sexta-feira, janeiro 23, 2009

Remédico foi incinerado dentro do prazo de validade, no final do governo passado de Jacareacanga

Por Nonato Silva - Irresponsabilidade! Foi esta a definição de um assessor da prefeitura de Jacareacanga, quando na manhã do dia 14/01, esteve no local onde foi jogado e incinerado um lote de medicamentos básicos, que deveriam ser usados para atender a população do município.
A denúncia chegou ao conhecimento da Comissão de Inventário da Prefeitura de Jacareacanga através de um senhor, que por medida de segurança não quis se identificar.
Um assessor jurídico da prefeitura se dirigiu até o local, na margem direita da rodovia Transamazônica, que fica em um trecho denominado de Estirão, cerca de 40 km da cidade de Jacareacanga, no sentido Apui/AM. No local, foi feita a constatação do desperdício do dinheiro público. Vários frascos de Hidróxido de Alumínio, medicação usada para o tratamento de gastrite, com prazo de validade a vencer em 07/09, Cloridrato de Lidocaína, creme vaginal, Nistantina, Dimeticolim, Estroliol-Creme Vaginal, Captropil 25mg, entre outros medicamentos, fizeram parte da fogueira do descaso e do desrespeito para com a população local.
“Está explicada a falta de medicamentos na farmácia do hospital”, disse seu José Gonçalves, usuário do Sistema Único de Saúde. Segundo seu José, há mais de três meses que vem faltando medicamentos na única unidade hospitalar da cidade. “Isso é uma tremenda falta de respeito com a população de nosso município” desabafou.
O ex-prefeito Carlos Veiga, logo após sua derrota, na eleição de 05 de outubro do ano passado, mandou suspender toda a aquisição de medicamentos e suprimentos para o Hospital Municipal. Falta de lençóis para cobrir leitos, falta de medicamentos para os primeiros socorros na emergência deixaram os profissionais da área de saúde preocupados. Segundo uma técnica de enfermagem. se essa situação permanecesse, com certeza a saúde pública local entraria em colapso.
Logo no primeiro dia de administração o prefeito Raulien Queiroz determinou à secretária de Saúde, Tânia Sena, que procedesse de imediato a compra de medicamentos para abastecer a farmácia básica do Hospital Municipal.

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