terça-feira, maio 08, 2018

Peninha pede revogação da lei que aumentou taxa de iluminação pública

O vereador Peninha, ao usar a tribuna, falou sobre a polêmica do aumento da Contribuição de iluminação Pública - CIP.

Ele justificou seu pedido oficializado por meio de um projeto de lei.

O que foi dito pela assessoria do prefeito quando o projeto de lei foi mandado nos últimos momentos dos trabalhos legislativos do ano passado era de que só aumentaria para as indústrias, mas, não era verdade. O que se viu foi uma grita geral de todas as camadas da população.

O projeto de lei de Peninha conta com o apoio dos demais vereadores.

Postado há 2 minutes ago por José Parente de sousa

Peninha pede revogação da lei que aumentou a taxa de iluminação pública

O vereador Peninha, ao usar a tribuna, falou sobre a polêmica do aumento da Contribuição de iluminação Pública - CIP.

Ele justificou seu pedido oficializado por meio de um projeto de lei.

O que foi dito pela assessoria do prefeito quando o projeto de lei foi mandado nos últimos momentos dos trabalhos legislativos do ano passado era de que só aumentaria para as indústrias, mas, não era verdade. O que se viu foi uma grita geral de todas as camadas da população.

O projeto de lei de Peninha conta com o apoio dos demais vereadores.

Cebola tem tudo para continuar na presidência da Câmara a partir de janeiro. de 2019

Conversei com o vereador João Bastos Rodrigues (Cebola), sobre um buchixo de bastidores políticos acerca da eleição para  o próximo presidente da Câmara.

O atual presidente confirmou que já foi contatado pelo prefeito Valmir Clímaco sobre essa questão é que o gestor deseja que Cebola continue na presidência.

Como ninguém da atual legislatura teve coragem até agora de peitar o prefeito, o mais provável é que o mandato de presidente do vereador Cebola seja renovado, aumentando sua longevidade no cargo.

segunda-feira, maio 07, 2018

Cerâmica Tarumã inaugura moderno forno de secagem de tijolos


Sábado, 05 de maio, a Cerâmica Tarumã colocou para funcionar seu novo e moderno forno para produção de tijolos.

Fabricado pela Ricci Fornos, empresa fundada em 1950, que detém a patente do forno intermitente modular móvel desde o ano de 2004, o novo forno da Tarumã pode secar (queimar) até 74 milheiros de tijolos de uma fornada em 36 horas.
 
Por enquanto, ainda está no processo de retirada de toda umidade para poder entrar em ritmo de produção, o que acontecerá neste começo de semana.

Foi um investimento alto, cuja montagem levou quase cinco meses de trabalho.

É um equipamento moderno, sendo o único original do estado do Pará.

Em Santarém existe um similar, parado e em Altamira existe outro similar em funcionamento.

Além das demais vantagens que esse equipamento oferece por sua moderna tecnologia, ainda representa uma economia muito grande na utilização de madeira para queimar.

A economia nesse particular será em torno de 75% em relação aos fornos que tem sido utilizados até agora.

domingo, maio 06, 2018

A esculhambação da mão única-dupla da Justo Chermont


Ontem, no programa O Assunto É Este, eu voltei a pedir providências da Comtri para o caso da travessa Justo Chermont, que foi transformada em mão única, mas, que não pegou.

Das quatro vias, todas elas, travessas, transformadas em mão única, duas estão funcionando quase que perfeitamente.

Coincidentemente, são exatamente as duas que cuja direção é no sentido da 29ª Rua, tida como onde deve começar a se considerar o início ou o final da mão única.

As travessas Treze de Maio e João Pessoa, estão com o tráfego fluindo sem maiores riscos porque tem suas peculiaridades.

A Treze de Maio tem um fluxo intenso de veículos, e até mesmo os indisciplinados motociclistas que não gostam de obedecer às leis do trânsito, raramente são vistos na contramão, porque tem sempre veículos subindo nas duas pistas.

A João Pessoa é uma via muito estreita, cuja mão única já era exigida há muito tempo. Logo, compreendeu-se desde o primeiro momento, que andar na contramão por ela é um risco de vida.

Já as travessas Lauro Sodré e Justo Chermont são um problema à parte, mas, a Justo Chermont dá de goleada na Lauro Sodré, porque seu fluxo de veículos é muito, maior.

Fui procurado por alguns taxistas, que tem acompanhado as advertências que tenho feito a respeito do problema, os quais relataram já ter escapado de serem envolvidos em acidentes, pois, pelo fato dessa via ter sido transformada em mão única no sentido orla, presume-se que os veículos possam utilizar as duas pistas.

Ocorre que a mão única só está funcionando, no máximo, da avenida Nova de Santana para a Orla, pois dali para cima é uma esculhambação geral.

Será que vai ser preciso morrer alguém para que a Comtri tome providências?
O que está faltando para que agentes de trânsito façam, nessa via, a anunciada fiscalização de orientação durante pelo menos uma semana, mas, que nunca aconteceu?

Quanto à Lauro Sodré, o problema são algumas passagens em cruzamentos com ruas, que são muito ruins. Algumas precisam de cuidados.

Sou totalmente a favor das medidas tomadas, tornando as quatro travessas mão única, mas, falta a autoridade de trânsito fazer o que precisa ser feito para que as mudanças sejam respeitadas.

Jota Parente

Cadê o vereador Dirceu Biolchi?

Vereador Dirceu Biolchi

Completaram-se duas semanas, o que equivale a quatro sessões consecutivas de ausência do vereador Dirceu Biolchi na Câmara Municipal de Itaituba.

Vereadores faltarem a sessões é comum, mas, costumam endereçar justificativas por escrito para a mesa diretora, para evitar problemas, mas, nesse caso, Dirceu não justificou nenhuma das ausências.

O vereador de Moraes Almeida, até pela distância do distrito que representa, e onde mora, nem sempre participa dos trabalhos na terça e na quarta, mas, nunca sem justificar uma ausência tão prolongada.

Há três semanas houve um entrevero entre o vereador Dirceu Biolchi e o prefeito Valmir Clímaco, no qual a temperatura subiu demais, muito mais do que de costume. E a panela de pressão explodiu.

Todos os outros quatorze vereadores da Câmara Municipal de Itaituba sabem do acontecido, e para alguns deles Dirceu falou que não colocaria mais os pés nesta cidade.

Sua assessora, Luzimar Santos, tem estado com frequência em Moraes Almeida tentando convencê-lo a voltar, mas, até agora não se tem notícia de que ele tenha mudado de opinião.

Dirceu vai ter que decidir se retorna às suas atividades no parlamento municipal, sob pena perder o mandato. No mínimo, ele precisa pedir uma licença enquanto pensa no rumo que vai seguir.

O que não vai dar é para ficar faltando a uma sessão atrás da outra.

Erros que nós, jornalistas, escritores e pesquisadores cometemos e não nos mancamos

Fordlândia foi parar no Marajó; o cabano Angelim virou Alecrim e os restos mortais de Dom Pedro I não foram desembarcados no Recife, rs

Por MDutra

Com frequência ouço no Rádio, pronunciadas inclusive por alguns ex-alunos/as meus, expressões tais como “o Tribunal de Contas do Município de Belém”, “as ruas do município”, nomes como “Simon Bolivár”, termos como “terraplanagem”. Os exemplos são muitos, incluindo, nos impressos, a separação, com vírgula, entre o sujeito e o verbo. 

Belém não tem tribunal de contas isoladamente, trata-se de Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará, logo, de todos os municípios. O outro é o Tribunal de Contas do Estado do Pará, que julga as contas do governo do Estado, isoladamente ou nos convênios com os municípios. 

Quanto às “ruas do município” parece haver aí uma desinformação entre o ente Município e sede municipal. A sede do município obviamente é a cidade, onde há ruas, avenidas, travessas, becos, etc. As estradas situam-se no interior, a não ser nalgum caso raro. 

Simón Bolívar, um dos maiores vultos da história latino-americana, não é Bolivár. E terraplanagem é, originalmente, terraplenagem, ação mecânica que tem a ver com o termo “pleno”=cheio, ou seja, é uma ação de enchimento de valas, etc. No entanto, de tanto se pronunciar diferente do original, alguns autores já admitem a “terraplanagem”, no sentido de tornar o terreno plano. 

Porém, estes erros que cometemos no nosso dia a dia de jornalistas, por exemplo, são café pequeno diante de outros cometidos por exemplo, por pesquisadores ou historiadores. Três exemplos cabeludos que seguem: 

O escritor ou historiador Antônio Espírito Santos publicou, em 1956, um livro intitulado “O Vale Amazônico no Futuro do Mundo”, que traz na capa a advertência de “2ª. edição revista e atualizada”. Seu autor o publicou pela segunda vez em São Paulo, na editora Edgfraf. Na página 176 ele afirma: “...Na Fordlândia já existe o plantio científico ... É perfeita organização americana, localizada em terras paraenses, na Ilha do Marajó”. Como se vê, o autor transportou Fordlândia do baixo rio Tapajós para a Ilha do Marajó, mesmo numa edição “revista e atualizada”. O erro se repete em outras páginas desse livro que encontrei no acervo do Instituto Cultural Boanerges Sena, em Santarém, por obra e graça de seu presidente, Cristóvam Sena. 

Tempos atrás, vasculhando as prateleiras de uma livraria em Florianópolis, dei com uma obra intitulada “As raízes do separatismo no Brasil”. Além de cometer o deslize de afirmar, sem provas, que a Cabanagem foi um movimento separatista (hoje isso é negado pela pesquisa documental), o autor Manuel C. de Andrade informa ao seu leitor que um dos mais destacados líderes da Cabanagem, tendo presidido a província rebelde por quase um ano, chamava-se Eduardo Alecrim, em vez Angelim, como se tornou conhecido por esse apelido o jovem líder cabano. 

Jornalista escreve com pressa. Mesmo quando envereda pela historiografia ou a pesquisa científica, carrega consigo os vícios das redações, das pautas que são elaboradas e horas depois devem estar cumpridas, textos e fotos prontas, etc. Não é essa a rotina de um historiador ou cientista, na busca de comprovar as suas hipóteses, catar documentos, etc. 

Nos últimos anos jornalistas brasileiros vêm publicando livros frutos de pesquisa sobre fatos históricos, alguns deles best-sellers, como é a trilogia de Laurentino Gomes, jornalista de Maringá, Paraná. Refiro-me a seus três livros titulados numericamente, indicando os anos que marcam períodos da vida brasileira: 1808, 1822, 1889, que têm como epicentro narrativo justamente a fuga da família real para o Brasil, a Independência e a Proclamação da República.