segunda-feira, fevereiro 06, 2017

Joalheria Rio do Ouro foi assalta há pouco

Assaltante levou 50 gramas de ouro

A Joalheria Rio do Ouro e a Fábrica de Joias Amazônia, que funcionam no mesmo local, foi assalta há poucos instantes.

Por volta de 11:30, um homem entrou sem capacete, puxando conversa com a proprietária, Rosângela Dantas.

Ele disse que era pastor evangélico, e que queria pregar a palavra de Deus.

Rosângela disse a ele, que naquele momento estava muito ocupada com seu trabalho.

Ela ficou desconfiada, porque o assaltante não olhava para seu rosto, embora pedisse para olhar para ela. Também, a todo momento olhava para a porta de saída.

De repente ele sacou uma arma, dizendo que se tratava de um assalto e pedindo para que ela ficasse calma.

Ela disse que estava calma e pediu para ele que mantivesse a calma.

Nisso, a funcionária da loja fez que ia abrir as vitrines onde estavam as joias, como ele havia ordenado, mas, aproveitou que a porta da saída estava aberta e correu para a rua pedindo socorro.

Naquele momento, o bandido, com o cano do revólver encostado no abdome de Rosângela ordenou que ela entrasse na fábrica de joias, de onde ele levou 50 gramas de ouro.

A intenção dele, de levar todas as joias do mostruário foi abortada pela preocupação com os gritos da funcionária.

O assaltante deixou o local às pressas, subindo em uma moto na qual seu comparsa já o esperava próximo da Drogaria Santana.

A Polícia Militar chegou minutos depois ao local assaltado, e quando a reportagem deixou a Joalheria Rio do Ouro, os policiais estavam aguardando que a direção da loja acessasse as imagens gravadas pelo circuito interno, para tentar reconhecer o bandido.



domingo, fevereiro 05, 2017

A febre que arde no interior do Brasil

POR ANA LUCIA AZEVEDO(O Globo)

O agente comunitário de saúde Rogério César Oliveira
trabalha em Piedade de Caratinga
 - Mônica Imbuzeiro

CARATINGA, MG - Semanas antes do anúncio dos primeiros casos de febre amarela silvestre, em janeiro, a doença já atingia moradores do Leste de Minas Gerais. Famílias de pequenos municípios, como Piedade de Caratinga, choravam seus mortos e doentes em dezembro, sem saber de que mal se tratava.

Nunca tinham ouvido falar de febre amarela na região. Os macacos começaram a morrer meses antes nessa parte de Minas. Após a zika, em 2015, e a chicungunha, em 2016, o maior surto de febre amarela silvestre da história recente marca o terceiro ano consecutivo sob o julgo de doenças transmitidas por mosquitos no Brasil. Segundo o último informe do Ministério da Saúde, há 921 casos notificados no Brasil, 804 dos quais em Minas Gerais.

Porém, 702 estão em investigação, 161 foram confirmados e 58 descartados. Há 150 mortes suspeitas, 60 das quais já foram confirmadas e três descartadas. As demais permanecem em investigação.
Dalva de Lima Oliveira, do Córrego dos Adão, Piedade de Caratinga, Minas Gerais, contou um a um os dias para que a vacina da febre amarela começasse a proteger os quatro filhos. O marido de Dalva, José Campos de Oliveira, de 53 anos, adoecera pouco antes do Natal. Morreu dia 31, sem ver o Ano Novo.

— Ele não aguentou esperar o ano chegar. A gente nunca tinha ouvido falar de febre amarela e, quando ele morreu, ninguém sabia do que tinha sido. A confirmação só veio em janeiro, tarde demais — diz dona Dalva, de 50 anos que, como o marido, o Seu Zequinha, nasceu e nunca saiu da região.

Enquanto dona Dalva e outros tantos brasileiros contam os dias de suas tragédias, o Brasil marca em anos consecutivos seu pesadelo sanitário. A microcefalia da zika em 2015. As dores da chicungunha em 2016. E então, no início de 2017, o anúncio oficial do surto de febre amarela. O Brasil esqueceu a febre. A febre não esqueceu o Brasil.

Há três décadas a dengue não dá trégua. Somadas, dengue, zika e chicungunha, as doenças do onipresente Aedes aegypti, alcançaram a fronteira dos dois milhões de casos oficiais. Exatamente 1.987.678 milhão de casos até dezembro de 2016, mês da última divulgação do Ministério da Saúde sobre as doenças do Aedes.

Para as doenças, o calendário não para. E 2017 veio com o anúncio de outro mal de mosquito, a febre amarela silvestre, esta transmitida por Haemagogus e Sabethes, gêneros das florestas e suas bordas. Mas em janeiro, quando foi feito o anúncio público dos primeiros casos de febre amarela, em Ladainha, também em Minas, dona Dalva e sua família já tinham enterrado Seu Zequinha, mergulhados na incerteza do abismo sanitário brasileiro.

A Piedade da dona de casa Dalva se encontra no alto de um morro com a Imbé de Minas do lavrador Manoel Clementino Lopes. Aos 53 anos, após ter sido desenganado devido à febre hemorrágica e à falência do fígado, ele encontrou forças para se recuperar. Em 27 de janeiro, deixou o hospital. Está de volta a sua plantação, que só de alface tem 150 mil pés. Do alpendre onde gosta de ficar sentado enquanto se restabelece, avista suas hortaliças, seu cafezal e um fragmento de floresta.

— É nossa reserva legal. É muito importante para o clima, para a água. Precisamos dela. O que está errado é ter febre amarela. Ninguém aqui era vacinado, foi uma correria. Ninguém tinha sido informado. Desenganaram meu pai, o entregaram a Deus e ele lutou para viver, ficou 13 dias na UTI e voltou.

Supremo decidirá futuro da Lei de Responsabilidade

O Globo - Editorial
O Poder Judiciário brasileiro já é sobrecarregado em condições normais, devido à cultura legiferante do país e a uma Constituição detalhista. Em grave crise como a atual, com abalos na economia e na política, aumentam os conflitos na sociedade e, por decorrência, há uma pressão maior nos tribunais, em busca de mediação.

A situação fica mais séria quando a própria aplicação da solução para a vertente econômica da crise está sendo questionada na Justiça. É o que acontece com o ajuste fiscal, a ser feito mais pelo corte de gastos do que pela elevação de receitas, não só porque a carga tributária já é insustentável — 36% do PIB, a mais elevada entre os emergentes, e equivalente à de algumas economias desenvolvidas —, mas também porque abortaria a débil recuperação econômica sinalizada em alguns setores.

Ajuste fiscal é termo citado sem parcimônia, assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ocorre que a LRF não pode ser aplicada por inteiro, como necessário no caso da crise dos estados, por exemplo, pelo fato de alguns artigos e o próprio conceito da LRF estarem sub judice no Supremo, e há 16 anos.
A perspectiva da crise, já profunda, é potencialmente muito mais séria. Afinal, sempre há a possibilidade de que as liminares concedidas contra partes da LRF, logo que ela foi sancionada, em 2000, possam ser referendadas em plenário. Esta é mais uma pesada dúvida que existe sobre o sucessor do ministro Teori Zavascki, com quem estava este processo. Não dependerá mais do ministro a ser indicado pelo presidente Temer a Lava-Jato, mas sim a própria estabilidade econômica.

O início de tudo é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin 2.238-5), impetrada logo após a LRF entrar em vigor, por PT, PCdoB e PSB. Não foi acolhido totalmente o pedido para ser declarada inconstitucional toda a lei, mas foram suspensos parágrafos de dois artigos, o 9º e o 23 º, imprescindíveis para o ajuste nos entes federativos.

Um deles estabelece um princípio lógico: se a arrecadação não atingir o esperado, o Executivo será obrigado a reduzir os repasses previstos em orçamento, ou empenhados, para o Judiciário e o Ministério Público. Não será considerado invasão de poderes. Mas tem sido. Daí os atrasos na folha de salários de servidores, pensões, aposentadorias, menos de magistrados, procuradores e similares.

Um outro impede a aplicação também de conceito inatacável, dentro das leis da razoabilidade, pelo qual jornada e salários de servidores podem ser reduzidos proporcionalmente. Melhor que demissão, como permite a própria Constituição, em caso de descontrole fiscal, como agora.


Os economistas José Roberto Afonso, autor da LRF, e Luciano Felício Fuck registraram em publicações técnicas da área jurídica que, se o Supremo, 16 anos depois de concedidas as liminares, decidir cassá-las e ainda referendar a constitucionalidade da LRF, terá enorme mérito: o de confirmar que o Estado tem base legal para executar o ajuste que a economia precisa. Caso contrário, ficará estabelecido que o Brasil não é maduro para aplicar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Continuará sob o risco de ajustes inflacionários selvagens, como na década de 90, e a ciclos curtos de crescimento, “voos de galinha”.

Afronta à dignidade humana

Resultado de imagem para foto do dr roberto kalil filhoInfelizmente, são comuns no Brasil, e em especial na rede pública, queixas de médicos e de outros profissionais de saúde sobre jornadas extenuantes de trabalho, afastamento da família, salários incompatíveis com uma vida digna e muito aquém do esforço, da dedicação e da responsabilidade exigidos pela carreira.
     
Fora isso, também são vítimas de violência por parte de pacientes ou acompanhantes que responsabilizam os médicos por todas as consequências produzidas pela doença.

Tais situações, evidentemente, comprometem a saúde física e mental desses profissionais e geram o desalento que os afasta de seus pacientes, o que acaba por punir justamente os mais necessitados, aqueles que já vivem nos limites da dignidade humana.

No entanto, quando afrontam a ética, quebram o juramento de Hipócrates proclamado ao receberem o título de doutor e compartilham publicamente segredos e sentimentos a eles confiados, os médicos violam um dos princípios mais sagrados da profissão, o sigilo médico.

Essa situação ocorreu recentemente com a divulgação pelas redes sociais de exames e dados clínicos não autorizados, além de comentários desairosos sobre pacientes públicos. 

O caso revela um dos lados perversos do comportamento humano, reprovável e absolutamente inadmissível para quem se apresenta como médico.

Pior ainda é testemunhar esses profissionais serem movidos por sentimentos menores e ideologias político-partidárias, fazendo apologia à morte, como lamentavelmente observamos na última semana.

texto da jornalista Cláudia Collucci publicado nesta Folha na quinta (2/2) acerta no ponto nevrálgico sobre o tema: atitudes como essa merecem punição. Impossível tolerar que pacientes corram o risco de virar motivo de escárnio entre médicos inescrupulosos.

As direções de hospitais e unidades de saúde precisam ser firmes e punir esse tipo de comportamento antiético de forma exemplar, eliminando das instituições elementos que profanam o princípio do sigilo e do respeito devido a qualquer ser humano.

Também têm obrigação de denunciar imediatamente aos conselhos profissionais esses desvios, para a aplicação de sanções pertinentes.

O juramento de Hipócrates é claro: o médico deve guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.

Os cidadãos, quando buscam um serviço de saúde, principalmente quando precisam ser internados, seja em enfermaria ou na terapia intensiva, normalmente chegam fragilizados, não somente pela doença mas também pelo temor em relação ao que os espera.

Hospital, receio da dor e do imponderável, medicações desconhecidas, dor imposta por exames invasivos, cirurgias, agulhas, tubos e sondas são possibilidades tenebrosas que ninguém em sã consciência aceita calidamente.

As incertezas são muitas na fase de hospitalização; por isso a atitude dos profissionais de saúde tem o papel de resgatar a vida e dar dignidade à existência.

É urgente que os gestores da área da saúde pública ou privada desenvolvam estratégias robustas para envolver os médicos não somente nas políticas internas de humanização das instituições mas também no respeito ético para com seus pacientes. A dignidade humana deve ser inviolável.

ROBERTO KALIL FILHO, cardiologista, é professor titular da Faculdade de Medicina da USP e diretor de cardiologia do Hospital Sírio Libanês.

Publicado pela Folha

Governo Trump perde, de novo, na justiça

Justiça rejeita volta de decreto de Trump (Foto: Divulgação)
Um tribunal de apelações, nos Estados Unidos, rejeitou hoje (5) o pedido do Departamento de Justiça para restaurar o decreto do presidente Donald Trump que proíbe a entrada no país de cidadãos de sete nações de maioria muçulmana. O 9º Tribunal de Apelações, com sede em São Francisco, na Califórnia, negou a moção de emergência apresentada pelo governo, que procurou invalidar a suspensão temporária do decreto, determinada na sexta-feira (3) por um juiz federal em Seattle, no estado de Washington.

O Departamento de Justiça disse, em sua apelação, que a decisão da corte de Seattle é um prejuízo para a população, “questionou a decisão do presidente sobre a segurança nacional", que carece de análise jurídica. O órgão também argumentou que o juiz James Robart havia ultrapassado a sua autoridade, porque a decisão afetou todo o território nacional e questionou a divisão de poderes entre o presidente e a Justiça.

A previsão é de que os tribunais de apelação dos estados de Washington e Minnesota, os primeiros que impugnaram o decreto de Trump, também manifestem oposição ao pedido do Departamento de Justiça ainda hoje.
Também se espera que o presidente Donald Trump emita resposta em apoio ao recursos de emergência. "Vamos ganhar", disse Trump, após a apresentação da apelação. "Para a segurança de nosso país, vamos ganhar".

O presidente questionou publicamente a decisão e atacou indiretamente o juiz de Seattle. "A opinião desse suposto juiz, que tira essencialmente a lei do nosso país, é rídicula e será cancelada”, disse Trump em seu Twitter. “O juiz abre o nosso país a potenciais terroristas e outros que não têm nossos melhores interesses no coração. As pessoas estão muito felizes!”.


Os analistas consideraram comportamento raro um presidente questionar a legitimidade e competência de um juiz abertamente.

Acidente no centro da cidade, com uma vítima fatal, ontem

Valdo
Um acidente com vítima falta foi registrado no final da tarde de ontem, 4/2, na Avenida Belém com a Travessa Justo Chermont.
Os veículos envolvidos foram um automóvel Chevrolet, modelo Ônix, preto e uma moto Honda Bross.
O choque, que se deu no cruzamento da Justo Chermont com a Av. Belém, foi tão violento, que o carro foi parar em cima de uma calçada, batendo na porta do Stúdio Moura.
O Ônix tombou.
A moto era conduzida por Valdo Torres Costa, que era sobrinho repórter  Mauro Torres.
Por causa da violência do baque, o condutor foi arremessado a aproximadamente dez metros do local onde ocorreu a batida.
Muito machucado, Valdo chegou a ser socorrido pelo SAMU e levado para o Hospital Municipal, mas, infelizmente, não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu. O motorista do veículo vendo a gravidade da situação fugiu do local sem prestar socorro à vítima. 
Populares que se encontravam próximos ao local do acidente disseram que o motorista do ônix é um lavador de carros, que dirigia em alta velocidade, pela Justo Chermont, sentido Centro, o que não possibilitou que freasse a tempo de evitar o pior.
Segundo informações enviadas para o blog, uma mulher seria a proprietária do automóvel.
Resta saber se esse lavador tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pois se não possuir, a dona, ou o dono do carro vai ter muitos problemas legais para explicar por que entregou seu carro para alguém não habilitado.

É bastante provável que não só o automóvel estivesse em alta velocidade, pois a motocicleta, que avançou a preferencial, vindo pela Avenida Belém, também não conseguiu ser freada por seu condutor.

Texto: Jota Parente
Fotos: Whatsaap, extraídas do blog do Jr. Ribeiro

O leitor Marcelo Bandeira pergunta:

 
Parente! Por gentileza veja com o ilustre deputado, quando o Hospital Regional vai ficar pronto... 

Os pais da minha esposa fazem hemodiálise em Santarém. 

Quando o governador pretende concluir essa obra?
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Marcelo, sem perda de tempo, essa, eu mesmo respondo:

O deputado Hilton Aguiar não está em condições de responder, nem mesmo, quando a obra será reiniciada, que dirá, afirmar com certeza, dia, mês e ano em que será concluída.

Como eu comentei lá na matéria, o governo do estado tem um empréstimo junto ao BNDES aprovado pela ALEPA. Ocorre, que também não se sabe quando o banco vai liberar a grana.

Cobrar, o deputado até cobra, porém, o que eu considero desnecessário é ele, quando concede entrevistas, marcar data para reinício dos trabalhos, tipo, recomeçará mês que vem. Isso cria uma falsa expectativa e provoca desgaste para ele.

Jota Parente