"Não o
conheço pessoalmente, mas futebolisticamente conheço James pelo tempo que
passou na Argentina e lá mostrou coisas que mostravam que era um talento do
futebol, com certos dons que o faziam especial. E pelo que foi visto hoje ele
é o melhor jogador desta Copa, não estou exagerando", enalteceu Tabárez em
entrevista coletiva.
O
treinador da 'Celeste' negou que tenha sido surpreendido pelo bom futebol
demonstrado pelo adversário no Rio de Janeiro e apontou o segundo gol como o
momento crucial da partida.
"Não
tivemos surpresas, sabíamos que a Colômbia é uma equipe forte, com um futebol
coletivo e de posse de bola, muito forte e com jogadores que contribuem para o
sucesso do time. Eles tentaram fazer valer essa condição e conseguimos evitar
no primeiro tempo, mas no segundo, por uma série de erros nossos, saiu o
segundo gol, o que nos dificultou bastante. Tive que trocar, mas não
conseguimos igualar o jogo com um gol de sequência", analisou.
Sobre
a ausência do atacante Luis Suárez, suspenso por nove jogos por ter mordido o
zagueiro italiano Giorgio Chiellini, Tabárez mais uma vez se mostrou
insatisfeito com a punição, a qual considerou exagerada, mas explicou como
tentou se aproveitar da situação internamente.
"Era
preciso parar de pensar nisso e tirar lições positivas. O caso criou muita
revolta entre nós e ao mesmo tempo nos deu muita garra para o jogo. Que ele é
importante nem preciso afirmar, mas já sabíamos que não estaria aqui",
conformou-se.
Por
fim, o técnico de 67 anos, que ainda espera por uma boa oferta para continuar
no cargo, destacou a importância para seu país de simplesmente estar presente
em um Mundial.
"Temos
que deixar a eliminação para trás e pensar que temos um legado para seguir em
frente. A Copa continua e terá um campeão, e daqui a quatro anos terá outro.
Para o Uruguai, participar da Copa é fundamental e básico para manter a
empolgação do povo com o futebol. Podem dizer que é pouco, mas é um passo
importante", argumentou.
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