quinta-feira, março 03, 2022

Ele teve um surto depressivo e achava que estava no sítio dele quando foi baleado, diz advogada da família do 'hipster da Federal'

Lucas Valença estaria sofrendo de uma depressão profunda desde o início da pandemia. Ele saiu para caminhar à noite e não achou o caminho de volta para a sua chácara, segundo os familiares

O agente da Polícia Federal Lucas Soares Dantas Valença, mais conhecido como o "hipster da Federal", de 36 anos, estava perambulando pelas arredondezas de Buritinópolis, no interior de Goiás, quando teve um surto psicótico, tentou invadir a chácara de um vizinho achando que era a dele próprio e foi morto com um tiro pelo dono da casa. Esta foi a versão apresentada pela advogada da família de Valença, Sindd Lopes, para explicar o incidente ocorrido na madrugada desta quarta-feira.

Segundo ela, Valença estaria sofrendo de uma depressão profunda e fazendo tratamento com um terapeuta desde o início da pandemia de Covid-19. A suspeita é que ele sofria de bipolaridade, mas não havia saído o diagnóstico ainda. O surto - "o primeiro que ele teve", disse a advogada - teria acontecido quando ele decidiu fazer uma caminhada noturna pela região, sozinho, desarmado e sem celular, cujo sinal não pega direito na área rural. E não encontrou mais o caminho de volta para a chácara.

— A família foi totalmente pega de surpresa. Não entendemos que houve um assassinato, e sim legítima defesa. Mas ele não arrombou a casa. Ele achava que aquele era o rancho dele. Por isso, tentou entrar na residência. Estava perdido e em surto — contou a advogada, que passou a ajudar os familiares devido à repercussão do incidente. Segundo ela, Lucas conhecia o vizinho que o matou e não tinha nenhuma inimizade com ele.

A família tem um rancho no local desde que ele é pequeno. Era, inclusive, um dos seus lugares favoritos, onde cultivava - e colecionava - plantas de bonsai. Valença também utilizava o "rancho", como os familiares chamam a residência, para abrigar cães abandonados que ele achava na rua e depois encaminhava à adoção.

— Ele ajudava financeiramente várias ONGs de animais. Era uma pessoa amorosa e sensível. E estava num momento de se cuidar - não bebia, não fumava e era vegetariano. Estava totalmente adepto à ioga e meditação. E era muito conectado à natureza. Ele ia quase todo fim de semana para a chácara — descreveu ela.

Formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Goiás, Valença ingressou na Polícia Federal por meio de concurso em 2013 e integrava o Comando de Operações Táticas. Na corporação, ele chegou a fazer a escolta de presos da Operação Lava Jato - a que lhe rendeu a fama e o apelido foi a do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha em 2016.

Valença morava com a família em Brasília. O pai biológico dele havia morrido num acidente de carro, quando ele ainda era bebê. O agente da PF foi criado pela mãe e o padrasto, que são bastante religiosos e estão muito abalados com o ocorrido.

A advogada afirmou que a família não pretende entrar com queixa contra o vizinho por entender que ele agiu em legítima defesa — Foi questão de doença mesmo — frisou ela.

A Polícia Civil de Goiás vai abrir um inquérito para apurar se o dono da casa realmente agiu para proteger a si mesmo e a sua família — Segundo relatos do autor, ele estava em sua casa com sua filha de 3 anos e sua esposa, quando começou a ouvir gritos do lado de fora, dizendo: "Saiam todos de casa, senão vou entrar e matar". Neste momento, temendo por sua vida e de sua família, ele narra que pegou sua arma de pressão modificada para calibre 22. A vítima, então, desligou o padrão de energia e arrebentou a fechadura da porta. Neste momento, o autor disse: "Não entre, estou armado". E, segundo ele, mesmo assim ele entrou e foi para cima do autor, que desferiu um único tiro — conta o delegado Adriano Jaime, responsável pelo caso.

O autor do disparou chegou a ser preso em flagrante por posse ilegal de arma, mas foi liberado após o pagamento de fiança.

Procurada, a Polícia Federal informou que acompanha as investigações e que não divulga informações pessoais e funcionais de servidores.

Fonte: O Globo

Empresário russo oferece US$ 1 milhão a quem capturar Putin

A postagem de “procura-se vivo ou morto" foi removida pelo Facebook, mas o russo Alex Konanykhin segue estimulando que oficiais entreguem o presidente da Rússia em troca de gorda recompensa.

Crítico à guerra na Ucrânia, o empresário russo Alex Konanykhin resolveu oferecer uma recompensa milionária para quem capturar o presidente Vladimir Putin. Em postagem nas redes sociais, ele ressalta que não deseja assassinar o presidente da Rússia, mas levá-lo à Justiça para responder por crimes contra a humanidade.

“Prometo pagar US$ 1 milhão ao oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prender Putin como prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, postou Konanykhin.

Na primeira mensagem, Alex havia colocado uma foto de “procura-se vivo ou morto”, mas o Facebook removeu a postagem. Ele reforçou a intenção de prender Putin, não assassiná-lo.

Konanykhin critica a ascensão de Putin ao poder: “Violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”.

Putin carrega a suspeita de mortes misteriosas ligadas a seus principais adversários políticos na Rússia. O principal deles é o oligarca Boris Berezovsky, encontrado morto em sua casa por sufocamento, mas sem sinais de violência.

“Como russo por etnia e cidadão russo, vejo como meu dever moral facilitar a ‘desnazificação’ da Rússia. Continuarei minha assistência à Ucrânia em seus esforços heroicos para aguentar o ataque da horda de Putin”, continuou Konanykhin.

Com o desmantelamento da União Soviética e a desestatização de suas empresas, Konanykhin chegou a ser o homem mais rico da Rússia em 1992. Em 1996, foi preso nos Estados Unidos sob acusação de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank.

Na época, o empresário alegou ter sido coagido a cometer o crime, mas as investigações ligam uma máfia russa ao caso. Konanykhin, atualmente, é investidor de criptomoedas, mora na Califórnia e trabalha no programa Unicorn Hunters, que acelera startups e novas empresas.

Fonte: Istoé

Após conversa com Putin, Macron crava: "O pior está por vir"

Segundo representantes do governo francês, Putin vê que os líderes ucranianos não estão dispostos a aceitar as condições

As negociações entre os líderes de Ucrânia e Rússia deixam o mundo apreensivo a cada rodada. Nesta quinta-feira (3), na segunda reunião entre as delegações, o único acordo foi a criação de um corredor humanitário para que refugiados ucranianos possam sair do país e receber ajuda. O aguardado cessar fogo ou fim do conflito não veio. Muito pelo contrário. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, ligou para seu homólogo russo, Vladimir Putin, nesta quinta. Após a conversa de aproximadamente uma hora e meia, Macron disse que “o pior ainda está por vir” na invasão da Ucrânia pela Rússia. As informações foram repassadas por oficiais do governo francês ao jornal Le Monde. 

Segundo representantes do governo francês, Putin vê que os líderes ucranianos não estão dispostos a aceitar as condições propostas pelo Kremlin, entre elas a não entrada do país na OTAN e na União Europeia, assim como a destituição do atual presidente Volodymyr Zelensky.

Putin teria expressado “grande determinação” de prosseguir com a ofensiva, cujo objetivo seria de “tomar o controle de todo o país”. Seu plano seria de neutralizar e desmilitarizar a Ucrânia, seja pela diplomacia ou pela força, de acordo com informações da agência Reuters.

O presidente russo afirmou que não fará concessões a “nacionalistas” ucranianos, disseram fontes do Kremlin à agência de notícias AFP. Disse ainda que as operações russas estão saindo “de acordo com o plano” e que pode ampliar sua lista de exigências à Ucrânia, caso perceba tentativas do governo ucraniano de atrasar as negociações entre os países.  

Em um discurso transmitido nesta quinta-feira (3), Putin acusou forças da Ucrânia de usarem pessoas civis como “escudos humanos”. Ele disse que os soldados russos têm encontrado “sucesso” devido a seu “heroísmo”, ao passo que os ucranianos estariam “sendo ameaçados e sofrendo lavagem cerebral”. 

Vídeo: homem tenta assaltar ônibus e apanha de passageiro

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) que acompanha, diariamente, os casos registrados em todo o Pará, o roubo aos coletivos urbanos diminuiu 43% no mês de fevereiro de 2021, quando comparado com o mesmo período no ano de 2020.

No entanto, apesar da fiscalização e da atuação das forças de segurança, passageiros, motoristas e cobradores não estão livres da ação dos criminosos. 

Na última quarta-feira (2), um homem tentou assaltar um ônibus. Ele sentou do lado de uma vítima, encostou uma faca e pediu todos os pertences. A vítima reagiu e começou a brigar com o suspeito. O motorista parou o ônibus próximo a uma viatura, que apreendeu o assaltante.

Fonte: DOL com informações de Daniela Condurú/RBATV

É necessário discutir a mobilidade urbana

Um projeto de lei sobre mobilidade urbana elaborado pelo vereador Peninha  está causando muita discussão nas redes sociais. A polêmica está concentrada no artigo que prevê o estacionamento rotativo de veículos no centro da cidade. O tempo previsto para o estacionamento em determinados trechos das ruas é de uma hora. Quem extrapolar esse prazo está sujeito a multa por estacionamento irregular. 

Antes de encaminhar o projeto à Câmara, Peninha apresentou o seu esboço às instituições que representam o empresariado local, numa espécie de consulta pública, mas ao invés de sugestão, até o momento só vieram críticas contra essa proposta de lei.  

Diante dessa resistência não é possível afirmar, se a proposta do vereador vai ou não ser aprovada, mas é certo que em algum momento a mobilidade no trânsito no centro da cidade terá que ser discutida, pois o espaço no estacionamento público não pode ser privativo de algumas pessoas.

Quem quiser ter esse privilégio, deve construir o seu o próprio estacionamento. Por enquanto o problema da falta de vagas para rápidas paradas é mais crítico na Hugo de Mendonça, mas na orla da cidade, trabalhadores das empresas de Miritituba estacionam seus carros de manhã e só desocupam a vaga no final da tarde quando retornam do trabalho.

Com o aumento constante da frota de veículos do município, quem é contra essa medida terá que se adequar a essa nova realidade para o bem da própria mobilidade no trânsito.  

De agora em diante, portanto, até os novos empreendimentos também devem se adequar a essa questão da mobilidade para atender seus clientes. Cabe à administração municipal fazer essa exigência no momento de licenciar a construção. 

Outra providência necessária para qualquer iniciativa de disciplinar o trânsito é aumentar o efetivo de agentes da COMTRI para tornar a fiscalização mais eficiente.

Como visto, a discussão está posta e espera-se que o bom senso possa nortear essa decisão !!!

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, 03.03.2022

quarta-feira, março 02, 2022

Fotos, muitas fotos da guerra na Ucrânica. Clique no link


Artista que leva piano em barco na Amazônia lança hospedagem em Alter do Chão

A pianista Carla Ruaro iniciou a nova fase de seu projeto em Alter do Chão (PA) com a abertura de vagas de hospedagem no local que em breve deve se transformar no espaço cultural onde ela planeja promover intercâmbios com artistas estrangeiros.

O espaço é uma expansão do trabalho de Ruaro na região, que virou filme em 2018, depois que a artista acomodou um piano dentro de um barco e navegou pelos rios Tapajós e Arapiuns para levar música a comunidades ribeirinhas.

A artista, que mora em Londres, voltou a Santarém no fim do ano passado para dar início ao empreendimento, batizado de Ikowé, e preparar um novo filme sobre a próxima expedição, que vai de Belém a Manaus.

"A ideia é levar pessoas, artistas, principalmente de Londres, para trocar experiências, ensinar e aprender, conhecer sobre a Amazônia", afirma Ruaro.

Conhecido como Caribe amazônico, o paraíso turístico entrou no noticiário recentemente após ter uma parte das águas machadas pela intensificação do garimpo ilegal no rio Tapajós e seus afluentes.

Folha: Joana Cunha com Andressa Motter Ana Paula Branco