quinta-feira, junho 04, 2020

Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo terão massacre e deveriam adotar o lockdown, diz cientista sobre relaxar distanciamento

Foto: Divulgação

Manaus/AM - Cientistas de universidades em São Paulo apontam que as cidades brasileiras que nesta semana reduziram o distanciamento social podem ter aumento de até 150% no número de mortes e infectados por coronavírus em dez dias.

De acordo com a análise feita pelo grupo, a curva de crescimento do Brasil é a que mais acelera no mundo e é a única que continua a manter a tendência após 50 
dias do surgimento de casos. "Isso esgotará os leitos disponíveis e levará ao caos. 

O único distanciamento que vemos neste momento é aquele entre o que falam governadores e prefeitos e o que dizem os comitês científicos que os assessoram. 

O relaxamento social só tem motivação política. Não existe ciência nisso. Os estados do Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo terão um massacre", diz Domingo Alves, especialista em modelagem computacional.  

"Não estamos falando do que vai ocorrer dentro de um ou dois meses, mas de uma semana a dez dias. Até agora, temos acertado nossas projeções e, por isso, estamos tão preocupados. É nosso dever alertar a população de que ela foi liberada para ir ao abatedouro" completou o especialista.

Ainda de acordo com Alves, o relaxamento que vem sendo adotado no Brasil não tem “qualquer base científica” e cidades como Manaus, Belém, Rio e São Paulo deveriam adotar ao lockdown ao invés de afrouxar restrições.

: TSE autoriza convenções partidárias virtuais nas eleições 2020

TSE libera R$ 888 milhões do fundo partidário para campanhas | VEJA


Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nesta quinta-feira (4) a realização de convenções partidárias de forma virtual pelos partidos nas eleições municipais de 2020, em razão da pandemia do coronavírus.

 Segundo a decisão, os partidos têm autonomia para utilizar as ferramentas tecnológicas que entenderem necessárias para as convenções.

 É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos a prefeito e a vereador. As convenções, pelo calendário eleitoral, devem ser realizadas entre 20 julho e 5 de agosto. A eleição está marcada para outubro.

 O tribunal respondeu a uma consulta feita por parlamentares. As convenções deverão seguir as regras e procedimentos já definidos pela Justiça Eleitoral.

 O relator, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu submeter os questionamentos ao plenário do TSE.

 Um parecer elaborado pela área técnica da Corte afirmou não haver impedimento jurídico para a realização de convenções partidárias de forma virtual.

 Ainda não há a confirmação, por causa da pandemia, de que as eleições municipais serão realizadas de fato em outubro. Por enquanto, a data está mantida. No início de maio, antes de tomar posse como presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que havia a possibilidade de adiamento. No entanto, Barroso se disse contra o prolongamento dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.

 A mudança na data depende do Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem defendido que o adiamento, se for feito, seja no máximo até dezembro. Ele também é contra prorrogar mandatos.

 Fonte: G1


Pesquisa avaliou pessoal da saúde, gestão da pandemia e secretário de saúde de Itaituba

Pesquisa do Jornal do Comércio e do blog do Jota Parente avalia o desempenho dos profissionais da saúde no combate ao coronavírus, a gestão municipal na luta contra a pandemia e o trabalho do secretário de saúde.





     Foram feitas entrevistas 315 com pessoas, pesquisa digital, nos dias 1º, 02 e 03 de junho.



Manacapuru passa de 100 mortes pelo novo coronavírus

Foto: DivulgaçãoO município de Manacapuru, no vizinho estadodo Amazonas alcançou 101 óbitos pelo novo coronavírus, nesta quinta-feira (4), de acordo com o boletim da FVS. O interior do Amazonas tem 26.511 casos e 741 mortes pela doença.

Para se ter uma ideia da grandiosidade da taxa de letalidade de Manacapuru, em Itaituba, município que tem pouco mais de 100 mil habitante conforme o IBGE, são 23 mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes.

Além da capital, 59 municípios têm casos confirmados: Manacapuru (2.591); São Gabriel da Cachoeira (2.232); Tefé (2.106); Coari (2.066); Parintins (1.490), Tabatinga (1.072); Benjamin Constant (1.020); Itacoatiara (879); Santo Antônio do Içá (759); Iranduba (739); Careiro Castanho (734); Maués (705); Autazes (633); Rio Preto da Eva (553); Barcelos (534); Presidente Figueiredo (501); São Paulo de Olivença (468); Boca do Acre (456); Tapauá (439); Anori (403); Beruri (374);  Itapiranga (372); Alvarães (367); Barreirinha (343); Amaturá (326); Fonte Boa (293); Tonantins (292); Borba (275); Carauari (264); Urucará (241); Uarini (208); Novo Aripuanã (205);  Anamã (197); Eirunepé (177); Urucurituba (175); Novo Airão (165); Jutaí (146);  Manaquiri (140); Silves (135); Humaitá (123); Nova Olinda do Norte (123); Japurá (122), São Sebastião do Uatumã (119); Maraã (109); Caapiranga (104); Atalaia do Norte (89); Boa Vista do Ramos (78); Lábrea (70); Manicoré (62); Codajás (61); Pauini (60); Nhamundá (59); Careiro da Várzea (52); Guajará (51); Juruá (44); Santa Isabel do Rio Negro (43); Canutama (36); Apuí (27); e Itamarati (4).

Com informações do Portal do Holanda


MPF e DPU voltam a pedir à Justiça suspensão de atividades não essenciais no Pará

Inconsistências na argumentação do governo estadual e pesquisas científicas apontam que diminuir o isolamento agora é totalmente inseguro e arriscado.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) enviaram manifestação à Justiça Federal nesta terça-feira (02) em que voltam a pedir decisão imediata (liminar) que determine a suspensão do
comércio e demais atividades e serviços não essenciais em todo o Pará.

Ao decidir relaxar as regras do isolamento, o governo do Estado ignorou informações de um dos estudos utilizados e não respeitou critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressalta a manifestação.

MPF e DPU também citaram outros fatores desconsiderados pelo governo e pesquisas científicas que indicam ser precipitado considerar que a taxa de contágio no Pará está estável ou em diminuição.

E mesmo que tenha ocorrido redução da taxa de contágio, a taxa ainda é alta no Pará, tornando inviável e perigosa qualquer medida de abertura, destacam procuradores da República e defensores públicos federais.

Assim como haviam feito na ação ajuizada em abril e em diversas outras manifestações no processo, o MPF e a DPU pediram, ainda, que o Estado do
Pará seja obrigado a apresentar motivação técnica para todas as suas futuras decisões relacionadas à pandemia da covid-19.

Também voltou a ser pedida decisão que ordene melhoria da transparência sobre os dados relativos à elaboração e execução de políticas públicas de enfrentamento ao novo coronavírus.

Ufra não garantiu segurança da flexibilização – DPU e MPF destacam que um dos estudos que o governo paraense considerou para decidir pela redução do isolamento em nenhum momento recomenda essa reabertura.

Pelo contrário: inclui itens importantes que aparentemente não foram considerados pelo Estado. 

Denominado “Redes Neurais Artificiais e Modelagem Matemática nas Previsões Epidemiológicas para os Casos de Infecção por Covid-19”, o estudo da Universidade Federal do Pará (Ufra) adverte que “a
subnotificação de casos e óbitos altera a realidade da pesquisa, devendo haver o reprocessamento constante dos dados”.

O estudo também registra que “o avanço da pandemia para o interior do Estado, somado à taxa de adesão da população às medidas de combate ao vírus, influenciará a projeção do tempo de duração da pandemia”.

Advertências feitas pela Ufra em boletins sobre a pandemia veiculados poucos dias antes e poucos dias depois da publicação do estudo comprovam que é falso que a universidade tenha concluído expressamente pela segurança da flexibilização neste momento, explicam procuradores da República e defensores públicos federais.

Segundo os boletins, “o afrouxamento prematuro das  medidas de controle e de isolamento influencia no modelo e  pode causar novos picos da infecção”.

Critérios da OMS não atendidos – A OMS orienta que a flexibilização segura do isolamento social depende do controle efetivo da transmissão.

“A transmissão da covid-19 deve estar controlada, em um nível de casos esporádicos e clusters [grupos] de casos, sendo todos de contatos conhecidos ou importados; no mínimo, novos casos devem estar reduzidos a um nível que o sistema consiga absorver, com base na capacidade dos serviços de saúde”, diz trecho de documento da OMS destacado na manifestação.

Sobre os critérios de conferência do controle da transmissão, a OMS indica que o período de duas semanas é o tempo mínimo de avaliação de tendências, por ser o período máximo de incubação da doença, e
estabelece que o melhor indicativo de que a epidemia está controlada e em queda é quando o número de pessoas que cada portador do vírus infecta é menor que um, em média.

No entanto, segundo o Covid-19 Analytics, modelo estatístico desenvolvido por professores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a taxa de contágio no Pará está em 2,77 novos contaminados para cada pessoa infectada, ou em 1,55, conforme estudo do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará (UFPA), relatam MPF e DPU.

Outros dois critérios-base estabelecidos pela OMS para a definição do momento ideal de flexibilização das normas de distanciamento social são a garantia de que o sistema de saúde consegue lidar com o ressurgimento de casos da doença que pode ocorrer após a redução do isolamento, e a certeza que o sistema de vigilância em saúde pública é capaz de detectar e gerenciar os casos e seus contatos, e identificar um ressurgimento de casos.

De acordo com o MPF e a DPU, os documentos utilizados pelo governo do Pará para decidir pela flexibilização – o relatório técnico da Ufra e nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) – também não comprovam o preenchimento desses dois outros critérios.

Ascom/MPPA

Publicação de Requerimento de Renovação de LO

A empresa A de Souza Metais Eireli, inscrita no CNPJ 19.192.243/0001-34, sediada na Avenida Esmeralda, s/nº, Distrito de Moraes Almeida, CEP 68.189-000, Itaituba/PA. Torna público que requereu renovação de Licença Operacional junto a Secretaria de Meio Ambiente de Itaituba/PA, através do processo nº 442/2020, protocolado em 04/06/2020 para exercer a Atividade de Intermediação e agenciamento de serviços e Negócios em Geral, Exceto Imobiliários; Correspondente de Instituição Financeira.

Hospital Regional do Baixo Amazonas inicia treinamento da equipe para o diagnóstico de coronavírus em Santarém


Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), unidade do Governo do Pará e gerenciada pela Pró-Saúde em Santarém (PA), iniciou a capacitação de profissionais para a realização da testagem do novo coronavírus no município.

 

Ao todo, passam por treinamento cinco técnicos de laboratório, dois analistas clínicos e a biomédica coordenadora do Laboratório de Análises Clínicas do HRBA.

 

A equipe está sendo treinada por biólogos geneticistas da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e atuará no Laboratório de Biologia Molecular do Baixo Amazonas (Labimol), que funcionará no próprio Regional. A iniciativa é uma parceria do Governo do Estado, HRBA e Ufopa.

 

Atualmente, a testagem no Pará é feita somente no Laboratório Central (Lacen-PA), em Belém. A instalação do Labimol no HRBA é uma estratégia de descentralização e ampliação das possibilidades de diagnosticar a Covid-19 no estado do Pará com mais celeridade.

 

Durante a agenda oficial na unidade no dia 28/05, o governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, anunciou o convênio para a instalação do Labimol.

 

“Realizar este diagnóstico em Santarém reduzirá o tempo de espera pela confirmação dos resultados, o que favorecerá o tratamento dos pacientes de toda a região Oeste do Pará. Essa parceria do Governo do Estado, HRBA e Ufopa permitirá que façamos um enfrentamento mais eficiente, permitindo um tratamento célere e com resolutividade”, explicou o diretor Hospitalar, Hebert Moreschi.

 

Além disso, também será possível fazer o monitoramento com mais agilidade dos profissionais da saúde que estão na linha de frente e expostos a contaminação pelo vírus.

 

“Nossa perspectiva é treinar a equipe técnica, para que possamos estabelecer um fluxo de trabalho. A testagem é um passo fundamental e muito importante até mesmo para a prevenção. Se você consegue informar àquela família que a pessoa de fato tem a doença, poderão realizar isolamento e tomar medidas preventivas para evitar a contaminação dos outros membros da família. Importante considerar que neste tipo de teste molecular, poderá acusar doença até mesmo em indivíduos assintomáticos”, completou o professor biólogo geneticista da Ufopa, Marcos Prado.

 

A capacitação iniciou na terça-feira (2/6) e deve seguir até a sexta-feira (5). Os professores passarão por integração institucional no dia 09/06, no Hospital Regional, para conhecerem as rotinas da unidade.

 

A expectativa é que o Labimol entre em funcionamento em Santarém na segunda quinzena de junho.

 

54 pacientes recuperados

 

Até a manhã desta quarta-feira (3/6), o HRBA, considerando um dos dez melhores hospitais públicos do Brasil e com a mais alta certificação nacional, o ONA 3 (Organização Nacional de Acreditação (ONA), já alcançou a marca de 54 pacientes recuperados após internação relacionada ao novo coronavírus.

 

Desde o início de fevereiro, quando o assunto começou a tomar relevância no País e, após ser escolhido pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado do Pará (SESPA), como unidade de referência para atendimentos de casos graves da Covid-19, o Regional do Baixo Amazonas - que atende uma população estimada em mais de 1,3 milhão de pessoas residentes em 30 municípios do oeste do Pará, Baixo Amazonas e Xingu - adotou uma série de precauções necessárias antecipadamente.

 

No dia 7 de fevereiro, realizou o primeiro treinamento com a equipe assistencial, simulando a chegada de paciente com suspeita de infecção grave. Com treinamentos contínuos, os colaboradores foram orientados sobre a identificação de caso suspeito, fluxograma de recebimento de pacientes e uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

 

O Regional realizou a instalação de tendas ao ar livre no jardim do hospital, para evitar aglomerações nas recepções do ambulatório de consultas, ambulatório oncológico, acolhimento e na hemodiálise. Além disso promoveu a instalação de nove pias externas, para estimular usuários sobre a importante tarefa de higienizar as mãos corretamente, antes de entrar no hospital, e espalhou dispensadores de álcool em gel por pontos estratégicos da unidade.