quinta-feira, dezembro 07, 2017

A comunidade de Crepurizinho concluiu a obra do prédio para abrigar o destacamento Polícia Militar.

O vereador Wescley Tomaz, cujo pai é comerciante no local, e que também já teve loja lá, acompanhou todo o trabalho de perto, a partir das promoções e de todo o esforço para que a obra se tornasse realidade. Wescley afirmou ao blog do Jota Parente, que não se trata de uma obra política e que os méditos devem ser dados à comunidade.

Ver. Wescley - do povo da comunidade garimpeira, que um povo que contribui; o mérito dos comunitários e os empresários locais; não tem mérito político nisso.

Eu falo aqui enquanto um morador da comunidade do Crepurizinho que já fui. Hoje Estou afastado de lá, mas meus pais moram lá há 28 anos; meu pai mora lá, tem seus negócios lá.

É uma questão de Segurança Pública para.a comunidade, que quer que seja combatido o crime e o tráfico de drogas.

A comunidade entendeu que deveria fazer esse investimento, e aí aparece um secretário que não conhece a nossa região, que é o caso do Adnan, que foi um dos que mais vibraram com a Ferrogrão; não queria trazer audiência para nossa região; todo mundo aqui é contra a Ferrogrão e ele, a gente até perdoa porque mostra tamanho despreparo e tamanha falta de conhecimento para com nossa região.

Se ele conheçe a região, saberia que 50 km de energia não vai atender o povo da região da Transgarimpeira;vai atender apena uma multinacional, que nesse caso eu não defendo.
Se o governo pode investir para ajudar uma multinacional, porque não pode fazer uma força para ajudar o povo?

Ano passado o governo do estado disse que não tinha nada a ver com essa questão da energia elétrica para as comunidades da Transgarimpeira, jogando a responsabilidade pelo Governo Federal, Ministério de Minas e Energia. Agora o governo já pode fazer 50 km que só vai atender exclusivamente a uma mineradora multinacional.

Não tenho nada contra mineradora, que está lá 20 há anos sofrendo sem energia. As empresas têm que ser beneficiadas, mas, o governo não pode esquecer do povo.

O senhor disse na tribuna, vereador, e na Tribuna quando se fala torna-se público, que o governo do estado prometeu um monte de coisa para cá, e agora, como está chegando a eleição começa a dar a cara. O senhor afirmou que votou no Jatene e que não esconde isso, mas, que acha que está na hora do PSDB dar um tempo, pois esta há muito tempo no poder.

Ver. Wescley - Eu falo por mim e confirmo o que disse: não acompanho mais candidatos, nem do PSDB, nem tampouco indicação do PSDB.

Eu acredito que o Pará precisa dar uma uma mudada, precisa de um sangue novo na política, alguém com quem a gente possa conversar; precisamos de políticos que respeitem a nossa região, porque nós, do Tapajós somos esquecidos pelo Governo do Estado; é daí que vem aquele sentimento de que a gente precisa dividir o estado.

Não é que a gente não queira ser paraense, Parente, mas, é pela falta de atenção, pela falta de respeito das decisões que são postas aí e a gente não vê o governo lutando para valorizar os munícipes.

Escola de ensino médio de Miritituba volts a ser falada na Câmara

A construção da escola de ensino médio de Miritituba volta a ser assunto na Câmara.
A vereadora Maria Pretinha disse que nunca deixou de acreditar que um dia a obra sairia do papel.

O vereador Nem, em aparte, se disse otimista, pois esteve recentemente em Belém onde tratou do assunto.

O governo do Estado garante que dessa vez é pra valer, depois de anos e anos de enganação.

A bem da verdade, a cúpula do governo paraense, se de fato fizer mesmo a obra, quando de sua inauguração, deve pedir desculpas para a população do Distrito de Miritituba pelo pouco caso e pelas promessas nunca cumpridas.

É uma vergonha.

quarta-feira, dezembro 06, 2017

Publicação de Edital


Publicação de Edital


Daniel homenageou alunos do Marechal Rondon por sucesso na OBMEP

 O vereador Daniel Martins entregou moção de aplauso para alunos e professores da escola Marechal Rondon, ontem.

O motivo foi o bom resultado alcançado por vários deles na Olimpíada de Matemática deste ano.

O fato dá destaque positivo a Itaituba, que teve nota melhor que estudantes de Santarém em alguns casos, como disse o professor Pablo Nogueira, representando a direção da escola.

Embora não tenha sido ainda homenageado, seria bom a Câmara conceder moção semelhante a um aluno da escola municipal São Francisco, do bairro Piracanã, com obteve uma ótima colocação.

Peninha: "Pessoal da ANTT usou desculpa da pressão dos índios para cancelar audiência pública"

Para o vereador Peninha, o pessoal da ANTT aproveitou que o aeroporto de Itaituba esteve fechado até quase o meio-dia de segunda-feira para cancelar a audiência pública da Ferrogrão.

O blog quis saber dele, se ele não achava que os diretores da ANTT haviam aproveitado a presença dos indígenas como desculpa para cancelar a reunião.

“Pode até ser, mas, fazer as audiências públicas é obrigatório conforme está na lei. Tem que ser feita a consulta às populações afetadas, ou seja, tem que ser realizada audiência pública.

Eles vão ter que realizar, pois são obrigados a fazer isso, não apenas em Itaituba e Novo Progresso, como também em Trairão. Veja bem, é lei é, uma obrigação que tem que ser cumprida para que população faça suas reivindicações; é um direito nosso.

Primeiro, nós achamos que eles deveriam conversar com a população indígena antes, tanto os Caiapós de Novo Progresso quanto os Mundurucus de Itaituba, para mostrar o projeto; depois eles fariam a grande audiência neste município para discutir com todos nós; tem que ter respeito com a população.

O movimento foi forte para não deixar ter audiência, mas, o que fez com que não tivesse foi porque eles ficaram ilhadas em Santarém por conta de que o tempo aqui estava fechado, só vindo a abrir quase meio-dia; em decorrência desse atraso, eles aproveitaram para dizer que nós não deixamos fazer a audiência, o que não é verdade.

Nós estávamos esperando eles aqui. É verdade que depois do tempo transcorrido, após as 10:30, como não compareceu ninguém, usamos o tempo para conversar; fizemos uma reunião onde nós discutimos e geramos um documento ouvindo a manifestação da população indígena.

Nossa posição é que nós queremos ser ouvidos, queremos que na realidade a região primeiro seja atendida nossa; precisamos concluir o asfalto da Santarém-Cuiabá, que vai para 50 anos e não se conclui, e o dinheiro continua saindo essa BR. Agora mesmo saiu uma verba de R$ 75.000.000,00 para o 8º BEC asfaltar 160 km de antes de Moraes Almeida até a cidade de Novo Progresso. Quanto tempo vai demorar para terminar essa obra, se de Santarém a Rurópolis que são 217 km, faz 45 anos que o Exército trabalha lá, já sumiu dinheiro e nada de terminar.

Pegaram esses R$ 75 milhões e vão fazer muita raiva para população naquela região. que trafega de quando chove ninguém passa tem que ser colocado e o pior trabalho. Então, veja bem, é um erro do governo botar o Exército, pois para fazer esse trecho que vai de Miritituba até o km 30 foram consumidos quatro anos e R$ 41.000.000,00, serviço que é uma porcaria, que dirá nesse trecho que é muito maior.


O nosso dinheiro está indo pelo ralo; já a Ferrogrão vai ser financiada através BNDES e os chineses, que vão construir, terão a concessão por longos 65 anos. Assim sendo, não é justo a gente ficar apenas com o ônus; tem que sobrar alguma coisa para o município, para não repetir o fiasco dos portos de Miritituba.

Vereador Júnior Pires acha que audiência pública não realizada foi ruim para Itaituba

Na opinião do vereador Júnior Pires, os indígenas que foram até o local da audiência pública da Ferrogrão, em Itaituba, que terminou não acontecendo, nem sabiam por estavam ali.

O edil foi um dos que tem se manifestado a respeito dessa ferrovia.

“A gente sempre tem se manifestado contra a forma como querem implantar essa ferrovia, que interliga o estado Mato Grosso na região centro-oeste até aos portos de Miritituba no município de Itaituba. Sabemos que esse investimento é para reduzir custos logísticos do transporte de grãos, mas, não poderíamos deixar de ter tido essa audiência pública aqui, para que pudéssemos apresentar sugestões para minimizar o impacto desse investimento na nossa região.

Sabe-se que com a instalação da Ferrogrão, as atividades econômicas ligadas à BR 163 como posto de combustível, borracharias, hotelaria serão afetadas fortemente.

No meu entendimento, perdemos a oportunidade de fazer pleitos como pedir a própria duplicação da BR-163, uma vez que isso já foi pauta de audiência pública em 2015 da qual eu participei. Outro ponto seria exigir a regularização fundiária na nossa região, que é um problema de nível nacional. Hoje o produtor rural não tem acesso ao crédito porque sua terra não está documentada.

Eu percebi, em relação com os indígenas, que eles nem sabiam do que se tratava a audiência pública; achavam que era para conversar sobre hidrelétrica, quando o assunto seria a Ferrogrão; eles estavam sendo usados por alguém. E com o cancelamento, quer perde é o município que poderia discutir essa questão.


Sabemos que a ferrovia vai sair, porque o governo já bateu o martelo, e quando o governo quer, é difícil não acontecer. Entretanto, a gente precisa participa dessa discussão, porque não queremos que aconteça o mesmo que ocorreu com a instalação dos portos, cujas contrapartidas foram mínimas. Precisamos estar mais atentos, mais participativos em relação a instalação a esse investimento, para que as propostas sugeridas sejam.