sexta-feira, abril 03, 2015

A paz depende de todos, diz leitor do blog, sobre a violência em Itaituba

Caro JParente, fico até um pouco grato, acreditando ainda em Itaituba, quando vejo esse movimento Polícia Militar, Polícia Civil, OAB, sociedade civil organizada se juntam para debater a situação da violência em Itaituba, mas só as ações da Polícia, isoladamente não irão resolver, pois temos que trabalhar a prevenção, trabalhar a base de tudo: a Família.

Nisso se inclui todas as esferas governamentais (município, estado e união), todos tem que fazer sua parte, executando políticas sociais, gerando renda, estimulando o esporte, educação e saúde de qualidade. Pois é na base que tudo começa, temos que melhorar a família, que hoje esta desmoronando em Itaituba (não generalizo todas, mas uma grande parte) uma família estruturada não entrega seus filhos e/ou pais a criminalidade.

A punição aos criminosos tem e deve acontecer de acordo com a legislação vigente, mas vejo que não há prevenção pra evitar que nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos se envolvam na criminalidade. E se baseando em regiões, municípios e países com baixos índices de violência todos tiveram investimento na base, trabalharam a família como um todo.

Paz não é apenas a ausência de guerra/morte/violência. Paz é garantir que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor compreensão, ou seja, boa qualidade de vida. Paz é cuidar do ambiente em que vivemos, garantir a boa qualidade de água, o saneamento básico, o bom aproveitamento da terra. Paz é buscar a serenidade dentro da gente para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas ideias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades.

Isso tudo sem precisar fugir. Lembrando-se sempre de que onde há amor, há paz; onde há paz, há Deus; onde há Deus, nada falta. E nesse momento Itaituba necessita de Paz, necessita de Deus no coração.


Eulison Braga

Presidente da comissão de reforma política defende sistema majoritário para deputados

O presidente da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta segunda-feira (30) a eleição de deputados federais pelo sistema majoritário, o chamado “distritão”, em que cada estado é transformado em um distrito e os candidatos mais votados estão automaticamente eleitos.

“Apesar de ser do DEM, concordo com a ideia defendida pelo PMDB de que o 'distritão' é um passo a frente”, disse Maia, durante seminário promovido pela comissão especial, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, para debater com parlamentares, especialistas, autoridades e a população temas relacionados à reforma política. O evento faz parte da agenda de trabalho da comissão nos estados. As próximas reuniões ocorrerão em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Presente ao seminário, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, reforçou o compromisso de votar a reforma política até o fim de maio. “Todos querem discutir, mas ninguém quer votar, porque sempre há alguém discordando de um ponto ou outro da proposta”, disse Cunha, destacando sua decisão de trazer a proposta para o Plenário com ou sem o parecer da comissão especial criada para analisar o tema, em 40 sessões.

“Tenho a convicção de que o presidente da comissão especial, deputado Rodrigo Maia, e o relator, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), vão conseguir votar um texto. Mas, mesmo que isso não ocorra, nós vamos levar para o Plenário e faremos uma semana inteira de votações, até que aprovemos uma reforma politica”, afirmou Cunha. 

Momento propício
O relator da reforma política citou pesquisas recentes sobre a satisfação da população com o Congresso Nacional para reforçar ainda mais a necessidade de mudanças no atual sistema político. “Chegamos a uma situação de tamanha separação, de divórcio, de distanciamento com o que pensa a sociedade brasileira que não há outro caminho senão mudar”, disse Marcelo Castro. 

O vice-presidente da República, Michel Temer, concordou que este é o momento propício para se fazer mudanças no sistema político-eleitoral. “Esse tema nunca esteve tão evidente mesmo após as eleições, como ocorre agora”, disse Temer.

Como presidente do PMDB, Temer reforçou a posição do partido em defesa do voto majoritário para deputado federal. “Temos sustentado a tese do chamado ‘distritão’, em que cada estado é um distrito. Assim, se você tem 25 vagas para deputados em determinado estado, automaticamente os 25 candidatos mais votados estarão eleitos”, disse Temer, ressaltando que a mudança não enfraquece os partidos políticos. “Há uma decisão do Supremo Tribunal Federal que assegura que o mandato pertence ao partido.” 

Limite de gastos

Já o relator da reforma política na legislatura passada, deputado Henrique Fontana (PT-RS), discordou da aplicação do voto distrital para deputados federais. “O distritão irá continuar beneficiando candidatos com maior poder econômico, que poderão bancar campanhas mais distantes e caras”, sustentou. 

Para Fontana, não há como restringir a influência do poder econômico nas eleições sem estabelecer um teto de gastos nos vários níveis de campanha (municipal, estadual e federal). “Podemos alterar 5, 10, 20 leis, mas a única questão que, de fato, muda para baratear as campanhas e para conferir igualdade de condições a todos os candidatos é definir um teto comum de gastos.”

Rodrigo Maia também apoiou a ideia de se definir um teto para limitar os gastos das campanhas eleitorais no País. “Uma campanha presidencial não pode custar R$ 300 milhões. Não se pode gastar quase R$ 80 milhões com ações de marketing”, criticou.

De acordo com Fontana, no entanto, a principal mudança a ser feita é a proibição de todo e qualquer financiamento de empresa para eleições e partidos políticos. Ele apoia a proposta de reforma política denominada de “Eleições Limpas”, que é sustentada por diversas entidades da sociedade civil, como a OAB e a CNBB. Ele defende que o financiamento das campanhas venha em parte de recursos públicos e em parte de pessoas físicas, com limites predefinidos para as doações.

Fonte: Agência Câmara

Partidos de Marina e Kassab podem voltar à estaca zero

A ex-senadora Marina Silva e o ministro Gilberto Kassab (Cidades – foto), que tentam viabilizar na Justiça Eleitoral a criação de partidos, podem ter de recomeçar seus projetos políticos da estaca zero.
Ministros e ex-ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha avaliam que as duas novas siglas patrocinadas por eles se enquadram na nova legislação, sancionada no mês passado, que dificulta a criação e fusão de partidos.
Tanto o grupo político de Marina quanto o de Kassab pediram o registro das legendas antes de a lei entrar em vigor.
A avaliação de pelo menos dois atuais ministros e outros dois ex-ministros do TSE, porém, é de que apresentar o pedido não basta. Seria preciso que eles já estivessem aprovados pela Justiça Eleitoral.
A nova lei exige que, para registro de novos partidos, só sejam aceitos apoiamentos de eleitores não filiados a outra legenda. Para uma sigla ser reconhecida, são necessárias 458 mil assinaturas.
Fonte: Folha

quinta-feira, abril 02, 2015

Preso pistoleiro que matou Netinho

 Desta vez a polícia agiu rápido, dando a resposta que a sociedade esperava. 

Foi preso na tarde de hoje,  Gerson Lima Gomes, conhecido como Pereira, que executou o comerciante Netinho, terça. 

Segundo as primeiras informações, ele veio de Altamira para executar o crime. 

Na tarde de hoje o juiz Cleitoney Passos já havia ordenado a prisão do pistoleiro.

Ele é bastante conhecido no mundo do crime, tendo uma vasta folha na polícia.

Fotos: Anderson Pantoja (Facebook)

Esgoto da Cargill contamina rio Tapajós

Construção de um esgoto nas obras de ampliação do terminal graneleiro deságua no rio Tapajós
A construção de um esgoto nas obras de ampliação do terminal graneleiro da multinacional norte-americana Cargill Agrícola e que deságua no rio Tapajós tem tirado o sono de ambientalistas e de moradores do bairro do Laguinho, em Santarém, no Oeste do Pará. A contaminação, segundo ambientalistas, se agrava durante as chuvas que caem com freqüência na cidade, onde lama, dejetos e restos de material de construção são despejados diretamente no leito do rio Tapajós.

Quem visita o Bosque da Vera, próximo a quadra de esportes, se depara com o esgoto a céu aberto. A obra causa revolta em quem mora ou visita Santarém. Para os visitantes, o paisagismo da cidade também fica comprometido devido o problema de contaminação do rio Tapajós.

Segundo um arquiteto de Santarém, a orla da cidade possui todas as características naturais para ser bonita, enaltecendo a verdadeira “Pérola do Tapajós”. Mas, para ele, infelizmente, os gestores não conseguem manter nem a frente da cidade, o principal cartão postal, limpa, cheirosa e agradável, para que tanto os moradores quanto os visitantes possam curtir as tardes prazerosas e as noites serenas.

Quem caminha pela orla sempre se depara com muita sujeira, peixes podres, fezes das embarcações, buracos, mau cheiro e vegetação agressiva ao ambiente. O arquiteto denuncia que tudo isso foi o que restou de uma praia limpa e branquinha no passado, onde as famílias santarenas se banhavam, o que se consolida numa triste realidade.

Nos últimos seis anos, várias foram as perdas de área de lazer dos moradores do Laguinho e de outros bairros de Santarém, para a empresa portuária Cargill Agrícola.

Fonte: O Impacto

Empresas de telefonia demitem 3.700 funcionários

Crise econômica e consolidação do setor motivam cortes. Especialistas temem piora no serviço

RIO - (O Globo) - O emprego no setor de telecomunicações no Brasil sofreu um baque neste início de ano. O processo de fusão entre as empresas de telefonia e a contração da economia brasileira já resultaram na demissão de ao menos 3.700 funcionários da Telefônica Vivo, da Nextel e da Oi em todo o país. E o fechamento de vagas pode aumentar. Com a compra da GVT pela Telefônica, fontes do mercado estimam que os cortes devem oscilar entre 4.500 e 5 mil, como reflexo da união das duas operadoras. No grupo América Móvil, que está unificando as atividades de Embratel, Claro e Net, a expectativa é a mesma: redução no quadro de colaboradores nos próximos meses.

Por lado outro, especialistas em defesa do consumidor e do setor de telecomunicações temem que a qualidade no serviço prestado pelas empresas possa ser afetada com o grande volume de demissões, que eles consideram como o maior desde a privatização do setor, em 1998. Almir Munhoz, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Telecomunicações (Fenattel) e do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de São Paulo (Sintetel), diz que está preocupado com a onda de fusões.
— As demissões são causadas por todas as fusões que estão acontecendo, o que é preocupante. Além disso, todos os setores da economia estão demitindo, como montadoras, comércio e bancos. Então, o momento é esse — disse Munhoz. — Estamos atentos às demissões e conversando com as companhias para o volume de cortes ser o menor possível.

Nesta quarta-feira, a Oi demitiu 1.070 funcionários, reduzindo, assim, em cerca de 20% suas despesas com pessoal neste ano. A empresa, que cita, em nota, o ano de 2015 como “desafiador em todo o contexto macroeconômico do país e também no setor de telecomunicações”, ainda congelou todas as vagas que estavam em aberto neste ano. A maior parte dos desligamentos ocorreu no Rio. Para compensar, a empresa estendeu benefícios como plano de saúde e seguro de vida por até quatro meses para os demitidos.
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Nota do blog: Ontem a Azul anunciou o corte de algumas linhas e a demissão de 700 funcionários.

Por causa da crise, até a produção de cerveja caiu, pois o consumo vem diminuindo. Quem tomava meia dúzia, baixou para três latinhas ou garrafas.

Presidente da Camargo Corrêa diz que pagou propina na ferrovia Norte-Sul

CURITIBA - O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confessou à Justiça que a empresa pagou propina para executar obras na Ferrovia Norte-Sul, nos mesmos moldes das operações que foram feitas com os contratos da Petrobras, inclusive com formação de cartel entre as empresas. O executivo admitiu que o esquema irrigou os cofres de partidos políticos e agentes públicos. 

As declarações foram feitas em depoimento de delação premiada aos investigadores da Operação Lava-Jato. Na Norte-Sul, a empreiteira participou de contratos no valor de R$ 1 bilhão, assinados em 2010 com a Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes que administra as ferrovias brasileiras. As informações foram obtidas pelo GLOBO. Com essas revelações, as investigações podem chegar a novos executivos das empreiteiras.

Em prisão domiciliar desde segunda-feira, Avancini detalhou a existência, na Norte-Sul, de um esquema similar ao “Clube das Empreiteiras”, que determinava quais empresas venceriam as licitações na Petrobras. Os investigadores querem saber se as regras do cartel eram idênticas ao esquema coordenado pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, na estatal de petróleo. Além da Camargo, entre as empresas envolvidas estariam outras investigadas na Lava-Jato como Constran, ligada à UTC, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão.

O executivo da empreiteira afirmou ainda que a distribuição de propinas seguia regras similares ao esquema montado na Petrobras. Durante as investigações da Lava-Jato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal revelaram que 1% dos contratos da estatal com as empresas do cartel abasteciam partidos políticos e agentes públicos. Em caso de aditivos, os valores poderiam chegar a 5%.

O executivo será chamado a depor novamente para esclarecer como eram feitos os pagamentos e o valor das propinas. O testemunho específico sobre a Norte-Sul deverá ser marcado para antes do interrogatório sobre a Petrobras, agendado para maio.

As revelações de Avancini ampliaram as investigações da Lava-Jato para contratos além dos da Petrobras. Em março, O GLOBO revelou que o presidente da Camargo Corrêa confirmara o pagamento de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte. Ainda segundo Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB: cada um dos partidos receberia 1% do valor dos contratos.

Em outubro de 2010, a Valec anunciou os nomes dos consórcios de empreiteiras que venceram licitação para executar a construção de um trecho de 669 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, entre Ouro Verde (GO) e Estrela d'Oeste (SP) — um negócio de R$ 2,3 bilhões divididos em cinco lotes. A Camargo Corrêa se uniu à Queiroz Galvão através do Consórcio Ferrosul e venceu os lotes 2 e 3 que, somados, custaram R$ 1 bilhão. Mesmo vencedora, a Camargo teria aberto mão do contrato e, após a vitória, a obra do lote 2 foi assumida pelo segundo colocado na concorrência: o consórcio - Os investigadores vão apurar como se deu o pagamento de propina nesses dois contratos, inclusive com a saída da Camargo. (O Globo)