domingo, setembro 30, 2018

Frente de Evangélicos publica manifesto contra a candidatura de Bolsonaro Movimento diz que ideias 

Movimento diz que ideias defendidas pelo presidenciável negam “valores básicos do Evangelho

São Paulo - A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, movimento lançado em 2016 no capitalismo contra o governo federal no país, sexta-feira (28) um ​​manifesto ao contrário do discurso do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) .

No documento, os preparativos para o armamento da população, uma das bandeiras do presidenciável. "Armar a nação é estimular a barbárie, atribuindo ao cidadão a responsabilidade por sua defesa pessoal". O manifesto também faz duras críticas contra uma incitação à violência, ao racismo, ao sexismo e ao autoritarismo evidenciados na vaga do candidato, além de se lembrar de que a prática da tortura é crime de morte humana.

“O Evangelho de Jesus Cristo defende a vida de todas as pessoas, especialmente a vida dos mais fracos, física, social, econômica, educacional, racial e moralmente. Foi entre essas pessoas que Jesus andou, tendo sido, ele mesmo, uma delas. Por isso, e por todos os brasileiros, é de admirar que a candidatura de Bolsonaro é alimentada pelo ódio, sendo o oposto à proposta do Evangelho ”, assinala o documento.

Fonte: Rede Brasil Atual

sábado, setembro 29, 2018

Passageiros fazem confusão em voo de Bolsonaro após alta médica

Passageiros fazem confusão em voo de Bolsonaro após alta médica (Foto: Reprodução)
O voo que levou o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) de São Paulo ao Rio de Janeiro atrasou 15 minutos por causa de uma confusão a bordo.
O presidenciável embarcou após receber alta do Hospital Israelita Albert Einstein neste sábado (29), no mesmo dia em que diversos protestos organizados no país e pelo mundo repudiam sua candidatura.
Em vídeos registrados na internet é possível ver os ânimos de pessoas contra e a favor do candidato se exaltarem.
Quando Bolsonaro entrou na aeronave, apoiadores gritaram “presidente” e “mito”, além de o aplaudirem. Mas outros passageiros proferiram gritos de “fascista” e “lixo”. Bolsonaro também foi muito vaiado. Dois passageiros, ainda, desistiram de embarcar na presença do candidato. 
Fonte: Veja

Posto Leal do Buriti foi inaugurado hoje












O Grupo Leal inaugurou na manhã hoje, seu mais novo empreendimento, o Posto Leal do Buriti.

O bispo prelado de Itaituba, D. Wilmar Santin, foi quem fez a benção do local, pedindo que Deus abençoe quem trabalha e quem vai utilizar os serviços.

Bem localizado, vai facilitar a vida de quem mora nos residenciais que ficam nas proximidades, a partir do bairro Jardim América, conhecido como Buriti, na margem da Rodovia Transamazônica, perímetro urbano de Itaituba.

A diretoria do Grupo Leal montou uma central administrativa, da qual serão comandadas as atividades das empresas, como tudo que diz respeito ao Departamento de Recursos Humanos e a distribuição de combustíveis para todos os posto do grupo.

A reportagem do blog conversou com a empresária Susi Seben Leal, que disse que esse posto deveria estar funcionando há pelo menos três meses, mas, por causa da burocracia demorou.

“A gente valoriza muito Itaituba. Todo o patrimônio que construímos foi aqui. A gente que dar mais conforto aos nossos clientes, indo até onde vai a cidade. Com isso, criamos novos postos de trabalho e recolhemos mais tributos.

Embora a gente saiba que ainda não conseguimos sair da crise, também sabemos que para vencer a crise a gente tem que acreditar, tem que investir.

Se os nossos políticos entendessem a importância de se fazer investimentos, no caso, em saúde, em educação, na promoção social, a situação do Brasil estaria diferente. E por acreditar é que estamos gerando mais de vinte empregos diretos, que somados aos indiretos, passam de trinta.

Não posso deixar de agradecer a todos os amigos que sempre nos apoiam, incluindo vocês do Jornal do Comércio e do blog do Jota Parente, que estão sempre nos apoiando, fazendo cobertura das nossas inaugurações”, afirmou Susi.

Esse é o quarto posto de venda de combustíveis com a marca Leal e com a bandeira da Shell.

Flávia Leal, filha do casal Gilberto e Susi Leal é quem vai comandar o novo empreendimento.

Parabéns ao Grupo Leal, que cresce junto com Itaituba.

sexta-feira, setembro 28, 2018

América do Sul de Moto, Tintim por Tintim - Parte 7

Assinamos o livro de visitantes em La Casa de La Convención

Por volta de três horas da tarde do dia 22 de outubro chegamos a Rionegro, (é escrito assim mesmo) cidade do departamento de Antioquia, também conhecida como Cunha da Democracia, pois lá aconteceram algumas grandes batalhas no período em que a Colômbia lutava por sua independência, sob a liderança de José Maria de Córdoba, cujos restos mortais encontram-se lá. Em Rionegro, no ano de 1886 foi escrita a primeira constituição daquele país. Hoje em dia, no local onde esse fato histórico aconteceu funciona um museu histórico chamado de Casa de La Convención, onde eu e o Jadir estivemos.

Enquanto a equipe da autorizada Honda tentava recuperar a moto do Jadir, saímos para conhecer um pouco da cidade, que tem 101 mil habitantes, sendo mais ou menos do tamanho de Itaituba. Ficamos impressionados com o movimento do comércio local, que funcionava até as dez horas da noite. A qualidade de vida é muito boa. Mulheres muito bonitas, as mais bonitas que vimos até agora. Um povo que parece estar feliz o tempo todo. A economia gira, principalmente, em torno do cultivo de flores que são exportadas para os Estados Unidos, a maior parte, e para a Europa. Toda semana saem de Rionegro alguns aviões de carga abarrotados de flores.

A simpatia do povo colombiano se materializou algumas vezes. Ontem, 21 de outubro, ao abastecermos num posto de gasolina o frentista perguntou se a gente não estava precisando de pesos colombianos. Aquilo soou como música aos nossos ouvidos. 

Conseguimos adiar um pouco o nosso sofrimento. Tínhamos pressa para chegar a Bogotá para ver se lá a gente conseguia converter os nossos reais, que valiam tanto quanto papel de embrulho onde estávamos.

Ontem eu levei alguns sustos na Panamericana. Tentei ultrapassar uma carreta quando vinha outra em direção contrária, a qual me fechou. Por pouco não me dei muito mal. Outra situação complicada aconteceu porque estava chovendo e a gente desenvolvia uma boa velocidade. Numa curva um pouco fechada eu entrei mais rápido do que deveria. Apertei os freios traseiro e dianteiro e a moto derrapou um pouco na pista molhada. Soltei os freios, mas, a moto ainda estava numa velocidade um pouco alta para fazer a curva e de quebra vinha uma carreta em direção contrária à minha. Sinceramente, achei que não conseguiria desviar dela. Quando passei, respirei aliviado e maneirei um pouco na velocidade.

As nuvens estavam à altura de nossa cabeça
Ficamos por 25 horas em Rionegro, o que superou em muito a nossa expectativa de permanência naquela cidade. Isso não teria sido nada se a moto do amigo Jadir tivesse saído da concessionária funcionando direito. Mas, saiu do mesmo jeito, apesar de terem tentado calibrar válvulas e um monte de outras coisas que tentaram fazer. Eu já estava bastante impaciente e dava pressão para ver se os caras resolviam o problema.

Eram quatro da tarde do dia 23 de outubro, uma quarta-feira, quando deixamos Rionegro para trás. Alguns quilômetros depois paramos em um posto de gasolina para ver se era possível pagar com cartão de crédito. A resposta foi não e a informação a seguir não agradou: teríamos que voltar cinco quilômetros até El Santuário, ou seguir em frente por pelo menos duas horas, onde encontraríamos a próxima cidade na qual esse tipo pagamento era possível. A gasolina não daria para tanto. 

Sem alternativa, retornamos, abastecemos e pegamos a estrada de novo. E mais uma vez fizemos o que não deveríamos fazer: viajar de noite, mesmo que somente até às 19:30. Naquele dia, mesmo que a gente quisesse, não daria para ir muito longe, pois acabou a embreagem da Honda Bros do Jadir. Nem imaginávamos que tínhamos acabado de chegar perto de um lugar para onde os holofotes da imprensa mundial estiveram virados por muito tempo, numa comunidade chamada Doradal, onde está uma antiga fortaleza de Pablo Escobar, um dos maiores traficantes de cocaína que o mundo já conheceu.

Foto com a gerente e parte da equipe do hotel
Assim que chegamos ao hotel, um motoqueiro colombiano viu que tinha alguma coisa errada com a moto do Jadir. Solidário como muitos outros colombianos que encontramos, ele foi logo atrás de um mecânico. Em quinze minutos estava de volta. O mecânico viu que o problema era mais sério e disse que só no dia seguinte poderia fazer alguma coisa. De manhã cedo fomos para a oficina e, de fato, a coisa estava complicada. Chegamos às sete e o local só abriu às oito da manhã.

Quando o mecânico abriu a moto viu que o disco de embreagem estava danificado e a moto só voltaria ao normal se o mesmo fosse trocado. Nesse ponto enfrentamos novo dilema, pois o cara não queria desmontar por se tratar de uma moto, ainda na garantia. Foi preciso o Jadir se responsabilizar, dizendo que assinaria uma autorização, se fosse preciso, pois queria sua moto rodando normalmente. Antes de qualquer trabalho ainda ligaram para a cidade de Cali, para uma concessionária Honda, para saber se podiam fazer o trabalho. 

Por baixo desse lago passava um túnel de fuga de Escobar
Só então resolveram mexer na máquina, na qual foi colocado um disco que não era original, embora o mecânico tivesse garantido que era dos bons. E era, porque aguentou o restante da viagem. E o mecânico também era bom.

Mas, Doradal não foi só dissabores. Uma grande surpresa ainda nos aguardava. Depois que a Bros estava pronta, fomos para o hotel buscar nossas mochilas. Na saída em direção a Cali entramos para visitar a antiga fortaleza de Pablo Escobar, que por muitos anos foi chefe supremo do Cartel de Medelim. Trata-se de uma série de construções onde o antigo rei do tráfico dava festas nababescas, para as quais ele contratava os mais famosos artistas colombianos da capital Bogotá. Preferência para mulheres bonitas, cantoras, atrizes ou não. Na região próxima desse local produziu-se muita cocaína nos tempos de domínio de Escobar.

Os guias, funcionários do governo da Colômbia, nos mostraram tudo, incluindo as saídas secretas por onde Escobar podia fugir se fosse cercado. Havia um túnel de quase um quilômetro cuja saída dava para a rodovia, o qual passava sob um pequeno lago artificial. 

Havia, também, um grande salão para festas, sala para recepções e um grande número e outras salas e quartos.
A igreja construída por Pablo Escobar

Uma coisa que chamou muito nossa atenção foi uma igreja que Pablo Escobar mandou construir bem perto de sua casa, a qual ele costumava frequentar. Dizem as boas e as más-línguas, que na igreja ele ia recomendar a alma daqueles que ele mandava matar. 

Então, de fato, ele deve ter ido lá muitas vezes, porque não foram poucos os que ele mandou mais cedo para o chamado andar de cima. Atualmente funciona um hotel de luxo numa pequena parte do complexo, que foi confiscado pelo governo da Colômbia, que está recuperando o local para ser explorado pelo turismo.

Ao meio-dia pegamos a estrada rumo a Cali, que ainda estava longe, enfrentando um longo trecho de subida. Saímos de 1.100 metros para chegar aos 3.586 metros de altitude, onde, literalmente, passeamos entre as nuvens. A essa altura já tínhamos decidido cortar caminho, riscando Bogotá da nossa Rota. Iríamos para Manizales e de lá continuaríamos rumo ao Sul, para Cali. Nesse trecho pegamos um frio brabo, com uma temperatura de seis graus Celsius. Com a velocidade das motos, mesmo estando bem protegidos, parecia que a gente ia congelar. Mas, o cenário era maravilhoso, o que nos rendeu belas fotos, incluindo o famoso Nevado Ruiz, o mais famoso monte da Colômbia, do qual falarei um pouco no próximo capítulo.

Jota Parente

MPF vai à Justiça para impedir mineradora de ingressar em assentamento no Pará sem autorização das comunidades

PAE_Lago_Grande_Santarem_Juruti_PA_julho_2018_foto_Helena_Palmquist_MPF-PA.jpgO Ministério Público Federal (MPF) iniciou nesta quarta-feira (26) um processo judicial contra a mineradora Alcoa World Alumina Brasil pelo não atendimento de recomendação em que oito procuradores da República requisitaram que a empresa parasse de ingressar nas comunidades do assentamento Lago Grande, entre os municípios de Santarém e Juruti, no oeste do Pará. 

A mineradora explora bauxita em terras vizinhas ao assentamento e, de acordo com denúncias dos moradores investigadas pelo MPF, vem assediando irregularmente as comunidades com o objetivo de expandir as suas atividades.

Em resposta à recomendação, a mineradora argumentou que suas atividades no Lago Grande eram apenas de pesquisa minerária, de baixo impacto ambiental, e que tinha autorização dos moradores para o trabalho. Para o MPF, os argumentos são insustentáveis. 

A empresa ignorou deliberadamente que se trata de um território ocupado por comunidades tradicionais sujeitas à proteção da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “O modo de vida desses assentados possui um alto grau de coletividade e uma intrínseca relação com a terra e seus desdobramentos, modo esse de viver que tem garantido a preservação ambiental da região”, diz a ação judicial. Para o MPF, qualquer influência externa, principalmente de uma empresa mineradora, pode causar cisões internas nas comunidades, cisões que são altamente impactantes ao modo de vida destas e também poderá gerar impactos ao meio ambiente físico da região, além do cultural.

Fazendeiro que desmatou parte da floresta amazônica no Pará tem condenação mantida pelo TRF1

image_preview.jpgO Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve a condenação do fazendeiro Celso Pezzini Rech por desmatar 124 hectares de vegetação na Amazônia Legal, conforme entendimento do Ministério Público Federal (MPF). Ele recorreu contra a decisão da Justiça Federal no Pará que já tinha determinado a recuperação da área degradada e o pagamento de danos materiais e morais coletivos no valor total de R$ 482.784,80, a serem revertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

O MPF pediu a condenação em virtude de auto de infração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que verificou o desmatamento na Fazenda Jerusalém, no município de Belterra (PA), área de domínio da União. A Justiça acolheu os pedidos sobre os danos causados e deu prazo de 30 dias para Celso Pezzini Rech apresentar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas para aprovação do órgão ambiental competente. 

Na apelação ao TRF1 a alegação foi de que os fatos teriam acontecido antes da compra da área. Em parecer sobre o caso, o procurador Regional da República João Akira Omoto afirma que ficou caracterizado o dano e a responsabilidade do fazendeiro por meio de diversos documentos. "De qualquer maneira, mesmo que o apelante tenha adquirido a área com dano já perpetrado, aplicar-se-ia ao caso em questão o princípio propter rem, sendo possível cobrar do atual proprietário a reparação por danos causados pelos proprietários antigos", esclarece.

Quanto ao pedido de redução do valor da condenação, o procurador considera razoável a quantia estabelecida na sentença. "Afinal, o parágrafo 4º do art. 225 da Constituição da República elegeu a Floresta Amazônica à condição de patrimônio nacional, motivo pelo qual estabelece que sua utilização deve ser feita na forma da lei e desde que dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais, impondo, assim, conscientização coletiva à sua reparação", explica.

A desembargadora Daniele Maranhão, relatora do caso, considerou justos os valores determinados, diante do potencial prejuízo ao meio ambiente. "A obrigação de indenizar por danos causados ao meio ambiente é objetiva, por estar desvinculada da comprovação de culpa solidária, e impõe a inversão do ônus da prova e a observância do in dubio pro natura, interpretação autorizada pelos princípios da precaução e do poluidor-pagador", disse.

Com a decisão unânime da 5ª Turma do TRF1 que negou provimento à apelação, a sentença foi mantida integralmente.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria Regional da República da 1ª Região

Paysandu perde em casa para o Goiás e se complica na Série B. Pelo jeito, vai ter RE-PA na série C em 2019

Paysandu perde em casa para o Goiás e se complica na Série B (Foto: Divulgação) O Goiás chegou ao terceiro jogo de invencibilidade do Campeonato Brasileiro da Série B com uma importante vitória em cima do Paysandu em pleno estádio da Curuzu na noite dessa sexta-feira (28). O Esmeraldino suportou a pressão em Belém e voltou para casa com o placar de 3 a 2 na bagagem.

O triunfo nessa 29ª rodada do nacional de acesso à elite mantém os goianos na vice-liderança, agora com 49 pontos, atrás apenas do Fortaleza, dono de 53 pontos. Por outro lado, o Papão segue sua árdua campanha contra o descenso. O revés deixou os paraenses com 31 pontos, dentro da zona de rebaixamento. A 17ª colocação de hoje pode piorar até o fim da rodada.
Os visitantes deram o recado de que não se intimidariam na casa do rival logo aos oito minutos. Lucão acertou o ângulo de Renan Rocha em belo giro dentro da área e abriu o placar.
Thomaz empatou ainda no primeiro tempo, de cabeça, após cruzamento à área, mas o Esmeraldino foi para o intervalo em vantagem graças a Rafinha, que escorou bem o lançamento de Maranhão.