O país também registrou 84.996 casos, o quarto maior valor observado. Assim, o Brasil chega a 298.843 óbitos e a 12.136.615 infecções pelo coronavírus desde o início da pandemia.

O recorde anterior de mortes em 24 horas era de 2.798 vítimas e ocorreu no último dia 16.

Os dados dos últimos dias e os sucessivos recordes mostram, também, que a tendência é de aceleração, sem sinais de inflexão no horizonte enquanto a campanha de vacinação avança lentamente, com menos de 2,7% da população adulta imunizada com as duas doses necessárias.

Esse descontrole, para os estudiosos, resulta tanto do surgimentos de variantes mais vorazes do vírus no país como da falta de uma política nacional de combate à pandemia, sem o empenho do governo do presidente Jair Bolsonaro em promover o distanciamento social, municiar hospitais e investir na compra, a tempo hábil, das doses necessárias de vacinas.

enorme número de vítimas registrado nesta terça é comparável aos atendados terroristas de 11 de setembro de 2001, que marcaram a história dos Estados Unidos. Representa, também, mais de 19 vezes o número de mortes no acidente entre o jato Legacy e um Boeing da Gol, na Amazônia, e mais de 15 vezes o acidente do Voo 3054 da Tam, em São Paulo (SP).

Somente os Estados Unidos chegaram a um nível diário de mortes por Covid tão elevado, tendo registrado 4.470 mortes em 11 de janeiro de 2021, segundo a Universidade Johns Hopkins. O monitoramento do jornal americano The New York Times, aponta que o país chegou a registrar 5.463 mortes em 24 h (12 de fevereiro de 2021), mas devido a anormalidades de divulgação de dados.

Folha