quinta-feira, janeiro 11, 2018

Prefeitura x SINTEPP: confronto à vista

Resultado de imagem para fotos de campanha salarial do sinteppA reunião entre o secretário de educação, Amilton Pinho e a coordenação do SINTEPP para tratar de assuntos ligados à educação não foi das mais promissoras.

Conforme declarações do professor Celson Noronha, da coordenação, Amilton não conseguiu responder de forma convincente a alguns questionamentos feitos na reunião.

“O secretário faltou com a verdade quando apresentou uma folha de pagamento de R$ 10 milhões. Os números que temos são menores e, portanto, divergem. Outro ponto é que vieram recursos superiores aos esperados para a educação ano passado”.

Quanto a campanha de reajuste salarial, o percentual vai ser discutido em assembleia geral, mas, ressaltou o coordenador, que há uma perda de cerca de 30%, pois ano passado não houve reajuste. Ademais, já foi reajustado o piso salarial nacional.

Como o blog já previu bem antes, a possibilidade de um embate duro entre prefeitura e SINTEPP é muito grande. E como 2018 é ano eleitoral, a chance de haver dificuldades nas conversas é muito maior.


A capacidade de negociação do prefeito Valmir Clímaco deverá ser testada à exaustão.

Copa Ouro: recuo nas mudanças

Resultado de imagem para fotos da copa ouro, itaitubaA euforia inicial de alguns participantes da Copa Ouro de futsal 2018 durou pouco. As mudanças anunciadas, que prometiam ser a grande novidade para a 12ª edição foram totalmente descartadas.

Ontem, a reportagem conversou com o professor Sérgio Castro Poc, o qual informou que os clubes voltaram atrás.

A fórmula de disputa será a mesma de sempre, adotada desde o início da competição, jogando todos contra todos na primeira fase, classificando-se os quatro primeiros colocados para a fase final.

O dirigente da equipe Madeireira Angelim, Marquinhos, queria que todas as rodadas fossem feitas através de sorteio que aconteceria após cada rodada.

Poc disse que isso não tem sentido, e foi mantido o modelo de montagem completa da tabela dos jogos.

Os dirigentes dos clubes vão procurar o prefeito Valmir Clímaco após o retorno dele das férias com a família, para a primeira conversa sobre o apoio da prefeitura ao evento.

quarta-feira, janeiro 10, 2018

Historiador, colunista de O Globo, diz que Anitta representa a 'decadência cultural' do Brasil

YouTube/Anitta/Reprodução O historiador Marco Antônio Villa fez críticas severas à funkeira Anitta, em sua coluna publicada na manhã desta terça-feira, dia 9 de janeiro, no jornal O Globo. Na opinião dele, a cantora carioca é "o melhor exemplo" do que chama de "decadência cultural" do Brasil.

Para Villa, o sucesso de Anitta e a imagem que ela tem como "representante do Brasil para o mundo" seriam um fato negativo. Ele também define a cantora como uma "figura caricata". "Foi até chamada para cantar o hino nacional no último Grande Prêmio de Fórmula 1, em Interlagos. Seguindo este caminho, logo teremos como intérpretes Ludmilla ou Pabllo Vittar", ironiza o historiador, referindo-se a outros dois cantores que tornaram-se famosos recentemente.

O colunista do Globo critica, ainda, a presença de Anitta como a principal atração do Réveillon do Rio de Janeiro, na praia de Copacabana. A frase "vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?", dita por ela durante o tradicional show da virada de ano, foi classificada por Marco Antônio Villa, utilizado a ironia, como "de rara profundidade filosófica".

No texto publicado nesta terça (9), o historiador fala ainda sobre o hit Vai Malandra, recém-lançado por Anitta. Para ele, o vídeo desqualifica as mulheres e traz uma idealização da favela que não existe na realidade. Por fim, Villa atribui à ignorância o sucesso da funkeira: "A decadência cultural do país é inquestionável. A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor". (Revista Encontro)

Confusão mental de idosos pode ser falta de ingerir líquidos

Confusão mental do idoso ( leia, é pequeno, importante e sério )
 
Principal causa da confusão mental no idoso

Arnaldo Lichtenstein, médico

Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:   

​​- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?​​

Alguns arriscam: ​"Tumor na cabeça"​.
Eu digo: ​"Não"​. 

Outros apostam: ​"Mal de Alzheimer"​

Respondo, novamente: ​"Não".​

A cada negativa a turma se espanta.... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:

​- diabetes descontrolado;​

​- infecção urinária;​
  
​- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.​

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.

Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.

A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte..

​Insisto:​ não é brincadeira.

Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.

Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.

​Mas há outro complicador:​ mesmo desidratados, eles não sentem vontade de  tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

​Conclusão:​
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.

Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas:

​1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam​.

​O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.​

Lembrem-se disso!

​2 - Meu segundo alerta é para os familiares:​ ofereçam constantemente líquidos aos idosos.

Ao mesmo tempo, fiquem atentos.

Ao  perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção.

É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.

​"Líquido neles e rápido para um serviço médico".​

Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

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Os 20 município do Pará que mais receberam CFEM em janeiro de 2018

As 20 cidades do Pará que mais receberam CFEM em janeiro de 2018, Detalhe do minério de bauxita, Alcoa, Juruti - PADepositado ontem, 9, na conta dos municípios do país, o repasse da CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), feito pelo governo federal, relativo ao mês de janeiro de 2018. Ao Pará, foram canalizados recursos na ordem de 49,4 milhões de reais, crescimento de 21% em relação a dezembro de 2017.

O município de Parauapebas lidera o ranking no estado, com 29 milhões de reais de repasse, seguido de Canaã dos Carajás e Marabá. Na região do Baixo Amazonas, Oriximiná é o melhor colocado, 6ª posição, com recursos de 912 mil reais, queda de 20% em relação ao mês anterior. Abaixo, as 20 cidades do ranking paraense que mais receberam royalties mineral no primeiro mês de 2018. A fonte é a Agência Nacional de Mineração (ex-DNPM).

Parauapebas Valor jan 2017: R$ 29.108.693,15 Valor dez 2016: R$ 22.458.738,00

Canaã dos Carajás Valor jan 2017: R$ 7.285.100,72 Valor dez 2016: R$ 5.101.039,74

Marabá Valor jan 2017: R$ 6.314.062,50 Valor dez 2016: R$ 5.646.958,14

Paragominas Valor jan 2017: R$ 2.359.068,63 Valor dez 2016: R$ 2.093.294,92

Curionópolis Valor jan 2017: R$ 1.155.809,06 Valor dez 2016: R$ 721.081,29

Oriximiná Valor jan 2017: R$ 912.439,04 Valor dez 2016: 1.150.253,58

Terra Santa Valor jan 2017: R$ 708.522,13 Valor dez 2016: R$ 780.674,03

Juruti Valor jan 2017: R$ 650.372,92 Valor dez 2016: R$ 912.506,86

Ipixuna do Pará Valor jan 2017: R$ 437.445,80 Valor dez 2016: R$ 934.424,30

São Félix do Xingu Valor jan 2017: R$ 166.134,88 Valor dez 2016: R$ 184.128,49

Itaituba Valor jan 2017: R$ 155.339,54 Valor dez 2016: R$ 285.932,71

São Geraldo do Araguaia Valor jan 2017: R$ 36.410,29 Valor dez 2016: R$ 0,0

Primavera Valor jan 2017: R$ 29.581,39 Valor dez 2016: R4 4.117,36

Belém Valor jan 2017: R$ 12.822,42 Valor dez 2016: R$ 13.449,31

Santarém Valor jan 2017: R$ 11.033,89 Valor dez 2016: R$ 2.191,81

Novo Progresso Valor jan 2017: R$ 9.096,32 Valor dez 2016: R$ 5.069,27

Benevides Valor jan 2017: R$ 6.489,68 Valor dez 2016: R$ 10.253,33

Altamira Valor jan 2017: R$ 5.497,18 Valor dez 2016: R$ 6.211,95

Ourém Valor jan 2017: R$ 5.132,01 Valor dez 2016: R$ 4.950,64

Jacareacanga Valor jan 2017: R$ 4.917,62 Valor dez 2016: R$ 1.217,51


Fonte: blog do Jeso

terça-feira, janeiro 09, 2018

Trump fala como criança de 8 anos, segundo análise de dados

Presidente tem o nível mais baixo de vocabulário e complexidade no cargo desde 1929
NOVA YORK (The Independente) — Donald Trump pode se chamar de gênio no Twitter, mas seu vocabulário aponta em outra direção. Uma análise das 30 mil primeiras palavras do presidente desde a eleição mostra que o governante fala em um nível um terço menor que qualquer outro presidente desde 1929 — um grau de leitura equivalente ao de uma criança na 7ª série.

O vocabulário e a estrutura gramática de Trump são "significativamente mais simples e menos diversos" que qualquer outro presidente desde Herbert Hoover, apontou a análise. A comparação é baseada em entrevistas, discursos e coletivas de imprensa de todos os presidentes desde 1929, compilados pela base de dados Facta.se. A análise compara todos os registros não oficiais desses governantes para trazer esses dados à tona, o que não leva em conta discursos previamente preparados.

Os analistas submeteram os registros do atual presidente em oito diferentes testes de vocabulário e complexidade, diversidade e nível de compreensão. Em cada um deles, Trump fez a pontuação mínima. A quantidade de sílabas por palavra é a menor entre os 14 presidentes anteriores e há menos palavras únicas. Essas falhas apareceram tanto na comparação de todos os registros feitos quanto na de suas primeiras 30 mil palavras. Os posts em redes sociais foram excluídos do balanço.

— Comparado aos 14 presidentes que o precederam, sob qualquer ponto de vista o uso de palavras do presidente Trump é muito menos diverso e mais simples — disse o CEO da Facta.se, Bill Frischling.

O tema da imprecisão mental do presidente tem tomado conta das conversas desde a publicação de "Fire and Fury: Inside the Trump White House", um novo e explosivo livro sobre os bastidores do governo Trump. O autor, Michael Wolff, afirma que família, amigos e colegas do presidente questionaram sua habilidade para o cargo e o tratam "como uma criança".

Cópias de "Fire and Fury", livro que dá detalhes sobre o governo Trump até agora, são exibidos em livraria em Londres. - Alastair Grant / AP

O presidente respondeu às afirmações levantadas pelo livro em seu Twitter na semana passada, dizendo ser um "gênio muito estável" e "realmente esperto". Ele foi corroborado pela Secretaria de Imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sandres, que chamou os questionamentos de "indignantes".

— É absolutamente indignante fazer esse tipo de acusação. Elas são simplesmente mentira, e é triste que existam pessoas que façam esse tipo de ataque desesperado ao presidente — disse ela em uma entrevista para o programa "Fox & Friends".

Vários democratas no Congresso, no entanto — e até alguns colegas republicanos de Trump — não aceitam a ideia de que o presidente é intelectualmente superior. Mais de uma dúzia de políticos republicanos da Câmara dos Representantes e do Senado, em entrevista à CNN nesta segunda-feira, não concordaram em apoiar a declaração do presidente sobre ser "um gênio".

O senador republicano Jerry Moran, por exemplo, disse que Trump foi "esperto o suficiente para se eleger presidente". Mas quando perguntado se o presidente é de fato "um gênio", o senador foi taxativo: "Nada a ver".

Catherine Deneuve e mais 99 artistas defendem 'liberdade de importunar indispensável à liberdade sexual'

Resultado de imagem para fotos atuais de catherine zeta jonesPARIS (AP) — "O estupro é um crime. Mas a paquera insistente ou desajeitada não é delito, nem é o galanteio uma agressão machista." Com esta declaração, um coletivo de mulheres — entre elas, as atrizes Catherine Deneuve e Ingrid Caven — publicou um artigo no jornal "Le Monde", nesta terça-feira, para defender a liberdade dos homens "de importunar".

O texto tem o objetivo de contrapor o que chamaram de "campanha de delações" após o escândalo sexual do produtor Harvey Weinstein. Uma série de acusações contra o magnata encorajou vítimas de abusos de Hollywood e da sociedade a denunciarem os seus abusadores.

A centena de atrizes, escritoras e jornalistas, como a escritora Catherine Millet, dizem rechaçar o "puritanismo" que, segundo elas, se instalou após as acusações contra Weinstein. Embora considere "legítima" a tomada de consciência sobre a violência sexual, sobretudo no ambiente profissional, o grupo avalia que o movimento obriga a se posicionar de certa forma e taxa de "traidores e cúmplices" quem se nega a seguir as diretrizes.

O artigo bate de frente com a campanha que estimula a quebra do silêncio das mulheres que se viram abusadas e assediadas, promovida por centenas de celebridades de Hollywood. Em contraste com o movimento "Time's Up", que vai custear as batalhas legais de vítimas nos Estados Unidos, o outro grupo defendeu homens que "foram penalizados na profissão ou obrigados a se demitir quando seu único erro foi tocar um joelho, tentar um beijo, falar de coisas íntimas no trabalho ou enviar mensagens de conotação sexual a uma mulher que não sentia atração recíproca".

GRUPO VÊ 'ÓDIO À LIBERDADE SEXUAL'
Na visão das autoras do artigo no "Le Monde", há uma "onda purificadora" que levou a uma "febre de levar os cerdos ao matadouro". A referência ao animal alude à campanha #balancetonporc (Delate teu cervo), equivalente francês para o movimento #MeToo, no qual as mulheres foram encorajadas a dividir suas experiências abusivas nas redes sociais. Tal iniciativa e as mulheres que romperam o silêncio foram eleitas a pessoa do ano da revista "Time", em 2017.
Para Catherine Deneuve e as demais artistas, as "delações" não servem à autonomia das mulheres, mas a inimigos da liberdade sexual, a extremistas religiosos, a reacionários e a quem vê o sexo feminino como "uma criança que
pede proteção".

"Não nos reconhecemos neste feminismo que, para além de denunciar abusos de poder, encarna um ódio aos homens e à sexualidade", assegurou o coletivo, que considera a "liberdade de importunar indispensável à liberdade sexual".

Em março do ano passado, Catherine Deneuve, de 74 anos, criou polêmica ao defender publicamente o cineasta Roman Polanski, acusado de estupro. Para a atriz, o diretor não sabia que a vítima tinha 13 anos. "Sempre achei a palavra estupro excessiva", declarou.