Prefeito comemora até operação tapa-buracos
Ontem, segunda-feira, finalmente a secretaria de Infra-Estrutura deu início à operação tapa-buracos na cidade de Itaituba. Os trabalhos iniciaram pela Travessa 13 de Maio. O inusitado foi o prefeito Roselito Soares soltar um grande número de foguetes, como se estivesse inaugurando uma grande obra. Isso mesmo. O próprio prefeito soltando foguetes no meio da rua, para espanto de quem estava ou passava pelo local.
COMENTÁRIO: Ou o prefeito Roselito pensa que todo mundo é idiota, ou tem algum problema na cabeça. Não pode ser considerado normal um gestor que comemora o início de uma simples operação tapa-buracos, que vinha sendo exigida até mesmo pelos vereadores da base aliada.
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Comissão vai fiscalizar obra da orla
Uma comissão eleita ainda no decorrer do governo de Benigno Reges vai fiscalizar o andamento dos trabalhos de construção da nova orla fluvial de Itaituba. Essa comissão acompanhará todas as etapas e dependerá de sua aprovação a liberação para as etapas seguintes. Após cada etapa a comissão dará o seu parecer. Caso seja positivo, será liberada a verba para a próxima etapa.
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Serra cede vaga de vice ao PFL; José Agripino Maia, líder dos pefelistas no Senado, é o nome mais cotado
José Serra está tão certo de que será o candidato oficial do PSDB à presidência da República que já negocia com o PFL a vaga de vice em sua chapa. Comprometeu-se a aceitar o nome que o parceiro indicar. O mais cotado é José Agripino Maia (RN), líder do PFL no Senado. Há um segundo nome: Paulo Souto, governador da Bahia. Mas reúne menos chances de emplacar.
Serra negocia também com o PFL a composição dos palanques nos Estados. A eleição para a escolha dos governadores será simultânea à de presidente. O blog apurou que Jorge Bornhausen, presidente do PFL, atribui às composições estaduais a mesma importância que confere à escolha do candidato a vice-presidente.
Convencido de que a composição com uma legenda de grande porte é vital para o êxito de sua campanha, Serra adota um timbre concessivo em suas conversações. Nesta segunda-feira, o prefeito de São Paulo teve de administrar um ruído inesperado.
O deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), do grupo serrista, mostrou-se incomodado com o avanço das negociações com o PFL. Disse publicamente que não irá se compor com o grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Ao saber das declarações de Jutahy, ACM, abespinhado, telefonou para Serra. Disse ao prefeito que o comportamento de seu correligionário não contribui para os entendimentos. Serra prometeu tomar providências.
Pelo lado do PFL, Bornhausen e o próprio ACM ficaram contrariados com as declarações do prefeito do Rio, Cesar Maia, publicadas neste blog na noite de sábado. Uma semana depois de almoçar com Serra, Maia revelou que abdicará de sua candidatura à presidência em favor do prefeito de São Paulo.
A retirada da candidatura de Cesar Maia já está acertada internamente no PFL. Mas a cúpula pefelista avaliou que, ao tornar pública a decisão, o prefeito do Rio deu à composição com Serra uma aparência de favas contadas que enfraquece o partido na negociação dos detalhes da aliança.
De resto, o generalato pefelista concluiu que a “precipitação” de Cesar Maia deixou no ar a impressão de que o PFL deseja forçar o PSDB a apressar a definição do nome de Serra como candidato tucano. É o que ocorre na prática. Mas os pefelistas acham que não convém explicitar o desejo publicamente.
Numa troca de telefonemas ocorrida no domingo, os líderes do PFL combinaram o seguinte: 1) diriam publicamente que, do ponto de vista do partido, Maia ainda é candidato; 2) se ele desistir, o partido buscará outro nome próprio; 3) a aliança com o PSDB vem em terceiro plano. Na noite do mesmo domingo, Cesar Maia encontrou-se com Bornhausen no Piaui. Foi pressionado a desdizer o que dissera e a reafirmar a candidatura. Nesta segunda, discurou como candidato em evento partidário em Teresina.
São declarações de fachada. Na prática, seguem avançados os entendimentos com Serra. Nas conversas, o prefeito de São Paulo assegura que o PSDB fechará em torno do nome dele.
Serra assegura também que tem o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Justifica a inevitabilidade de sua escolha pela posição que ostenta nas pesquisas de opinião, que o acomodam na condição de único candidato capaz de bater Lula num eventual segundo turno.
A boa colocação nas pesquisas é precisamente o que une Serra ao pragmatismo do PFL. Os pefelistas mantêm também tratativas protocolares com Alckmin e Aécio. Mas informam que não estão dispostos a entrar na campanha para perder.
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