Secretária de Pomoção Social dez que é perseguição/strong>
As cestas básicas que foram morivo de denúncia da vereadora Ana Cativo, na sessão da Câmara de Itaituba, de terça-feirfa passada, não puderam seguir para o seu destino, porque o Ministério Público, através da promotora Lizete Nascimento embargou o envio das mesmas. O motivo é óbvio: não houve problema de estiagem na região de garimpo, nas comunidades de Moaraes de Almeida, Creporizão, Creporizinho e Jardim do Ouro, para onde as cestas estavam sendo encaminhadas.
Sem ter como justificar a retenção das cestas no prédio da antiga secretaria de Educação, sem nenhum cuidado na armazenagem, a secretária de Promoção Social, Margarete Silva atribui à perseguição do governo de seu marido, prefeito Roselito Soares, essas denúncias.
MEU COMENTÁRIO: A primeira dama gasto seu tempo com justificativas, quando deveria agir. É natural que defenda o governo do seu marido, mas, não deve querer convencer a gente de que Roselito está no caminho certo, sob pena de ser ela a única pessoa a acreditar nisso. O governo do qual ela faz parte é uma enorme decepção.
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Só faltava o líder
Antônio Cardoso da Silva, líder do governo, esteve na sessão de quarta-feira,da Câmara Municipal, quando ensaiou defender o governo do prefeito Roselito Soares, depois de ouvir um rosário de críticas feitas pelos seus próprios colegas de bancada. Mas, no final, rendeu-se às evidências do caos que tomou conta da atual administração e terminou seu discurso inflamado dizendo: ACORDA PREFEITO! A vice-prefeita Antonieta Lima, que não perde uma sessão, ficou um tanto desconcertada com atitude do líder.
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Prefeito reune com empresários
Aconteceu no Parque de Exposições Agropecuárias uma reunião da qual participaram vários empresários e o prefeito Roselito Soares. O motivo do encontro foi cobrar do gesto municipal foi cobrar providências urgentíssimas a respeito do abandono em que se encontra a saúde do muncípio, principalmente o Hospital Municipal, que foi motivo até de registro de queixa de médicos na Polícia Civil. Lá falta tudo.
Os empresários pediram explicações de Roselito, que como de outras vezes, se comprometeu a resolver os problemas até dia 14 próximo. Segundo informou o vereador Antônio Cardoso, foi mandado buscar medicamento via aérea, para o Hospital Municipal, onde nem dipirona existe.
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Deu no blog do Noblat
Imagine. Imagine só!
Há exatos 25 anos, Mark David Chapman matou John Lennon em frente ao edifício Dakota, em New York, onde Lennon morava com sua mulher Yoko Ono. Ambos voltavam de um estúdio em Manhattan.
Para lembrar a data, José Luiz, leitor do blog, pede a publicação da letra de Imagine, talvez a mais célebre canção composta por Lennon. Segue:
Imagine
"Imagine não há céu nenhumÉ fácil se você tentarNenhum inferno debaixo de nósSobre nós só o céuImagine todas as pessoasVivendo para hoje, ah-ha,
Imagine não há nenhum paísNão é difícil fazê-loNada para matar ou pelo que morrerE nenhuma religião tambémImagine todas as pessoasVivendo a vida em paz
Você pode dizer que eu sou um sonhadorMas eu não sou o únicoEu espero que algum dia você se junte a nósE o mundo viverá como um
Imagine não haver posseEu me pergunto se você consegueSem precisar haver gula ou fomeA fraternidade do homemImagine todas as pessoasCompartilhando o mundo todo
Você, você pode dizer que eu sou um sonhadorMas eu não sou o únicoEu espero que algum dia você se junte a nósE o mundo viverá como um".
Bengaladas
De Luiz Fernando Verissimo em O Globo, hoje:
"Longe de mim estimular a violência no país, mas pensei o seguinte: deveria haver uma lei que permitisse a cada cidadão, ao chegar a determinada idade — digamos 70 anos — usar sua bengala contra quem quisesse, sem o risco de retaliação, reprimenda ou processo. É claro que haveria uma regulamentação.
O cidadão não poderia simplesmente sair a dar bengaladas indiscriminadas. Teria uma quota anual de bengaladas livres que, se ultrapassada, aí sim lhe traria conseqüências legais. Dentro da sua quota ele poderia bater em quem quisesse sem ser responsabilizado e sem ter nem que explicar por que batia.
Mas se excedesse a quota permitida teria sua bengala confiscada."
Dirceu chama presidente de 'personagem difícil'
Ex-ministro diz, em entrevista à revista 'Fórum', que governo acabou e ele deveria ter saído quando percebeu que Lula optou pelo caminho de Palocci
De Ana Paula Scinocca em O Estado de S. Paulo, hoje:
"No mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que levaria José Dirceu para seu palanque e o defendeu das acusações de ser o articulador do mensalão, chegou às bancas uma entrevista em que o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado classifica o presidente como "personagem difícil". A crítica pública a Lula, a mais forte desferida pelo ex-todo-poderoso do governo, foi feita à Fórum, uma revista voltada para a esquerda e desde ontem à disposição dos leitores em São Paulo.
Dirceu contou que só saiu do governo porque se deu conta de que Lula queria que ele saísse. E, ao questionamento da revista sobre se havia problema pessoal com o presidente, respondeu: "Uma mistura de coisas. O personagem é difícil. Está ficando claro isso."
O ex-deputado e ex-ministro disse que o governo acabou. "Eu sou só um símbolo. Na verdade, não sobrou nada no governo. Luiz Gushiken, Gilberto Carvalho, Antonio Palocci, José Dirceu." Também afirmou ser uma opção de Lula "estar indo devagar", no que se refere à implantação de um governo de esquerda. "É uma opção que o presidente fez. Ele é assim, fez uma opção pela segurança e pela estabilidade."
Dirceu, que durante os 30 meses que esteve à frente da Casa Civil "bateu cabeça" com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em relação à política econômica, reconheceu que deveria ter saído do governo antes, quando Lula optou por seguir o caminho defendido pelo titular da Fazenda, e não por ele.
"Quando a opção do presidente é clara em relação ao caminho que o ministro Palocci sempre defendeu, eu devia ter saído. Perto do final de 2004 eu devia ter saído", admitiu, acrescentando: "Não só por isso (por discordar do caminho adotado), mas também pela questão da reforma política, reforma ministerial, o papel do partido."
(...) O deputado cassado voltou a afirmar que sempre agiu de acordo com as determinações de Lula. "Eu faço, fazia, o que o presidente decidia", ressaltou ele.
(...) Por fim, disse que a coisa mais certa que fez foi entrar e sair do governo. "Embora devesse ter saído antes, no fim de 2004 ou em março, abril de 2005", insistiu.
Seguro de si, Dirceu falou da crise que atingiu o PT, presidido por ele até a chegada de Lula ao Palácio do Planalto. Defendeu que, se a sigla ainda estivesse sob seu comando, não teria sofrido "um estrago" dessas proporções.
"Quando eu era presidente isso não acontecia", disse citando o desrespeito aos mecanismos de controle e fiscalização da sigla. A entrevista de Dirceu à revista foi concedida dia 27, domingo anterior à sua cassação, na quarta-feira, 30."
Um passeio pela cabeça de Lula
De Rolf Kuntz em O Estado de S. Paulo, hoje:
"Quem não ouviu a entrevista de ontem perdeu uma fascinante excursão pelo mundo particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Algumas de suas afirmações foram especialmente reveladoras. Ele disse ter repreendido o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, por haver divulgado sua proposta de ajuste fiscal de longo prazo antes de aprovada como política de governo.
Garantiu ser contrário à discussão pública de assuntos internos da administração e evocou a disciplina seguida, segundo ele, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Revelou ter reconhecido a China como economia de mercado para levá-la "para dentro da OMC". Declarou admitir a imposição de cotas para calçados brasileiros porque a Argentina tem direito de reconstruir sua indústria.
Ele deve ter sido sincero. Nenhum presidente diria tantas barbaridades se quisesse ocultar seu pensamento.
(...) O comentário sobre a China foi cômico. Falando sobre a concorrência chinesa, o presidente declarou: "E é por isso que eu reconheci a China como economia de mercado, para poder levar a China para dentro da OMC, para a gente poder discutir em igualdade."
Ninguém terá contado ao presidente Lula, até hoje, que a China já era membro da OMC quando o presidente Hu Jintao visitou o Brasil? Além disso, o status de economia de mercado é obviamente uma fantasia, nesse caso, e uma fantasia perigosa."
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