Uma das poucas boas iniciativa do atual governo municipal, em parceria com o Senar, atende pelo nome de FARINHA BOA, DINHEIRO NO BOLSO. Alguns cursos promovidos no interior qualificaram agricultores a produzirem farinha de boa qualidade, o que lhes garante venda certa e melhor preço para seu produto. Quem vem para a sede do município com farinha boa, não perde a viagem.
Fiz uma rápida pesquisa sobre o abastecimento desse ingrediente indispensável na mesa dos paraenses e dos amazônidas em geral e descobri que a farinha da melhor qualidade não demora para ser vendida. Há um pequeno comércio na Travessa 13 de Maio, onde eu e outras pessoas procuram pela farinha do Itapacurá e raramente tenho encontrado. Sabe o que o dono me disse? “Olhe, o homem que me fornece essa farinha não está dando conta de fabricar para atender a demanda. Eu, pro exemplo, quando recebo um saco de 60 quilos de manhã, ao meio-dia já vendi tudo”.
Essa é uma prova incontestável de que a agricultura familiar pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. O produtor rural pode ganhar mais oferecendo produtos de melhor qualidade; a gente, da cidade, ganha consumindo gêneros alimentícios melhor elaborados.
Esse programa precisa chegar a muitas outras comunidades que tenham disposição de abraçá-lo. Da mesma forma, deve servir de estímulo para que a Prefeitura passe a dar a importância que a secretária de Agricultura merece. Se assim for feito, a produtividade crescerá e o município como um todo se beneficiará disso.
Consta da 41ª edição do Jornal do Comércio
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