas (Rildo Serrão)
Itacon (Hugo)
Valfredo
Produtos Shyane (Júnior do Colorau)
Posto Campo Verde (Gleison)
Pantual Modas (Antônio Paulino)
Drogaria Pag Menos (Creuza Parente)
Mercadão Auto Peças (João Francisco Vieira)
SM Alvorada (João Dias)
Secretaria Municipal de Educação (Professa Eliene Nunes)
Câmara Municipal de Itaituba (Vereador Hilton Aguiar)
Drogaria Pontual (Batista)
Seme Sefrian
Vereador Dico
Vereador Manuel Dentista
Cálculos Contábeis (Magno e Carlinhos)
Cimaq Yamaha Motos (Afábio Borges)
Maria Lúcia (Minha irmã)
Ótica Tapajós (Patrick Sousa)
Prefeitura Municipal de Itaituba (Prefeito Roselito Soares)
TV Eldorado (Pedro Filho)
TV Tapajoara (Ivan Araújo, Marlúcio Couto e Weliton Lima)
Esses são os parceiros que estão tornado esse desafio em realidade. Terei muitas outras oportunidade para agradecer, mas, desde já, muito obrigado a todos.
A idéia inicial era mandar a moto de balsa e ir de avião para Belém. Mas, os preços cobrados pelas transportadoras são proibitivos. Por isso, eu terei que ir de barco até Santarém, para lá continuar a viagem por água até a capital do estado, acompanhado de minha valente XTZ 125.
Como a partida de Santarém será na sexta, 1º de abril, não sei que horas chegarei a Belém e assim, não sei se seguirei viagem no mesmo dia, ou se terei que dormir lá.
Descerei pela costa brasileira até o Rio Grande do Sul, por onde entrarei no Uruguai, indo até o extremo Sul daquele país, que está entre os menores da América do Sul.
De Montevideo seguirei para Buenos Aires, subindo na direção Norte para cruzar a ponte sobre o Rio Uruguai, em Fray Bentos. De lá entrarei na Argentina, descendo rumo ao Sul, para Buenos Aires.
Depois de conhecer um pouco da capatital portenha seguirei para Córdoba e Mendoza, já rumando na direção do Chile, país no qual seguirei para o Sul, até Santiago e de lá até Concepción, onde aconteceu o terrível terremoto que abalou aquele país foi mais devastador.
Chegando a Concepción decidirei a rota do retorno.
Para concretizar mais essa aventura eu visitei diversos empresários de Itaituba, com o meu projeto debaixo do braço. A eles propus uma parceria, que constou da divulgação de anúncios deles nas páginas do Jornal do Comércio, por uma cota fixa. Quase todos disseram sim, por entenderem que isso não é um passeio, mas, uma busca de conhecimento que vai resultar na produção de um livro cuja primeira parte já está em andamento.
Além dessas parcerias, eu também conto com a colaboração de alguns amigos, que espontâneamente decidiram dar uma força.
Alguns acham que sou corajoso, outros dizem que sou destemido, muitos afirmam que sou louco. Há um pouco de cada. Mas, o que há de mais forte é o desejo de conhecer novas culturas, novos modos de vida, assim como já aconteceu na Expedição Itaituba/Amazônia, realizada por mim e pelo professor Jadir Fank, que durou 54 dias, partindo de Manaus e chegando a Itaituba, contornando a costa do Pacífico.
Meu querido amigo Jadir parece que não vai desta vez, em virtude de seus afazeres, o que eu lamento, porque em dois é sempre melhor.
Esta viagem vai servir de aprendizado para uma jornada muito maior que está sendo preparada com muita calma.
Caetano Magela
LG Materiais Elétricos (Luis Gomes)
CM Motos (Carlos)
Sercont (Antônio Santana)
Império das Modas (Jaime Sousa)
Armarinho Norte (Iraldo Aguiar)
J. R. Agrovariedades (Jozélio)
Comercial Alfa (Jozélio)
Prefeitura de Jacareacanga (Prefeito Raulien Queiroz)
Ouro Minas (Rildo Serrão)
Itacon (Hugo)
Valfredo
Produtos Shyane (Júnior do Colorau)
Posto Campo Verde (Gleison)
Pantual Modas (Antônio Paulino)
Drogaria Pag Menos (Creuza Parente)
Mercadão Auto Peças (João Francisco Vieira)
SM Alvorada (João Dias)
Secretaria Municipal de Educação (Professa Eliene Nunes)
Câmara Municipal de Itaituba (Vereador Hilton Aguiar)
Drogaria Pontual (Batista)
Seme Sefrian
Vereador Dico
Vereador Manuel Dentista
Cálculos Contábeis (Magno e Carlinhos)
Cimaq Yamaha Motos (Afábio Borges)
Maria Lúcia (Minha irmã)
Ótica Tapajós (Patrick Sousa)
Prefeitura Municipal de Itaituba (Prefeito Roselito Soares)
TV Eldorado (Pedro Filho)
TV Tapajoara (Ivan Araújo, Marlúcio Couto e Weliton Lima)
Esses são os parceiros que estão tornado esse desafio em realidade. Terei muitas outras oportunidade para agradecer, mas, desde já, muito obrigado a todos.
Jota Parente
Entrevista com o senador Flexa Ribeiro
Na edição passada do Jornal do Comércio, foi veiculada uma entrevista exclusiva, concedida pela senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a qual eu publico agora.
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A reportagem do Jornal do Comércio conseguiu uma entrevista exclusiva com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), na qual ele fez uma análise do quadro político no Pará, criticou com veemência o governo de Ana Júlia, falou sobre a criação de novos estados e disse que vai disputar a reeleição.
JC - Como o senhor analisa a atual conjuntura política do Pará?
Senador - A população clama urgentemente por socorro, por conta da desassistência deste desgoverno que está aí instalado em nosso Estado. Estamos verificando em nossas viagens pelo interior, que a população foi enganada por um projeto que se mostrou fantasioso: prometeu mudança para melhor e hoje vemos que houve sim mudança, mas para bem pior. Tanto que a relação do PT com os partidos de base que ajudaram a eleger a governadora é extremamente conturbada e todos estão insatisfeitos.
Dia desses ouvi de uma grande liderança, que não teria condições de apoiar a governadora na campanha, por conta da gestão desastrosa que tem feito. Para piorar, estamos vendo uma campanha do medo, pressionando os deputados estaduais para que aprovem um novo empréstimo de R$366 milhões do BNDES. Mas, o Governo já tomou emprestado mais de 2 bilhões de reais e nada fez. O atual governo está endividando o Pará e não realizou nada. Nem prestou contas de onde esse dinheiro está sendo colocado. Isso cria uma instabilidade política forte. E vejo que muita coisa ainda pode mudar até o final deste semestre em relação a alianças.
JC - O que o senhor acha do atual governo do Estado, em relação ao anterior?
Senador - A população deve comparar. O Pará está num atoleiro. Para tirar, é preciso uma tração 4x4. Então vamos comparar os quatro anos de Simão Jatene e os quatro anos de Ana Júlia. No Governo de Jatene, houve gestão. Todos os municípios do Pará foram atendidos, independentemente de coloração partidária. O Pará era avaliado como um dos cinco melhores Estados administrados do Brasil.
Em todas as áreas, o Pará figurava entre os melhores e em crescimento. Hoje, nos quatro anos do atual governo, temos visto exatamente o contrário. Quais foram as obras feitas? Apesar de receber abundantes recursos federais, o Pará é considerado hoje como o de pior administração entre os Estados brasileiros. Em qualquer setor, não há gestão. Seja na saúde, na educação, na segurança, na infra-estrutura. Em todos os setores, o caos impera. E quem sofre com essa falta de cuidado, são as pessoas. A população foi enganada e paga um preço caro. Mas estou contando os dias para 1º de janeiro de 2011, quando o Pará sairá do vermelho.
JC - O senhor acredita, que mesmo no ocaso de seu governo, dada sua grande popularidade, o presidente Lula vai conseguir ser fator determinante na eleição de alguns governadores e isso inclui o Pará?
Senador - Não. O Pará possui peculiaridades que não estão sendo observadas pelo Governo Federal. Houve repasses de recursos, mas a Governadora simplesmente não sabe administrar. Esta semana mesmo eu discursava na tribuna sobre os desmandos da Governadora e o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, resumiu bem em seu aparte, dizendo: “A governadora Ana Júlia pode ter várias aptidões, mas esta, de governar, infelizmente ela não tem. Pior para o Pará”.
E é exatamente isso. Ela e sua equipe não sabem gerenciar um Estado. Cito como exemplo apenas um dado, que inclusive foi denunciado na tribuna do Senado pelo amigo e companheiro Mário Couto. O Pronasci, que é o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, destinou R$21 milhões para a segurança pública no Pará. O Governo usou apenas R$1,9 milhão e devolveu o restante. Devolveu! Isso mostra a ineficiência, o descaso com o paraense, que sofre com a insegurança. Então, não será uma figura, por mais carismática que seja, que poderá iludir a população novamente.
JC - Como uma grande liderança empresarial e política do Estado, como o senhor vê a tentativa de criar dois novos estados a partir da área do Pará?
Senador - Acho que a reivindicação é justa em relação a se debater mais este tema. Cabe à população decidir. Por isso, fui a favor do plebiscito tanto de Carajás, onde acelerei a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, como apóio também o referendo para a criação do Estado do Tapajós. Acredito que essa é uma questão importante e que deve ser debatida a fundo, até mesmo para servir de alerta aos governos. Não é um assunto para ser decidido nos gabinetes refrigerados de Brasília e sim pela população. Muita gente busca tirar proveito político dessa questão. O primeiro passo é aprovarmos o referendo.
JC - O fato do Pará ser muito grande para ser administrado por um governo que fica quase num dos extremos do seu território, e levando-se em conta que todos os novos estados criados prosperaram, não são motivos para se analisar esse assunto da criação de novas unidades federativas com isenção?
Senador - Em relação ao tamanho do Estado, acho que não é um argumento muito convincente. Não adiantaria repartir as áreas se os recursos não forem aplicados e se os benefícios não chegarem à população. E se, de fato, o que mudar for apenas a bandeira. Não queremos isso e acho que ninguém quer. Precisa existir um projeto concreto de desenvolvimento, força política e cooperação. E isso deverá ser debatido na hora de um referendo. Assim, teremos um debate profundo pela própria população. Devemos agora juntar forças para aprovar o referendo, que é o primeiro passo a ser dado.
JC - Em nível de Congresso Nacional, de que forma o senhor sente a disposição do parlamento de criar novas unidades na federação?
Senador - Existem hoje cerca de quinze projetos para criação de novos Estados tramitando no Congresso Nacional. Este não é um assunto e discussão levantada apenas no Pará, mas sim em todo o Brasil. Por isso, existem parlamentares de diferentes regiões do país engajados nessa questão.JC - Pelo que se sabe, políticos do sul e do sudeste, liderados por São Paulo, são totalmente contra a criação de novos estados, tendo como justificativa a desproporcionalidade na representação. Como o senhor vê essa questão?Senador - O problema não é em relação aos parlamentares do sul e sudeste. Afinal, não haverá desproporção, pois número de congressistas na Câmara é proporcional à população. E no Senado são três representantes por Unidade da Federação. A grande dificuldade que estamos encontrando parte do Governo Federal, ao não permitir que se discuta a criação de novos Estados. E a posição do atual Governo Federal também é longe de ser em apoio à regulamentação que transfere aos Estados a retomada da criação de novos municípios.
JC - O senhor vai tentar renovar seu mandato de senador ou vai ser candidato a deputado federal?
Senador - Tenho a tranqüilidade e consciência que me esforcei ao máximo para cumprir com honra o mandato nesses anos que estive no Senado Federal. E que temos muito trabalho a mostrar e existe um clima político propício para que tenhamos o reconhecimento da população ao decidir pela recondução ao cargo. Qualquer pessoa pode procurar, por exemplo no site Congresso em Foco http://www.congressoemfoco.com.br/) que sou um dos parlamentares com maior presença no Congresso. Ali temos travado uma luta diária e constante em defesa dos interesses do Pará. Apresentei durante o mandato 44 projetos de lei. O projeto é o meio que temos como parlamentares de levar benefícios à população. Foi através de projeto que conseguimos e batalhamos muito pela criação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), que inclusive foi implantada.
Também apresentei projeto para criação de uma universidade federal para o sul e sudeste do Estado, que chegamos a aprovar no Senado, mas acabou rejeitada na Câmara. Quero continuar essa luta. Também é projeto de minha autoria a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para Marabá e Santarém. São áreas com incentivos fiscais que vão atrair empresas e gerar milhares de empregos nessas duas regiões. Também apresentei projeto que prevê a oferta de cursinhos pré-vestibular gratuitos para alunos da rede pública de ensino. Outra boa notícia que tivemos ontem mesmo (10/03/2010): o Senado aprovou outro projeto de minha autoria que aumenta de quatro para sete meses o pagamento do seguro-desemprego para trabalhadores que foram demitidos pelo fechamento de empresas do setor florestal, fechadas por ações de combate ao desmatamento.
Todos estes projetos que citei já foram aprovados no Senado e agora falta apenas a Câmara dos Deputados aprovar a proposta para que vire lei. Está na Câmara também um projeto meu que revisa o Código Florestal, permitindo que as áreas já desmatadas possam ser recuperadas com espécies exóticas. Isso daria um ganho de produtividade e geraria milhões de empregos na Amazônia. São algumas lutas que temos travado aqui no Senado e acredito que temos muita coisa a mostrar. Além dos projetos, tenho tido uma atuação forte em defesa da melhoria da infra-estrutura para nosso Estado.
Uma estrada boa é escoamento de produção, é educação, é saúde também. E temos ficado de olho cobrando pela BR-163 e Transamazônica. Aliás, consegui aprovar emenda que incluiu no Plano Nacional de Viação, duas novas ferrovias para o Pará: uma ligando Santarém a Cuiabá, interligando a BR-163 e outra na região de Barcarena e Belém. Estas são algumas das frentes que temos trabalhado. Temos muito que mostrar e estou certo de que o reconhecimento que vejo e ouço nas ruas indica nosso caminho.
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A reportagem do Jornal do Comércio conseguiu uma entrevista exclusiva com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), na qual ele fez uma análise do quadro político no Pará, criticou com veemência o governo de Ana Júlia, falou sobre a criação de novos estados e disse que vai disputar a reeleição.
JC - Como o senhor analisa a atual conjuntura política do Pará?
Senador - A população clama urgentemente por socorro, por conta da desassistência deste desgoverno que está aí instalado em nosso Estado. Estamos verificando em nossas viagens pelo interior, que a população foi enganada por um projeto que se mostrou fantasioso: prometeu mudança para melhor e hoje vemos que houve sim mudança, mas para bem pior. Tanto que a relação do PT com os partidos de base que ajudaram a eleger a governadora é extremamente conturbada e todos estão insatisfeitos.
Dia desses ouvi de uma grande liderança, que não teria condições de apoiar a governadora na campanha, por conta da gestão desastrosa que tem feito. Para piorar, estamos vendo uma campanha do medo, pressionando os deputados estaduais para que aprovem um novo empréstimo de R$366 milhões do BNDES. Mas, o Governo já tomou emprestado mais de 2 bilhões de reais e nada fez. O atual governo está endividando o Pará e não realizou nada. Nem prestou contas de onde esse dinheiro está sendo colocado. Isso cria uma instabilidade política forte. E vejo que muita coisa ainda pode mudar até o final deste semestre em relação a alianças.
JC - O que o senhor acha do atual governo do Estado, em relação ao anterior?
Senador - A população deve comparar. O Pará está num atoleiro. Para tirar, é preciso uma tração 4x4. Então vamos comparar os quatro anos de Simão Jatene e os quatro anos de Ana Júlia. No Governo de Jatene, houve gestão. Todos os municípios do Pará foram atendidos, independentemente de coloração partidária. O Pará era avaliado como um dos cinco melhores Estados administrados do Brasil.
Em todas as áreas, o Pará figurava entre os melhores e em crescimento. Hoje, nos quatro anos do atual governo, temos visto exatamente o contrário. Quais foram as obras feitas? Apesar de receber abundantes recursos federais, o Pará é considerado hoje como o de pior administração entre os Estados brasileiros. Em qualquer setor, não há gestão. Seja na saúde, na educação, na segurança, na infra-estrutura. Em todos os setores, o caos impera. E quem sofre com essa falta de cuidado, são as pessoas. A população foi enganada e paga um preço caro. Mas estou contando os dias para 1º de janeiro de 2011, quando o Pará sairá do vermelho.
JC - O senhor acredita, que mesmo no ocaso de seu governo, dada sua grande popularidade, o presidente Lula vai conseguir ser fator determinante na eleição de alguns governadores e isso inclui o Pará?
Senador - Não. O Pará possui peculiaridades que não estão sendo observadas pelo Governo Federal. Houve repasses de recursos, mas a Governadora simplesmente não sabe administrar. Esta semana mesmo eu discursava na tribuna sobre os desmandos da Governadora e o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, resumiu bem em seu aparte, dizendo: “A governadora Ana Júlia pode ter várias aptidões, mas esta, de governar, infelizmente ela não tem. Pior para o Pará”.
E é exatamente isso. Ela e sua equipe não sabem gerenciar um Estado. Cito como exemplo apenas um dado, que inclusive foi denunciado na tribuna do Senado pelo amigo e companheiro Mário Couto. O Pronasci, que é o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, destinou R$21 milhões para a segurança pública no Pará. O Governo usou apenas R$1,9 milhão e devolveu o restante. Devolveu! Isso mostra a ineficiência, o descaso com o paraense, que sofre com a insegurança. Então, não será uma figura, por mais carismática que seja, que poderá iludir a população novamente.
JC - Como uma grande liderança empresarial e política do Estado, como o senhor vê a tentativa de criar dois novos estados a partir da área do Pará?
Senador - Acho que a reivindicação é justa em relação a se debater mais este tema. Cabe à população decidir. Por isso, fui a favor do plebiscito tanto de Carajás, onde acelerei a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, como apóio também o referendo para a criação do Estado do Tapajós. Acredito que essa é uma questão importante e que deve ser debatida a fundo, até mesmo para servir de alerta aos governos. Não é um assunto para ser decidido nos gabinetes refrigerados de Brasília e sim pela população. Muita gente busca tirar proveito político dessa questão. O primeiro passo é aprovarmos o referendo.
JC - O fato do Pará ser muito grande para ser administrado por um governo que fica quase num dos extremos do seu território, e levando-se em conta que todos os novos estados criados prosperaram, não são motivos para se analisar esse assunto da criação de novas unidades federativas com isenção?
Senador - Em relação ao tamanho do Estado, acho que não é um argumento muito convincente. Não adiantaria repartir as áreas se os recursos não forem aplicados e se os benefícios não chegarem à população. E se, de fato, o que mudar for apenas a bandeira. Não queremos isso e acho que ninguém quer. Precisa existir um projeto concreto de desenvolvimento, força política e cooperação. E isso deverá ser debatido na hora de um referendo. Assim, teremos um debate profundo pela própria população. Devemos agora juntar forças para aprovar o referendo, que é o primeiro passo a ser dado.
JC - Em nível de Congresso Nacional, de que forma o senhor sente a disposição do parlamento de criar novas unidades na federação?
Senador - Existem hoje cerca de quinze projetos para criação de novos Estados tramitando no Congresso Nacional. Este não é um assunto e discussão levantada apenas no Pará, mas sim em todo o Brasil. Por isso, existem parlamentares de diferentes regiões do país engajados nessa questão.JC - Pelo que se sabe, políticos do sul e do sudeste, liderados por São Paulo, são totalmente contra a criação de novos estados, tendo como justificativa a desproporcionalidade na representação. Como o senhor vê essa questão?Senador - O problema não é em relação aos parlamentares do sul e sudeste. Afinal, não haverá desproporção, pois número de congressistas na Câmara é proporcional à população. E no Senado são três representantes por Unidade da Federação. A grande dificuldade que estamos encontrando parte do Governo Federal, ao não permitir que se discuta a criação de novos Estados. E a posição do atual Governo Federal também é longe de ser em apoio à regulamentação que transfere aos Estados a retomada da criação de novos municípios.
JC - O senhor vai tentar renovar seu mandato de senador ou vai ser candidato a deputado federal?
Senador - Tenho a tranqüilidade e consciência que me esforcei ao máximo para cumprir com honra o mandato nesses anos que estive no Senado Federal. E que temos muito trabalho a mostrar e existe um clima político propício para que tenhamos o reconhecimento da população ao decidir pela recondução ao cargo. Qualquer pessoa pode procurar, por exemplo no site Congresso em Foco http://www.congressoemfoco.com.br/) que sou um dos parlamentares com maior presença no Congresso. Ali temos travado uma luta diária e constante em defesa dos interesses do Pará. Apresentei durante o mandato 44 projetos de lei. O projeto é o meio que temos como parlamentares de levar benefícios à população. Foi através de projeto que conseguimos e batalhamos muito pela criação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), que inclusive foi implantada.
Também apresentei projeto para criação de uma universidade federal para o sul e sudeste do Estado, que chegamos a aprovar no Senado, mas acabou rejeitada na Câmara. Quero continuar essa luta. Também é projeto de minha autoria a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para Marabá e Santarém. São áreas com incentivos fiscais que vão atrair empresas e gerar milhares de empregos nessas duas regiões. Também apresentei projeto que prevê a oferta de cursinhos pré-vestibular gratuitos para alunos da rede pública de ensino. Outra boa notícia que tivemos ontem mesmo (10/03/2010): o Senado aprovou outro projeto de minha autoria que aumenta de quatro para sete meses o pagamento do seguro-desemprego para trabalhadores que foram demitidos pelo fechamento de empresas do setor florestal, fechadas por ações de combate ao desmatamento.
Todos estes projetos que citei já foram aprovados no Senado e agora falta apenas a Câmara dos Deputados aprovar a proposta para que vire lei. Está na Câmara também um projeto meu que revisa o Código Florestal, permitindo que as áreas já desmatadas possam ser recuperadas com espécies exóticas. Isso daria um ganho de produtividade e geraria milhões de empregos na Amazônia. São algumas lutas que temos travado aqui no Senado e acredito que temos muita coisa a mostrar. Além dos projetos, tenho tido uma atuação forte em defesa da melhoria da infra-estrutura para nosso Estado.
Uma estrada boa é escoamento de produção, é educação, é saúde também. E temos ficado de olho cobrando pela BR-163 e Transamazônica. Aliás, consegui aprovar emenda que incluiu no Plano Nacional de Viação, duas novas ferrovias para o Pará: uma ligando Santarém a Cuiabá, interligando a BR-163 e outra na região de Barcarena e Belém. Estas são algumas das frentes que temos trabalhado. Temos muito que mostrar e estou certo de que o reconhecimento que vejo e ouço nas ruas indica nosso caminho.
Eles comentaram a entrevista com Emílio Piccardo, no JC
Gostei Parente, um abraço ao amigo Emílio e a você também.
Lúcio Freire
----------------------
Meio atrasado, mas só hoje li a entrevista do amigo Emílio Piccardo.Todas as histórias contadas por ele lembram uma Itaituba que vivenciava momentos fora da realidade das cidades consideradas normais. Itaituba não foi diferente das cidades onde tinham como economia a produção aurífera.
As cidades produziam muito ouro, quando a sua maior parte era contrabandeado. Naquela época ainda não havia a reforma tributária, Itaituba vivia de pires na mão, se mantendo com os escassos recursos estaduais e federais. Daí não oferecer uma infra-estrutura como energia elétrica, escolas para os filhos das pessoas que vinham de fora ou da própria cidade que visualizavam um futuro melhor.
A saída era investir o dinheiro ganho nos garimpos em outras cidades, como Santarém que chegou a produzir mais ouro que Itaituba sem ter um garimpo se quer.Enfim, Emílio é um comunicador que sempre esteve presente na defesa dos direitos das pessoas. Não vou me alongar, mas quero parabenizá-los pelos bons serviços prestados à nossa Itaituba.
Armando Mendonça
Lúcio Freire
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Meio atrasado, mas só hoje li a entrevista do amigo Emílio Piccardo.Todas as histórias contadas por ele lembram uma Itaituba que vivenciava momentos fora da realidade das cidades consideradas normais. Itaituba não foi diferente das cidades onde tinham como economia a produção aurífera.
As cidades produziam muito ouro, quando a sua maior parte era contrabandeado. Naquela época ainda não havia a reforma tributária, Itaituba vivia de pires na mão, se mantendo com os escassos recursos estaduais e federais. Daí não oferecer uma infra-estrutura como energia elétrica, escolas para os filhos das pessoas que vinham de fora ou da própria cidade que visualizavam um futuro melhor.
A saída era investir o dinheiro ganho nos garimpos em outras cidades, como Santarém que chegou a produzir mais ouro que Itaituba sem ter um garimpo se quer.Enfim, Emílio é um comunicador que sempre esteve presente na defesa dos direitos das pessoas. Não vou me alongar, mas quero parabenizá-los pelos bons serviços prestados à nossa Itaituba.
Armando Mendonça
Norton comenta o caso do nome do ginásio
Parente,
É lamentável com o vereador César Aguiar, como advogado, não conheça os trâmites regimentais da Câmara e, pior, constranger o nome da família Couto. Vejamos: caso coloquem ilegalmente o nome de Intimahã Couto, haverá uma celeuma muito grande, com atropelos de competência e aí, vem o pior, a retirada do nome de Intimahã Couto que, e nem o Nelson Furtado, merecem esse tratamento derespeitoso por parte do Vereador César Aguiar. Essa confusão é somente pelo fato DA oposição TER sugerido o nome.
Norton Sussuarana
É lamentável com o vereador César Aguiar, como advogado, não conheça os trâmites regimentais da Câmara e, pior, constranger o nome da família Couto. Vejamos: caso coloquem ilegalmente o nome de Intimahã Couto, haverá uma celeuma muito grande, com atropelos de competência e aí, vem o pior, a retirada do nome de Intimahã Couto que, e nem o Nelson Furtado, merecem esse tratamento derespeitoso por parte do Vereador César Aguiar. Essa confusão é somente pelo fato DA oposição TER sugerido o nome.
Norton Sussuarana
Pessoal da CGU continua em Itaituba
Os onze servidores da Controladoria Geral da União continuam trabalhando duro na cidade de Itaituba. Eles chegaram quarta-feira da semana passada e não têm data para ir embora.
Até o momento a fiscalização está concentrada na Secretaria Municipal de Educação. A professora Eliene Nunes está à disposição deles, desde que chegaram aqui.
Além da papelada que tem sido olhada, os integrante da CGU têm visitado alguns colégios construídos com verba do FUNDEB. A Escola Gonzaga Barros foi uma das escolhidas para uma visita minuciosa.
Embora não esteja confirmado, o blog levantou hoje, que a fiscalização pode demorar ainda mais duas semanas.
Até o momento a fiscalização está concentrada na Secretaria Municipal de Educação. A professora Eliene Nunes está à disposição deles, desde que chegaram aqui.
Além da papelada que tem sido olhada, os integrante da CGU têm visitado alguns colégios construídos com verba do FUNDEB. A Escola Gonzaga Barros foi uma das escolhidas para uma visita minuciosa.
Embora não esteja confirmado, o blog levantou hoje, que a fiscalização pode demorar ainda mais duas semanas.
Será?
Blog do Piteira - Confirmado para o próximo dia 25 de março, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA), o julgamento do Recurso Eleitoral (RE) Nº 4.505, que propõe a cassação dos diplomas do prefeito e vice de Itaituba, Roselito Soares e Silvio Macedo, respectivamente, constantes do processo nº 566/2008/34ªZE.
Depois de longa espera, finalmente o processo vai a julgamento. Nele, Roselito e Sílvio são acusados de abuso de poder político e de poder econômico por causa de distribuição de cestas básicas às vésperas do pleito municipal de outubro de 2008.
O parecer do Ministério Público Eleitoral é explicitamente favorável a Valmir Climaco, autor da ação e candidato do PMDB derrotado naquela eleição. Qual será a decisão dos juízes?Todos os principais interessados estarão em Belém nesse dia, com certeza, e o plenário do TRE/PA, idem.
Depois de longa espera, finalmente o processo vai a julgamento. Nele, Roselito e Sílvio são acusados de abuso de poder político e de poder econômico por causa de distribuição de cestas básicas às vésperas do pleito municipal de outubro de 2008.
O parecer do Ministério Público Eleitoral é explicitamente favorável a Valmir Climaco, autor da ação e candidato do PMDB derrotado naquela eleição. Qual será a decisão dos juízes?Todos os principais interessados estarão em Belém nesse dia, com certeza, e o plenário do TRE/PA, idem.
Morreu Miguel do Jaraqui
Blog do Jeso - Uma das mais tradicionais pontos de encontro de amantes e apreciadores de serestas e boleros de Santarém – Miguel do Jaraqui, na travessa Raimundo Fona, no bairro do Mapiri – não abrirá amanhã, sábado, como ocorre há décadas.
É que o Miguel Pereira Vieira, o Miguel do Jaraqui, morreu ontem, no Rio de Janeiro, onde lutava há mais de 30 dias contra um câncer na bexiga.
Estava com 79 anos.
O corpo dele chega amanhã em Santarém, onde será sepultado.
Deixa viúva a senhora Dilma Vieira, com quem teve 10 filhos – 8 mulheres e 2 homens. Cinco deles moram no Rio de Janeiro.
É que o Miguel Pereira Vieira, o Miguel do Jaraqui, morreu ontem, no Rio de Janeiro, onde lutava há mais de 30 dias contra um câncer na bexiga.
Estava com 79 anos.
O corpo dele chega amanhã em Santarém, onde será sepultado.
Deixa viúva a senhora Dilma Vieira, com quem teve 10 filhos – 8 mulheres e 2 homens. Cinco deles moram no Rio de Janeiro.
Mudando de canal
O comunicador Jean Galego está deixando o canal 6, TV Eldorado (Rede Bandeirantes). O motivo é conflito de horário. Ele é funcionária da Rádio Liberal FM de Itaituba, que não o libera para apresentar o programa Adrenalina pela parte da manhã de sábado.
Sem alternativa para resolver o problema, não restou a Jean outra decisão, se não trocar de canal. Ele estará no canal 4 (Rede TV), a partir do dia 3 de abril.
Sem alternativa para resolver o problema, não restou a Jean outra decisão, se não trocar de canal. Ele estará no canal 4 (Rede TV), a partir do dia 3 de abril.
Rádio Tapajoara presente
A equipe de esportes da Rádio Tapajoara AM cobrirá a inauguração do ginásio poliesportivo, que será inaugurado sem um nome oficial, pois a Câmara Municipal não apreciou os projetos de lei que estão na casa de leis.
O jogo de futsal entre Itaituba x Santarém terá transmissão integral, com narração de Darlan Patrick e comentários de Jota Parente. Amanhã a emissora também estará presente, mas ainda não foi informado ao blog qual o jogo que será transmitido.
O jogo de futsal entre Itaituba x Santarém terá transmissão integral, com narração de Darlan Patrick e comentários de Jota Parente. Amanhã a emissora também estará presente, mas ainda não foi informado ao blog qual o jogo que será transmitido.
Itaituba x Santarém
Na programação esportiva da solenidade de inauguração do ginásio, com certeza, o momento mais esperado será o jogo de futsal entre as seleções de futsal de Itaituba e Santarém, que está marcado para as 15 horas de domingo.
Quase tudo pronto
Começa amanhã de manhã a grande festa de inauguração do ginásio poliesportivo de Itaituba, que ficou muito bonito. Sente-se a satisfação das pessoas que passam pela frente do mesmo, que aumenta quando conhecem por dentro.
Está quase tudo pronto. Quase tudo, porque a iluminação que vai ser usada nos jogos que serão realizados amanhã e depois não é a que foi comprada, portanto, não é a iluminação com a qual o ginásio deveria ser inaugurado. As luminárias compradas pela Prefeitura não chegaram a tempo e isso pode empanar um pouco o brilho do grande evento, pois o que está lá é uma improvisação que está longe do ideal.
Porque atrasou, ninguém sabe explicar.
Está quase tudo pronto. Quase tudo, porque a iluminação que vai ser usada nos jogos que serão realizados amanhã e depois não é a que foi comprada, portanto, não é a iluminação com a qual o ginásio deveria ser inaugurado. As luminárias compradas pela Prefeitura não chegaram a tempo e isso pode empanar um pouco o brilho do grande evento, pois o que está lá é uma improvisação que está longe do ideal.
Porque atrasou, ninguém sabe explicar.
Maia informa que projeto do plebiscito do Tapajós poderá ser votado semana que vem
"Nesta semana, conseguimos incluir na pauta de prioridades do Plenário o PDC 731/2000, sobre o plebiscito do Estado do Tapajós. Conforme acordo com o Presidente Michel Temer e os Líderes de todos os partidos, o Projeto deve ser votado na próxima terça ou quarta-feira.
Estamos trabalhando exclusivamente no plebiscito a cerca de 30 dias e neste momento, dando continuidade ao nosso trabalho, é fundamental para aprovação a mobilização de prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil aqui em Brasília a partir da próxima segunda-feira" disse o deputado federal Lira Maia, que visitou Itaituba ontem.
Estamos trabalhando exclusivamente no plebiscito a cerca de 30 dias e neste momento, dando continuidade ao nosso trabalho, é fundamental para aprovação a mobilização de prefeitos, vereadores e representantes da sociedade civil aqui em Brasília a partir da próxima segunda-feira" disse o deputado federal Lira Maia, que visitou Itaituba ontem.
Lideranças de Mojuí reuniram com presidente do TRE
Na última terça-feira (16/03/2010), lideranças políticas e comunitárias de Mojui dos Campos participaram de audiências com membros da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, com sede em Belém, para reivindicar o imediato retorno do processo eleitoral para a escolha de prefeito, vice-prefeito e vereadores do novo Município de Mojui dos Campos, em função da suspensão das eleições determinada pelo TRE em decisão tomada no último dia 11 de março.
A comitiva reuniu-se com o Presidente do TRE, Desembargador João Maroja, com o Procurador Eleitoral Ubiratan Cazeta e com outros membros daquela Corte, ocasião em que foram evidenciadas, através das lideranças de Mojui dos Campos, graves situações derivadas da inesperada decisão de suspensão do processo eleitoral, como os níveis de insatisf ação e revolta popular e os irreparáveis prejuízos que Mojui dos Campos terá caso sua instalação ocorra apenas em janeiro de 2013.
A comitiva reuniu-se com o Presidente do TRE, Desembargador João Maroja, com o Procurador Eleitoral Ubiratan Cazeta e com outros membros daquela Corte, ocasião em que foram evidenciadas, através das lideranças de Mojui dos Campos, graves situações derivadas da inesperada decisão de suspensão do processo eleitoral, como os níveis de insatisf ação e revolta popular e os irreparáveis prejuízos que Mojui dos Campos terá caso sua instalação ocorra apenas em janeiro de 2013.
quinta-feira, março 18, 2010
Acidente na ladeira de Miritituba
Dois caminhões se chocaram, ontem, na ladeira que liga a parte baixa com a parte alta de Miritituba. Um dos caminhões, ao que tudo indica, perdeu os freios e desceu sem que o motorista pudesse fazer nada.
Outro caminhão ia subindo e por isso o choque foi inevitável.
Azar mesmo teve um madeireiro de Trairão, cuja camionete L-200 estava próximo do local do acidente. A carga do caminhão que ia subindo, muitas caixas, caiu em cima da camionete, que ficou muito danificada.
Outro caminhão ia subindo e por isso o choque foi inevitável.
Azar mesmo teve um madeireiro de Trairão, cuja camionete L-200 estava próximo do local do acidente. A carga do caminhão que ia subindo, muitas caixas, caiu em cima da camionete, que ficou muito danificada.
Floresta do Amana vai ser licitada
Na manhã de hoje alguns servidores do Serviço Florestal Brasileiro estiveram na Câmara Municipal. Ele participaram da sessão, fazendo explanações sobre a licitação da Floresta Nacional do Amana, cujo processo está em andamento.
Luis Carlos Goes informou que o pré-edital está sendo preparado, o qual deverá estar pronto até o começo de abril.
Depois, o próximo passo será discutir o assunto em audiências públicas, que acontecerão em Itaituba, em Jacareacanga, Belém e Brasília. Após essa etapa, serão feitas consultas públicas, para depois se divulgado o edital.
Passados 60 dias da divulgação do edital, deverá acontecer a licitação.
A Floresta Nacional do Amana abrange parte dos municípios de Itaituba e de Jacareacanga. A área que vai ser licitada será dividia quase metade num município e metade no outro.
Luis Carlos Goes informou que o pré-edital está sendo preparado, o qual deverá estar pronto até o começo de abril.
Depois, o próximo passo será discutir o assunto em audiências públicas, que acontecerão em Itaituba, em Jacareacanga, Belém e Brasília. Após essa etapa, serão feitas consultas públicas, para depois se divulgado o edital.
Passados 60 dias da divulgação do edital, deverá acontecer a licitação.
A Floresta Nacional do Amana abrange parte dos municípios de Itaituba e de Jacareacanga. A área que vai ser licitada será dividia quase metade num município e metade no outro.
quarta-feira, março 17, 2010
Pagão
Tudo indica que o ginásio poliesportivo de Itaituba vai mesmo ser inaugurado um nome oficial, porque hoje foi realizada a última sessão da Câmara Municipal desta semana, o continuou tudo como estava, na estaca zero.
O vereador César Aguiar, líder do governo, ainda subiu à tribuna para pedir a compreensão dos colegas para que votassem logo o projeto de lei que intitulo a nova praça de esportes de Intimahã Couto.
Acontece que esse projeto de lei ainda nem foi apreciado pela Comissão de Justiça e Redação Final. Sem o parecer da comissão não há como colocar a matéria em votação. Além disso, o projeto de lei de autoria do vereador Peninha, que dá o nome de Nelson Furtado ao ginásio, está na frente do outro.
Para que o projeto do Executivo seja votado, e o de Peninha não, será preciso que o vereador do PMDB retire o seu, ou que ele seja rejeitado. Do contrário, de acordo com o regimento da Câmara, ele estará sempre na frente.
César deu a entender que haverá uma placa com o nome de intimahã Couto, por ocasião da inauguração, ao que Peninha retrucou, dizendo que é melhor seu colega aconselhar o prefeito Roselito Soares a não fazer isso, pois é prerrogativa do Poder Legislativo a colocação de nomes em logradouros públicos.
O presidente Hilton Aguiar também deu sua sugestão, pedindo que as duas partes se entendessem, mas, chegou a sugerir a César que deixasse mesmo o nome de Nelson Furtado.
O certo é que do jeito que está, o ginásio parece que vai ser inaugurado pagão.
O vereador César Aguiar, líder do governo, ainda subiu à tribuna para pedir a compreensão dos colegas para que votassem logo o projeto de lei que intitulo a nova praça de esportes de Intimahã Couto.
Acontece que esse projeto de lei ainda nem foi apreciado pela Comissão de Justiça e Redação Final. Sem o parecer da comissão não há como colocar a matéria em votação. Além disso, o projeto de lei de autoria do vereador Peninha, que dá o nome de Nelson Furtado ao ginásio, está na frente do outro.
Para que o projeto do Executivo seja votado, e o de Peninha não, será preciso que o vereador do PMDB retire o seu, ou que ele seja rejeitado. Do contrário, de acordo com o regimento da Câmara, ele estará sempre na frente.
César deu a entender que haverá uma placa com o nome de intimahã Couto, por ocasião da inauguração, ao que Peninha retrucou, dizendo que é melhor seu colega aconselhar o prefeito Roselito Soares a não fazer isso, pois é prerrogativa do Poder Legislativo a colocação de nomes em logradouros públicos.
O presidente Hilton Aguiar também deu sua sugestão, pedindo que as duas partes se entendessem, mas, chegou a sugerir a César que deixasse mesmo o nome de Nelson Furtado.
O certo é que do jeito que está, o ginásio parece que vai ser inaugurado pagão.
Edir ainda será o vice?
Esse é um assunto que tem sido muito tratado nos encontros políticos de Itaituba.
O médico Edir Pires foi, que foi companheiro de chapa de Valmir Climaco, na eleição de 2008, na condição de vice, trocou o PSB, ao qual era filiado, pelo PMDB.
A pergunta é: diante das seguidas decisões da Justiça Eleitoral a respeito da quebra de fidelidade partidária, punindo diversos políticos com perda de mandato, caso a coligação Frente de Trabalho ganhe a questão no Tribunal Regional Eleitoral contra o prefeito Roselito Soares, será que o Dr. Edir continuará na condição de vice de Valmir?
A Justiça Eleitoral tem considerado o mandato como sendo do partido e não do candidato. Nesse caso, se ela for provocada por alguém e decidir que ele não pode assumir, o presidente da Câmara será o vice, automaticamente.
O médico Edir Pires foi, que foi companheiro de chapa de Valmir Climaco, na eleição de 2008, na condição de vice, trocou o PSB, ao qual era filiado, pelo PMDB.
A pergunta é: diante das seguidas decisões da Justiça Eleitoral a respeito da quebra de fidelidade partidária, punindo diversos políticos com perda de mandato, caso a coligação Frente de Trabalho ganhe a questão no Tribunal Regional Eleitoral contra o prefeito Roselito Soares, será que o Dr. Edir continuará na condição de vice de Valmir?
A Justiça Eleitoral tem considerado o mandato como sendo do partido e não do candidato. Nesse caso, se ela for provocada por alguém e decidir que ele não pode assumir, o presidente da Câmara será o vice, automaticamente.
Uso da Tribuna
A decisão de ceder horário durante as sessões da Câmara para que lideranças da comunidade possam se pronunciar foi muito boa. Entretanto, foi banalizada. Qualquer um que pede, tem sua solicitação deferida.
Esse assunto foi discutido com o presidente Hilton Aguiar, que disse que vai analisar o mesmo com muita atenção, havendo grande possibilidade de haver mais rigor na liberação de espaço nas sessões.
Esse assunto foi discutido com o presidente Hilton Aguiar, que disse que vai analisar o mesmo com muita atenção, havendo grande possibilidade de haver mais rigor na liberação de espaço nas sessões.
Praça do Garimpeiro
O prefeito Roselito Soares sancionou e agora já é lei o projeto da vereadora Eva do Liberdade (PMN): a praça do aeroporto, até então intitulada Praça da Paz, passa a ser denominada de Praça do Garimpeiro.
A Prefeitura deverá tomar providências para fazer vingar esse nome, como mandar fazer uma escultura representativa de um garimpeiro.
Pegaria muito bem se fosse mandado fazer um busto de Nilçon Pinheiro para colocar na referida praça, por tudo que ele representa na história dessa atividade tão importante para Itaituba, que é a profissão de garimpeiro.
A Prefeitura deverá tomar providências para fazer vingar esse nome, como mandar fazer uma escultura representativa de um garimpeiro.
Pegaria muito bem se fosse mandado fazer um busto de Nilçon Pinheiro para colocar na referida praça, por tudo que ele representa na história dessa atividade tão importante para Itaituba, que é a profissão de garimpeiro.
MP para mediar
Em aparte durante a fala de Peninha, o vereador César Aguiar sugeriu que o presidente da Casa, vereador Hilton Aguiar, convidasse o Ministério Público para que o órgão aja como mediador no imbróglio envolvendo o tenente coronel Godinho e a COMTRI.
César disse que a Câmara não pode ser, pois quase todos os vereadores se pronunciaram semana passada contra a entrevista do militar contra o diretor e os agentes do órgão.
César disse que a Câmara não pode ser, pois quase todos os vereadores se pronunciaram semana passada contra a entrevista do militar contra o diretor e os agentes do órgão.
Controle o Peninha
Hoje foi lido um ofício enviado pelo tenente coronel Valdimilson Godinho, comandante do CPR X da Polícia Militar. O comandante pede em uma parte do documento, que o vereador Hilton Aguiar controle o vereador Peninha (PDMB), para evitar que o mesmo fique falando mal dele.
Naturalmente, quando usou a tribuna, Peninha voltou a tripudiar Godinho, só não chamando o mesmo de santo.
Naturalmente, quando usou a tribuna, Peninha voltou a tripudiar Godinho, só não chamando o mesmo de santo.
Colonos na Câmara
Mais de trinta colonos estiveram na Câmara Municipal, na manhã de hoje, na expectativa da presença do superintendente do INCRA, que viria de Santarém para participar da sessão. Mas, ele não veio, porque foi demitido. Sua substituta foi a Brasília para tomar posse, tendo se comprometido a vir a Itaituba assim que voltar.
Não faltam assuntos para tratar nesse encontro. Há a questão da desativação da representação do INCRA do município de Itaituba, cujo escritório funcionava em Miritituba, existem questionamentos a respeito da construção de casas pelo governo em assentamentos do órgão e os produtores rurais que moram nas vicinais que onde foram feitos trabalhos com dinheiro repassado pelo INCRA querem falar a respeito da péssima qualidade do servido realizado em quase todas elas.
Não faltam assuntos para tratar nesse encontro. Há a questão da desativação da representação do INCRA do município de Itaituba, cujo escritório funcionava em Miritituba, existem questionamentos a respeito da construção de casas pelo governo em assentamentos do órgão e os produtores rurais que moram nas vicinais que onde foram feitos trabalhos com dinheiro repassado pelo INCRA querem falar a respeito da péssima qualidade do servido realizado em quase todas elas.
segunda-feira, março 15, 2010
4º quadrimestre
Na prestação de contas da Prefeitura de Itaituba, sexta passada na Câmara, foi informado que o município recebeu mais de 94 milhões de reais em 2009.
Perguntado se a Prefeitura estava pagando o imposto conhecido como Patronal, junto ao INSS, foi informado pelo contador, que dos concursados está tudo em dia. Entretanto, falou que há pendências de temporários, ressaltando que quem se sentir prejudicado deve procurar a Prefeitura.
Então, tá!
Perguntado se a Prefeitura estava pagando o imposto conhecido como Patronal, junto ao INSS, foi informado pelo contador, que dos concursados está tudo em dia. Entretanto, falou que há pendências de temporários, ressaltando que quem se sentir prejudicado deve procurar a Prefeitura.
Então, tá!
Aduência Pública da Celpa
Ainda não tem data definida, mas, será marcada para o mais breve possível uma audiência pública para tratar dos problemas ocasionados pelo serviço de distribuição de energia elétrica pela Rede Celpa.
O presidente da Câmara, vereador Hilton Aguiar disse ao blog que são inúmeras as reclamações de consumidores, de toda ordem.
As oscilações constantes causam prejuízos a empresas e aos domicílios, queimando eletrodomésticos e outros equipamentos eletroeletrônicos. Há, também, muitas reclamações a respeito das faturas mensais e de comunidades que ficam dois, três ou até quatros dias ser energia, quando ocorre alguma queda na rede.
Não vai faltar gente para reclamar.
O presidente da Câmara, vereador Hilton Aguiar disse ao blog que são inúmeras as reclamações de consumidores, de toda ordem.
As oscilações constantes causam prejuízos a empresas e aos domicílios, queimando eletrodomésticos e outros equipamentos eletroeletrônicos. Há, também, muitas reclamações a respeito das faturas mensais e de comunidades que ficam dois, três ou até quatros dias ser energia, quando ocorre alguma queda na rede.
Não vai faltar gente para reclamar.
CGU na Câmara
Neste terça-feira, 16/03, a equipe da Controladoria Geral da União que está em Itaituba, visitará a Câmara Municipal.
No Legislativo está marcada uma reunião do pessoal da CGU com todos os vereadores. A fiscalização que está sendo feita em Itaituba restringe-se à Prefeitura.
No Legislativo está marcada uma reunião do pessoal da CGU com todos os vereadores. A fiscalização que está sendo feita em Itaituba restringe-se à Prefeitura.
PF apura denúncias
A Polícia Federal está apurando denúncias a respeito de empresas de Itaituba que estariam se beneficiando de contratos com a Prefeitura. O foco está num contrato de R$ 4 milhões, cuja licitação foi constestada na Justiça.
Um testa de ferro da empresa envolvida nesse contrato foi ouvido.
Um testa de ferro da empresa envolvida nesse contrato foi ouvido.
A volta da América do Sul de moto - A Expedição, tintim por tintim - Capítulo 23
Escoltados por um batedor solitário, entramos em Itapiranga perto de cinco da tarde. A irmã do Jadir, a Rita, já estava nos esperando. Depois de uns chopes que eles tomaram, acompanhados do Miguel, cunhado do meu parceiro de viagem, fomos para a casa deles, que foram nossos anfitriões por quatro dias muito agradáveis. Na medida em que a noite foi chegando, mesmo sendo pleno meado de novembro, a temperatura caiu bastante. Seu Arno, pai do Jadir e mais o Flávio, professor que trabalho com ele na FAT, em Itaituba, chegaram para o churrasco que o Miguel preparou, o qual rolou até depois de meia-noite, regado a chope. Afinal de constas, fazia tempo que meu amigo não se encontrava com seus familiares e com os amigos de lá, além do que os viajantes tinham muita coisa para contar da viagem.
16.11.2008 – Levantamos depois das nove da manhã, já com programação completa para o domingo. Pegamos as motos e fomos até a Linha Santo Antônio. Aqui cabe uma explicação para os leitores: linha, para o pessoal daquela parte do Brasil significa uma comunidade. Chegando lá, encontramos uma enorme festa rolando, com um grupo musical tocando música regional e muita gente dançando, enquanto tantos outros comiam. Fiquei meio deslocado, porque entre todo aquele pessoal, eu só conhecia o Jadir, mas logo me enturmei, pois fui bem acolhido por todos. Pude confirmar a força da colônia alemã. Praticamente todo mundo em Itapiranga fala alemão. É comum a gente chegar onde há algumas pessoas reunidas, todas falando alemão com a maior naturalidade. Impressionou-me o tamanho da churrasqueira e quantidade de carne colocada na mesma. Outra coisa que chamou muito minha atenção foi o tamanho e a estrutura dos clubes sociais das comunidades do interior. A sede onde fomos tem dois pavimentos, liberada pelo Corpo de Bombeiros para mais de mil pessoas. Isso é comum por lá.
Neste dia 16 de novembro recebi um recado do amigo Jubal, passado por minha mulher Marlene. Ele mandou dizer para nós voltarmos por Belém, onde deveríamos embarcar nossas motos lá, com destino a Santarém e depois para Itaituba, retornando de avião da capital do Estado. De jeito nenhuma deveríamos enfrentar a parte de terra da Transamazônica, uma vez que existia muito perigo de assalto. Havia algumas histórias de caminhoneiros que tinham ficado só de cuecas, ônibus eram assaltados com certa freqüência, além de alguns homicídios. Mas, nós estávamos determinados a chegar a Itaituba em cima de nossas motos.
Em Itapiranga, pela primeira vez na viagem, desde Manaus, minha moto passou por uma revisão mais detalhada, tendo sido trocado o kit (corrente, coroa e pinhão), pastilhas do freio traseiro, pois eu cheguei lá quase sem freio, foi limpo o filtro de ar e foi trocado o óleo do motor. O pessoal da Transcar, a concessionária Yamaha da cidade foi muito legal, pois além de ter concedido um bom desconto nas peças, não cobrou a mão de obra. O Jadir conhece todo mundo na cidade e isso facilitou as coisas. Fiquei a segunda-feira a pé, o que me deu a oportunidade de conhecer o comércio da cidade com tranqüilidade. Visitei algumas lojas apenas para abelhudar.
Um pouco sobre a cidade - Itapiranga nasceu da idéia dos dirigentes da Sociedade União Popular, do Rio Grande do Sul, de criar um núcleo de colonização para germânicos católicos na década de 1920. Depois de percorrer 150 km em embarcações rústicas, navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os desbravadores, chefiados pelo missionário padre Max Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de abril de 1926 se transformaria em Itapiranga – “pedra vermelha” em tupi-guarani. Loliza-se na margem direita do Rio Uruguai.
A cidade de Itapiranga é um minúsculo município do Sudoeste de Santa Catarina, com uma área de apenas 280 km2. Cabe 221,5 vezes dentro do território de Itaituba. Mas, a renda per capta da população é de R$ 22.447,00, enquanto a de Itaituba é de R$ 4.686,00. Tinha naquele período, e de lá para cá deve ter mudado muito pouco, cerca de sete mil habitantes. É um lugar onde a gente não vê um papel de bombons jogado na rua. A rua do comércio é toda ajardinada, sendo cuidada diariamente. Dá gosto de ver. O revelo é bastante acidentado. Lá, só não trabalha quem não quer, pois a oferta de empregos é expressiva. Estão instaladas na cidade, empresas multinacionais, além de outras nacionais. Empresas do porte da Cargil, da Bunge e da Seara geram muitas centenas de empregos. Só a Seara empregava na época, mais de três mil pessoas. Diariamente chegam dezenas de ônibus de cidades próximas, lotados de trabalhadores, conquanto Itapiranga não tem mão de obra suficiente para preencher todas as vagas. A suinocultura, a criação de frangos e a pecuária leiteira são pilares da economia de Itapiranga, cuja população tem uma qualidade de vida muito boa. Isso vale, tanto para a cidade, quanto para o interior. Produtores rurais têm boas casas de alvenaria, com energia elétrica, água encanada, TV por assinatura, um bom carro na garagem, máquinas agrícolas, mesmo tendo eles pequenas propriedades. Eles utilizam métodos modernos de cultivo da terra. Por isso, têm uma alta produtividade.
O Miguel, cunhado do Jadir, disse que nós éramos malucos, pois estávamos viajando com quase nenhuma estrutura. Na ocasião eu contei a ele o episódio ocorrido em Paso de Jama, na fronteira da Argentina com o Chile, já em território argentino. Lá nós encontramos meia dúzia de motoqueiros uruguaios, todos endinheirados. O mais pobre pilotava uma 350 cilindradas. Dois ou três estavam em motos 1.200 cilindradas. Contavam com carro de apoio com tudo do bom e do melhor. Fomos conversar com eles, que ficaram muito admirados com a nossa coragem e determinação. O Jadir disse a um deles: “quero ver vocês enfrentarem a jornada em motos do porte das nossas. Nessas de vocês e com toda essa infra-estrutura é moleza”. E eles só iriam percorrer algo em torno de uns cinco mil quilômetros.
Ainda naquela segunda-feira, 17 de novembro, nós fomos até a Rádio Itapiranga AM para sermos entrevistados ao vivo. Fiquei impressionado com a audiência da emissora, pois quando saímos de lá fomos cumprimentados por várias pessoas que tinham ouvido nossa entrevista. Quem não sabia ficou sabendo da história dos dois loucos do Pará. Ficamos mais três dias na cidade, descansando. Nesse ínterim surgiu o convite para a gente fazer uma palestra FAI (Faculdade de Itapiranga), que é um complexo enorme, com uma série de cursos. Para lá vão, além dos filhos da cidade, estudantes de diversos outros municípios. Mas, isso fica para o próximo capítulo.
Esta matéria está na edição do Jornal do Comércio que circulará amanhã de manhã
Emílio, um decano da comunicação
Emilio Carlos Piccardo nasceu na cidade de Londrina, Paraná, no dia 28 de março de 1949. Ele é um decano da comunicação em Itaituba, tendo atuado ao longo de sua vida profissional, no rádio na TV e na imprensa escrita. É o profissional do ramo, há mais tempo em atividade. Emílio conversou com a reportagem do Jornal do Comércio sobre sua trajetória de vida, da qual quase a metade tem sido dedicada a Itaituba.
JC – Como foi sua infância?
Emílio - Minha infância e juventude foram em londrina no Paraná. Meu pai, imigrante italiano; minha mãe, alagoana, num lar muito harmonioso. Sou duma época que não existia o crack, não se falava em AIDS, em drogas, em AR-15. Época em que a gente vivia muito bem.
JC – Quanto aos estudos
Emilio - Todos os estudos eu conclui em Londrina. Ao concluir o cientifico, na época, ingressei na Universidade Federal de Londrina, onde eu estudei até o ultimo ano de Direito. Fiquei afastado alguns anos e fui jubilado. Portanto, eu não tenho terceiro grau completo.
JC – Começou a trabalhar quando ainda estudava?
Emilio - No período que eu era estudante eu fui bancário, no Banco ....., de São Paulo, depois eu ingressei no banco Bamerindus, que hoje e o HSBC, onde eu trabalhei por um ano mais ou menos, e trabalhei em varias emissoras de rádio.
JC – Lembra dos anos em que passou por esses empregos?
Emilio - Eu trabalhei em um banco de São Paulo de 1968 a 1974, depois eu fui pra Xerox do Brasil, onde trabalhei de 1974 a 1979; no HSBC eu trabalhei de 1979 a 1980. Nesse período eu já tinha atividades no radio. Trabalhei na Radio Londrina e na Rádio Difusora. A minha primeira experiência no radio foi na Radio Londrina, ZD4. Minha primeira experiência foi no ano de 1966. Eu era responsável pela discoteca da radio.
JC – Ainda em Londrina, na comunicação, trabalhou somente no rádio?
Emilio - Não eu tive uma passagem muito rápida e pequena na TV Curuá de Londrina afiliada a Rede Globo.
JC – Quando se deu a vinda para o Estado do Pará? Foi direto para Itaituba?
Emilio - Foi diretamente para Itaituba. Minha vinda deu-se através do seu João Ferreira, que na época era dono da Agencia Flip Táxi Aéreo, no ano de 1980. Ele era meu conterrâneo e eu já o conhecia. Eu já tinha estado em Itaituba há cinco anos, em 1975, passeando. Um dia eu estava em Londrina batendo papo e a senhora dele, D. Eunice, que tinha um escritório chamado Organização Pará, no prédio residencial do Truth. Ela precisava de uma pessoa para trabalhar no escritório de contabilidade, fez o convite, eu vim para ficar três meses e não saí mais daqui.
JC – O que lhe motivou a vir conhecer Itaituba?
Emilio - O que me motivou foi que eu queria conhecer a Amazônia ate então eu conhecia Manaus e Belém. Vim por meio de um piloto de nome Valter, que morreu aqui num acidente aéreo. Ele me trouxe para cá. Fiquei aqui 90 dias, gostei e voltei em 80 e nunca mais sair daqui.
JC – Não lhe assustou o clima de faroeste que existia na época em Itaituba?
Emilio - Seu eu disser que não me assustou, estaria faltando com a verdade. Assustou-me, realmente, pois eu vinha de uma região onde o crime existe, existiu e vai existir sempre, mais não era da forma que existia aqui. Enquanto o índice de criminalidade em Londrina naquela época era baixíssimo, aqui era altíssimo. Quase todo dia eram mortos dois, quatro, cinco ou mais em Itaituba. Mas, o salário era tentador.
JC – Por quanto tempo você ficou trabalhando no escritório?
Emilio – Até o final de 1983, inicio de 84 pra ser mais exato, nessa época eu já apresentava o jornal da TV Itaituba canal 6.
JC – Quando você passou a trabalhar em na televisão?
Emilio - Eu trabalhava no escritório da Organização Pará durante o dia todo e apresentava o jornal na TV Itaituba canal 6 aonde, onde funcionou a Rádio Itaituba (antigo Chapéu do Povo). Fui efetivado na TV Itaituba como gerente da mesma no ano de 1984 ficando ate 1985, quando infelizmente ela foi lacrada pelo DENTEL.
JC – Você começou logo como apresentador de telejornal?
Emilio – Não. Como apresentador eu comecei em 1982. Tendo passado dois anos nessa função, para depois assumir direção da emissora.
JC – Que lembranças você tem daquele tempo?
Emilio – Primeiro, eu me sinto orgulhoso de ter participado do inicio daquela atividade, uma vez que Itaituba tem um ditado que diz que tudo veio de maneira diferenciada. A TV veio primeiro que o Radio, o avião chegou primeiro do que carro e por ai vai. O Jornal Nacional, naquela época vinha gravado de Belém e nós exibíamos aqui com três dias de atraso. Por volta de 1984 para 1985 nós passamos a receber o sinal da Embratel, que era ali na 4º Rua, onde hoje é a Oi. Nós esticamos um cabo que saía da Embratel. passava pela Transamazônica e ia ate a TV. Era tudo muito difícil. O jornal na época era patrocinado pela Prefeitura Municipal de Itaituba, na administração de Francisco Xavier Lages de Mendonça (Fran Mendonça). Eu tenho boas recordações daquele tempo. Não havia celular, não se tinha fax, a internet ainda não existia. O que nos tínhamos aqui na época que eu me recordo, era o telex. Trabalhavam além de mim, o Aroldo Pedrosa, o Lobo, que está agora no SBT em Belém, a Marilene, que continua na Prefeitura, na assessoria, a Nazaré, o Ivan Araújo que também é da mesma época. Ele tinha cabelo e eu não tinha cabeça branca.
JC – Além do episódio da cobra, que você já contou, mas que é bom contar de novo, que coisas engraçadas aconteceram naquele tempo?
Emilio - Houve uma seqüência de crimes num determinado período. Eu fiz um comentário sobre esses crimes e uma pessoa que eu agradeço muito, e que há muito tempo eu não vejo chamado Iraí, filho do Pai Velho, chegou na TV por volta de 4 horas da tarde e falou que eu tinha que tomar muito cuidado, porque o que eu tinha falado havia incomodado gente da pesada. No outro dia, cedo, eu viajei para Londrina, onde eu fiquei por dois meses, por medida de precaução. O comentário que fiz foi sobre uma pessoa que não está mais viva. Ela nunca me ameaçou, mas tinha aquelas pessoas que eram amigas da mesma, que começaram a levar conversa. O camarada interpretou pelo lado errado. Depois eu voltei, conversei com ele e ficou tranqüilo. Essa pessoa chamava-se Miguel Apinajés e esse foi o momento que mais marcou a minha vida.
O caso da cobra foi engraçado. De vez em quando eu lembro e fico sorrindo. Eu apresentava na época, o Jornal da Globo (local), que era ao vivo. Naquela época nós fazíamos ao vivo. Nosso sistema de operação era Matic, que já era um sistema avançado aqui em Itaituba. Foi um investimento que o Chico Caçamba, o Altamiro e o finado Samuca fizeram na emissora. Eu estava apresentando o Jornal da Globo. Era mais de meia-noite no horário local e as instalações físicas da emissora eram muito acanhadas, muito pequenas, mesmo. Ali o calor era demais; então a gente ficava com as portas abertas. Estávamos no momento, eu e o operador. Eu sentava num determinado local no estúdio, ficava uma câmera fixa e o operador deixava correr. Eu estava apresentando o jornal quando vi alguma coisa se mexendo, quando fixei o olhar vi que era uma cobra, adentrando ao estúdio; eu vendo aquela cobra entrando, que não era nada. Comecei a dizer para o operador: olha a cobra, ele tinha deitado um pouquinho embaixo da mesa de áudio não ouviu nada porque estava sem retorno do meu áudio. E a cobra continuou se aproximando, até que uma hora eu fiquei em pé. Eu estava de bermuda, paletó e gravata. Dentro do estúdio a cobra bateu no tripé onde estava a câmera, que saiu do enquadramento e ficou me pegando da cintura pra cima. Foi uma confusão daquelas. Conseguimos matar a cobra, que tinha mais de 3 metros de comprimento. Não era uma cobra venenosa, mas ela causou muito espanto e surpresa para muito gente que estava nos assistindo naquele momento. Eu tive que agüentar essa historia da cobra por um bom tempo.
JC – Algum outro fato pitoresco de sua vida profissional?
Emilio - Eu lembro de um outro caso, quando chegou aqui a expedição do Jacque Cousteau. Ele e o filho dele, Henri Michel, com o navio oceanográfico Calypso, helicóptero, e todo aquele esquema que ele tinha. Numa sexta-feira, lá nas dependências do Carrapicho, ali na Marechal Rondon, estava o Henri Michel. Eu assumi o compromisso de entrevistá-los (pai e filho), no sábado às 08:00 da manhã. Só que eu cheguei de 09:30 para 10:00 horas. Os dois estavam no porto da balsa, no Calypso, que com a boina vermelha; eles estavam vermelhos, de raiva e pelo sol escaldante. Eu me aproximei do Jacque Cousteau para entrevistá-lo e ele nervoso me chamava de “monsieur”, não quero mais dar entrevista, chamou-me de tratante; não teve jeito, ele não concedeu a entrevista, de jeito nenhum, bravo, em função do meu atraso e ele tinha suas razões. Deixei de pegar uma entrevista histórica por causa desse fato.
JC – Depois que a TV foi lacrada, em 1985, o que você foi fazer?
Emilio - Quando ela foi lacrada pelo DENTEL, fui convidado para trabalhar com empresário Aldo Inácio, o Seu Mané, a quem eu devo muito respeito, pois comigo ele foi um homem digno e eu correspondi à altura graças a Deus. Eu fui trabalhar com Seu Mané, sem carteira assinada. Eu era relações publicas das impressas dele, onde fiquei de 1985 até 1988, quando eu saí para ser candidato a vereador, tendo conseguido me eleger.
JC – Quando você começou sua atividade política?
Emilio - Comecei em 1982 fazendo as primeiras reuniões do PT. Sou uns dos fundadores do PT em Itaituba. Eu fui, primeiro, candidato a prefeito de Itaituba, para depois ser candidato a vereador. Fui candidato a prefeito de Itaituba quando aqui era Área de Segurança Nacional, em 1985. O professor Anésio Ribeiro foi meu vice.
JC – Houve momento em que você achou que dava para ganhar?
Emilio - Nos achávamos que tínhamos condições, pelo seguinte motivo: existia uma animosidade muito grande entre a outra chapa e o Silvio Macedo, que era candidato do PMDB, cujo vice era o professor Felipe Melo. Criaram uma polarização entre eles (eles quem?) Enquanto isso, eu e o professor Anésio estávamos correndo por fora, o famoso cavalo pangaré, que de repente tinha condições de chegar na frente. Só que nós esperávamos que o Alexandre Primo que foi candidato a prefeito, tendo Teófilo furtado como seu vice, tivesse uma votação boa. Infelizmente a candidatura deles não decolou, a nossa também não, e com isso o Silvio foi o prefeito eleito.
JC – Além da fraca votação da chapa liderada pelo José Alexandre Primo, o que mais faltou para sua campanha ser vitoriosa?
Emilio - Faltou dinheiro na minha campanha. Eu só tinha um carro, o qual foi cedido pelo o comandante Machado, uma C10, que tinha escrito no capô “Duro na queda”. Ali era a minha casa. A gente rodava, comia o que as pessoas davam pra gente pela Transamazônica, Santarém-Cuiabá e tantas vezes dormíamos, como comíamos no carro. Foi assim a campanha toda. Mas, apesar de tudo fomos bem votados. Não fez vergonha. Pela falta de condições financeiras, foi uma grande vitória.
JC – Lembra quanto por cento dos votos teve sua chapa?
Emilio – Não. Não lembro de quantos votos eu tive na época. Na eleição seguinte eu me elegi vereador com 448 votos, um dos mais votados da época; inclusive virei presidente da Câmara, de 1989 a 1990.
JC - Você considera essa pagina da política em termos de candidatura uma pagina virada, ou não?
Emilio - Eu gosto da política eu estou ausente há muitos anos, até pela função que ocupo na emissora (TV Liberal), mas, não descarto a possibilidade. Quem sabe no futuro eu possa voltar novamente.
JC - Depois que você saiu da vereança, o que você passou a fazer?
Emilio – Bom, eu deixei a câmara no dia 1º de janeiro de 1993. Tirei uns meses para descansar e no 3 de abril de 1993, atendendo ao convite de Sebastião Lima, o Sabá, do barco Natureza, fui trabalhar na TV Muiraquitã, hoje TV Liberal de Itaituba. Vou completar 17 anos de casa, dia 13 de abril de 2010. Por aqui tem sido bom. Não reclamo de nada. Tenho uma forma de ver a vida pela qual eu não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu acho que tudo teve um motivo, até os erros. Tenho dois filhos formados, tenho uma filha que vai se formar, minha esposa Lurdes de Fátima Soares Piccardo futuramente se aposenta, meus dois filhos Tiago Soares Piccardo hoje trabalha em Jacareacanga, Emilio Carlos Piccardo Junior já recebeu seu diploma e tenho uma filha que está no segundo ano de Direito, a Rafaela Soares Piccardo, além de um neto Cauã completou no dia 25 de novembro, três anos de idade.
JC – Quais são os planos do Emílio para o futuro próximo e em longo prazo?
Emilio - Para 2010 eu estou sentido que eu devo dar uma repensada na minha vida, tanto em termos de trabalho, pois já vou fazer 61 anos. Eu acho que mais do que justo alguém vir a me substituir neste trabalho. Futuramente, quem sabe tentarei uma volta à vida publica. existem convites de alguns amigos, de algumas pessoas, alguns grupos. Não sou filiado a nenhum partido, há aproximadamente oito anos.
JC – Qual o paralelo que você traça entre a imprensa que se faz hoje e a que se fazia nos anos 80?
Emilio - Da imprensa daquela época para imprensa de hoje, é como se fosse antes de Cristo e depois de Cristo. Hoje, os companheiros da imprensa talvez não passassem pelo o que eu passei. Como eu disse antes, houve um momento da minha vida em que eu tive que sair às pressas daqui de Itaituba. Então, hoje eu vejo que a situação está uma maravilha; temos a liberdade de expressão para criticar o presidente da Republica, criticar o Obama, o prefeito municipal, criticar o presidente da Câmara. A imprensa em Itaituba evoluiu bastante.
JC – Além da vez que teve que sair às pressas para Londrina, em alguma outra situação sentiu-se ameaçado?
Emilio – Não. Graças a Deus, não. Eu sempre tive o respeito das pessoas de Itaituba, daquelas que já se foram e daquelas que aqui estão. Sempre tive um respeito muito aqui na cidade. Só teve aquele incidente, que não foi nem originado, nem mesmo pela pessoa citada anteriormente, mais por alguém que estava do lado dela.
JC – Seu projeto de vida inclui continuar morando em Itaituba?
Emilio - Não me passa pela cabeça eu deixar mais Itaituba. Até pelo meu tempo de vida aqui. Aqui eu conheci a minha esposa, aqui eu constitui minha família, aqui eu tenho meus amigos. É um desejo meu, que após a minha morte, que eu seja sepultado aqui e aqui eu fique pra eternidade.
JC – Nesse tempo todo de Itaituba, conhece alguma história interessante relacionada com o garimpo?
Emilio - Eu lembro de um fato, de um pessoa chamada Chico Índio, que morava em Itaituba. Ele ficava meses no garimpo. Quando vinha com ouro e vendia, ele amarrava um barbante na calça dele e colocava várias notas e saía pela cidade dizendo que a vida toda ele tinha andado atrás do dinheiro; agora, o dinheiro era que tinha que andar atrás dele. Outra extravagância dele, marcante era que ele fretava cinco ou seis carros no aeroporto na época. Ele ia na frente, parecendo um imperador. Atrás seguia um chapéu panamá num dos carros e uns três ou quatro carros cheio de mulheres do km 6. Ele ficava durante dois ou três dias, dia e noite circulando na cidade. Só parava quando acabava o dinheiro e voltava para o garimpo. Quando pegava mais ouro, vinha novamente e fazia tudo de novo. Chico Índio morreu num acidente de carro, quando vinha de onde hoje é a Maloquinha, com o empresário Paulo da Jandaia. A porta abriu e ele morreu imediatamente.
JC – Como foi sua infância?
Emílio - Minha infância e juventude foram em londrina no Paraná. Meu pai, imigrante italiano; minha mãe, alagoana, num lar muito harmonioso. Sou duma época que não existia o crack, não se falava em AIDS, em drogas, em AR-15. Época em que a gente vivia muito bem.
JC – Quanto aos estudos
Emilio - Todos os estudos eu conclui em Londrina. Ao concluir o cientifico, na época, ingressei na Universidade Federal de Londrina, onde eu estudei até o ultimo ano de Direito. Fiquei afastado alguns anos e fui jubilado. Portanto, eu não tenho terceiro grau completo.
JC – Começou a trabalhar quando ainda estudava?
Emilio - No período que eu era estudante eu fui bancário, no Banco ....., de São Paulo, depois eu ingressei no banco Bamerindus, que hoje e o HSBC, onde eu trabalhei por um ano mais ou menos, e trabalhei em varias emissoras de rádio.
JC – Lembra dos anos em que passou por esses empregos?
Emilio - Eu trabalhei em um banco de São Paulo de 1968 a 1974, depois eu fui pra Xerox do Brasil, onde trabalhei de 1974 a 1979; no HSBC eu trabalhei de 1979 a 1980. Nesse período eu já tinha atividades no radio. Trabalhei na Radio Londrina e na Rádio Difusora. A minha primeira experiência no radio foi na Radio Londrina, ZD4. Minha primeira experiência foi no ano de 1966. Eu era responsável pela discoteca da radio.
JC – Ainda em Londrina, na comunicação, trabalhou somente no rádio?
Emilio - Não eu tive uma passagem muito rápida e pequena na TV Curuá de Londrina afiliada a Rede Globo.
JC – Quando se deu a vinda para o Estado do Pará? Foi direto para Itaituba?
Emilio - Foi diretamente para Itaituba. Minha vinda deu-se através do seu João Ferreira, que na época era dono da Agencia Flip Táxi Aéreo, no ano de 1980. Ele era meu conterrâneo e eu já o conhecia. Eu já tinha estado em Itaituba há cinco anos, em 1975, passeando. Um dia eu estava em Londrina batendo papo e a senhora dele, D. Eunice, que tinha um escritório chamado Organização Pará, no prédio residencial do Truth. Ela precisava de uma pessoa para trabalhar no escritório de contabilidade, fez o convite, eu vim para ficar três meses e não saí mais daqui.
JC – O que lhe motivou a vir conhecer Itaituba?
Emilio - O que me motivou foi que eu queria conhecer a Amazônia ate então eu conhecia Manaus e Belém. Vim por meio de um piloto de nome Valter, que morreu aqui num acidente aéreo. Ele me trouxe para cá. Fiquei aqui 90 dias, gostei e voltei em 80 e nunca mais sair daqui.
JC – Não lhe assustou o clima de faroeste que existia na época em Itaituba?
Emilio - Seu eu disser que não me assustou, estaria faltando com a verdade. Assustou-me, realmente, pois eu vinha de uma região onde o crime existe, existiu e vai existir sempre, mais não era da forma que existia aqui. Enquanto o índice de criminalidade em Londrina naquela época era baixíssimo, aqui era altíssimo. Quase todo dia eram mortos dois, quatro, cinco ou mais em Itaituba. Mas, o salário era tentador.
JC – Por quanto tempo você ficou trabalhando no escritório?
Emilio – Até o final de 1983, inicio de 84 pra ser mais exato, nessa época eu já apresentava o jornal da TV Itaituba canal 6.
JC – Quando você passou a trabalhar em na televisão?
Emilio - Eu trabalhava no escritório da Organização Pará durante o dia todo e apresentava o jornal na TV Itaituba canal 6 aonde, onde funcionou a Rádio Itaituba (antigo Chapéu do Povo). Fui efetivado na TV Itaituba como gerente da mesma no ano de 1984 ficando ate 1985, quando infelizmente ela foi lacrada pelo DENTEL.
JC – Você começou logo como apresentador de telejornal?
Emilio – Não. Como apresentador eu comecei em 1982. Tendo passado dois anos nessa função, para depois assumir direção da emissora.
JC – Que lembranças você tem daquele tempo?
Emilio – Primeiro, eu me sinto orgulhoso de ter participado do inicio daquela atividade, uma vez que Itaituba tem um ditado que diz que tudo veio de maneira diferenciada. A TV veio primeiro que o Radio, o avião chegou primeiro do que carro e por ai vai. O Jornal Nacional, naquela época vinha gravado de Belém e nós exibíamos aqui com três dias de atraso. Por volta de 1984 para 1985 nós passamos a receber o sinal da Embratel, que era ali na 4º Rua, onde hoje é a Oi. Nós esticamos um cabo que saía da Embratel. passava pela Transamazônica e ia ate a TV. Era tudo muito difícil. O jornal na época era patrocinado pela Prefeitura Municipal de Itaituba, na administração de Francisco Xavier Lages de Mendonça (Fran Mendonça). Eu tenho boas recordações daquele tempo. Não havia celular, não se tinha fax, a internet ainda não existia. O que nos tínhamos aqui na época que eu me recordo, era o telex. Trabalhavam além de mim, o Aroldo Pedrosa, o Lobo, que está agora no SBT em Belém, a Marilene, que continua na Prefeitura, na assessoria, a Nazaré, o Ivan Araújo que também é da mesma época. Ele tinha cabelo e eu não tinha cabeça branca.
JC – Além do episódio da cobra, que você já contou, mas que é bom contar de novo, que coisas engraçadas aconteceram naquele tempo?
Emilio - Houve uma seqüência de crimes num determinado período. Eu fiz um comentário sobre esses crimes e uma pessoa que eu agradeço muito, e que há muito tempo eu não vejo chamado Iraí, filho do Pai Velho, chegou na TV por volta de 4 horas da tarde e falou que eu tinha que tomar muito cuidado, porque o que eu tinha falado havia incomodado gente da pesada. No outro dia, cedo, eu viajei para Londrina, onde eu fiquei por dois meses, por medida de precaução. O comentário que fiz foi sobre uma pessoa que não está mais viva. Ela nunca me ameaçou, mas tinha aquelas pessoas que eram amigas da mesma, que começaram a levar conversa. O camarada interpretou pelo lado errado. Depois eu voltei, conversei com ele e ficou tranqüilo. Essa pessoa chamava-se Miguel Apinajés e esse foi o momento que mais marcou a minha vida.
O caso da cobra foi engraçado. De vez em quando eu lembro e fico sorrindo. Eu apresentava na época, o Jornal da Globo (local), que era ao vivo. Naquela época nós fazíamos ao vivo. Nosso sistema de operação era Matic, que já era um sistema avançado aqui em Itaituba. Foi um investimento que o Chico Caçamba, o Altamiro e o finado Samuca fizeram na emissora. Eu estava apresentando o Jornal da Globo. Era mais de meia-noite no horário local e as instalações físicas da emissora eram muito acanhadas, muito pequenas, mesmo. Ali o calor era demais; então a gente ficava com as portas abertas. Estávamos no momento, eu e o operador. Eu sentava num determinado local no estúdio, ficava uma câmera fixa e o operador deixava correr. Eu estava apresentando o jornal quando vi alguma coisa se mexendo, quando fixei o olhar vi que era uma cobra, adentrando ao estúdio; eu vendo aquela cobra entrando, que não era nada. Comecei a dizer para o operador: olha a cobra, ele tinha deitado um pouquinho embaixo da mesa de áudio não ouviu nada porque estava sem retorno do meu áudio. E a cobra continuou se aproximando, até que uma hora eu fiquei em pé. Eu estava de bermuda, paletó e gravata. Dentro do estúdio a cobra bateu no tripé onde estava a câmera, que saiu do enquadramento e ficou me pegando da cintura pra cima. Foi uma confusão daquelas. Conseguimos matar a cobra, que tinha mais de 3 metros de comprimento. Não era uma cobra venenosa, mas ela causou muito espanto e surpresa para muito gente que estava nos assistindo naquele momento. Eu tive que agüentar essa historia da cobra por um bom tempo.
JC – Algum outro fato pitoresco de sua vida profissional?
Emilio - Eu lembro de um outro caso, quando chegou aqui a expedição do Jacque Cousteau. Ele e o filho dele, Henri Michel, com o navio oceanográfico Calypso, helicóptero, e todo aquele esquema que ele tinha. Numa sexta-feira, lá nas dependências do Carrapicho, ali na Marechal Rondon, estava o Henri Michel. Eu assumi o compromisso de entrevistá-los (pai e filho), no sábado às 08:00 da manhã. Só que eu cheguei de 09:30 para 10:00 horas. Os dois estavam no porto da balsa, no Calypso, que com a boina vermelha; eles estavam vermelhos, de raiva e pelo sol escaldante. Eu me aproximei do Jacque Cousteau para entrevistá-lo e ele nervoso me chamava de “monsieur”, não quero mais dar entrevista, chamou-me de tratante; não teve jeito, ele não concedeu a entrevista, de jeito nenhum, bravo, em função do meu atraso e ele tinha suas razões. Deixei de pegar uma entrevista histórica por causa desse fato.
JC – Depois que a TV foi lacrada, em 1985, o que você foi fazer?
Emilio - Quando ela foi lacrada pelo DENTEL, fui convidado para trabalhar com empresário Aldo Inácio, o Seu Mané, a quem eu devo muito respeito, pois comigo ele foi um homem digno e eu correspondi à altura graças a Deus. Eu fui trabalhar com Seu Mané, sem carteira assinada. Eu era relações publicas das impressas dele, onde fiquei de 1985 até 1988, quando eu saí para ser candidato a vereador, tendo conseguido me eleger.
JC – Quando você começou sua atividade política?
Emilio - Comecei em 1982 fazendo as primeiras reuniões do PT. Sou uns dos fundadores do PT em Itaituba. Eu fui, primeiro, candidato a prefeito de Itaituba, para depois ser candidato a vereador. Fui candidato a prefeito de Itaituba quando aqui era Área de Segurança Nacional, em 1985. O professor Anésio Ribeiro foi meu vice.
JC – Houve momento em que você achou que dava para ganhar?
Emilio - Nos achávamos que tínhamos condições, pelo seguinte motivo: existia uma animosidade muito grande entre a outra chapa e o Silvio Macedo, que era candidato do PMDB, cujo vice era o professor Felipe Melo. Criaram uma polarização entre eles (eles quem?) Enquanto isso, eu e o professor Anésio estávamos correndo por fora, o famoso cavalo pangaré, que de repente tinha condições de chegar na frente. Só que nós esperávamos que o Alexandre Primo que foi candidato a prefeito, tendo Teófilo furtado como seu vice, tivesse uma votação boa. Infelizmente a candidatura deles não decolou, a nossa também não, e com isso o Silvio foi o prefeito eleito.
JC – Além da fraca votação da chapa liderada pelo José Alexandre Primo, o que mais faltou para sua campanha ser vitoriosa?
Emilio - Faltou dinheiro na minha campanha. Eu só tinha um carro, o qual foi cedido pelo o comandante Machado, uma C10, que tinha escrito no capô “Duro na queda”. Ali era a minha casa. A gente rodava, comia o que as pessoas davam pra gente pela Transamazônica, Santarém-Cuiabá e tantas vezes dormíamos, como comíamos no carro. Foi assim a campanha toda. Mas, apesar de tudo fomos bem votados. Não fez vergonha. Pela falta de condições financeiras, foi uma grande vitória.
JC – Lembra quanto por cento dos votos teve sua chapa?
Emilio – Não. Não lembro de quantos votos eu tive na época. Na eleição seguinte eu me elegi vereador com 448 votos, um dos mais votados da época; inclusive virei presidente da Câmara, de 1989 a 1990.
JC - Você considera essa pagina da política em termos de candidatura uma pagina virada, ou não?
Emilio - Eu gosto da política eu estou ausente há muitos anos, até pela função que ocupo na emissora (TV Liberal), mas, não descarto a possibilidade. Quem sabe no futuro eu possa voltar novamente.
JC - Depois que você saiu da vereança, o que você passou a fazer?
Emilio – Bom, eu deixei a câmara no dia 1º de janeiro de 1993. Tirei uns meses para descansar e no 3 de abril de 1993, atendendo ao convite de Sebastião Lima, o Sabá, do barco Natureza, fui trabalhar na TV Muiraquitã, hoje TV Liberal de Itaituba. Vou completar 17 anos de casa, dia 13 de abril de 2010. Por aqui tem sido bom. Não reclamo de nada. Tenho uma forma de ver a vida pela qual eu não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu acho que tudo teve um motivo, até os erros. Tenho dois filhos formados, tenho uma filha que vai se formar, minha esposa Lurdes de Fátima Soares Piccardo futuramente se aposenta, meus dois filhos Tiago Soares Piccardo hoje trabalha em Jacareacanga, Emilio Carlos Piccardo Junior já recebeu seu diploma e tenho uma filha que está no segundo ano de Direito, a Rafaela Soares Piccardo, além de um neto Cauã completou no dia 25 de novembro, três anos de idade.
JC – Quais são os planos do Emílio para o futuro próximo e em longo prazo?
Emilio - Para 2010 eu estou sentido que eu devo dar uma repensada na minha vida, tanto em termos de trabalho, pois já vou fazer 61 anos. Eu acho que mais do que justo alguém vir a me substituir neste trabalho. Futuramente, quem sabe tentarei uma volta à vida publica. existem convites de alguns amigos, de algumas pessoas, alguns grupos. Não sou filiado a nenhum partido, há aproximadamente oito anos.
JC – Qual o paralelo que você traça entre a imprensa que se faz hoje e a que se fazia nos anos 80?
Emilio - Da imprensa daquela época para imprensa de hoje, é como se fosse antes de Cristo e depois de Cristo. Hoje, os companheiros da imprensa talvez não passassem pelo o que eu passei. Como eu disse antes, houve um momento da minha vida em que eu tive que sair às pressas daqui de Itaituba. Então, hoje eu vejo que a situação está uma maravilha; temos a liberdade de expressão para criticar o presidente da Republica, criticar o Obama, o prefeito municipal, criticar o presidente da Câmara. A imprensa em Itaituba evoluiu bastante.
JC – Além da vez que teve que sair às pressas para Londrina, em alguma outra situação sentiu-se ameaçado?
Emilio – Não. Graças a Deus, não. Eu sempre tive o respeito das pessoas de Itaituba, daquelas que já se foram e daquelas que aqui estão. Sempre tive um respeito muito aqui na cidade. Só teve aquele incidente, que não foi nem originado, nem mesmo pela pessoa citada anteriormente, mais por alguém que estava do lado dela.
JC – Seu projeto de vida inclui continuar morando em Itaituba?
Emilio - Não me passa pela cabeça eu deixar mais Itaituba. Até pelo meu tempo de vida aqui. Aqui eu conheci a minha esposa, aqui eu constitui minha família, aqui eu tenho meus amigos. É um desejo meu, que após a minha morte, que eu seja sepultado aqui e aqui eu fique pra eternidade.
JC – Nesse tempo todo de Itaituba, conhece alguma história interessante relacionada com o garimpo?
Emilio - Eu lembro de um fato, de um pessoa chamada Chico Índio, que morava em Itaituba. Ele ficava meses no garimpo. Quando vinha com ouro e vendia, ele amarrava um barbante na calça dele e colocava várias notas e saía pela cidade dizendo que a vida toda ele tinha andado atrás do dinheiro; agora, o dinheiro era que tinha que andar atrás dele. Outra extravagância dele, marcante era que ele fretava cinco ou seis carros no aeroporto na época. Ele ia na frente, parecendo um imperador. Atrás seguia um chapéu panamá num dos carros e uns três ou quatro carros cheio de mulheres do km 6. Ele ficava durante dois ou três dias, dia e noite circulando na cidade. Só parava quando acabava o dinheiro e voltava para o garimpo. Quando pegava mais ouro, vinha novamente e fazia tudo de novo. Chico Índio morreu num acidente de carro, quando vinha de onde hoje é a Maloquinha, com o empresário Paulo da Jandaia. A porta abriu e ele morreu imediatamente.
Esta matéria vai estar na edição do Jornal do Comércio que circulará amanhã
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