segunda-feira, junho 30, 2014

Corpo do sargento Cajado deve chegar amanhã de manhã

Está prevista para amanhã de manhã, a chegada do corpo do sargento Cajado, que morreu na madrugada de hoje em Santarém.

O principal motivo de não ter vindo hoje foi porque a família dele, apesar de todo o sofrimento pela perda de seu ente querido, teve o nobre gesto de fazer a doação dos órgãos dele.

Não há o que comemorar

O presidente da Câmara de Itaituba, vereador Wescley Tomaz, ao ser entrevistado após a sessão solene, que marcou o encerramento das atividades neste primeiro semestre, fez algumas declarações a respeito da situação do município.

Ele disse que a Câmara cumpriu o seu papel. Será, presidente? Não é o que a comunidade pensa dos senhores vereadores.

Não há o que  comemorar, disse ele. E aí falou a verdade. Mas, logo depois, tentando justificar o atual estado de coisas, botou a culpa nas redes sociais.

"Itaituba sempre teve problemas. Só, que antes não havia as redes sociais", disse ele.

As redes sociais espalham as informações com muita rapidez, falou Wescley, o que é um fato. Entretanto, faltou ele dizer que sobretudo a cidade de Itaituba jamais esteve tão mal cuidada como nesta administração que ele e a maioria dos vereadores apoiam.

Em tempo: as redes sociais não cavam buracos nas ruas, não permitem construção de monstrengos na orla e toda sorte de desmandos. Elas apenas falam de sua existência.

Sargento Cajado morreu hoje de madrugada em Santarém

O sargento Cajado, que foi vítima de um acidente de moto semana passada, em Itaituba, morreu no Hospital Municipal de Santarém, onde estava internado desde o dia 26 passado.

Sábado, 28, chegou a circular a informação de que os médicos teriam declarado sua morte cerebral, mas, houve desmentido do fato. Entretanto, por volta das duas horas da madrugada de hoje ele não resistiu e veio a óbito.

O acidente em Itaituba ocorreu na esburacada rodovia Transamazônica, perímetro urbano, tendo sido ele transferido para Santarém onde há mais recursos médicos.

Ele sofreu traumatismo craniano grave, que foi decisivo para sua morte.

Este momento é de muita tristeza, tanto para a família, quanto para o 15º BPM, pois o sargento Cajado era uma pessoa muito querida por todos.


Leitor, seguidor do blog, comenta nota de autoria de Jubal Cabral, repercutida aqui

         Medo de quê?
         Excelente postagem... Excelente exposição do livre pensamento critico. Sou itaitubense de criação, e ha 17 anos tive que deixar essa querida cidade, tendo em vista busca de novas oportunidades que a cidade do meu coração não poderia me oferecer. No entanto recentemente retornei a Itaituba para visitar familiares e amigos, e observei que a cidade está um verdadeiro caos, sem liderança, sem administração, e que aparentemente está pior que em 1996 quando dai sai.
A cidade cresceu muito em população, porem regrediu em infraestrutura e em serviços à população. Ruas extremamente danificadas, desrespeito com a população com aquela construção ilegal no porto da balsa, ruas cheias de lixo, e o que parece, muita sonegação de imposto. Olha que absurdo: um comerciante se negar a fornecer uma nota fiscal. Porque será?
E onde estão os fiscais da prefeitura? Onde está a equipes de planejamento, para apontar soluções urgentes para a cidade? Onde está a equipe de vigilância sanitária para fiscalizar os supermercados que jogam lixo nas ruas, onde ratos se proliferam a céu aberto? Onde está a equipe que fiscaliza e coordena o transito na cidade, pois o transito que vi em minha amada cidade tá um verdadeiro caos.
Ruas sem a mínima sinalização, semáforos queimados há mais de ano. Onde estão os vereadores que são os responsáveis por fiscalizar a administração municipal? Um absurdo tremendo é ver a Transamazônica no perímetro urbano abandonada e a classe politica nada fazer.
Acho que há uma falha generalizada em Itaituba... Eu sempre falei dessa cidade com entusiasmo aos meus filhos. Porém, do jeito que ela está, me fará passar vergonha quando ai eu levar meus filhos para conhecê-la...
Gideoni Ferreira de Brito (seguidor deste blog)


Quem ganha e perde com o progresso de Santarém

por Edilberto Sena (*)
Edilberto SenaAs estratégias dos grupos forasteiros que chegam à região do Tapajós e em Santarém em especial, para se apossar das riquezas e dos bens locais é induzir os moradores das comunidades a acreditar que o progresso vai trazer desenvolvimento, melhoria de vida, empregos e renda para as famílias.
Assim tem feito o grupo chamado Diálogos Tapajós, em Itaituba, Pimental e vizinhanças, em vista da construção das hidrelétricas do belo rio. Assim também está fazendo uma representante de uma das empresas que pretende construir portos graneleiros no bairro Área Verde em Santarém.
A didática dos grupos enganadores é semelhante.
Dizem que as obras serão feitas de qualquer jeito, tanto as hidrelétricas quanto os portos. Assim também, recentemente, uma porta voz da multinacional Cargill foi até à Câmara de Vereadores para garantir que a empresa vai ampliar sua produção de grãos para 5 milhões de toneladas ano e que isso vai gerar empregos, renda e desenvolvimento para a região.
As promessas são sempre semelhantes – são irreversíveis, vão gerar empregos, renda e desenvolvimento.
Os precursores das grandes obras chamam as comunidades para reuniões dizendo que são consultas populares, pedem assinaturas de presença, ouvem os questionamentos de moradores, respondem com evasivas umas, outras dizem que não é de sua alçada. E assim, ao final, garantem que as comunidades foram consultadas.
Durante as conversa persuasivas, uns estimulam os moradores a se cadastrarem para serem compensados quando as desgraças chegarem. Outros logo afirmam que obras públicas não são de responsabilidade das empresas, mas dos governantes.
No caso específico dos portos graneleiros do bairro Área Verde, a porta voz da empresa afirma que, não se pode reclamar nada, porque no plano diretor do município aquela área é portuária. Não interessa se ali pessoas ocuparam e construíram casas. Os que tiverem por acaso título de propriedade serão indenizados de acordo, caso não o tenham, serão indenizados apenas das benfeitorias.
O que está por trás desse progresso apelidado de desenvolvimento é que para as empresas e o poder público o que interessa é a exploração das riquezas da região para crescimento econômico das empresas, do município e do país.
O triste dessa situação é que a maioria da população se conforma com essa invasão de soberania e dignidade. Ao ponto que um morador do bairro conclui que não podemos impedir o progresso, afinal, Santarém não pode parar.
Outro fica aborrecido com esses questionamentos e pergunta se queremos voltar ao tempo da lamparina e do atraso de 50 anos atrás?
Um deputado federal da região do Tapajós afirma publicamente que não podemos impedir o governo federal de construir hidrelétricas no Tapajós, por que o país precisa de energia e que o governo tem força maior para executar.
Outro deputado federal da região de Altamira afirma que as hidrelétricas são necessárias e não irão causar tantos danos sociais e ambientais. São essas as lideranças políticas da nossa região. Com tais “amigos”, os povos do Tapajós não precisam de inimigos.
Pensando bem, que benefícios terão os moradores dos bairros Área Verde, Pérola do Maicá, Jaderlândia, Diamantino e outros que não possuem documento de propriedade porque o poder público nunca se preocupou de legalizar as áreas?
Que benefícios terá a cidade de Santarém com as centenas de carretas e caminhões baú entrando a cada instante na cidade por ruas que são as mesmas de dez anos atrás?
Progresso é uma coisa, serve para poucos. Mas desenvolvimento é outra coisa, que inclui educação de qualidade para a maioria, saúde de qualidade para a maioria, empregos com bons salários para a maioria, e água limpa e encanada, esgotos e tratamento de lixo adequado para a maioria etc. Isso as hidrelétricas não trarão.
Belo Monte que o diga. Portos graneleiros não trarão, a Cargill que o diga.
Só oportunistas é que defendem o progresso que está chegando a Santarém.
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* Santareno, é padre diocesano. É coordenador da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Santarém. Escreve regularmente neste blog.
Fonte: blog do Jeso
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Meu comentário: O quer se aplica a Santarém, nesse caso, aplica-se também a Itaituba. Por enquanto o tais portos graneleiros estão servindo aos interesses de empresários de fora e mais uma dúzia de pessoas de Itaituba. Miritituba está ficando somente com a parte ruim. Quantos às hidrelétricas, do jeito que as coisas estão sem encaminhados, a situação será muito pior, porque temos um governo completamente incompetente para nos representar nas reivindicações das contrapartidas, e a sociedade civil, que de organizada tem muito pouco, começou o movimento muito interessante nesse sentido, mas que está fazendo águas. Então, caminhamos para ficar com o ônus, pois não estamos demonstrando capacidade para nos impormos aos gigantes que estão chegando como rolos compressores.

sábado, junho 28, 2014

Cuidado com esse cara! É fez a Colômbia parar de falar na ausência de Falcão Garcia


Craque da primeira fase e melhor do jogo contra o Uruguai, o colombiano James Rodríguez parece não sentir o peso da responsabilidade. 

Contra a seleção celeste, o meia fez os dois gols da vitória por 2 a 0, que selou a classificação da Colômbia e a vaga nas quartas de final para enfrentar o Brasil. Para o duelo, James diz que a equipe sul-americana jogará sem pressão. 

“Pressão não temos. Temos é um grupo muito unido, e o Brasil precisa estar atento conosco. Vai ser um jogo bonito”, disse, sem medo. “Brasil é uma equipe com grandes jogadores, com história, mas temos que sair para ganhar”, afirmou o meia de 22 anos.
“Quero fazer história com Colômbia. É um sonho tudo o que está acontecendo e tenho orgulho e só quero ajudar para que o time chegue o mais longe possível”, comemorou o camisa 10.
Elogiado por Óscar Tabárez e comparado a Maradona, a Messi e Luis Suárez, James Rodríguez disse estar jogando em bom nível e contou estar feliz pelos cinco gols que fez até agora na Copa do Mundo e que o fazem artilheiro da competição. No entanto, pede atenção dos companheiros no próximo jogo. “Brasil é um rival duro e temos que entrar concentrados desde o início”, afirmou.


Tabárez se rende ao talento de Rodríguez: "Melhor jogador desta Copa"

"Não o conheço pessoalmente, mas futebolisticamente conheço James pelo tempo que passou na Argentina e lá mostrou coisas que mostravam que era um talento do futebol, com certos dons que o faziam especial. E pelo que foi visto hoje ele é o melhor jogador desta Copa, não estou exagerando", enalteceu Tabárez em entrevista coletiva.

O treinador da 'Celeste' negou que tenha sido surpreendido pelo bom futebol demonstrado pelo adversário no Rio de Janeiro e apontou o segundo gol como o momento crucial da partida.
"Não tivemos surpresas, sabíamos que a Colômbia é uma equipe forte, com um futebol coletivo e de posse de bola, muito forte e com jogadores que contribuem para o sucesso do time. Eles tentaram fazer valer essa condição e conseguimos evitar no primeiro tempo, mas no segundo, por uma série de erros nossos, saiu o segundo gol, o que nos dificultou bastante. Tive que trocar, mas não conseguimos igualar o jogo com um gol de sequência", analisou.
Sobre a ausência do atacante Luis Suárez, suspenso por nove jogos por ter mordido o zagueiro italiano Giorgio Chiellini, Tabárez mais uma vez se mostrou insatisfeito com a punição, a qual considerou exagerada, mas explicou como tentou se aproveitar da situação internamente.
"Era preciso parar de pensar nisso e tirar lições positivas. O caso criou muita revolta entre nós e ao mesmo tempo nos deu muita garra para o jogo. Que ele é importante nem preciso afirmar, mas já sabíamos que não estaria aqui", conformou-se.
Por fim, o técnico de 67 anos, que ainda espera por uma boa oferta para continuar no cargo, destacou a importância para seu país de simplesmente estar presente em um Mundial.

"Temos que deixar a eliminação para trás e pensar que temos um legado para seguir em frente. A Copa continua e terá um campeão, e daqui a quatro anos terá outro. Para o Uruguai, participar da Copa é fundamental e básico para manter a empolgação do povo com o futebol. Podem dizer que é pouco, mas é um passo importante", argumentou.