quarta-feira, março 14, 2018

Publicação de Edital


Academia Fisioforma goleou a C&C Cálculos na primeira rodada da Copa Ouro de Futsal Feminino


Foi dada a largada na fase de classificação da Copa Ouro de Futsal Feminino, e a Academia Fisioforma saiu na frente.

Em jogo único, a primeira rodada teve a vitória da Fisioforma sobre a C&C Cálculos pelo elástico escore de 5x1.

Chica (2), Milena, Mikaela e Leonara marcaram para a equipe vencedora. Maiara descontou para a equipe perdedora.

Foi uma vitória clara, pois a Academia Fisioforma foi superior desde o primeiro minuto, ao passo que a C&C Cálculos não conseguiu mostrar o mesmo jogo do torneio início, do qual foi a vencedora.

A arbitragem complicou-se em um lance claro, no momento da cobrança de uma falta a favor da Fisioforma.

A atleta Leonora ficou na barreira adversária, e quando um dos árbitros autorizou a cobrança, ela fez um strike na barreira, em falta que a arbitragem não viu, jogada em que aconteceu o primeiro gol da partida.

A noite foi tão ruim, mas, tão ruim, que a C&C Cálculos desperdiçou dois tiros livres cobrados por Danny, que chutou uma para fora e atrasou outra para a goleira Polly, da Fisioforma.

Final, resultado condizente com o que aconteceu em quadra.

Antes do início da partida, a coordenação do evento convidou os presentes para observarem um minuto de silêncio em homenagem póstuma a Cláudio Moura, que morreu nesta terça.

Quinta-feira haverá a segunda rodada, com mais dois jogos.

terça-feira, março 13, 2018

1ª Rodada da Copa Ouro de Futsal Feminino


Morte de Cláudio Moura deixa a comunicação de Itaituba de luto

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Cláudio Moura (Foto: Portal Giro)

Cláudio Moura, radialista, com rápida passagem pela TV e publicitário, morreu, vítima de infarto, por volta de uma hora da tarde de hoje, 13, no avião que o conduzia para Santarém.

Ele amanheceu sentindo dores no peito, mas, não procurou logo ajuda médica. 

A cardiologista Leopoldine Cabral foi chamada às pressas, tendo diagnosticado que seu estado era bastante grave.

Como o local mais próximo onde há maiores recursos é Santarém, ele ainda foi encaminhado, sob a apreensão de todos, mas, era o que restava a fazer.

Infelizmente ele não resistiu, vindo a óbito dentro da aeronave.

Moura, apesar de os familiares terem informado que ele estava sentido dores no peito, amanheceu aparentemente bem, saudando a todos os seus amigos e conhecidos.

Às 06:10 da manhã de hoje ele saudou a todos com um bom dia, que foi respondido por diversos amigos.

Erilton Costa, Sidney Jr., Jean Galego, Pierre, Cristina Bueno, Jack Chan, Bandeira, Rosenira Brito, Evandro Araújo, seu compadre, e Ray Pereira responderam ao bom dia.

Para a maioria deles foi o último contato com o amigo.

Às 08:16, o presidente da Associação dos Profissionais de Imprensa - API, Orlando Pierre, comunicava que Cláudio estava no Hospital Municipal, tendo dado entrada na emergência.

Após a cardiologista Leopoldine Cabral constatar que o caso era grave, foram iniciados os procedimentos para a transferência dele para Santarém, que foi agilizada ao máximo.

A vereadora Antônia Borroló deixou a seção da Câmara para se juntar ao esforço para que Cláudio fosse liberado o mais rápido possível.

Ao meio-dia e 25 minutos a ambulância deixou o HMI em direção ao aeroporto, onde o avião estava preparado.

Lamentavelmente, aos 49 anos, esse foi o último voo do estimado confrade, que durante dezoito anos viveu em Itaituba, emprestando seu grande talento à comunicação local.

Seu corpo deu entrada no HMI por volta de 13:30 para depois ser conduzido ao IML.

O velório deverá acontecer em sua residência, na 7 Rua do bairro São Francisco.

Apresentou programas de estúdio, foi narrador de futebol, dono do Stúdio Moura, ele deixa uma lacuna muito grande no meio que integrava até a manhã de hoje.

Bem humorado, estava sempre disposto para brincadeiras com os colegas.

Esse foi Cláudio Moura, parceiro do Jornal do Comércio, desde as primeiras edições, veiculando a chamada do periódico, enquanto nas páginas do JC era estampada a chamada do Stúdio Moura.

Vá em paz, companheiro. Você vai fazer muita falta para todos nós.

Milagre da política: ganhava R$ 18 mil e fez fortuna de R$ 100 milhões

Ele fez fortuna no Platô das Guianas. Seu patrimônio estimado equivale a 1,2% da economia do Amapá. Gosta de exibir o poder e a riqueza acumulada num dos estados mais pobres, recordista em mortalidade infantil e analfabetismo.

Na garagem de sua casa em Macapá, 1,7 mil quilômetro ao norte de Brasília, estacionou um conjunto avaliado em R$ 4 milhões: duas Ferraris (Califórnia F1 e F430 Coupé); um Maserati Coupé GranSport; três Mercedes Benz (Sprinter 2008, CLS 350 e ML 320-CDI); três BMW (3201-A, X6-X Drive e X-5); um Mini Cooper e um Toyota Land Cruiser.

Tem um jato executivo (Cessna Citation) e meia centena de imóveis espalhados por três mil quilômetros do mapa do Brasil. Trinta e um deles já identificados em Rio, São Paulo, Brasília, Macapá, João Pessoa e nas praias de Cabedelo (PB), Pipa e Tibau do Sul (RN) — para elas, reservou sua pequena frota de lanchas Real Class (26 pés, com sofá de cabine conversível em cama de casal), Jet Boat (XR2-S, edição limitada), e moto aquática (três assentos).

Aos 70 anos, José Júlio de Miranda Coelho é prova viva de como alguns políticos fazem magia com o orçamento público: com o salário de R$ 18 mil mensais, precisaria trabalhar 466,6 anos para poupar os R$ 100.801.327,00 em dinheiro público que desviou do Tribunal de Contas do Amapá, entre a segunda-feira 30 de maio de 2005 e a sexta-feira 18 de julho de 2010.

Ex-oficial da Polícia Militar, elegeu-se prefeito, deputado e foi presidente da Assembleia, onde se contam até 70 assessores por gabinete. Em seguida, assumiu o cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas, que já presidiu três vezes.

Miranda Coelho se apropriou de um volume de recursos públicos equivalente ao dobro daquilo que o ex-deputado federal Geddel Vieira Lima, ministro nos governos Lula e Temer, conseguiu entesourar em malas num apartamento em Salvador. Flagrado na Operação Lava-Jato, Geddel foi recolhido a um presídio em Brasília. Miranda Coelho foi denunciado há sete anos, junto com outros integrantes do TCE do Amapá, mas continua solto em Macapá, porque conselheiros do TCE têm direito a foro privilegiado.

Semana passada, em Brasília, o Superior Tribunal de Justiça decidiu levá-lo a julgamento, por decisão da juíza Nancy Andrighi. “A prova é oceânica”, apoiou o juiz Herman Benjamin.
Há duas toneladas de evidências coletadas em Macapá. Nelas, 20 mil páginas de documentos contam como Miranda Coelho e outros conselheiros do TCE manipulavam o orçamento público. Reservavam dinheiro sob a rubrica “Outras Despesas Variáveis” e, em seguida, sacavam o dinheiro na boca do caixa do Banco do Brasil. Ele levou para casa R$ 100,8 milhões, quantia similar à renda média anual de 114 mil habitantes do Amapá. Outros R$ 76 milhões estão sob investigação.

As provas amazônicas incluem desvios milionários na educação, saúde, segurança pública, transportes e agricultura. O sucessor de Miranda Coelho na presidência da Assembleia, deputado Moisés de Souza, comandou um grupo de 20 parlamentares, 14 funcionários e empresários locais na dissipação de R$ 50 milhões. Registram, ainda, casos como o da deputada Telma Gurgel, que gastou R$ 949 mil em “verba indenizatória” no espaço de 13 meses. Ela alegou ter consumido quatro toneladas e meia de pães, 1.800 lanches e 1.200 almoços no período.

Para advogado, ex-secretário de Meio Ambiente sempre protegeu a Hydro

Para advogado, ex-secretário de Meio Ambiente sempre protegeu a Hydro (Foto: Marco Santos/Diário do Pará) O secretário de Segurança Pública do Pará, Luiz Fernandes, saiu do fogo para a frigideira. Sua equipe de policiais terá de investigar agora a morte de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, segundo tesoureiro da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama), assassinado na madrugada de ontem, 12, em Barcarena, e que era um das vozes mais ativas nas denúncias de contaminação ambiental da Hydro Alunorte. A empresa, na gestão de Luiz Fernandes na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), sempre teve tratamento diferenciado e foi beneficiada pela vista grossa da fiscalização do órgão.

Mesmo conhecedor de diversas irregularidades cometidas pela Hydro, a Semas não tomou nenhuma atitude para punir a empresa. Houve, inclusive, denúncias recentes de que a empresa usava dutos clandestinos e também um antigo canal para despejar resíduos não tratados do beneficiamento da bauxita, como foi publicado na edição de domingo, 11, do DIÁRIO e confirmado pelo Ministério Público do Estado (MPE) na manhã de ontem. 

Para o advogado da Cainquiama, Ismael Moares, por ter prevaricado enquanto secretário da Semas por nunca ter fiscalizado a Hydro dentro da rigorosidade da legislação, apesar das denúncias, Luiz Fernandes não tem isenção para agora, enquanto secretário de Segurança Pública, acompanhar a investigação do assassinato de Paulo Sérgio Almeida. “Alguém que sempre esteve do lado da Hydro agora tem a obrigação de mandar investigar a morte de uma liderança que denunciava os desmandos da empresa na questão ambiental. Alguém tem dúvida de que esta investigação já começa com vício de origem?”, questiona.

Ismael Moraes acrescenta também que, na administração de Luiz Fernandes na Semas, “não apenas foram acobertados os crimes da Hydro Alunorte como foram aprimoradas outras fraudes que permitiram que elas prosseguissem com o envenenamento das comunidades de Barcarena que ficam no entorno da planta industrial”.
(Mauro Neto com informações de Leidemar Oliveira/Diário do Pará))

segunda-feira, março 12, 2018

Após perder ação trabalhista, vendedor terá de pagar R$ 750 mil à empresa

Após ter uma ação contra seu antigo empregador, a concessionária Mônaco Diesel, rejeitada pela Justiça do Trabalho de Mato Grosso, o vendedor Maurício Rother Cardoso terá de pagar aproximadamente R$ 750 mil para seu antigo empregador.
No processo, que corre desde 2016 na 1ª Vara do trabalho de Rondonópolis, ele reclamava de ter tido as comissões por vendas reduzida unilateralmente, ter trabalhado sob condições de insalubridade e de não ter recebido uma viagem para Roma a que teria direito por seu bom desempenho, entre outras coisas.
A maioria dos pedidos foi negada, incluindo correção no valor das comissões de vendas devidas, horas extras e danos morais.
O pagamento de Cardoso à concessionária se deve a uma mudança na legislação implementada durante a reforma trabalhista, aprovada no ano passado.
A partir da sua entrada em vigor, caso o trabalhador perca a ação, pode ser obrigado a pagar os honorários de sucumbência -indenização para pagar os custos da parte vencedora com advogados.
A quantia a ser paga depende do valor atribuído à ação. No caso, o vendedor havia atribuído aos itens negados pela Justiça R$ 15 milhões.
A juíza Adenir Alves da Silva decidiu que o pagamento dos honorários deveria ser de 5% do valor da ação. Na decisão, ela considerou que, devido ao período de 120 dias entre a aprovação da reforma, em julho de 2017, e sua entrada em vigor, o trabalhador teria tido tempo suficiente para reavaliar os riscos do processo.
Por outro lado, o funcionário teve aceito seu direito de receber a viagem para Roma, no valor de R$ 25 mil, concedida aos 10 vendedores com melhor performance.
A juíza entendeu que o fato de ele ter sido demitido sem justa causa não retirava seu direito de usufruir da premiação.
RECURSOS
O advogado João Acássio Muniz Júnior, que assumiu a defesa de Cardoso após a condenação, diz que irá recorrer ao próprio tribunal e a instâncias superiores para rever a decisão.
Ele diz que argumentará que, pela ação ser anterior à reforma, não caberia o pagamento da indenização pelo trabalhador.
Também pedirá que seja analisados outros pedidos do vendedor ainda não contemplados na sentença, em especial relativos a tributação de comissões que, segundo ele, podem levar à condenação da empresa por danos morais e reduzir substancialmente o valor a ser pago por seu cliente.
Muniz Júnior diz que, até a entrada em vigor da reforma, era comum que trabalhadores pedissem valores muito altos em suas ações, já que não corriam riscos caso seus pedidos fossem negados. "A condução dos processos terá de ser mais responsável pelas duas partes", diz.