sábado, janeiro 24, 2009

Candidatura própria

O PMDB de Santarém fechou questão porcandidatura própria na reprogramada eleição para a prefeitura da cidade. A decisão, tomada ontem à tarde em reunião colegiada presidida pelo deputado estadual Antônio Rocha, baseou-se na convicção de que a legenda possui densidade eleitoral suficiente para abandonaro papel de coadjuvante do PT para seratorprincipal na nova corrida sucessória. O diretório elegeu uma comissão de líderes - o próprio Rocha, Helenilson Pontes, Rui Corrêa, Ronan Liberal, Maurício Corrêa e o prefeito interino José Maria Tapajós - para articulara chapa peemedebista, arregimentando apoio para uma ampla coalizão. (Repórter Diário)

Santarém: PT vai pedir impugnação de novo pleito municipal

O advogado da ex-prefeita Maria do Carmo, Valmir Brelaz, informou ontem que o Diretório Municipal do PT em Santarém vai entrar com mandado de segurança para sustar os efeitos da Resolução nº 4.687, que instrui realização de nova eleição no município, marcada para o próximo dia 8 de março. Brelaz garante que o novo pleito é desnecessário uma vez que o processo pedindo a impugnação do registro de candidatura da prefeita eleita ainda não foi transitado nem julgado pelas instâncias superiores.

O recurso contra o registro da candidatura de Maria do Carmo foi aceito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 17 de dezembro, mas os advogados dela apresentaram recurso pedindo que o caso seja levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para novo julgamento. A matéria aguarda o retorno do recesso dos ministros no dia 2 de fevereiro próximo, para entrar na pauta de apreciação. Seu julgamento não tem prazo previsto, uma vez que existem outros processos importantes na pauta daquele tribunal. O advogado ainda considera a possibilidade real de Maria tomar posse do cargo.

O mandado de segurança, a ser apresentado na próxima segunda-feira ao TSE, vai contestar também os prazos de desincompatibilização dos servidores públicos estipulados na resolução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na lei 64/90 que disciplina o assunto. Na petição, os petistas vão apelar ao princípio da razoabilidade para garantir a candidatura do ex-secretário de Governo de Maria do Carmo, Inácio Corrêa, que largou a função em dezembro último. Ele seria o nome do PT reservado para o chamado Plano B caso fosse convocado um novo pleito. (Diário do Pará)

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Blog em manutenção

Naturalmente, os leitores observaram que o blog está de cara nova. Estamos em manutenção. Porém, como o mesmo não tem sido atualizado por muitos dias, os trabalhos de mudança do layout serão concomitantes com a publicação de notícias.

Jornal do Comércio circulando

O Jornal do Comércio está circulando desde ontem. Passou-se quase um mês da edição passada para esta, em virtude do editor chefe, jornalista Jota Parente, ainda estar se recuperando de problemas de saúde. Para a próxima edição, todo esforço será envidado para que a periodicidade do JC, que é quinzenal, seja restabelecida.

O garimpo vai ser a solução na crise

No começo de 2008 o Jornal do Comércio fez uma reportagem a respeito das perspectivas do setor mineral para a região do Tapajós, cujos reflexos seriam diretos sobre Itaituba. O cenário era muito otimista na ocasião e boa parte daquele otimismo transformou-se em realidade. Hoje a situação é completamente diferente em virtude da crise mundial, que começou com a quebradeira norte-americana. As expectativas são bastante pessimistas, como diz o presidente da AMOT, Ivo Lubrinna, em entrevista concedida ao JC. Ele aborda ainda, o complicado momento pelo qual passa a Serabi, que demitiu praticamente todos os seus funcionários, que teve o valor de suas ações na bolsa reduzido a quase nada e que pode quebrar, segundo suas palavras.
JC – No início de 2008 houve a expectativa de investimentos em torno de 60 milhões de dólares na província mineral do Tapajós, sobretudo em pesquisas. O que se confirmou daquela previsão e o que deixou de ser aplicado, já em função dessa crise?

Ivo – Eu digo que, de acordo com as expectativas da AMOT, que para este ano de 2009, se nós tivermos a aplicação de 10% a 20%, eu acho que nós estaremos numa situação muito boa. Então, daqueles 50 milhões ou 60 milhões de dólares que foram investidos em 2008, num horizonte muito otimista, nós atingiremos uns U$ 6 milhões a no máximo U$ 12 milhões, o que representará uma queda de 80% a 90% no decorrer deste ano.

JC – Mas, 2008 foi bom?

Ivo – Até a data da quebradeira foi bom. O dinheiro para o desenvolvimento dos projetos estava fluindo. No momento em que começou a quebradeira, sentimos aqui o corte de investimentos em pesquisas. A retração foi imediata.

JC – A situação só não se complicou mais, porque a crise mundial só ficou mais acentuada no final do ano?

Ivo – Nós, do setor mineral, só começamos a ver o horizonte mais sombrio nos últimos três meses do ano que passou. Foi quando a gente começou a sentir a diminuição dos investimentos. Porém, vemos que o ouro está, de novo, sendo o centro das atenções dos investimentos, tanto nos tesouros nacionais, como lastro dos bancos centrais mundo afora, quanto de grandes instituições financeiras, bem como da indústria eletroeletrônica, que usa o ouro como matéria prima. Da mesma forma, a jóia de ouro também fica mais valorizada.

JC – Qual o reflexo que isso pode ter para Itaituba?

Ivo – No nosso caso, quem tiver uma mina de ouro produtiva não vai ter problema, pois o preço do ouro está muito bom e crescendo. O problema está na área de pesquisa, pois não se consegue captar recursos no mercado externo, uma vez que pesquisa é investimento de risco.

JC – Como fica o garimpo, nesse cenário?

Ivo – Quem vai salvar a pátria aqui na região do Tapajós, principalmente Itaituba, é o garimpo.

JC – A Serabi conseguiu colocar suas ações na bolsa de Londres. Os valores das ações caíram e a empresa passou a enfrentar dificuldades...

Ivo – Houve uma queda, mas, especificamente no caso da Serabi, o problema foi má gestão. Foi uma estratégia errada, um caminho errado que a Serabi trilhou. Ela era uma empresa adimplente; o ouro continua lá; permanece, algo cubado em torno de cinco toneladas, fora aquele estimado que existe, calculado em cerca de dezesseis toneladas, tudo na área do Palito. Então, a gente teria em torno de 21 a 25 toneladas, o que poderia esticar o tempo de vida da mina em mais uns 15 anos. Agora, o que é que está acontecendo?
Com essa má administração houve um descaminho, o que está levando ao fechamento da mina, porque todos os seus funcionários foram despedidos. Na mina só estão processando aquilo que já estava no pátio. Não estão tirando mais um grama de dentro da mina. Chegou ao colapso.

JC – Qual o impacto disso tudo para futuros investimentos?

Ivo - Foi muito ruim. A Serabi é uma empresa que esteve avaliada na casa dos 50 milhões de dólares, algo em torno de 130 milhões de reais, de acordo com a variação atual da moeda norte-americana. Hoje, por todos esses problemas, incluindo essa política que eles seguiram a partir da metade de 2007, quando a empresa passou a ter nova direção, houve essa queda brutal. Faz um ano e meio que começou essa queda, tanto na bolsa de Londres, quanto aqui na mina. Um foi contaminando o outro. Hoje, a Serabi está acrescentando zeros à esquerda. Prova disso é o atual valor de suas ações, na casa de 0,01 libras esterlinas, enquanto estiveram em torno de 0,50 centavos. Então, bateu no fundo do poço.

JC – Tem jeito?

Ivo – Se não houver uma mexida, o que eu vejo com certa reserva, o caminho da Serabi vai ser quebrar. Ela está com dívidas grandes aqui na região. Se estivesse funcionando como antes, como até junho de 2007, quando a Serabi era uma grande compradora no mercado local, adimplente como era, isso se resolveria com facilidade. Hoje ela deixou de ser consumidora deste mercado e se tornou inadimplente. Está devendo a muitas pessoas aqui, tem títulos protestados. Enfim, eu vejo um horizonte sombrio, a permanecer a política atual da Serabi. E o valor de mercado da empresa, que era de U$ 50 milhões, hoje está na casa de U$ 5 milhões.

JC – Qual é a situação da Serabi neste momento?

Ivo – Está fechada. Foi todo mundo mandado embora, tanto aqui, quanto na mina. Não tem ninguém, foi todo mundo demitido. Só ficou o pessoal de manutenção, na mina, tipo cinco pessoas. De mais ou menos 500 empregados, ficaram cinco.

JC – Houve um erro estratégico?

Ivo – Sim, houve! Havia um corpo técnico que estava funcionando como um relógio. A mina, na boca da mina, ela era adimplente. A empresa tinha uns custos absurdos depois da boca da mina; custo altíssimo em Londres; fizeram uma mudança inadequada do escritório, primeiro para Fortaleza e posteriormente para Belo Horizonte, o que fez com que o centro de decisões ficasse longe do local de produção. Com o escritório aqui em Itaituba, a empresa tinha o controle da situação; em Fortaleza ou em Belo Horizonte esse controle ficou mais difícil. Os bons técnicos que a empresa tinha ficaram desmotivados com a nova política. Antes, ela funcionava como uma família, onde todos suavam a camisa para que as coisas dessem certo.

JC – A conseqüência direta foi a demissão de cerca de 500 pessoas. E a conseqüência indireta?

Ivo – Se somarmos aos empregos que eram gerados pelas prestadoras de serviços, as chamadas empresas terceirizadas, são 700 postos de serviços imediatamente extinguidos. Todas essas 700 pessoas foram colocadas no olho da rua. Juntando a isso os outros que prestavam algum tipo de serviço, eu creio que perderam sua fonte de renda mais ou menos 3.500 pessoas.

JC – Isso tudo pode ter reflexos negativos em investimentos que estavam previstos para esta região?

Ivo – Isso para nós foi uma desgraça, porque nós temos um problema seriíssimo aqui na Amazônia, referente à logística. Faltam estradas, falta energia elétrica, faltam técnicos. Temos ainda um agravante que foi a criação dessas unidades de conservação que foram criadas irresponsavelmente em cima de jazimentos minerais sem respeitar a tradição da região, o que representa um entrave.
No momento em que você tem uma empresa como a Serabi, que passa por um momento crítico como esse, por má gestão, se ela quebrar, com certeza o capital de investimento e desenvolvimento industrial vai fugir. Uma virtual quebra da Serabi – e está caminhando para isso – vai representar um atraso em médio e longo prazos, de dez a quinze anos, com conseqüências imprevisíveis, não só na pesquisa, mas também de desenvolvimento da indústria, que é a mina. Se a primeira der errado, corremos o risco de outras não desenvolverem.
Temos o caso do projeto da Jaguar, que foi vendido para um outro grupo, o qual agora está com medo de fazer investimentos com toda essa crise mundial. Para desenvolver, a empresa vai precisar construir uma barragem que não vai impactar tanto assim o meio ambiente. Mas aí ela vai encontrar dificuldades para fazer isso, porque vai ter que vencer a oposição desses conselhos que são contra tudo que se refere a algum impacto ao meio ambiente. Um dia desses, numa reunião, o presidente de um desses conselhos me disse que quebrar coco babaçu poderia render o mesmo que tirar ouro da terra. Eu acho que não! Basta olhar quantos maranhenses existem em Itaituba, os quais, em sua grande maioria, deixaram sua terra, onde tem mais babaçu do que em qualquer outro lugar para virem extrair ouro. Compare o preço de um grama de ouro com um quilo de coco babaçu!

JC – Existem campanhas claras de ONGs tentando impor esses discursos?

Ivo – E não é isso que está acontecendo? Estamos vivenciando isso agora! E uma coisa que preocupado muito é que esses discursos de quebrar coco estão tomando conta. Não demora muito, daqui uns dias nós vamos estar atando nossas redes no meio da rua porque não vai ter mais movimento nenhum. Tem pessoas daqui de Itaituba, que sofreram lavagem cerebral, que estão brigando para isso aconteça e que defendem a criação de novas unidades de conservação, sem lembrar que essas que existem foram criadas onde estava se desenvolvendo a garimpagem há muito tempo. Essas pessoas recebem dinheiro de alguma organização não governamental de outros países, até o momento em que servirem aos interesses externos. No dia que não interessar mais, quero ver de que elas vão viver. São usadas como instrumentos dessas ONGs internacionais com objetivos escusos.

JC – Isso também ajuda a afugentar novos investimentos?

Ivo – Tudo isso ajuda a afugentar novos investimentos. Que garantia uma empresa vai ter para investir milhões de dólares, se não tem certeza que vai poder explorar uma mina mais tarde? Esse projeto do Tocantins está orçado em torno de 150 milhões de dólares. Consta do projeto uma pequena unidade de geração de energia elétrica, que ninguém sabe se poderá ser construída porque essas ONGs já estão chegando por aqui para dificultar. Muitas delas, que atuavam em Santarém, já se mudaram para cá.

JC – O que se pode esperar dessas empresas que já estão aqui, em termos de investimentos para este ano de 2009?

Ivo – 2009 é uma grande incógnita. Não dá para apostar nada. O que já estava disponível para ser aplicado pode ser recolhido. Toda essa insegurança (por causa do cenário externo, com implicações internas e das campanhas da ONGs) pode recrudescer a situação aqui.

Pingos nos is

Desconfiômetro desligado
O discurso de posse do presidente dos Estados Unidos, Batak Obama, teve a duração de exatos 19 minutos. Já o vice-governador Odair Correa falou durante 56 minutos na posse de Olavos Neves, presidente reeleito da Associação Empresarial de Santarém. Resultado: foi quase todo mundo embora.

Disputada acirrada
A Secretaria Municipal de Esportes ainda nem foi criada e já há uma disputa muito acirrada pela vaga de secretário. Só que a coluna conseguiu levar, esperam ser ungidos pelo prefeito Roselito Soares, os ex-vereadores Antônio Cardoso e Paulo Gasolina.

Quem será?
Acontece, que no decorrer da campanha política, o prefeito se comprometeu com Reinaldo Queiroz, diretor do Didesp (Diretoria de Desporto), vinculado à Secretaria Municipal de Educação, que aguarda pelo cumprimento do que ele considera, não uma promessa, mas, um compromisso de Roselito. Agora, só resta aguardar para ver como vai ficar. Porém, primeiro é preciso criar a referida secretaria, para depois discutir quem será seu titular.

Trânsito selvagem
Severiano Gomes vai ter muito tra -balho para botar ordem no complicado trânsito de Itaituba, que anda nada comportado ultimamente. Além da problemática dos mototaxistas clandestinos que chegou à sua mesa, levada pelos mototaxistas legalizados, é preciso atacar a selvageria que tomou conta do tràfego, que voltou a apresentar números de acidentes preocupantes, a maioria envolvendo motocicletas. Enquanto isso não acontece, de vez em quando ouvem-se comentários de pessoas insatisfeita com a atual situação - que por questão de justiça é preciso dizer que Severiano já encontrou quando assumiu o comando da Comtri - dizendo que sentem saudades dos tempos de Aguiarzinho, pois, mesmo com alguns excessos, ele botava ordem na casa.

César secretário
O vereador César Aguiar, enquanto aguarda o desenrolar da questão que será decidida pela Justiça, que poderá ou não custar o seu mandato, tem seu nome cotado para assumir uma secretaria no segundo mandato do prefeito Roselito Soares. Quem acompanha tudo com muita atenção é o vereador Antônio Cardoso, primeiro suplente.

De Peninha a César
Cardoso herdou o mandato de Peninha, na legislatura passada, depois que seu compadre foi cassado. Agora, dependendo dos desdobramentos do caso César Aguiar, Cardoso poderá voltar a ser vereador, praticamente nas mesmas condições da vez anterior. Por enquanto ele continua em Itaituba, aguardando para ver o que vai acontecer.

Serra inova I
Quando foi ministro da saúde, José Serra tomou medidas como a fabricação de medicamentos genéricos, que não agradou aos grandes laboratórios e ameaçou quebrar a patente de alguns remédios para AIDS, porque laboratórios estrangeiros poderosos não queriam chegar a um acordo sobre os preços. Quando sentiram que o ministro não estava blefando, baixaram a crista e não foi preciso quebrar patentes.

Serra inova II
Agora Serra ataca, de novo. José Serra sancionou a medida mais ousada de sua gestão como governador de São Paulo: o pagamento dos servidores das escolas, com base especialmente no desempenho dos alunos. Para isso, ele teve de enfrentar a ira sindical e mesmo a incompreensão de parte dos acadêmicos, defensores da idéia de que pagar pelo mérito é jogar nos professores a responsabilidade da qualidade do ensino.
O professor é uma vítima: ganha mal, seu treinamento é precário, enfrenta, em especial nas regiões metropolitanas, a violência cotidiana combinada com a falta de infra-estrutura. Mas o aluno também é vítima do mau professor que, além das dificuldades conhecidas, não gosta ou não quer ser professor. Isso só piora o problema das faltas, dos atrasos, da pouca vontade de preparar aulas mais interessantes.
Professores dedicados e esforçados são tratados da mesma forma que os relapsos. Não é justo, nem com os professores nem com os alunos.
Como Serra vem aí, com todo o gás, como um dos nomes mais fortes para a sucessão presidente Lula, se virar presidente da República, quem sabe vai querem implantar essa novidade em nível nacional. Até lá já vai dar para saber se os resultados da experiência serão positivos.
Pela importância da rede paulista, esse bônus terá um impacto nacional e até na América Latina. Os bons professores (e não faltam professores dedicados) serão os maiores beneficiados.

Remédico foi incinerado dentro do prazo de validade, no final do governo passado de Jacareacanga

Por Nonato Silva - Irresponsabilidade! Foi esta a definição de um assessor da prefeitura de Jacareacanga, quando na manhã do dia 14/01, esteve no local onde foi jogado e incinerado um lote de medicamentos básicos, que deveriam ser usados para atender a população do município.
A denúncia chegou ao conhecimento da Comissão de Inventário da Prefeitura de Jacareacanga através de um senhor, que por medida de segurança não quis se identificar.
Um assessor jurídico da prefeitura se dirigiu até o local, na margem direita da rodovia Transamazônica, que fica em um trecho denominado de Estirão, cerca de 40 km da cidade de Jacareacanga, no sentido Apui/AM. No local, foi feita a constatação do desperdício do dinheiro público. Vários frascos de Hidróxido de Alumínio, medicação usada para o tratamento de gastrite, com prazo de validade a vencer em 07/09, Cloridrato de Lidocaína, creme vaginal, Nistantina, Dimeticolim, Estroliol-Creme Vaginal, Captropil 25mg, entre outros medicamentos, fizeram parte da fogueira do descaso e do desrespeito para com a população local.
“Está explicada a falta de medicamentos na farmácia do hospital”, disse seu José Gonçalves, usuário do Sistema Único de Saúde. Segundo seu José, há mais de três meses que vem faltando medicamentos na única unidade hospitalar da cidade. “Isso é uma tremenda falta de respeito com a população de nosso município” desabafou.
O ex-prefeito Carlos Veiga, logo após sua derrota, na eleição de 05 de outubro do ano passado, mandou suspender toda a aquisição de medicamentos e suprimentos para o Hospital Municipal. Falta de lençóis para cobrir leitos, falta de medicamentos para os primeiros socorros na emergência deixaram os profissionais da área de saúde preocupados. Segundo uma técnica de enfermagem. se essa situação permanecesse, com certeza a saúde pública local entraria em colapso.
Logo no primeiro dia de administração o prefeito Raulien Queiroz determinou à secretária de Saúde, Tânia Sena, que procedesse de imediato a compra de medicamentos para abastecer a farmácia básica do Hospital Municipal.