sábado, junho 25, 2022

Atriz se recusa a tomar vacina e perde papel em novela

A atriz, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, comparou, em dezembro de 2020, a obrigatoriedade da imunização ao estupro.

Ecalada para o elenco de "Travessia", próxima novela das 21h da Globo, Elizangela, 67, perdeu o papel na trama de Gloria Perez. 

A atriz não apresentou a carteira de vacinação com os comprovantes das quatro doses da vacina contra a Covid-19 dentro do prazo estabelecido pela Globo [início de junho] e acabou sendo cortada da produção. O F5 apurou que a atriz Luci Pereira acabou sendo chamada para a personagem que seria de Elizangela.

A atriz apoia o presidente Jair Bolsonaro e, em dezembro de 2020, comparou a obrigatoriedade da imunização ao estupro, o que rendeu críticas de internautas. Ela publicou a imagem de uma seringa, com a legenda: "Penetração forçada sem consentimento... 

É estupro". Elizangela terminou o texto com o lema "Meu corpo, minhas regras", subvertendo-o. A rede social bloqueou a imagem da publicação.

Um mês depois, a atriz foi internada em estado grave no hospital de Guapimirim, na Baixada Fluminense, com sequelas da Covid-19. Na época, o empresário da atriz, Lauro Santana, confirmou que ela era radicalmente contra a vacina e havia se recusado a receber qualquer dose do imunizante.

"Não [tomei], não posso e não quero, não é vacina, é experimento. Já está mais do que declarado, pelo próprio criador da vacina, que é realmente um experimento. Eu não sou cobaia. Sou a favor das vacinas, sempre tomei, mas nesse momento, não", disse Elizângela ao deixar o hospital, em uma live com o ator e jornalista Thony Di Carlo.

Desde o ano passado, a Globo exige de seus funcionários a apresentação dos comprovantes de vacinação e quem se recusa a obedecer a norma pode ser demitido ou cortado das produções, como Elizangela. Procurada pelo F5, ela disse, por meio de sua assessoria, que não tem interesse em dar entrevista neste momento. A Globo também foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.

Fonte: Folhapress

sexta-feira, junho 24, 2022

Publicação de Recebimento de LO

Valdemir De Melo Junior CPF 030.345.749-08 - publica q/ recebeu da SEMMAM-ITAITUBA, licença ambiental de operação – LO Nº 123/2022, proc. 416/2022, p/ Atividade de Lavra Garimpeira de Minério de Ouro, em Itaituba- PA.

Publicação de Recebimento de LO

Valdemir De Melo Junior CPF 030.345.749-08 - publica q/ recebeu da SEMMAM-ITAITUBA, licença ambiental de operação – LO Nº 117/2022, proc. 415/2022, p/ Atividade de Lavra Garimpeira de Minério de Ouro, em Itaituba-PA.

quarta-feira, junho 22, 2022

Homem pede para não ser enterrado pois irá ressuscitar em três dias no Pará

João se tratou com remédios caseiros feitos de plantas medicinais, mas os fármacos não foram suficientes e ele acabou morrendo. Passados os três dias, ele não ressuscitou

Um caso bastante incomum se tornou alvo de comentários no município de Tailândia, no nordeste do Pará. João Mendes, de 62 anos, morreu no último sábado (18) mas teria pedido para sua família não enterrar seu corpo, pois ressuscitaria em três dias. As informações são do Portal Tailândia.

Segundo a esposa de João, poucos dias antes de morrer ele reuniu a família e informou que morreria, mas iria ressuscitar em três dias. Além da informação, o homem pediu para que o seu corpo não fosse tocado durante esse período. O homem passou mal durante uma semana antes de morrer, mas recusou o atendimento médico.

João se tratou com remédios caseiros feitos de plantas medicinais, mas os fármacos não foram suficientes e ele acabou morrendo. A esposa, com quem convivia há 5 anos, chamou a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que constatou a morte. Após a morte, a família realizou os preparativos legais para atender aos pedidos de João.

Passados os três dias, segunda-feira (20), João não ressuscitou. Findado o período, a família liberou o corpo para ser enterrado no cemitério municipal de Tailândia, em um caixão branco, outro pedido de João. Ele era conhecido como “Índio” e tratava as pessoas com drogas naturais.

O Liberal

Alepa autoriza plebiscito para criação de município no Pará

Mais dois Projetos Legislativos que trata da realização de plebiscito no município de São Felix do Xingu e Marabá, acerca do desmembramento do Distrito de Gleba Sudoeste e Distrito de Brejo Grande do Meio foram aprovados na manhã desta terça-feira (24), em sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). As propostas são de autoria da Mesa Diretora da Casa de Leis e aprovadas por unanimidade pelos parlamentares. 

Recentemente, na Alepa, houve uma Audiência Pública, de autoria da deputada Dra. Heloísa Guimarães, presidente da Comissão de Divisão Administrativa do Estado e Assuntos Municipais (CDAEAM), da Alepa, que discutiu a emancipação político-administrativa de 7 distritos, entre eles: Lago Grande do Curuai/Santarém; Paraguatins/Marabá; Vitória da Conquista/Novo Repartimento; Fernandes Belo / Vizeu; Ladeira Vermelha / São Félix; Rio Preto do Carajás / Marabá; e Taboca / São Félix do Xingu.

A Constituição Federal prevê para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de novos municípios, que novas cidades estejam de acordo com o que determina a Lei Complementar Federal e essa criação depende da consulta da população. A Alepa irá deliberar a regularidade do processo e a aprovação de Decreto Legislativo, autorizando a consulta popular junto à população envolvida (plebiscito). 

"Manifesto meu apoio a essa causa. É preciso ter esse reordenamento geopolítico para que tenhamos um maior desenvolvimento para a população daquela região. Solicitarei à Mesa Diretora da Casa um Decreto Legislativo para a realização de plebiscito em Rurópolis, no Distrito de Divinópolis", disse o deputado, Dirceu Tem Caten. 

A deputada Dra. Heloísa Guimarães subiu à tribuna e disse que "Há mais de 20 anos as pessoas desses distritos esperam por esse momento. Esta Casa faz o dever de casa, vamos brindar essa conquista e levar mais desenvolvimento ao nosso Pará. Após aprovado e publicado essa matéria, o próximo estágio é levá-lo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

"Essa questão precisa ficar bem clara para a população. A Alepa não tem o poder e, a Constituição Federal, hoje, não permite a emancipação de municípios. O que a Casa tem feito, por meio da Comissão de Divisão Administrativa do Estado e Assuntos Municipais (CDAEAM), são os estudos técnicos de haver a viabilidade ou não, de esses distritos se tornarem municípios. Espero que os deputados estejam levando essa mensagem também. 

Tem que ter conhecimento da legislação em vigência no Brasil. Tenho pautado nas sessões, mas quando reúno com as comissões da Casa sobre o tema, digo que iremos fazer nossa parte, mas não depende de nós a emancipação político-administrativa dessas localidades no Pará", falou o presidente da Alepa, deputado Chicão.

Fone: DOL

PF prende ex-ministro e pastores acusados de corrupção; prisão também no Pará

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suspeitas de envolvimento em corrupção e tráfico de influência durante sua gestão à frente do Ministério da Educação.

Também cumpre mandados de busca e apreensão e prisão contra os pastores lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do MEC para prefeituras.

A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal e apura crimes como corrupção e tráfico de influência durante a gestão de Milton Ribeiro. 

A investigação teve início no Supremo Tribunal Federal, mas foi enviada à primeira instância depois que Milton deixou o cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro.

No total, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados. Até o final da manhã, todas as cinco prisões foram efetivadas.

O prédio do MEC foi um dos locais de buscas em Brasília. Em nota, a pasta afirmou que vai colaborar com as investigações e que o governo federal "não compactua com qualquer ato irregular".

"No sentido de esclarecer todas as questões, o MEC reforça que continua contribuindo com os órgãos de controle para que os fatos sejam esclarecidos com a maior brevidade possível", diz a nota do ministério.

O atual ministro da pasta, Victor Godoy, ocupava o cargo de secretário executivo de Milton Ribeiro, ou seja, o número dois do MEC. Desde que assumiu o cargo, Godoy tenta se descolar da gestão anterior, da qual fez parte. O atual ministro fez mudanças no gabinete para afastar o fantasma do escândalo envolvendo atuação de pastores como lobistas.

Nomeado em abril, Godoy tenta se desvencilhar do caso e jogar as responsabilidades no colo de seu antecessor. Enquanto isso, se esforça para imprimir uma imagem de abertura ao diálogo a fim de apaziguar os ânimos em torno do MEC nos últimos meses de mandato do presidente Jair Bolsonaro. Segundo fontes da pasta, Godoy determinou fim de agendas organizadas pelos pastores e orientou ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que não realize mais encontros entre prefeitos e pastores como os relatados nas denúncias que vieram a público.

Em depoimento prestado no caso, Milton Ribeiro disse desconhecer a atuação dos pastores e afirmou que "não autorizou" os religiosos a falar em nome do ministério. “Não tinha conhecimento que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton supostamente cooptavam prefeitos para oferecer privilégios junto a recursos públicos sob a gestão do FNDE ou MEC”, disse.

O advogado do ex-ministro, o criminalista Daniel Bialski assumiu o caso nesta quarta-feira e disse que busca ter acesso ao processo para ingressar com um Habeas Corpus pela soltura de Ribeiro.

– Mesmo sem conhecer profundamente o caso, parece-me que essa prisão preventiva não possui contemporaneidade (os fatos ocorreram há muito tempo) e não haveria nem razão e ou motivo concreto para essa custódia antecipada- afirma o advogado.

Procurada, a advogada de Arilton Moura, Nara Nishizawa, afirmou que a defesa vai se manifestar nos autos. A defesa de Gilmar Santos não foi localizada.

O Globo

terça-feira, junho 21, 2022

Considerado o Escobar brasileiro, ex-major da PM é preso na Hungria

Sergio Roberto de Carvalho já forjou a própria morte e também abandonou 12 milhões de euros em dinheiro durante fuga

Considerado um dos maiores traficantes de drogas do mundo, o ex-major da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul Sergio Roberto de Carvalho, apelidado pela imprensa europeia de Escobar Brasileiro, foi preso na manhã desta terça-feira (21) em Budapeste, na Hungria.

Foragido das polícias do Brasil, de Portugal, da Espanha e de outros países, o ex-policial, também conhecido como major Carvalho, usava um passaporte mexicano falso. Segundo as autoridades, ele não resistiu à prisão.

A operação da polícia húngara contou com a participação da Polícia Judiciária de Portugal, país que teria sido usado por Carvalho, em várias ocasiões, como porta de entrada para as drogas no continente europeu.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do ex-major.

Investigações estimam que ele tenha movimentado 45 toneladas de drogas da América do Sul para a Europa, com um valor estimado de cerca de R$ 2,2 bilhões.

Entre os vários delitos atribuídos ao ex-major, estão os 580 kg de cocaína encontrados na fuselagem de um jatinho executivo na Bahia, modelo Dassault Falcon 900, em fevereiro de 2021. A aeronave decolaria com direção ao aeroporto de Tires, um pequeno terminal em Cascais, na Grande Lisboa.

Assim como o colombiano Pablo Escobar (1949-1993), que liderou o cartel de Medellín e o tráfico transatlântico de drogas, o ex-major acumula uma série de fugas espetaculares da polícia.

O ex-policial viveu em Portugal em períodos alternados, entre 2018 e 2020, sempre em endereços de luxo.

Além dos imóveis, Carvalho comprou uma empresa e, segundo investigações, teria se dedicado a atividades de lavagem de dinheiro.

Investigações conduzidas em Portugal indicam que ele teria comprado ainda uma empresa aérea, a Airjetsul, com o objetivo de usar os aviões para o transporte dos entorpecentes.

Em 2020, Carvalho esteve muito perto de ser preso em Lisboa, em uma operação conjunta da Polícia Federal brasileira e da Polícia Judiciária lusa. O Escobar tupiniquim conseguiu fugir justamente usando um avião de sua propriedade.

Embora tenha escapado, o ex-policial abandonou 12 milhões de euros em dinheiro vivo durante a fuga. As notas estavam em várias malas de viagem, acondicionadas dentro de uma van estacionada na garagem do prédio de luxo onde Carvalho estava morando, na avenida da Liberdade, um dos endereços mais caros da capital portuguesa.

Na operação, batizada de Camaleão em Portugal e de Enterprise no Brasil, os policiais identificaram ainda outros bens, incluindo contas bancárias e pelo menos dois imóveis, avaliados em 2,5 milhões de euros, ligados à rede de tráfico que seria comandada pelo ex-major.

O balanço da operação identificou também, entre outros ativos, 37 aeronaves e 163 imóveis, avaliados em R$ 132 milhões, no Brasil.

Em 2018, Sergio Roberto de Carvalho chegou a ser preso na Espanha, quando autoridades do país investigavam uma rede de tráfico na região da Galícia. Ele estava usando um passaporte falso do Suriname com o nome de Paul Wouter.

Seus advogados conseguiram que ele fosse liberado com uma fiança de 200 mil euros para aguardar o processo fora da prisão. Nesse período, ele teria voltado a Portugal.

Pouco antes do julgamento, uma reviravolta: seus representantes disseram à Justiça espanhola que ele teria morrido.