sábado, fevereiro 24, 2018

Informe JC I

Pesquisa x pesquisa 1
A guerra pelo governo do estado nunca parou, pois, desde que terminou a eleição passada, na qual Jatene foi reeleito, Helder Barbalho começou sua campanha. Os tucanos demoraram a entrar em campo, ficando somente com sua maior figura, o governador, chamando os holofotes. Agora, começou outro tipo de batalha, que passa longe de ser um jogo limpo.

Informe JC II

Pesquisa x pesquisa 2
A guerra de trincheiras das pesquisas deu as caras, uma, a do Ibope, mostrando Helder Barbalho com folgada margem sobre seus oponentes, chamando atenção para o fato de o candidato ungido por Jatene, o deputado Márcio Miranda estar num modesto quarto lugar com apenas 6%, enquanto Helder tem 36%. O segundo é Paulo Rocha com 17% e a terceira é Úrsula Vidal com 8%.

Informe JC III

Pesquisa x pesquisa 3
Na pesquisa da Doxa, empresa paraense sediada em Belém, comandada pelo sociólogo santareno Dornélio Silva, Helder e Márcio Miranda aparecem tecnicamente empatados com 29%. É importante ressaltar que a Doxa tem acertado bastante nas últimas eleições. Então, o melhor que tem a fazer o eleitor que não é apaixonado por nenhum dos candidatos, não apenas dos dois destacados, é ler os números e deixar a procissão seguir. Ou seja: confiar, desconfiando. Afinal, isso é Brasil. E mais: isso é Pará.

Em Itaituba, ouro está sendo usado para lavar dinheiro do tráfico


            Jornal do Comércio - Foi uma conversa de quase quarenta minutos, muito esclarecedora, a respeito do um assunto da maior relevância para a vida de Itaituba, na qual o empresário Dirceu Frederico Sobrinho discorreu sobre problemas e soluções dessa atividade, na qual ele está envolvido há mais de trinta anos. Inicialmente, Dirceu fez algumas observações a respeito do discurso do Prefeito Valmir Clímaco, na Câmara a respeito da grande evasão de divisas que está causando enorme prejuízo ao erário público municipal.
Dirceu – O ponto principal da fala do prefeito, no que ele tem total razão, foi quando ele expressou os fatos, e contra fatos não há argumentos, sobre o não recolhimento de tributos. Ele foi até modesto, porque, de fato, essa conta é um pouco mais de R$ 7 milhões. Na minha conta ela passa disso e chega a quase a nove R$ milhões de sonegação.
O município deixou de arrecadar bastante, e isso prejudica os cofres da prefeitura, o que consequentemente prejudica a população, pois afeta de forma direta toda a economia de Itaituba.  Tem como tributo 1% que é o IOF, e a CFEM de 0,2%,
Em 2017 produziu-se mais do que em 2016, então, na conta do prefeito, ele não chegou a números exatos, ou seja, se ele separar o que recolheu o garimpo em 2016 e comparar com o que recolheu o garimpo em 2017, essa conta chegaria próximo de R$ 9 milhões. Eu já fiz a conta. De R$ 7 milhões, o número de Valmir e R$ 9 milhões, que é a projeção é uma diferença significativa para a economia do município arrecadação do município.
Quando ele fala que, de fato, tem meia dúzia de compradores de ouro que sonegam é porque existe uma nova modalidade que se está aplicando aqui, hoje, pois não é só em Itaituba, é no Brasil todo, que é chamada compra para comercial exportadora.
O ouro produzido por garimpo, na lei, o que está escrito é que é legal ser adquirido pela primeira aquisição por uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil. Vamos lembrar que só quem comprava o ouro era a Caixa Econômica ou o Banco do Brasil, ou o próprio Banco Central. Na década de 80 transformou-se o ouro em ativo financeiro, e também se permite a compra por instituições autorizadas pelo Banco Central.
A grande maioria das compradoras de ouro que hoje estão em Itaituba, e vamos separar bem a questão, pois existem aquelas que são comerciais exportadoras, existem aqueles compradores que não tem sequer empresa, e esse é outro assunto grave, para comprar ouro com nota fiscal eletrônica da Fazenda Estadual, aonde não há nenhuma alíquota, nenhum imposto, nenhum tributo.
Ao fazer isso, esses compradores mandam esse ouro para uma exportadora, uma trading, em São Paulo, ou em qualquer lugar, e de lá eles exportam esse ouro, beneficiando-se da Lei Kandir, sem tem recolhimento nenhum de tributo.
Isso é do conhecimento da Advocacia-Geral da União e do DNPM e essa situação está prejudicando diretamente o município. Muitas pessoas falam: o garimpeiro não deve pagar imposto. O imposto do ouro é menor que tem no Brasil. Sabemos que o garimpo é a principal mola econômica da nossa região, mas, nós temos que entender que em uma sociedade, todos tem que dar sua contribuição.
Jornal do Comércio - De acordo com sua experiência, com os levantamentos que você fez, qual poderia ser a arrecadação municipal de IOF e de CFEM, supondo-se que todo o ouro que circula no município fosse tributado?  
Lembro que em 2017 produziu-se mais ouro do que o ano de 2016. Entretanto, a compra legal foi 65% abaixo da legal, em relação a 2016. Se todo o ouro produzido no nosso município saísse de forma legal, nós arrecadaríamos uma ordem de R$ 12 milhões por ano, a uma média de R$ 1 milhão por mês.
É claro que nos meses de inverno isso não chegaria s T$ 1 milhão, mas nos meses do verão passaria de R$ 1 milhão, e na média daria uma arrecadação da ordem de R$ 12 milhões isso considerando as alíquotas que nós tínhamos até ano passado; na atual alíquota, se todo o ouro produzido no município de Itaituba fosse comercializado legalmente, esse número ultrapassaria R$ 20 milhões de arrecadação. Nós temos os compradores que usam de um artifício para agir de forma ilegal e temos aqueles que compram para lavar dinheiro do crime.

Parabéns, Marilene Parente


           
Hoje, o dia é de Marilene Silva Parente, que completa mais um ano de vida.
Junto com o nosso filho Parentinho, desejo a você, toda felicidade do mundo.
Que continue sendo essa mulher guerreira, determinada em busca dos seus ideais, companheira de todas as horas e mãe dedicada.
            Parabéns, e que possamos comemorar esta data incontáveis vezes.

sexta-feira, fevereiro 23, 2018

Clientes do Banco do Brasil poderão fazer transações pelo Facebook

Os clientes do Banco do Brasil poderão fazer transações bancárias diretamente pelo Messenger, aplicativo de mensagens instantâneas do Facebook, sem precisar utilizar o serviço de internet banking ou o aplicativo do banco.

Segundo o banco, a troca de informações nas interações com os clientes são criptografadas de ponta a ponta.

“Queremos estar em todos os lugares em que o cliente gosta de estar, seja no aplicativo ou na rede social. As pesquisas mostram que o brasileiro aprecia muito as redes sociais”, disse hoje (22) o diretor de tecnologia do Banco do Brasil, Gustavo Fosse.
A ferramenta será iniciada com um projeto-piloto com cerca de mil clientes e um grupo de funcionários do banco. Inicialmente, estão disponíveis consulta de extrato da conta-corrente e informações sobre cartão de crédito como fatura, solicitação de segunda via e liberação de uso.
smartphone
Nova ferramenta do Banco do Brasil está disponível em fase de testes para cerca de mil clientes e um grupo de funcionarios da instituiçãoArquivoAgência Brasil
Nos próximos dias, as consultas de saldo e extrato da poupança, assim como o extrato de fundos de investimento também estarão disponíveis pelo atendimento no Messenger. Após a fase de testes, o serviço será ampliado para todos os clientes.

O atendimento na nova plataforma será feito por meio do assistente virtual do banco, que já funciona para tirar dúvidas de clientes por meio de chatbot (“robô” que simula uma conversa com os clientes) no Messenger do Facebook combinada com o Watson, a plataforma de inteligência artificial para negócios da IBM na nuvem.

Há um ano, o BB adotou Watson para auxiliar os funcionários a agilizar o atendimento e responder a dúvidas e solicitações dos clientes. Em agosto do ano passado, a instituição ampliou o uso da inteligência artificial para seu novo canal de atendimento pelo Messenger do Facebook para tirar as principais dúvidas dos clientes sobre sua conta ou serviços oferecidos pelo banco.

Segundo o Banco do Brasil, foram mais de 500 mil interações e cerca de 60 mil clientes respondidos com informações sobre os mais diversos temas, como atendimento, cartão, conta-corrente, investimentos, linhas de crédito, solução de dividas, programa de relacionamento e câmbio.

A interação pelo chatbot representa 70% dos atendimentos feitos pelo BB no Facebook. Quando é necessário algum tipo de interação humana, o atendimento é encaminhado para funcionários do banco.

Desde outubro, o chatbot foi ampliado para os sistemas próprios do banco e migrou para o aplicativo. Em dezembro, começou a ser utilizado no internet banking para interações com clientes sobre módulo de segurança e bloqueio de senha.
Agência Brasil

Com Paulo Preto, faxina chega ao porão tucano


Blog do Josias de Souza - A descoberta de que Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, manteve uma fortuna em contas na Suíça leva a faxina nacional ao recanto mais obscuro do porão do ninho do PSDB –um local onde os tucanos são pardos. Não se trata de denúncia vazia. Vem acompanhada de papéis avalizados por autoridades suíças. Também não é coisa exumada de catacumbas remotas. Em junho de 2016, havia o equivalente a R$ 113 milhões em quatro contas. Em fevereiro de 2017, com a Lava Jato a pino, a grana fugiu para as Bahamas.

A encrenca estava trancada no armário das pendências sigilosas do Judiciário de São Paulo. Veio à luz porque a defesa de Paulo Preto empurrou documentos e informações sobre o caso num processo que corre no Supremo Tribunal Federal. Ali, o personagem é investigado como operador de caixas clandestinas do grão-tucano José Serra, a quem a Odebrecht diz ter repassado R$ 23 milhões por baixo da mesa.

Tomado pela petição dos seus advogados, Paulo Preto dança a coreografia do medo. Ele pede: 1) Que o processo que corre na primeira instância de São Paulo suba para a Suprema Corte. Sinal de que o circo pegou fogo; 2) Que as provas enviadas pela Suíça sejam desconsideradas. Sinal de que o telhado da bilheteria do circo é feito de vidro.

Paulo Preto é ex-diretor da Dersa, estatal paulista de rodovias. Nessa poltrona, revelou-se um talentoso negociador de contratos com empreiteiras. Seu martírio traz de volta uma assombração que tirou o sono de parte do tucanato na sucessão de 2010. Na ocasião, Paulo Preto era acusado nos subterrâneos do ninho de ter sumido com R$ 4 milhões do caixa dois do PSDB. Foi levado à vitrine por Dilma Rousseff, num debate presidencial.

Tratado pelos tucanos como leproso, Paulo Preto fez pose de carcará, aquele pássaro que pega, mata e come. Ele borrifou no noticiário um lote de comentários radioativos. Reclamou dos amigos “ingratos”. Chamou-os de “incompetentes.” Por quê? Ora, “não se deixa um líder ferido na estrada a troco de nada.” Esse Paulo Preto de 2010 parecia soar como um delator esperando para acontecer.

Decorridos sete anos, o fantasma reaparece. Num enredo como esse, o melhor que pode suceder à moralidade pública é manter o personagem ardendo nas labaredas da primeira instância paulista. Ali, tudo o que se relaciona com os tucanos costuma caminhar em velocidade de cágado manco. Puxar um processo para o Supremo justamente na hora em que começa a se mover pareceria uma insensatez. Com a palavra Gilmar Mendes, relator da encrenca na Suprema Corte.