quarta-feira, março 14, 2018
Vereador Diego Mota diz que Itaituba precisa deixar de ser tão dependente de Santarém em saúde
Blog do Jota Parente - A sessão de hoje, que por pouco não foi iniciada e imediatamente encerrada porque não havia quorum, os vereadores que se dispuseram a falar, todos fizeram referências à morte de Cláudio Moura ocorrida ontem.
O primeiro foi Júnior Pires, que destacou o trabalho, o caráter e sua ligação com Igreja Assembleia de Deus, da qual era secretário de missões do templo no qual congregava. Depois, seguiram pela mesma linha, Júnior Pires, Davi Salomão, Daniel Martins, Wescley Tomaz, Manuel Dentista e Diego Mota.
Foi Diego quem fez o discurso com maior riqueza de detalhes.
A reportagem do blog conversou com ele a respeito desse momento difícil da perda de Moura, que teve grande repercussão em toda a comunidade itaitubense.
Vereador Diego Mota - Uma coisa é a gente ser comunicado de que uma pessoa morreu, outra, totalmente diferente é você testemunhar, ver agonia, quase ver o último suspiro, acompanhando todos os momentos no hospital, desde que o colega deu entrada depois das 8 horas.
Eu fui para lá acompanhar, pessoalmente. Quando chegamos lá, tentamos fazer todo tipo de contato com em Santarém mesmo, aqueles indevidos, que são os políticos, com as equipes médicas, com as autoridades políticas e, finalmente conseguimos resolver através do prefeito Nélio Aguiar, que estava em Brasília e resolveu pegar a causa para si.
Ele disse que a gente podia mandar o Cláudio, pois ele resolveria por lá.
Os contatos começaram por volta de 9 horas, mas, até ele seguir para o aeroporto já era por volta de uma hora da tarde.
O que eu estou relatando aqui é uma realidade. Esse sistema de regulação que funciona em Santarém é seletivo, e por causa da demanda, muitas vezes é cruel. A gente comunicou aqui estávamos aqui com um paciente está morrendo, enquanto o pessoal de Santarém respondia: olha não vocês não podem mandar para cá enquanto não abrir uma vaga de leito, porque senão ele vai ficar aqui no corredor e ninguém vai atender.
É desesperador você imaginar uma pessoa como Moura, que tinha todo o suporte da Imprensa, tinha apoio de nós políticos para resolver, que demorou todo esse tempo; agora, imagina o que sofre um cidadão comum.
Esse sistema de regulação em Santarém é muito cruel, é muito seletivo e às vezes é insensível com a situação de uma pessoa que esteja morrendo e não pode esperar. No mínimo, ele teria que voar daqui muito mais cedo.
No Hospital Municipal de Itaituba fizeram o que foi possível com os recursos que existem aqui, que são insuficientes para atender essas emergências.
Eu faço uma pergunta: se tivesse funcionando esse Hospital Regional do Tapajós, como já era para estar funcionando há mais de um ano, segundo o que era o cronograma, será que talvez o nosso amigo não pudesse estar com vida?
Talvez, muitas outras pessoas pudessem ser salvas. Por isso, eu estou cobrando melhorias na saúde, porque doença não espera” disse o vereador.
Blog do Jota Parente - Você falou, também sobre a UPA…
Vereador Diego Mota - É isso. Para você ter uma ideia, a informação que eu tenho é que já foi paga a segunda parcela para o Governo do Estado, que não consegue fazer uma licitação de R$ 375.000,00 da emenda do deputado Chapadinha. O que será que está faltando? Acho que é mais seriedade com a coisa pública. Falei, também do município que precisa investir mais em saúde, em equipamentos e em profissionais.
Estão chegando alguns equipamentos para enfermaria, mas, enfim, nossa cidade é polo, porém, infelizmente, nós ainda estamos dependendo muito de Santarém, e a gente precisa mudar esse contexto.
Blog do Jota Parente – Diego, uma coisa que chamou atenção foi quando você falou, na emoção pela perda do colega Cláudio Moura, foi que chega de os políticos usarem a saúde como mercadoria por troca de votos...
Vereador Diego - Todos nós sabemos que certas obras, e vamos usar o Regional de Itaituba como referência, em ano eleitoral aumenta o número de trabalhadores no canteiro de obras para fazer o projeto andar, mas, não pode ser assim; a saúde não é uma mercadoria para trocar por votos. Então, as coisas precisam andar durante todo o processo, não apenas em ano eleitoral.
O pessoal do governo diz que crítica é coisa de gente da oposição, que a gente está torcendo contra; nós estamos torcendo é para ele abrir logo, para acabar logo esse sofrimento do povo.
O caso do Moura nos remete a tantos outros que vem acontecendo; pessoas humildes, pessoas de todas as classes que estão morrendo por conta do nosso sistema de saúde falido.
E no cenário Nacional, o SUS é um sistema caótico e seletivo, mas, nós temos que cuidar da nossa casa, que é o nosso município. E eu repito que é muito ruim nós continuarmos dependendo muito de Santarém.
PMs podem ter acobertado morte de líder comunitário

Moraes disse que quem viu o fato está com muito medo de aparecer. “Eu ainda tento convencer essa pessoa a prestar depoimento. A situação é de terror naquela região. Eu só confio hoje nas autoridades federais que atuam no Estado”, afirma. Segundo o advogado, a polícia não quer saber quem matou o ativista, mas sim desqualificá-lo. “A polícia quer reduzir a execução a um crime de rixa entre integrantes da própria associação.”
A testemunha também relatou ao advogado que, quando chegou próximo para ver o que havia ocorrido após os disparos, viu o corpo de Paulo caído do lado de fora da casa dele e avistou um homem correndo em direção à pista. “Ele não tem como identificar o atirador, pois o homem estava correndo de costas”, revela Ismael. Para Moraes, o governo está tirando o corpo fora e tentando incriminar pessoas inocentes. Por essa razão, o advogado vai apresentar a testemunha-chave não à Polícia Civil, mas ao Ministério Público de Barcarena.
Ismael diz não confiar no atual secretário de segurança Luiz Fernandes Rocha, que até poucas semanas atrás comandava a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) e que, segundo ele, “sempre acobertou a situação e calamidade patrocinado pela Hydro em Barcarena”. “Não existe desconfiança específica de policiais ou delegados, mas sim de quem comanda a Secretaria de Segurança Pública. Minha recomendação é que a testemunha se apresente ao Ministério Público e que o órgão acompanhe o caso junto à polícia”, pontua.
RESPOSTA
A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar, em nota, informou que o único inquérito policial militar instaurado no âmbito da Corregedoria da PM se refere às ameaças que deram origem ao pedido de proteção solicitado pelas lideranças da Cainqueama e pelo promotor militar Armando Brasil à Segup.
“Não há qualquer IPM instaurado para apurar suposta participação de PMs no assassinato de Paulo Sérgio Nascimento”, informou. A Segup informou, ainda, que as investigações sobre o assassinato vêm sendo conduzidas desde a ocorrência pela Polícia Civil. “Todas as testemunhas que possam colaborar com as investigações serão ouvidas para auxiliar no inquérito”, assegura a secretaria. A Segup informa que vai solicitar ao procurador geral de Justiça que designe um membro do Ministério Público para acompanhar as investigações.
(Luiz Flávio/Diário do Pará)
(Luiz Flávio/Diário do Pará)
Academia Fisioforma goleou a C&C Cálculos na primeira rodada da Copa Ouro de Futsal Feminino
Foi dada a largada na fase de
classificação da Copa Ouro de Futsal Feminino, e a Academia
Fisioforma saiu na frente.
Em jogo único, a primeira rodada teve a vitória da Fisioforma sobre a C&C Cálculos pelo elástico escore de 5x1.
Chica (2), Milena, Mikaela e Leonara marcaram para a equipe vencedora. Maiara descontou para a equipe perdedora.
Foi uma vitória clara, pois a Academia Fisioforma foi superior desde o primeiro minuto, ao passo que a C&C Cálculos não conseguiu mostrar o mesmo jogo do torneio início, do qual foi a vencedora.
A arbitragem complicou-se em um lance claro, no momento da cobrança de uma falta a favor da Fisioforma.
A atleta Leonora ficou na barreira adversária, e quando um dos árbitros autorizou a cobrança, ela fez um strike na barreira, em falta que a arbitragem não viu, jogada em que aconteceu o primeiro gol da partida.
A noite foi tão ruim, mas, tão ruim, que a C&C Cálculos desperdiçou dois tiros livres cobrados por Danny, que chutou uma para fora e atrasou outra para a goleira Polly, da Fisioforma.
Final, resultado condizente com o que aconteceu em quadra.
Antes do início da partida, a coordenação do evento convidou os presentes para observarem um minuto de silêncio em homenagem póstuma a Cláudio Moura, que morreu nesta terça.
Quinta-feira haverá a segunda rodada, com mais dois jogos.
terça-feira, março 13, 2018
Morte de Cláudio Moura deixa a comunicação de Itaituba de luto
![]() |
Cláudio Moura (Foto: Portal Giro) |
Cláudio
Moura, radialista, com rápida passagem pela TV e publicitário,
morreu, vítima de infarto, por volta de uma hora da tarde de hoje,
13, no avião que o conduzia para Santarém.
Ele
amanheceu sentindo dores no peito, mas, não procurou logo ajuda
médica.
A
cardiologista Leopoldine Cabral foi chamada às pressas, tendo
diagnosticado que seu estado era bastante grave.
Como
o local mais próximo onde há maiores recursos é Santarém, ele
ainda foi encaminhado, sob a apreensão de todos, mas, era o que
restava a fazer.
Infelizmente
ele não resistiu, vindo a óbito dentro da aeronave.
Moura,
apesar de os familiares terem informado que ele estava sentido dores
no peito, amanheceu aparentemente bem, saudando a todos os seus
amigos e conhecidos.
Às
06:10 da manhã de hoje ele saudou a todos com um bom dia, que foi
respondido por diversos amigos.
Erilton
Costa, Sidney Jr., Jean Galego, Pierre, Cristina Bueno, Jack Chan,
Bandeira, Rosenira Brito, Evandro Araújo, seu compadre, e Ray
Pereira responderam ao bom dia.
Para
a maioria deles foi o último contato com o amigo.
Às
08:16, o presidente da Associação dos Profissionais de Imprensa -
API, Orlando Pierre, comunicava que Cláudio estava no Hospital
Municipal, tendo dado entrada na emergência.
Após
a
cardiologista Leopoldine Cabral constatar
que o caso era grave, foram
iniciados os procedimentos para a transferência dele para Santarém,
que foi agilizada ao máximo.
A
vereadora Antônia Borroló deixou a seção da Câmara para se
juntar ao esforço para que Cláudio fosse liberado o mais rápido
possível.
Ao
meio-dia e 25 minutos a ambulância deixou o HMI em direção ao
aeroporto, onde o avião estava preparado.
Lamentavelmente,
aos 49 anos, esse foi o último voo do estimado confrade, que durante
dezoito anos viveu em Itaituba, emprestando seu grande talento à
comunicação local.
Seu
corpo deu entrada no HMI por volta de 13:30 para depois ser conduzido
ao IML.
O
velório deverá acontecer em sua residência, na 7 Rua do bairro São
Francisco.
Apresentou
programas de estúdio, foi narrador de futebol, dono do Stúdio
Moura, ele deixa uma lacuna muito grande no meio que integrava até a
manhã de hoje.
Bem
humorado, estava sempre disposto para brincadeiras com os colegas.
Esse
foi Cláudio Moura, parceiro do Jornal do Comércio, desde as
primeiras edições, veiculando a chamada do periódico, enquanto nas
páginas do JC era estampada a chamada do Stúdio Moura.
Vá
em paz, companheiro. Você vai fazer muita falta para todos nós.
Milagre da política: ganhava R$ 18 mil e fez fortuna de R$ 100 milhões
Ele fez fortuna no Platô das Guianas. Seu patrimônio estimado equivale a 1,2% da economia do Amapá. Gosta de exibir o poder e a riqueza acumulada num dos estados mais pobres, recordista em mortalidade infantil e analfabetismo.
Na garagem de sua casa em Macapá, 1,7 mil quilômetro ao norte de Brasília, estacionou um conjunto avaliado em R$ 4 milhões: duas Ferraris (Califórnia F1 e F430 Coupé); um Maserati Coupé GranSport; três Mercedes Benz (Sprinter 2008, CLS 350 e ML 320-CDI); três BMW (3201-A, X6-X Drive e X-5); um Mini Cooper e um Toyota Land Cruiser.
Tem um jato executivo (Cessna Citation) e meia centena de imóveis espalhados por três mil quilômetros do mapa do Brasil. Trinta e um deles já identificados em Rio, São Paulo, Brasília, Macapá, João Pessoa e nas praias de Cabedelo (PB), Pipa e Tibau do Sul (RN) — para elas, reservou sua pequena frota de lanchas Real Class (26 pés, com sofá de cabine conversível em cama de casal), Jet Boat (XR2-S, edição limitada), e moto aquática (três assentos).
Aos 70 anos, José Júlio de Miranda Coelho é prova viva de como alguns políticos fazem magia com o orçamento público: com o salário de R$ 18 mil mensais, precisaria trabalhar 466,6 anos para poupar os R$ 100.801.327,00 em dinheiro público que desviou do Tribunal de Contas do Amapá, entre a segunda-feira 30 de maio de 2005 e a sexta-feira 18 de julho de 2010.
Ex-oficial da Polícia Militar, elegeu-se prefeito, deputado e foi presidente da Assembleia, onde se contam até 70 assessores por gabinete. Em seguida, assumiu o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas, que já presidiu três vezes.
Miranda Coelho se apropriou de um volume de recursos públicos equivalente ao dobro daquilo que o ex-deputado federal Geddel Vieira Lima, ministro nos governos Lula e Temer, conseguiu entesourar em malas num apartamento em Salvador. Flagrado na Operação Lava-Jato, Geddel foi recolhido a um presídio em Brasília. Miranda Coelho foi denunciado há sete anos, junto com outros integrantes do TCE do Amapá, mas continua solto em Macapá, porque conselheiros do TCE têm direito a foro privilegiado.
Semana passada, em Brasília, o Superior Tribunal de Justiça decidiu levá-lo a julgamento, por decisão da juíza Nancy Andrighi. “A prova é oceânica”, apoiou o juiz Herman Benjamin.
Há duas toneladas de evidências coletadas em Macapá. Nelas, 20 mil páginas de documentos contam como Miranda Coelho e outros conselheiros do TCE manipulavam o orçamento público. Reservavam dinheiro sob a rubrica “Outras Despesas Variáveis” e, em seguida, sacavam o dinheiro na boca do caixa do Banco do Brasil. Ele levou para casa R$ 100,8 milhões, quantia similar à renda média anual de 114 mil habitantes do Amapá. Outros R$ 76 milhões estão sob investigação.
As provas amazônicas incluem desvios milionários na educação, saúde, segurança pública, transportes e agricultura. O sucessor de Miranda Coelho na presidência da Assembleia, deputado Moisés de Souza, comandou um grupo de 20 parlamentares, 14 funcionários e empresários locais na dissipação de R$ 50 milhões. Registram, ainda, casos como o da deputada Telma Gurgel, que gastou R$ 949 mil em “verba indenizatória” no espaço de 13 meses. Ela alegou ter consumido quatro toneladas e meia de pães, 1.800 lanches e 1.200 almoços no período.
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