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A AMOT e o Sindicato dos Garimpeiros do Oeste do Pará (SIMIOESPA) encaminharam demanda à governadora Ana Júlia, elegendo duas estradas como prioridades de desenvolvimento para esta região. Uma já existe e tem sido motivo de constantes reclamações por parte de seus usuários. Trata-se da Transgarimpeira. A outra ainda terá que ser construída e deverá ligar os municípios de Itaituba e Juruti, interligando as duas sedes municipais e encurtando muito a distância para Manaus. O secretário da AMOT, geólogo José Waterloo Leal, explicou à reportagem do Jornal do Comércio todos os detalhes do pedido encaminhado para a governadora.
“O que a AMOT entende e o que o povo de Itaituba precisa começar a assumir é que nós precisamos de ações estruturais; ações básicas que atendam a todas as atividades, que não se resumem apenas à atividade mineral. Então, eu acho que esta região precisa dessas ações que contemplem a sociedade como um todo. Por exemplo: a região precisa de estradas, posto que não temos uma única estrada estadual no sudoeste do Pará. Nesse caso, a primeira coisa pela qual a gente tem que lutar é por estradas estaduais, as quais possibilitem o vai-e-vem, e o escoamento de futuras produções. Hoje, nós produzimos pouco, mas vamos produzir muito. Temos matéria prima para isso”, disse Leal.
O geólogo continuou: “A AMOT entende que hoje existem dois pontos fundamentais. Um é o eixo econômico, que é a Transgarimpeira, que atende a região de garimpo. Por isso, a AMOT e o SIMOESPA entendem que aquela estrada, que não tem paternidade nenhuma, que ninguém diz que é dono, mas que existe e foi feita com dinheiro federal na época do projeto ouro, precisa ser assumida pelo Estado. Essa estrada nós chamamos de eixo econômico, porque ela atende a produção mineral. E não atende só Itaituba. Atende Novo Progresso, Jacareacanga e Trairão, pois tem gente de todos esses municípios trabalhando naquela região e de uma forma ou de outra ela influencia na economia desses outros municípios. Por isso, nós estamos pedindo que aquela estrada seja estadualizada para ser mantida pelo governo do Estado”.
Segundo Leal, “uma segunda estrada, que nós consideramos chave para o nosso desenvolvimento é a que interligaria Itaituba com o município de Juruti. Hoje, Juruti tem um projeto implantado de exploração de bauxita, no valor de mais de um bilhão de dólares, que tem previsão para começar a produzir ano que vem; essa estrada faria interligação com o município de Aveiro; esse projeto atravessa a maior gleba estadual, que é a gleba Mamuru, onde o governo do Estado pode e deve criar um projeto modelo de assentamento; interligaria, inclusive, a cidade de Manaus, porque de Juruti você já chega a Parintins, encurtando muito a distância. Onde Itaituba ganharia com isso? Itaituba seria a passagem de todos esses projetos, e fatalmente nós teríamos o incremento na questão dos prestadores de serviços, como hotéis, restaurantes, táxis, combustíveis, etc... Itaituba seria o grande alimentador, porque seria a passagem para todos os municípios da região e para o Estado do Amazonas”.
Perguntado pela reportagem do Jornal do Comércio de onde partiria a construção da estrada que ligaria a Juruti Leal disse: “A estrada para Juruti, eu acredito, deve aproveitar uma boa parte da estrada de Barreiras. E em Juruti também já tem um trecho feito, que é uma estrada municipal em direção a Itaituba. Pelo menos parte de ambas as estradas deveria ser aproveitada. Vão ser atendidos todos os projetos de assentamento que existem na região ao longo da estrada de Barreiras ou sob sua influência. Além disso, hoje, a AMOT já conseguiu uma intermediação política através da deputada estadual Josefina do Carmo (PMDB), que é de Monte Alegre, no oeste do Pará, a qual se interessou, se sensibilizou com o projeto, já tendo apresentado na Assembléia Legislativa uma moção para criar um Projeto Legislativo. Ao mesmo tempo ela já encaminhou esse pleito, tanto ao secretário de Estado de Transporte, Valdir Ganzer, como para a governadora Ana Júlia Carepa, destacando todas essas vantagens que justificam e devem priorizar essa que deve ser uma estrada estadual, por ser uma estrada de integração regional”.
“Na moção da deputada Josefina do Carmo ela destaca o pleito que a AMOT e o SIMIOESPA encaminharam. Ela reconhece que as justificativas feitas são todas plausíveis. Essa é uma demanda em nível de governo de Estado, que representa uma possibilidade real de desenvolvimento para a região. Nós acreditamos que a governadora atenderá esses dois pedidos, pois o assunto já foi discutido com o líder do governo, deputado Airton Faleiro (PT), que é um deputado que tem responsabilidade de compromisso com a região. Tenho certeza que o partido do deputado Airton Faleiro, o Partido dos Trabalhadores, vai ser solidário com a proposta da deputada Josefina, que é também da base do governo e, finalmente, acredito que a governadora Ana Júlia, que conhece bem Itaituba por ter vivido aqui acolherá esse projeto” finalizou Leal.
“O que a AMOT entende e o que o povo de Itaituba precisa começar a assumir é que nós precisamos de ações estruturais; ações básicas que atendam a todas as atividades, que não se resumem apenas à atividade mineral. Então, eu acho que esta região precisa dessas ações que contemplem a sociedade como um todo. Por exemplo: a região precisa de estradas, posto que não temos uma única estrada estadual no sudoeste do Pará. Nesse caso, a primeira coisa pela qual a gente tem que lutar é por estradas estaduais, as quais possibilitem o vai-e-vem, e o escoamento de futuras produções. Hoje, nós produzimos pouco, mas vamos produzir muito. Temos matéria prima para isso”, disse Leal.
O geólogo continuou: “A AMOT entende que hoje existem dois pontos fundamentais. Um é o eixo econômico, que é a Transgarimpeira, que atende a região de garimpo. Por isso, a AMOT e o SIMOESPA entendem que aquela estrada, que não tem paternidade nenhuma, que ninguém diz que é dono, mas que existe e foi feita com dinheiro federal na época do projeto ouro, precisa ser assumida pelo Estado. Essa estrada nós chamamos de eixo econômico, porque ela atende a produção mineral. E não atende só Itaituba. Atende Novo Progresso, Jacareacanga e Trairão, pois tem gente de todos esses municípios trabalhando naquela região e de uma forma ou de outra ela influencia na economia desses outros municípios. Por isso, nós estamos pedindo que aquela estrada seja estadualizada para ser mantida pelo governo do Estado”.
Segundo Leal, “uma segunda estrada, que nós consideramos chave para o nosso desenvolvimento é a que interligaria Itaituba com o município de Juruti. Hoje, Juruti tem um projeto implantado de exploração de bauxita, no valor de mais de um bilhão de dólares, que tem previsão para começar a produzir ano que vem; essa estrada faria interligação com o município de Aveiro; esse projeto atravessa a maior gleba estadual, que é a gleba Mamuru, onde o governo do Estado pode e deve criar um projeto modelo de assentamento; interligaria, inclusive, a cidade de Manaus, porque de Juruti você já chega a Parintins, encurtando muito a distância. Onde Itaituba ganharia com isso? Itaituba seria a passagem de todos esses projetos, e fatalmente nós teríamos o incremento na questão dos prestadores de serviços, como hotéis, restaurantes, táxis, combustíveis, etc... Itaituba seria o grande alimentador, porque seria a passagem para todos os municípios da região e para o Estado do Amazonas”.
Perguntado pela reportagem do Jornal do Comércio de onde partiria a construção da estrada que ligaria a Juruti Leal disse: “A estrada para Juruti, eu acredito, deve aproveitar uma boa parte da estrada de Barreiras. E em Juruti também já tem um trecho feito, que é uma estrada municipal em direção a Itaituba. Pelo menos parte de ambas as estradas deveria ser aproveitada. Vão ser atendidos todos os projetos de assentamento que existem na região ao longo da estrada de Barreiras ou sob sua influência. Além disso, hoje, a AMOT já conseguiu uma intermediação política através da deputada estadual Josefina do Carmo (PMDB), que é de Monte Alegre, no oeste do Pará, a qual se interessou, se sensibilizou com o projeto, já tendo apresentado na Assembléia Legislativa uma moção para criar um Projeto Legislativo. Ao mesmo tempo ela já encaminhou esse pleito, tanto ao secretário de Estado de Transporte, Valdir Ganzer, como para a governadora Ana Júlia Carepa, destacando todas essas vantagens que justificam e devem priorizar essa que deve ser uma estrada estadual, por ser uma estrada de integração regional”.
“Na moção da deputada Josefina do Carmo ela destaca o pleito que a AMOT e o SIMIOESPA encaminharam. Ela reconhece que as justificativas feitas são todas plausíveis. Essa é uma demanda em nível de governo de Estado, que representa uma possibilidade real de desenvolvimento para a região. Nós acreditamos que a governadora atenderá esses dois pedidos, pois o assunto já foi discutido com o líder do governo, deputado Airton Faleiro (PT), que é um deputado que tem responsabilidade de compromisso com a região. Tenho certeza que o partido do deputado Airton Faleiro, o Partido dos Trabalhadores, vai ser solidário com a proposta da deputada Josefina, que é também da base do governo e, finalmente, acredito que a governadora Ana Júlia, que conhece bem Itaituba por ter vivido aqui acolherá esse projeto” finalizou Leal.
Consta da 41ª edição do Jornal do Comércio
Sinto muito, mas essa onda de influências ambientalistas; e a nova estruturação do Ministério do Meio Ambiente, pode acabar de vez com a esperança de sair a rodovia ligando Itaitiba a Juruti. Mas será certo sua utilização como obejeto de campanha nas próximas eleições municipais. Passado as elições volta tudo a "estaca zero". Isto é um consolo antecipado!
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