Nesta manhã de domingo, sentado à frente da televisão, assistindo à corrida da Fórmula 1, cultivando as tradições sulistas com um gostoso chimarrão, com a mente longe, às vezes dominado pela sensação de ansiedade, focado em um sonho, ou uma maluquice para alguns. Escrevo sobre isso, aos meus leitores, para os que têm algum sonho, que coloquem em prática esses sonhos, que possam agir e concretizar tudo o que tem planejado.
Lembro-me, não sei ao certo, que dia foi isso, mas já faz muito tempo, quando recebi em minha sala, na Faculdade do Tapajós, todo eufórico, o amigo e diretor do Jornal do Comércio, Jota Parente, que não conseguia guardar mais somente para si um sonho dele, que se tornara um projeto de vida. Sendo que o mesmo já havia compartilhado este projeto a alguns amigos que praticamente o haviam desestimulado. Quando me apresentou o projeto logo o incentivei, e me coloquei à disposição para acompanhar.
O projeto consistia em uma expedição de motocicleta até o México, passando por toda América Central. Uma aventura ou uma maluquice? Como pode ser maluquice se é um projeto de vida? O que seria da nossa vida sem sonhos e desafios? O que tem de maluquice nisso? Porém, por alguns problemas políticos na América Central. O projeto tomou outra linha. Passou a ser denominada de Expedição Bolívar, a integração da América do Sul. Onde serão percorridos os 12 países da América do Sul a partir de 10 de outubro desse ano.
O projeto sofreu todas as alterações necessárias, com todos os dados computados. Estrada por estrada a ser percorrida, estudada e relacionada pelo amigo Jota. Clima a ser enfrentado, principalmente no deserto de Atacama, documentação necessária entre outras informações. Tudo planejado, inclusive o retorno ao Brasil para início de dezembro. As cidades a serem percorridos no Brasil, num total aproximado de 30 mil quilômetros.
Qual o objetivo desse projeto? Mostrar ao maior número de pessoas, na América e no Brasil, que no norte do Brasil existem pessoas de bem, que não é apenas violência, como os meios de comunicação mostram nos grandes centros. Será um grito de protesto. Assim como o Jovem Sonhador juntamente com seu amigo, fizeram um grito de protesto contra a situação da BR 163, percorrendo toda ela, até Brasília e São Paulo, de bicicleta.
Nesta fase, estamos procurando empresas parceiras, que queiram escrever, juntamente com os idealizadores, uma nova história em expedições, uma vez que pesquisa feita na internet, não foi encontrada nenhuma expedição que percorresse todos os países da América do Sul. Além disso, estamos querendo mostrar nos grandes centros que Itaituba, juntamente com toda a região merece respeito da grande mídia e que venham a mostrar as maravilhas naturais, as pessoas desbravadoras que lutaram e lutam por essa terra, que jamais desistem mediante as dificuldades enfrentadas. Um povo guerreiro, que apesar do pouco apoio, desenvolveu toda a região e que são mostrados nos grandes centros como devastadores e não desbravadores, como bandidos e não como pessoas do bem. Vamos mostrar isso ao maior número de pessoas, com palestras em escolas e na mídia em todos os lugares aonde iremos passar.
Temos certeza que empresários e pessoas físicas de Itaituba irão ser parceiros conosco, neste projeto. Todos os interessados poderão nos procurar, e temos a certeza absoluta que o retorno aos mesmos será muito bom, pois imagens poderão ser utilizadas, e se orgulhar por fazer parte de um projeto tão grande como esse que não irá parar por aí. Estamos desenvolvendo o próximo, para o ano que vem. Todo e qualquer valor será bem vindo. Para que as coisas aconteçam é preciso primeiro ter o sonho. Por isso sonhamos a vontade, mas principalmente colocamos esses sonhos em prática.
Até a próxima
Jadir Fank - Diretor da FAT
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