quinta-feira, março 03, 2022

Empresário russo oferece US$ 1 milhão a quem capturar Putin

A postagem de “procura-se vivo ou morto" foi removida pelo Facebook, mas o russo Alex Konanykhin segue estimulando que oficiais entreguem o presidente da Rússia em troca de gorda recompensa.

Crítico à guerra na Ucrânia, o empresário russo Alex Konanykhin resolveu oferecer uma recompensa milionária para quem capturar o presidente Vladimir Putin. Em postagem nas redes sociais, ele ressalta que não deseja assassinar o presidente da Rússia, mas levá-lo à Justiça para responder por crimes contra a humanidade.

“Prometo pagar US$ 1 milhão ao oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prender Putin como prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, postou Konanykhin.

Na primeira mensagem, Alex havia colocado uma foto de “procura-se vivo ou morto”, mas o Facebook removeu a postagem. Ele reforçou a intenção de prender Putin, não assassiná-lo.

Konanykhin critica a ascensão de Putin ao poder: “Violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”.

Putin carrega a suspeita de mortes misteriosas ligadas a seus principais adversários políticos na Rússia. O principal deles é o oligarca Boris Berezovsky, encontrado morto em sua casa por sufocamento, mas sem sinais de violência.

“Como russo por etnia e cidadão russo, vejo como meu dever moral facilitar a ‘desnazificação’ da Rússia. Continuarei minha assistência à Ucrânia em seus esforços heroicos para aguentar o ataque da horda de Putin”, continuou Konanykhin.

Com o desmantelamento da União Soviética e a desestatização de suas empresas, Konanykhin chegou a ser o homem mais rico da Rússia em 1992. Em 1996, foi preso nos Estados Unidos sob acusação de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank.

Na época, o empresário alegou ter sido coagido a cometer o crime, mas as investigações ligam uma máfia russa ao caso. Konanykhin, atualmente, é investidor de criptomoedas, mora na Califórnia e trabalha no programa Unicorn Hunters, que acelera startups e novas empresas.

Fonte: Istoé

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