quinta-feira, junho 14, 2018

Publicação de Edital


World Tractor


Hélio Rezende, um itaitubense das arábias

Piloto Hélio Rezende (esquerda)

          Desde a crise no comércio do ouro, registrada no governo do ex-presidente Fernando Collor de Melo, a partir de janeiro de 1991, as famílias de Itaituba passaram a dar mais valor ao estudo dos filhos, até então relegado a segundo plano por muita gente que conseguia ganhar um bom dinheiro com a atividade garimpeira.
            Essa mudança de comportamento pôde ser percebida a partir do início do Século XXI, quando muitos dos jovens que saíram para estudar fora, começaram a retornar depois de terminar um curso superior. Sem muitas opções na terra onde nasceram, muitos não retornaram.
            Hélio Rezende está entre esses jovens, com a diferença de que mudou de cidade, indo morar em Macapá, pois a família mudou-se para lá. Porém, nunca perdeu sua identificação com a terra em que nasceu, a ponto de iniciar sua carreira de aeronauta aqui mesmo, depois de conseguir o brevê. E nesta edição, o hoje piloto da Omã Air conta sua trajetória vitoriosa.
            Nascido em Itaituba em 02 de maio de 1985, filho de Léo Rezende e Lia Rezende, ela, “in memoriam”, estudo no Instituto de Educação de Itaituba, na Escola Semente do Saber e no Isaac Newton. Em Macapá, chegou a iniciar uma faculdade, mas, a cabeça estava voltada, mesmo, era para a aviação, profissão do pai.
            A infância e parte da adolescência foram vividas em Itaituba, completando essa fase em Macapá, sempre muito ligado ao esporte, sendo um praticante de futebol, sem a mesma inspiração que demonstraria mais tarde como piloto, profissão com a qual se identificou desde cedo, conforme disse em entrevista ao Jornal do Comércio, onde conta detalhes de sua vida.
Jornal do Comércio – Desde quando começou a pensar no que desejaria ser, pensou em ser piloto?
Hélio - Sempre! Meus pensamentos eram sempre voltados para esse fim, e era algo natural que só precisava esperar o tempo chegar. Nunca me imaginei fazendo outra coisa.
            Jornal do Comércio - Até que ponto seu pai, que é piloto desde a segunda metade dos anos 1970 influenciou na sua decisão?
            Hélio - A influência, logicamente, existiu, mas, foi bem natural, afinal, eu literalmente cresci em ambiente de aviação e convivendo com pessoas do meio. Daí, foi um pulo.
Jornal do Comércio - Quando e com que idade você conseguiu seu brevê?
            Hélio - Tirei o brevê com 19 anos, em 2004, e com 20 anos iniciei no primeiro emprego. Até hoje, só trabalhei nessa área. Aos 21 anos fiz o meu primeiro voo solo como Comandante de Táxi Aéreo.
Jornal do Comércio - Em que empresas trabalhou enquanto pilotou aviões de pequeno porte?
            Hélio - Trabalhei em empresas, como TAIL (Táxi Aéreo Itaituba Ltda), Fretax Táxi Aéreo e Norte Jet; em Macapá, trabalhei na Rio Norte Táxi Aéreo, que foi a melhor fase naquele período, voando basicamente no Pará, no Amapá e no Maranhão.
Felizmente, tive a oportunidade de fazer dois voos para Itaituba, partindo de Belém, profissionalmente, como comandante. E antes de iniciar a carreira profissional tive um estágio de alguns meses em Itaituba, adquirindo experiência e horas de voo necessárias para a fase de piloto comercial, apadrinhado pelo Comandante Luiz Feltrin, ícone da aviação na região, o qual ajudou muitos pilotos em diversas fases da carreira. 
Jornal do Comércio - Quando você sentiu que estava na hora de alçar voos mais altos, passando para a aviões de carreira?
            Hélio - No final de 2009 senti a necessidade de experimentar algo diferente na carreira, então vendi um carro e fui para São Paulo fazer alguns cursos necessários na área, apoiado de todas as maneiras possíveis pelo meu pai, o comandante Léo Rezende.
Depois de qualificado, pronto e apto para o desafio, espalhei o meu currículo pelas grandes empresas. Após três meses de espera, a Gol foi a primeira a me chamar, então em abril de 2010 iniciei o treinamento na mesma.
Foi uma experiência de vida e profissional muito enriquecedora, pois, pude vivenciar outro segmento da minha área.
Aprendi muitas coisas e tive a oportunidade de voar por todos os estados e principais aeroportos do Brasil e alguns países da América do Sul, Central e do Norte (Estados Unidos, México, Caribe, Venezuela, Chile, Argentina, Uruguai entre outros), 13 ao todo nesse período. Além de abrir-me as portas, capacitou-me para atuar em outras partes do mundo. A Gol é uma empresa com um clima muito bom para trabalhar, foram 7 bons anos.
Jornal do Comércio - Como o distante e pouco conhecido dos brasileiros, sultanato de Omã surgiu em seu horizonte?
            Hélio - O primeiro contato com a ideia de trabalhar em Omã, na Omã Air aconteceu através de um amigo paraense, de Belém, colega de trabalho na Gol, que já estava com a seleção agendada no país árabe. Ele me convidou. Então constatei que tinham alguns pilotos da Gol migrando para esse país, pois a nossa experiência no avião - Boeing 737 se encaixava no perfil desejado por eles.
Isso foi lá pela metade de 2016. No começo relutei e passei alguns meses pensando na mudança, até que na virada do ano para 2017 decidi, e após feita a seleção, após esperar alguns meses, desembarquei em Mascate para a nova vida, em agosto de 2017. 
Jornal do Comércio - O choque cultural foi forte na chegada?
            Hélio – Obviamente, existe a diferença de cultura, porém, também existe muito mito a respeito. As pessoas locais têm a sua crença, e a seguem à risca, como vestimentas e costumes religiosos; porém, nos países do Oriente Médio existem muitos expatriados (termo usado para residentes que vêm de outros países), de todos os lugares do mundo (até de Itaituba), então, não há um choque de cultura tão forte ao chegar.
Datas como natal e páscoa são normalmente exploradas comercialmente. Aqui mesmo, no condomínio aonde moro, 90% dos moradores são de fora, então, tem horas que nem lembramos que estamos no Oriente Médio. Além disso, os árabes são muito amigáveis e não há qualquer tipo de censura da parte deles para com os estrangeiros; há um grande respeito de ambas as partes em relação às diferenças.
Aonde se vê restrição é na parte relacionada a festas e bebida alcoólica.  Realmente é bem diferente do Brasil. Não existem festas como as nossas, não há bares para comprar bebida alcoólica. Outra coisa bem diferente é a segurança, aqui simplesmente não existem roubos ou violência.
Na parte da alimentação, sinto falta das comidas regionais do Pará, porém, por outro lado, há vários tipos de restaurantes e quase todos os tipos de comida.
Jornal do Comércio - Como você descreve essa experiência de alguns meses nessa atividade em Omã?
Hélio - A experiência de trabalhar aqui é algo bem rico como se imagina; é uma das áreas mais movimentadas do mundo em termos de tráfego aéreo. Outra coisa interessante é dividir a cabine de comando com pilotos de diversos lugares do mundo, com espanhóis, húngaros, suecos, russos, ucranianos, africanos, indianos, egípcios, panamenhos, peruanos entre outros…
Eu faço rotas de países árabes e países da Ásia. Já estive na Índia, no Paquistão, no Sri Lanka e outros. Na parte da administração e rotina operacional, os árabes são bem mais disciplinados e menos flexíveis que os brasileiros. Na aviação comercial há uma linguagem bem padronizada mundialmente, então, muita coisa da rotina aqui é algo que já via na Gol, não houve muito impacto. 
Jornal do Comércio - E como é o lazer?
            Hélio – O dia a dia aqui não é muito diferente do que eu tinha antes; contato com os amigos brasileiros da empresa, cinema, futebol, praia, visitar alguns pontos turísticos da cidade e arredores, além de descansar, pois afinal, o ritmo de trabalho aqui é bem mais intenso.
Jornal do Comércio – Como é a relação de estrangeiros com as mulheres árabes?
            Hélio - A relação de estrangeiros com as mulheres locais se resume à cordialidade, pois muitas trabalham em diversos setores da empresa, trabalham em bancos, etc... Até onde sei, não é permitido o envolvimento delas com estrangeiros, mesmo porque os árabes são muito tradicionalistas. Mas, em Omã tem gente de muitos lugares, da Europa e da Ásia, principalmente, e os brasileiros que querem namorar, não tem problema, pois podem namorá-las à vontade.
Jornal do Comércio – Quanto tempo pretende ficar no Oriente Médio?
            Hélio - Meu plano inicial é ficar 3 ou 4 anos, cumprir o contrato, aprender mais e aprimorar o inglês. Creio que nesse tempo terei mais embasamento para decidir o próximo passo.
Posso tentar ingressar numa empresa maior daqui da região, ou permanecer e apostar no crescimento da Omã Air, pois, há muita expectativa em torno disso; e paralelo à isso, ficar sempre atento ao mercado de trabalho no Brasil, que infelizmente, por hora se encontra estagnado e não apresenta perspectiva a curto e médio prazo; afinal de contas, a aviação é totalmente ligada à economia do país. Se a economia está bem, a aviação vai bem, se a economia não vai bem, isso reflete diretamente na aviação.

As redes sociais, para o bem e para o mal


            As redes sociais são uma realidade recente com a qual a maioria das pessoas já convive. Tem uma inegável influência no comportamento da sociedade, ainda com poucos estudos a respeito do grau de sua interferência, tanto para o bem, quanto para o mal. Mudou paradigmas comportamentais, tanto individuais, quanto sociais.
                Facebook, Instagram, Linkdln, Twitter, WhatsApp, Facebook Messenger, YouTube, Snapchat, Google+ e Pinterest, nessa ordem, são as dez mais conhecidas e mais usadas no Brasil.
            Um ranking do portal de estatísticas Statista demonstrou que o Facebook é a rede social com maior número de acessos em todo o mundo. Além disso, a plataforma também é dona de outros três serviços que compõem o ranking das cinco mais usadas.
A pesquisa foi feita com dados divulgados pelas próprias plataformas sobre o número de usuários ativos por mês e inclui as informações mais recentes, obtidas no período entre dezembro de 2016 e julho de 2017.
De acordo com o levantamento feito pelo Statisa, o Facebook reina e ocupa a primeira posição, com 2 bilhões de usuários ativos por mês. Em seguida estão o WhatsApp (1,3 bilhão), Messenger (1,2 bilhão), WeChat (938 milhões) e Instagram (700 milhões) completando a lista.
Destes, apenas o penúltimo não pertence ao grupo de Mark Zuckerberg, e sim à chinesa Tencent, que também é dona do sexto lugar, o Qzone , rede social com força na China e possui 632 milhões de usuários ativos.
Quem costuma ler os meus escritos deve estar se perguntando porque motivo estou gastando meus neurônios escrevendo sobre esse assunto. É que estamos tão escravizados por essas mídias sociais, uns mais, outros menos, que nem nos damos conta de que com elas, em vez de termos passado a ter o poder em nossas mãos, tornamo-nos reféns desse imenso Big Brother, conforme já previra George Orwell, no seu profético livro 1984, de 1949.
Somos vigiados pelo Grande Irmão quando acessamos a internet e o mundo passa a ter conhecimento de quem somos, onde vivemos, o que fazemos, através do Internet Protocol (IP) do nosso computador, ou pelo celular. Temos a doce ilusão de que ao comprarmos um antivírus estamos seguros e imunes a invasões. Melhora nossa proteção, mas, não nos livra dos perigosos hackers espalhados pelo mundo inteiro, dos quais a Rússia é o paraíso.
A comunicação é em tempo real e dependendo do que é comunicado, as consequências são imprevisíveis. Isso, repito, pode ser, para o bem ou para o mal. Por isso é preciso vigiar para se fazer bom uso dessas ferramentas que muito mais do que o Rádio e da TV, vieram para encurtar distâncias e economizar tempo, desde que usadas de forma adequada.
Mas, por que cargas d’agua eu estou tratando desse assunto?
O que me motivou foi uma parte do discurso do vereador Júnior Pires (PSC), quarta-feira (16/05), quando bastante irritado ele se referiu ao mau uso das redes sociais, de modo particular o WhatsApp, que tem sido muito utilizado para criticar os agentes públicos. Mas, criticar é uma coisa salutar, pois quem é agente público é vidraça, e quem está do outro lado é estilingue.
Criticar pode e deve; criticar ajuda a consertar o que não estiver funcionando bem, mas, criticar não é sinônimo de esculachar, ofender, detratar, etc... É disso que o vereador falou, da esculhambação gratuita com o único e precípuo objetivo de ofender algum desafeto, principalmente os políticos. Ninguém, nem mesmo os políticos, tão em baixa neste país, merecem ser vítimas de acusações torpes destituídas de fundamentação.
Por fim, lembro aos que se escondem por trás de uma tela, que usar a internet, celular e outros meios de comunicação para ofender ou prejudicar o outro é crime. A prática é conhecida como Cyberbullying e pode acarretar processos tanto no campo cível, com dano moral, quanto na área criminal, como injúria, calúnia e difamação. Em qualquer manifestação, embora haja o direito constitucional da liberdade de expressão, é preciso controlar os excessos, que podem ser constituídos em atos criminalmente imputáveis.

Artigo publicado na edição 240 do Jornal do Comércio

16 Mortes Já Ocorreram no Trânsito de Itaituba em 2015

Resultado de imagem para fotos de placas de acidentes de trânsito
Houve uma ligeira melhora quanto ao número de mortes no trânsito na cidade de Itaituba, mas, é preciso avançar muito mais para que se alcance números aceitáveis para uma cidade de cerca de 100 mil habitantes.
            De acordo com números oficiais das ocorrências de trânsito levantados junto à Secretaria Municipal de Saúde, Corpo de Bombeiros e Instituto Renato Chaves, esse último, fonte da informação do número de óbitos, em 2017 aconteceram 40 mortes por acidente de trânsito, com a média de uma morte a cada 9,125 dias. Este ano, até a data do fechamento desta edição, em 23 de maio, haviam sido registrados 15 óbitos por esse motivo, em 143 dias, com uma média de uma morte a cada 9,53 dias.
            Não é nada espetacular; não são números para se comemorar, uma vez que, se for mantida a média atual, no final do ano terão ocorrido apenas duas mortes a menos em comparação com o ano passado, chegando-se a 38 vidas perdidas no trânsito, o que continuará sendo um número assustador. Entretanto, duas vidas preservadas representam algum alento.
            Apesar da possibilidade desse pequeno saldo positivo quanto ao número de mortes, no caso da média se manter, outros números preocupam, pois continuam impressionantemente assustadores como por exemplo, a quantidade enorme de acidentes e o elevadíssimo número de atendimentos no Hospital Municipal de Itaituba.
            No mês de janeiro foram feitos 301 atendimentos no HMI, somente de acidentados no trânsito local; em fevereiro foram atendidas 297 pessoas; já em março houve uma diminuição considerável, ficando em 199 atendimentos, e em abril chegou-se ao número de 214, voltando a subir, enquanto que em maio, até o dia 18, quando esta edição estava para ser fechada, já tinham sido feitos 220 atendimentos, totalizando 1.231 atendimentos médicos de acidentados no trânsito, continuando a curva no sentido ascendente.
            O número de acidentes também continua impressionando. Pode ser até maior do que o JC informa nesta edição, porque não existe em Itaituba um serviço de estatística que feche 100% das ocorrências. A informação mais próxima e confiável é fornecida pelo 7º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar, que costuma ser chamado na grande maioria dos casos. De acordo com esses números coletados diretamente na corporação, janeiro registrou 34 acidentes atendidos pelo 7º GBM, fevereiro 42, março 43 e abril 56, totalizando 175 acidentes. As ocorrências subiram mês a mês. O mês de maio ainda não havia fechado, pois isso só acontece após o encerramento do mês.
            O diretor do Hospital Municipal, enfermeiro Adriano Coutinho, em conversa com a reportagem do Jornal do Comércio, afirmou que já existem registros de famílias nas quais mais de uma pessoa foi mutilada em acidentes de trânsito. Citou o caso de um pai e de um filho, um que perdeu um braço e o outro que teve a perna amputada por essa verdadeira epidemia que causa tantos prejuízos aos envolvidos e ao setor de saúde do município.
            Somam-se aos traumatizados em acidentes de trânsito, que ocupam leitos do Hospital Municipal que poderiam servir para outros pacientes, as despesas elevadas com medicamentos e os voos para Santarém. A média mensal de voos é de dezesseis, dos quais, 50% saem de Itaituba, exclusivamente, levando acidentados de trânsito. Como cada voo está orçado em R$ 5 mil, são gastos em torno de R$ 40 mil somente para esse fim. É muito dinheiro do contribuinte despendido pelo erário municipal, que deveria ser usado na compra de medicamentos, por exemplo.
            Os motivos são os de sempre: imprudência, irresponsabilidade pura e simples, mistura de álcool com direção, não observância da sinalização e pais irresponsáveis que entregam carros ou motos para filhos menores. A dos acidentes maioria envolve motocicletas. Todos sabem como evitar acidentes, no entanto, um número grande de condutores faz do trânsito uma verdadeira roleta russa, passando com sinal vermelho, avançando a preferencial, fazendo ultrapassagem pela direita, e assim por diante.
            A Comtri tomou uma iniciativa louvável, ao visitar escolas municipais, nas quais tem sido feitas palestras pelos agentes do órgão, orientando as crianças a como se comportarem no trânsito. É esse público que precisa ser alcançado, pois fazer campanha de educação de trânsito para condutores adultos em Itaituba é chover no molhado, ou jogar dinheiro público no lixo. Para esses condutores, que sabem muito bem o que é certo e o que é errado, só mesmo a aplicação rigorosa do Código de Trânsito Brasileiro.
            Embora seja positivo a Comtri estar se preocupando com a educação de trânsito para crianças, antes de ir até as salas de aula, deveria já ter solucionado problemas como a mão única das travessas Justo Chermont e Lauro Sodré, que só teve alguma providência depois que o prefeito Valmir Clímaco recebeu muitas reclamações de condutores que querem ver o trânsito funcionando direito, em virtude de continuarem funcionando como mão dupla, o que coloca a vida de quem trafega por ali em risco. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o prefeito falou das providências que já havia tomado para as duas vias.
            Valmir falou sobre a questão da mão única, que funciona muito bem nas travessas onde o fluxo de veículos dá-se do centro da cidade no sentido dos bairros periféricos, Treze de Maio e João Pessoa, enquanto que descendo no sentido orla tem sido uma dor de cabeça desde que foi implantada a mudança.
            Ele disse que percorreu as vias com o diretor da Comtri, Aguiarzinho, para discutir como resolver o problema. A solução encontrada foi mudar a sinalização.
            As placas PARE, das travessas Lauro Sodré e Justo Chermont, que travavam muito os veículos que desciam, foram trocadas, nem todas, porque há ruas que precisam continuar sendo preferenciais, mas, tem tudo para melhorar.
            Quem desce por essas vias agora, não precisa mais parar na 10º Rua, nem na 7ª Rua da Bela Vista, bem como em ruas da Cidade Alta que antes eram preferenciais.
            Apesar da providência, e de ser possível ver uma diminuição de tráfego na contramão, ainda existem os mal-educados que insistem em continuar fazendo errado.
            Contra esses, a Comtri deve aplicar a lei, mas, antes disso, deveria colocar agentes pelos menos uns dois dias, para que ninguém alegue ignorância. Após essa providência, o remédio deverá ser aquele que todos entendem rapidamente, que é alcançar o bolso dos infratores. Esta semana os agentes do órgão de trânsito tem estado nessas vias orientando.
            Trânsito no Brasil mata 47 mil por ano e deixa 400 mil com alguma sequela - O Brasil registra cerca de 47 mil mortes no trânsito por ano, e 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela. O custo dessa epidemia ao país é de R$ 56 bilhões, segundo levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária.
Com esse dinheiro, seria possível construir 28 mil escolas ou 1.800 hospitais.
Desde a implantação do Código Nacional de Trânsito, em 1998, uma série de medidas positivas foram adotadas, como a Lei Seca, uso de cadeirinha para crianças e obrigatoriedade de airbag frontal nos veículos novos. Mas, após uma ligeira queda, o número de mortes voltou a subir.
De 2009 a 2016, por exemplo, o total de óbitos saltou de 19 para 23,4 por 100 mil habitantes. Nessa toada, o país não cumprirá a meta da ONU(Organização das Nações Unidas) de reduzir pela metade a incidência de acidentes até 2020.
Com os números sem dar sinais de quedas importantes, o problema parece difícil de ser solucionado. Mas ações executadas por diversos países mostram que é possível, sim, atacá-lo com eficiência.
Nos últimos dez anos, a Espanha reduziu em cerca de 80% seus acidentes, os Estados Unidos, em 20%, a Bélgica, 30%. Para efeito de comparação, os norte-americanos têm uma frota de veículos seis vezes maior do que a brasileira, uma população cerca de 70% maior e uma mortalidade no trânsito de 30 mil pessoas por ano.
"É necessária responsabilidade do governante de qualquer esfera para melhorar a vida das pessoas e as proteger dos riscos. É preciso ter clareza e até coragem para dizer: 'essa medida é impopular, mas precisa ser feita'. A questão de segurança tem de vir na frente, e o custo econômico é muito alto", afirma David Duarte Lima, presidente do Instituto de Segurança no Trânsito e professor da Universidade de Brasília. (com informações da Folha).
Voltando a Itaituba, a média de mortes no trânsito por 100 mil habitantes é 40% maior do que a média nacional apresentada acima. Foram 40 em 2017. E é maior do que a maioria das capitais dos estados e muito pior, se comparado com cidades do seu porte. A solução só depende dos que fazem o trânsito acontecer, ou seja, principalmente os condutores.

Matéria da edição 240 do Jornal do Comércio

5 Minutos Com Jota Parente

Hay-Fay decide sua sorte na Copa Ouro, hoje


segunda-feira, junho 11, 2018

Prestação de contas do 1º quadrimestre: Perguntas que ficaram sem resposta


Resultado de imagem para fotos de prestação de contasSemana passada aconteceu na Câmara Municipal a famosa prestação de contas quadrimestral, exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. Até aí, normal. O problema é que não se leva muito a sério esse relatório apresentado pelo Poder Executivo, em Itaituba, a cada quatro meses, sendo exigido que se realize nas dependências da Câmara Municipal, o que é feito.

O cidadão comum que decide ir até a Câmara no dia da apresentação do tal relatório de receitas e despesas, encontra dificuldades, pois há muitas informações técnicos complicadas para quem não é do ramo.

A Lei Complementar 101/2000 determina que seja realizada uma audiência pública, e isso também é feito, mesmo que às vezes, com poucas pessoas, a maioria entendendo muito pouco do que se fala na ocasião.

De vez em quando o gestor de plantão fica mais ou menos incomodado quando os vereadores resolvem pedir explicações mais detalhadas sobre determinados assuntos, como aconteceu semana passada.

O contador da Prefeitura de Itaituba, conhecido por Claudinho, teve dificuldades para esclarecer algumas dúvidas levantadas por alguns vereadores, e isso causou certo incômodo.

Do mesmo jeito que aconteceu em 2017, em 2018 a administração do prefeito Valmir Clímaco não está conseguindo cumprir a exigência da LRF, de não ultrapassar o percentual de 54%, o máximo que deve ser gasto com pagamento da folha de pessoal.

Na prestação de contas do ano passado, 2017, o município fechou o ano com a folha de pagamento atingindo 63%, e isso se repetiu neste primeiro quadrimestre de 2018, pois chegou aos 62%.

Outro ponto percebido, para o qual alguns edis chamaram atenção foi na prestação de contas da secretaria de Educação, quanto à aplicação de apenas 17% da arrecadação própria, quando a lei exige que no mínimo deve ser na ordem de 25%. Faltaram 8%. Isso dá problemas para a gestão, mais cedo, ou mais tarde.

Já na saúde, foi cumprido e até superado o que determina a LFR, com mais de 15% aplicados.

O contador Claudinho esforçou-se para justificar alguns questionamentos a certa altura, apertado pelos vereadores. Disse que alguns dos problemas levantados acontecem em todo o Brasil.

O vereador Peninha retrucou, respondendo que ele é vereador em Itaituba, e é aqui que ele tem que estar atento e pedir explicações a respeito do que acontece no governo do município.

Peninha, do mesmo partido do prefeito Valmir Clímaco, quis saber do contador da PMI, porque os mais de três milhões de reais do convênio com o Bradesco, para que a folha de pagamento da prefeitura continuasse nesse banco não constam desse relatório quadrimestral.

A mesma pergunta foi feita pela vereadora Maria Pretinha, que foi além, querendo saber em que tinha gasto do dinheiro.

O contador respondeu que foi utilizado para pagamento de pessoal.

Claudinho enrolou-se todo, mas, e não soube responder.

Já o vereador Diego Mota deu um aperto no secretário de Educação, Amilton Pinho onde foram cavados os poços artesianos nos quais foram gastos cerca de 4810 mil reais.

Amilton tentou explicar, mas, não explicou convincentemente. Diego quer uma relação desses poços, pois o número deve bem expressivo.

Enquanto isso, o vereador Davi Salomão não teve uma dúvida tirada a respeito do montante que a prefeitura recebeu de Contribuição de Iluminação Pública, repassado pela Celpa.

Nesse relatório apareceu um valor superior a R$ 500 mil, porém, há duas semanas, em reunião realizada na Câmara com vereadores, representantes da concessionária estadual de energia elétrica informaram que o repasse foi de mais de R$ 800 mil. Salomão quer saber a verdade.

O que não estiver dentro dos conformes poderá ter parecer negativo de parte do Tribunal de Constas dos Municípios, quando forem encaminhadas para lá.

Seja como for, essa foi uma das apresentações de relatórios quadrimestrais onde o contador da prefeitura teve mais trabalho, e mesmo assim, saiu da Câmara sem conseguir responder algumas perguntas.

Todas as informações prestadas pelo contador, constante do relatório quadrimestral, são de domínio público, encontrando-se no site do TCM.

Jota Parente

Energia: CIP, gatos, e a gente é que paga a conta


A conta de energia elétrica passou a ser a grande vilã do orçamento familiar do itaitubense, pois além de pagar um dos preços mais altos do país pelo KW consumido, o consumidor além de arcar com a pesada carga tributária, como PIS, COFINS, ICMS, bandeira tarifaria e agora tem o polêmico reajuste da contribuição de iluminação pública.

Esse aumento da CIP continua gerando reclamações da população e a Câmara de Vereadores, que aprovou esse aumento, agora está buscando mecanismos para aliviar um pouco o peso desse reajuste no bolso do contribuinte.

O que já está ruim, tende a piorar ainda mais para os consumidores de energia, pois a previsão é de mais reajustes na conta de luz nos próximos meses.

Além de tudo isso a concessionária de energia cobra as perdas oriundas do consumo irregular de energia, ocasionado por fraudes no medidor e furtos; são chamadas de perdas não técnicas e Itaituba é uma das cidades com um alto índice desse tipo de perda.

Nós, consumidores regulares, que pagamos nossas contas de luz direitinho, temos que pagar ainda a parte do consumo irregular de pessoas que utilizam práticas ilícitas em suas ligações com a distribuidora.

Como a Celpa não faz os investimentos que deveria fazer para expandir a rede de distribuição de energia, os famosos gatos vão continuar existindo e consequentemente nós também vamos continuar pagando essa conta, e a fatura de energia ao final do mês se transforma num grande tormento para a população.

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, 07/06/2018

Publicação de Editais



7ª Rodada da Copa Ouro de Futsal


Hay-Fay e Madeireira Angelim empataram, e decisão da vaga só esta semana


Trovão Azul e América foi um bom jogo, com as duas equipes buscando o gol, mas, as maiores emoções estavam reservadas, mesmo, era para o segundo jogo entre Hay-Fay e Madeireira Angelim.

O Trovão ganhou por 6x4, e assumiu a liderança isolada na Copa Ouro, só dependendo dele para continuar nessa posição.

Quanto ao Hay-Fay, nesta competição, o time tem sido capaz de levar sua torcida, do Céu ao Inferno, e vice-versa, em questão de segundos, como aconteceu no jogo de sábado passado, que já parecia perdido.

A torcida já começava a deixar o ginásio, porque até mesmo um empate parecia improvável, quando o time reagiu e arrancou um heroico e emocionante, nos últimos instantes, e por muito pouco, pertinho do apito final, quase marca o gol da virada.

O empate não foi grande coisa para nenhum dos dois times, mas, no caso do Hay-Fay, que já parecia derrotado, foi menos ruim.

Agora essas duas equipes terão verdadeiras pedreiras pela frente nas duas últimas partidas que cumprirão, na terça e na quinta.

Amanhã a Madeireira Angelim enfrentar o Trovão Azul no segundo jogo, enquanto o Hay-Fay, em jogo único, terá pela frente o forte time do América, dono da segunda melhor campanha desta primeira fase.

Dos resultados desses dois jogos sairá o quarto colocado para a fase semifinal, que fará companhia a Trovão Azul, América e A Manauara

Uma coisa que ninguém entendeu foi o público, que ficou muito aquém da expectativa, pois, o preço do ingresso foi baixado para R$ 5,00 adulto e R$ 3,00 crianças.

Por conta desse público pequeno os dirigentes das equipes reagiram à transmissão direta que estava sendo feita desde o começo da atual Copa Ouro, por dois canais que jogam o sinal na web.

A exigência era para que cessasse a transmissão, imediatamente, porém, depois de alguns minutos de conversa o sinal continua sendo transmitido.

Um dos canais tem um contrato com os clubes, que reclamam de não terem recebido o pagamento até o momento.

Foi dito na hora, pelos clubes, que a partir da rodada de amanhã não haverá mais a transmissão sem o consentimento das partes interessadas, no caso, as equipes.

Cheguei a ser entrevistado por uma emissora que cobre a Copa Ouro, que queria saber minha opinião sobre essa polêmica.

Disse que os clubes estavam errados por quererem resolver um problema tão sério, numa hora tão inapropriada.

Afirmei e afirmo que a imprensa tem que ter liberdade para fazer o registro jornalístico do evento para levar informação às pessoas, todavia, transmissão ao vivo pela TV, mesmo pela web, excetuando a TV Tapajoara, que detém o direito da exploração das imagens, é outra coisa.

A não ser que haja um contrato assinado, e que esse contrato seja cumprido por ambas as partes.

É de bom alvitre que as partes se reúnam e cheguem a um acordo, para que haja nenhum problema dessa natureza em pleno andamento dos jogos.

Jota Parente

sexta-feira, junho 08, 2018

6ª Rodada da Copa Ouro


O Trovão suou para ganhar do Lojão e A Manauara derrotou o Hay-Fay


Depois de duas apresentações convincentes, tendo vencido dois clássicos consecutivos, contra A Manauara e contra o Hay-Fay, uma vitória do Trovão Azul na noite de ontem diante do Lojão Mil Estilos/Genasc era dada com certa e até sem muitos problemas, mas, o que se viu em quadra foi totalmente diferente do script original.
Sem nenhum ponto ganho e jogando todas as suas fichas nesse jogo, o Lojão Mil Estilos/Genasc encarou o jogo como uma decisão, que na verdade era mais ou menos isso, pois, perder, significaria praticamente dar adeus a qualquer chance de continuar pensando em uma vaga para a fase semifinal.
O Trovão Azul abriu a contagem aos 6 minutos de jogo, com Bolt, chutando rasteiro, no canto, sem chances para o goleiro adversário, no momento em que seu adversário estava mais acertado em quadra.
Um minuto depois, Éder empatou para o Lojão Mil Estilos   
09.51 para terminar o primeiro tempo, deixando o placar em 1x1. O mesmo Éder viria a marca o gol de desempate, faltando 8 minutos para terminar o primeiro tempo.     
            Bolt voltou a marcar, empatando novamente a partida no finalzinho do primeiro tempo, que terminou em 2x2, resultado injusto, porque o time do Lojão foi melhor, e o empate foi um castigo não merecido.
Raian virou para o Trovão Azul, com 6 minutos jogados no segundo tempo. Mas, o itaitubense Railson empata mais uma vez para o Lojão Mil Estilos Genasc: 3x3.
Jogo foi pegado e esquentou no final. Porém, com um banco superior, tanto no número de atletas à sua disposição, quanto pela qualidade técnica de quem entra, o Trovão assinalou o quarto gol, com Ney, que viria a ser o gol da vitória. Final de jogo, Trovão Azul 4x3, vitória apertada.
A derrota foi, mais uma vez, um castigo para o Lojão Mil Estilos/Genasc, que jogou muito bem. E embora continue sem marcar nenhum ponto, essa equipe tem feito boas apresentações, e já merecia uma melhor sorte.
Melhor ainda do que no segundo tempo, no primeiro o placar de x foi injusto. Prevaleceu o equilíbrio das ações no segundo tempo, com boa marcação de ambos os lados.
Como a situação não estava nada fácil, faltando 4 minutos, criando pouco e chutando menos ainda, o Trovão apelou para o goleiro linha, que terminou dando certo.
No começo da partida ficou a impressão de que os jogadores do time azulino entraram em quadra achando que poderiam ganhar o jogo a hora que quisessem. E terminaram ganhando, porém, sem a facilidade que presumivelmente achavam que teriam.
            Os gols do Trovão Azul foram marcados por Bolt (2), Raian e Ney.
            Para o Lojão Mil Estilos/Genasc assinalaram Éder (2), e Railson, um dos raros itaitubense na atual Copa Ouro.
            Jogo tranquilo do ponto de vista da arbitragem, uma vez que em nenhum momento houve violência em quadra.
            Com a vitória, o Trovão Azul chegou aos 9 pontos, juntando-se ao América/ Óptica Belém, tornando-se o segundo time a se classificar para a próxima fase.
            Após a rodada a reportagem conversou com alguns torcedores do Trovão Azul, que tiveram a mesma impressão do que foi exposto na análise do blog. Acham que o time é realmente bom, mas, pensam que os jogadores pensaram que não haveria tanta resistência. Um pouquinho de salto alto.
            O segundo jogo foi mais um dos clássicos esperados na Copa Ouro: Hay-Fay x A Manauara. Um jogo que valia muito.
Se o Hay-Fay ganhasse, encaminharia sua classificação, e se A Manauara vencesse, a mesma coisa. Porém, quem perdesse ainda poderia se enrolar.
Com 3 minutos, Ronaldo perdeu uma chance incrível para A Manauara, presente de Pedro.
Muito respeito e pouco jogo de lado a lado. Os dois times criavam pouco e os goleiros quase não trabalhavam.
Ronaldo, de novo, perdeu uma oportunidade incrível para A Manauara, quando faltavam 5 minutos para o fim do primeiro tempo. Até que Cabinho pegou firme e abriu a contagem para A Manauara.
Faltando apenas 50 segundos para o fim do primeiro tempo, A Manauara encontrou o caminho do gol novamente, com Dieguinho, terminando com o placar de 2x0.
Somente nos últimos quatro minutos da fase inicial o jogo deu uma acelerada. Os times passaram a ser um pouco mais criativos e os goleiros foram exigidos. Beto pela A Manauara e Erick pelo Hay-Fay fizeram dia defesas difíceis cada um.
Pouquíssimo inspirado, o Hay-Fay pouco empolgou sua torcida, que não pareceu muito confiante, porque compareceu em número pequeno ao ginásio.
Já A Manauara, depois das broncas posteriores à derrota para o América/Óptica Belém, mesmo sem brilhantismo, foi mais ligada para a quadra.
Jogo limpo, de pouco trabalho para a arbitragem, que esteve bem, diferente da primeira rodada. Naquela noite, se não houvesse problema, os árbitros de Belém encarregavam-se de criar.
No segundo tempo não se pôde dizer que o Hay-Fay não tentou. Foi com tudo para o ataque, expondo-se ao contra-ataque, mas, encontrava uma A Manauara mais convincente do que nas partidas passadas, que se fechava bem atrás esperando a chance de contra-atacar.
De tanto que tentou, o Hay-Fay descontou com Luan, faltando 13 minutos para terminar. E a partir do gol do Hay-Fay o jogo pegou fogo.
            Quando faltavam 9,43 para o fim, Ronaldo perdeu um gol feito para A Manauara. Em seguida, a trave salvou Beto de A Manauara e Lucão quase marca em seguida.
O time laranja fez muitas faltas no segundo tempo, e com 8,40 para o fim do jogo, cometeu sua quinta falta. Isso poderia fazer a diferença. E fez. Todavia, antes de entornar o caldo, o Hay-Fay empatou o jogo, novamente Luan, quando faltavam 4,47 para o final.
Cometer a quinta falta com o cronômetro marcando 8 minutos e 40 segundos para terminar a partida, o que é uma eternidade em futsal, é uma temeridade, além de ser muito difícil segurar sem completar a sexta. E não deu para segurar.
Aos 4,40 para terminar, o Hay-Fay comete a sexta falta.
Dieguinho na cobrança. Dieguinho na bola tem cheiro de gol. E ele bateu como recomendam os melhores manuais de futsal, forte, rasteiro, à direita de Erick, que nada pôde fazer além de torce.
Além de estar na frente no placar A Manauara tem Beto, um grande goleiro. E foi ele quem evitou o gol de empate do Hay-Fay quando faltavam 3 minutos e 30 para o jogo acabar.
            O final foi eletrizante e com cara de clássico, com o Hay-Fay indo para cima de qualquer jeito em busca do empate, usando Erick como goleiro linha, expondo-se ao extremo, correndo grande risco de sofrer o quarto gol. E sofreu, assinalado por Dieguinho. Aí já foi consequência do desespero de quem precisava arrancar ao menos um ponto que não veio.
Na noite de ontem o atleta Dieguinho fez a torcida do time A Manauara matar a saudade daquele Dieguinho de copas passadas, nas quais ele foi decisivo para os títulos que a equipe conquista. Ele marcou três gols, mas, mais que isso, participou intensamente do jogo, voltando a ser um jogador decisivo.
Com a vitória, A Manauara foi para seis pontos e encaminhou sua classificação. Já o Hay-Fay complicou-se. Depende somente de si para conseguir se classificar, mas, já não tem mais gordura para queimar.
Boa arbitragem.
O público é que foi mais uma vez pequeno para a importância da rodada e pelas equipes que estiveram em quadra nos dois jogos.
Amanhã, sábado, pela sexta rodada, dois jogos de arrepiar, quando os dois primeiros colocados, Trovão Azul x América farão uma partida que valerá a liderança da competição. Na segunda partida, Madeireira Angelim/Sport Life x Hay-Fay farão um jogo decisivo, pois o vencedor ficará numa posição confortável, vendo a classificação mais perto, enquanto o perdedor se complicará de vez.

Obs. Tive problemas com meu aparelho celular na noite de ontem, razão pela qual não foi possível fazer o acompanhamento em tempo real. Problemas resolvidos, e na rodada deste sábado, cobertura total pelo blog do Jota Parente.

Agraço as pessoas que entraram em contato, pedindo informações sobre o motivo das falta de informações dos jogos.