quarta-feira, maio 11, 2022

Dejacir Ferreira, assassinode Leda, Hanna Stela e Taynara, foi condenado a 42 anos de prisão

Oestadonet - Oito depois sentou no banco dos réus para ser julgado por um crime brutal que chocou a cidade de Itaituba, no sudoeste do Pará, Djacir Ferreira de Sousa, denunciado pelo triplo homicídio ocorrido em fevereiro de 2014, que teve como vítimas, a então procuradora do município de Itaituba, Leda Marta Lucyk, 40 anos, a filha dela, Hanna Estela, 10 anos, e Taynara Siqueira, funcionária de Leda. As três foram mortas a facadas dentro de uma loja de propriedade da vítima. Ele foi condenado a 42 anos, 8 meses e 28 dias. 

          Durante o julgamento, o réu confessou a autoria do crime e apontou o advogado Altair dos Santos, ex-marido de Leda, como o mandante do triplo homicídio. Djacir contou com detalhes como ocorreu a morte das vítimas, dando inclusive informações sobre o horário. Segundo ele, naquela ocasião, recebeu a informação de que Leda estaria sozinha na sua loja. Porém, quando chegou lá, estavam também a filha dela e a funcionária Taynara.

          O julgamento de Djacir ocorreu na Comarca de Itaituba,

          Leda Marques era advogada e procuradora do município de Itaituba. Ela foi morta juntamente com a filha Hanna Estela e a funcionária da família, Taynara Siqueira. O triplo homicídio ocorreu no dia 22 de fevereiro de 2014. Os corpos das vítimas foram encontrados por volta das 20h.  

          O circuito interno de filmagem do local onde aconteceu o crime registrou a entrada e saída de Djacir da loja. A faca usada para matar as três pessoas foi encontrada em uma lixeira distante cerca de 60 metros do local.

          Conforme os autos do processo, Altair dos Santos, ex-marido de Leda, foi apontado pela polícia como o mandante do crime. Ele teria mandado matar a vítima por não aceitar a separação.  Altair está preso e aguarda julgamento.


Eleições: TSE aponta erros de militares e rejeita propostas

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta segunda-feira (9) que rejeitou novas sugestões das Forças Armadas sobre o processo eleitoral de 2022.

A decisão da corte ocorre no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) amplia insinuações golpistas, ataques às urnas e promete contratar uma auditoria privada que pode, segundo ele, "complicar" o tribunal antes da eleição.

O TSE nega de forma assertiva 3 das 7 sugestões dos militares e diz que o restante já está em prática, ou seja, que não há o que mudar.

Em ofício enviado aos membros da CTE (Comissão de Transparência Eleitoral), órgão que tem uma cadeira para as Forças Armadas, o presidente do tribunal, ministro Edson Fachin, reafirma que o pleito deste ano terá segurança.

"A Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a realização de eleições íntegras em nosso país. O êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nesta tarefa maior de promoção da democracia firmam esta Justiça especializada como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira", afirmou Fachin.

Bolsonaro disse, na última semana, que o tribunal deveria "agradecer" ao Ministério da Defesa pelas propostas e "tomar providências".

Na resposta divulgada nesta segunda, a equipe do TSE aponta que as Forças Armadas confundem "conceitos" e erram cálculos ao apontar risco de inconformidade em testes de integridades das urnas.

O tribunal rejeita alterar, na eleição deste ano, a forma de seleção das urnas que vão passar por este tipo de auditoria, apesar de reconhecer que a escolha pode mudar nos próximos pleitos.

O TSE ainda repete que não há "sala secreta" de totalização dos votos, um argumento repetido, sem provas, pelo presidente Bolsonaro.

A equipe da corte eleitoral reafirma que já há mecanismos de reação caso alguma irregularidade na contagem dos votos seja detectada.

Em fevereiro, o TSE publicou em seu site documento com respostas a uma série de questionamentos das Forças Armadas. Depois disso, os militares enviaram, fora do prazo, segundo a corte, outras sete propostas.

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e Bolsonaro cobraram na última semana a divulgação destes documentos.

Procurada, a Defesa não se manifestou sobre a manifestação da corte eleitoral. Também não divulgou a íntegra dos questionamentos feitos ao tribunal.

No ofício enviado à comissão, Fachin disse que o TSE "manterá a sua firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade".

O magistrado ainda afirma que o tribunal eleitoral irá "exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil".

segunda-feira, maio 09, 2022

O ministro está certo: Guedes diz que IPI é contra indústria e pede tributação a super-ricos

Na sexta-feira (6/5), o ministro do STF Alexandre de Moraes suspendeu decreto de Bolsonaro que subia desconto de IPI a 35%

Dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender dois decretos do governo federal que reduziram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o tributo é “contra a indústria brasileira”. A declaração ocorreu durante o lançamento do Monitor de Investimentos (parceria entre o ministério e o Banco Interamericano de Desenvolvimento), nesta segunda-feira (9/5).

No evento, o titular da pasta federal assinalou que era hora de construir uma versão mais enxuta da reforma tributária. “Podemos fazer versão tributando os super-ricos e reduzindo os impostos sobre as empresas”, pontuou, acrescentando que essa estratégia demanda o recebimento de investimentos estrangeiros. “A nossa reforma reduzia os impostos de 34% para 26% no primeiro momento e, se a receita continuasse subindo, a gente continuaria reduzindo os impostos”, concluiu.

Na ocasião, o chefe da Economia criticou o IPI. “É um imposto contra a indústria brasileira. Nós desindustrializamos o Brasil ao longo dos últimos 20, 30 anos. Pela primeira vez, estamos reduzindo o imposto sobre produção industrial. Na reforma tributária, inclusive, ele [o tributo] acabava”, disse o ministro.

Guedes, no entanto, não comentou as suspensões definidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (6/5).


Moraes suspendeu dois decretos do governo federal que reduziram o IPI sem medidas compensatórias à produção no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM). A decisão foi cautelar, ainda sem julgamento de mérito.
O magistrado analisou a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 7.153, ajuizada pelo Partido Solidariedade. A legenda questionou três decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL): o nº 11.047/2022, o nº 1.052/2022 e o nº 11.055/2022.

O ministro do STF, no entanto, acolheu parcialmente o pedido e suspendeu apenas duas normas – os Decretos nº 11.047 e nº 11.055, que tratam diretamente da redução de IPI.

Fonte: Metrópoles


Inflação: Empresário Roberto Padovani, da BV não vê luz no fim do túnel

Roberto Padovani, economista-chefe do BV, prevê valorização do dólar nos próximos meses e projeta moeda a R$ 5,50

A inflação brasileira está no maior nível em quase 20 anos e segue sem dar indícios de que já chegou ao pico. Roberto Padovani, economista-chefe do BV, espera que, em algum momento, a alta de preços comece a ceder diante dos apertos monetários no Brasil e no mundo -- "o problema é em qual ritmo".

"Estamos assustados, pois a inflação não está dando sinais de desaceleração. O Brasil não cumpriu o teto da meta de inflação no ano passado, provavelmente não cumprirá neste ano e a meta do ano que vem está sob risco. Serão três anos com a inflação acima do teto, o que é preocupante", afirmou Padovani em entrevista à EXAME Invest.

A alta de juros nos Estados Unidos, onde a inflação se tornou a maior preocupação do ano passado para cá, deve contribuir para o resfriamento de preços ao longo do tempo, segundo o economista. A percepção de Padovani é de que o Federal Reserve (Fed) tentará controlar a inflação sem gerar uma recessão da maior economia do mundo. "A dúvida é se vão conseguir."

A inflação vai desacelerar. O problema é em qual ritmo. A inflação subiu no ano passado com preços de energia e alimentos. Hoje, ela está espalhada. A cada 10 itens 8 estão subindo de preço. O núcleo da inflação, que desconta preços mais voláteis, está rodando a 8%. O IPCA no ano passado fechou a 10,1% e já está perto 13%. A situação está piorando, porque além da disseminação da inflação, estão havendo novos choques. O petróleo voltou a subir e problemas climáticos estão afetando a oferta agrícola.

Além do potencial efeito recessivo, Padovani prevê que os juros mais altos nos Estados Unidos devem seguir pressionando o dólar para cima no mundo. "O diferencial de juros é uma variável muito importante para o comportamento das moedas", afirmou. O economista, porém, não espera que altas adicionais na taxa de juros brasileira sejam suficientes para conter a apreciação do dólar no Brasil. "Quando fazemos as contas, vemos o dólar próximo de R$ 5,50."

Quem decidirá isso será o próprio Fed. Se os juros passarem de 2,5% será um aperto monetário para valer. A impressão é de que o Fed quer fazer isso. Vão colocar o juro acima de 2,5% porque o desemprego nos Estados Unidos está no menor nível em 70 anos, a economia está aquecida e a inflação ao consumidor está a 8,5%. É chocante o que está acontecendo. Não faz sentido o juro estar abaixo do neutro, sendo que a pressão inflacionária é a mais preocupante em 30 anos nos Estados Unidos.

O Fed terá que fazer o aperto monetário, mas vão avaliar as condições econômicas. Se o aperto econômico for muito forte, a tendência é diminuírem o ritmo. A intenção será levar o juro a ponto de a inflação cair sem gerar recessão. A dúvida é se vão conseguir.

Fonte: Exame

O que revela a nova pesquisa interna do PT sobre Lula e Bolsonaro




9 de maio: saiba por que os russos acham que venceram a II Grande Guerra

Foto histórica marca a ocupação de Berlim pelo exército soviético em 1945 (Crédito: Wikimedia Commons)

O Dia da Vitória, celebrado nesta segunda-feira (9), é uma data importante à história da Rússia. Foi em 9 de maio de 1945 que a Alemanha nazista rendeu-se oficialmente à então União Soviética, que deixou a guerra como vitoriosa, sendo o país que contabilizou mais mortes: estima-se que até 27 milhões de soviéticos, 13,7% da população em 1939, foram mortos no mais sangrento conflito da história da humanidade.

A comemoração da data foi resgatada pelo presidente Boris Yelstin em 1995 para comemorar os 50 anos do triunfo sobre os nazistas. No entanto, foi com o presidente Vladimir Putin, a partir de 2008, que o 9 de maio tornou-se uma celebração anual marcada pela demonstração de força do exército russo.

Em discurso nesta segunda (9) na Praça Vermelha, Putin descreveu alguns paralelos entre a data histórica o conflito atual com a Ucrânia: ele reforçou o discurso de “desnazificação” da Ucrânia e tentou legitimar o que chama de “operação militar especial” (os russos não consideram que seja uma guerra), que dura 75 dias.

Putin alegou que agiu preventivamente, em uma ação “necessária” para conter o avanço da Otan e do nazismo. O mesmo discurso de combate ao fascismo foi utilizado por Putin em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia.

O Dia da Vitória deste ano, porém, tem um sabor amargo ao Kremlin, que pode celebrar a captura da maior parte de uma Mariupol em ruínas, além da vitória sobre o batalhão de Azov, um grupo de extrema-direita criado em 2014 com tendências fascistas que resistiu à ofensiva russa.

Segunda Guerra Mundial

A Alemanha de Adolf Hitler acreditava que conquistaria a Rússia com sua blitzkrieg, termo alemão para “guerra relâmpago”. A estratégia de coordenar ataques de infantaria, aviação e tanques blindados que chegavam com grande velocidade surpreenderam diversos inimigos e foi crucial ao sucesso nazista nos primeiros anos da Guerra. O plano de invadir a Rússia em 3 frentes, no entanto, demorou mais que o planejado e o exército alemão foi castigado pelo inverno russo.

Além disso, a política de não rendição do Exército Vermelho também atrasou o progresso das tropas nazistas. Em junho de 1941, a Alemanha tinha 3,8 milhões de soldados contra 2,9 milhões de militares soviéticos. Ao final da guerra, estima-se que 1 milhão de alemães morreram contra quase 5 milhões de soviéticos. As batalhas de Moscou e principalmente de Stalingrado foram cruciais à derrota do Eixo – o Japão ainda resistiria até as bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki.

Depois de repelir os nazistas, a contra-ofensiva soviética (Ofensiva Vistula-Oder) liderada por Stalin libertou a Polônia e terminou por cercar Berlim até o suicídio de Hitler e a rendição nazista. Com isso, o território do Terceiro Reich foi dividido em quatro zonas de ocupação, ratificada na Conferência de Potsdam: França, Estados Unidos, Grã Bretanha e União Soviética passaram a administrar o território, o que iniciaria a divisão entre Alemanha Oriental e Ocidental, dando início à Guerra Fria.

Fonte: Istoédinheiro

domingo, maio 08, 2022

Cantor João Vitor, conhecido como Conrado, está internado em estado grave após acidente

Sertanejo fazia dupla com Aleksandro, morto neste sábado em um acidente na Rodovia Regis Bittencourt, em Miracatu

O cantor João Vitor Moreira Sales, conhecido como Conrado, está internado em estado grave em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Registro, no interior de São Paulo. O artista fazia dupla com Aleksandro, morto neste sábado em um acidente na Rodovia Regis Bittencourt, em Miracatu.

João Vitor foi a primeira vítima a ser socorrida e levada para o hospital. De acordo com a assessoria da dupla sertaneja, a princípio o cantor teve apenas ferimentos leves. Mas foi constatado um quadro de saúde mais grave após exames feitos na unidade de saúde.

"Ao dar entrada no hospital foi avaliada a necessidade de uma cirurgia geral. O cantor encontra-se no momento na UTI, em estado grave, mas estável, sendo necessário aguardar a evolução do quadro nas próximas horas", informou a equipe da dupla sertaneja, nas redes sociais.

Além de João Vitor, o músico Júlio César Bugoli Lopes também está internado em estado grave. Ele passou por uma neurocirurgia e foi operado pela equipe de ortopedia neste sábado.

Acidente

O ônibus que levava a dupla sertaneja Conrado e Aleksandro a um show em São Pedro (SP) sofreu um acidente na manhã deste sábado. O cantor Luiz Aleksandro Talhari Correia, de 34 anos, e outras cinco pessoas, que não tiveram a identidade divulgada, morreram no acidente.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o pneu dianteiro esquerdo do ônibus estourou, o que provocou o acidente. Ao todo, 19 pessoas estavam dentro do veículo. Onze, entre elas Conrado, foram levadas a prontos-socorros próximos.

O ônibus sofreu o acidente por volta das 10h30, no km 402 da rodovia Régis Bittencout, na altura de Miracatu. A dupla havia deixado Tijucas do Sul, no Paraná, e iria se apresentar em São Pedro neste sábado.

Fonhte: Metrópoles