quarta-feira, dezembro 07, 2005

Câmara faz coro nas críticas a Roselito

FRASE: ECOLOGIA: Uma árvore derrubada provoca mais
indignação do que uma criança abandonada.
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Até os da situação batem em Roselito

A sessão de terça-feira na Câmara de Itaituba não nada boa para o prefeito Roselito Soares. Ele foi muito, mas muito criticado, até mesmo pelos vereadores de sua base de apoio.

Quem começou foi o vereador Manoel Diniz, líder do PMDB, que falou a respeito do não pagamento de férias para alguns servidores que o procuraram e lhe entregaram contra-cheques que provam a denúncia.

Depois de Diniz foi a vez da vereadora Ana Cativo (PT) denunciar a existência de um grande números de cestas básicas, que foram encaminhadas pelo governo do Estado, para atender às famílias vítimas da longa estiagem que castigou a região, as quais estavam jogadas no prédio da antiga secretária de Educação, no chão.

Paulo Gasolina (PFL) deu prosseguimento no festival de críticas ao prefeito de Itaituba, informando que iria denuncia o caso das cestas básicas ao Ministério Público Federal.

O vereador Brás Viana (PL), da base aliada, usou a tribuna para dizer que não dava mais para tapar o sol com peneira, uma vez que o ano está terminando e o saldo do governo municipal é altamente negativo.

Até mesmo o vereador César Aguiar (PPS), que ensaiou defender Roselito, terminou concordando com os seus colegas e endossou as críticas.

MEU COMENTÁRIO: Ninguém aguenta mais as papagaiadas do prefeito de Itaituba. Ontem, terça-feira, ele continuou fazendo festa na operação tapa-buracos, apertando a mão de todo mundo e dizendo que o governo está trabalhando. É um brincalhão, para dizer o mínimo.

OPERAÇÃO ABAFA O CASO
Depois que terminou a sessão da Câmara, trerça-feira, alguns vereadores se dirigiram para o prédio da antiga secretaria de Educação, juntamente com a Imprensa. Ao chegarem lá, uma equipe da Prefeitura estava carregando uma carreta com as cestas básicas. Uma funcionária da PMI ainda tentou intimidar a Imprensa, o que não conseguiu, evidentemente. O Ministério Público esteve no local e embargou o transporte das cestas, que seguiriam para Moraes de Almeida, Creporizão e Creporizinho. A emenda ficou pior do que o soneto.

MEU COMENTÁRIO: Se as cesta básicas foram destinados para as vítimas da estiagem, porque estavam sendo mandadas para Moaraes de Almeida, Creporizão e Crepozinho? Que se saiba, os problemas daquelas comunidades são outros bem diferentes. Mas, esse episódio retrata muito bem o que é o atual governo do município de Itaituba.
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Deu no blog do Jeso

Em apuros
O enredo é pra lá de psicodélico.

Um sargento PM entrega à Polícia Civil em Santarém 7,20 kg de cocaína por ele apreendida, semana passada, na comunidade de Marimarituba, na região do Lago Grande do Curuaí.

Junto com a droga, o PM e sua equipe prenderam três homens.

Ontem, moradores de Marimarituba declararam à polícia que essa história está mal pesada.

Pois a quantidade de droga apreendida pelo sargento (Leningrado Ferreira Alves) foi na verdade 36 kg.

28,80 kg viraram pó no trajeto entre a comunidade e a delegacia de polícia.

Os traficantes presos confirmam a versão dos marimaritubenses.

Leningrado sitiado.

Perícia ao custo de 14 mil reais
Chama-se Claudionor Rebelo Henrique o responsável pela perícia contábil das provas arroladas no processo (nº 2000.39.02.001820-0) de improbidade administrativa (desvio de recursos do Fundef) mais antigo em tramitação contra Lira Maia na Justiça Federal em Santarém.

Pelo serviço, o contador vai faturar 14 mil reais, valor estipulado pela Justiça. A conta será paga pelo ex-prefeito santareno, que foi quem solicitou a perícia.

Claudionor tem 60 dias, a contar do último dia 11, para entregar o seu laudo ao juiz Fabiano Verli, que toca o processo.

Se dependesse do ex-prefeito santareno, haveria pelo menos mais dois tipos de perícias - pedagógica (isso mesmo, pedagógica) e de engenharia civil -, para comprovar sua lisura na aplicação de verbas do Fundef.

O juiz indeferiu o pedido dele, por jugá-lo "impertinente" e "desvirtuado da matéria litigiosa".

Em linguagem mais clara: pura chicana dos advogados de Lira Maia para retardar o andamento do processo.

A ex-secretária municipal de Educação Maria José Marques, mãe do vereador Valdir Matias Jr. (PV), também figura como ré neste processo.
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Deu no blog do Noblat
Movimentos sociais condenam o governo
De Soraya Aggege em O Globo, hoje:

"Os principais movimentos sociais que ajudaram a eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram um balanço negativo dos três anos de governo no Relatório Direitos Humanos no Brasil 2005, organizado pela Rede Social de Justiça e divulgado ontem.

O documento afirma que não há mais tempo para mudanças: a herança para 2007 será uma situação explosiva para o próximo governo, seja ele de esquerda ou de direita.

O documento afirma que metas propostas pelo governo Lula em várias áreas — combate à fome, reforma agrária, alfabetização, política indígena, habitação urbana, geração de empregos, situação da Amazônia, meio ambiente, política de exportações — não foram cumpridas. O governo foi mal avaliado em todas elas. Só foi destacada melhoria no combate ao trabalho esc

Brechas para manter parentes empregados
De Carolina Brígido em O Globo, hoje:

"O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tornou ontem mais branda a resolução que proíbe o nepotismo nos tribunais. Ao responder a pedidos de explicação de funcionários e entidades da magistratura, o conselho decidiu que funcionários contratados antes de 1988, quando não havia concurso público, podem ficar nos cargos de confiança mesmo se forem parentes de juízes. Para o CNJ, esses servidores têm a mesma estabilidade que os concursados."

O caminho do prejuízo
Sabe como os fundos de pensão perderam dinheiro em operação de títulos públicos? Com o aumento do valor dos títulos por meio de intermediação de outras duas corretoras que não poderiam participar da transação. Foi classificado pela CPI dos Correios como "estrutura de desvio na intermediação". A CPI tentou explicar da seguinte maneira no relatório do deputado ACM Neto (PFL-BA):

Trajeto: Banco - Corretora 1 - Corretora 2 - Corretora 3 - Fundo de Pensão

A - Banco repassa o ativo à corretora 1 pelo preço unitário de R$ 2.500,00 para mil unidades. O total dá R$ 2.500.000,00.

B - A corretora 1 repassa o ativo à corretora 2 pelo preço unitário de R$ 2.550,00 para mil unidades. O total dá R$ 2.550.000,00.

C - A corretora 2 repassa o ativo à corretora 3 pelo preço unitário de R$ 2.740,00 para mil unidades. O total dá R$ 2.740.000,00.

D - A corretora 3 passa o ativo ao investidor comprador (no caso, o fundo de pensão) pelo preço unitário de R$ 2.745,00 para mil unidades. O total dá R$ 2.744.000,00.

*"Conforme pode ser verificado, desconsiderando os valores de comissões dos agentes, em função do aumento do preço unitário em cada passagem, o fundo de pensão pagou R$ 244.000,00 a mais", diz o relatório da CPI.
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