sábado, fevereiro 13, 2021

Ouro e construção civil mantém economia de Itaituba aquecida em meio a pandemia

Itaituba é um município muito diferente da maioria dos demais municípios brasileiros. E quando se trata de economia, as diferenças acentuam-se ainda mais.

Em tempos de pandemia, a economia parou em grande parte do país. Indústrias foram forçadas a desacelerar suas linhas de produção para evitar aglomeração, a logística de transporte também foi afetada nos momentos mais cruciais, variando de região para região e de lugar para lugar.

No auge da primeira onda da pandemia no Brasil, que também chegou por aqui frazendo muitas vítimas, nem o garimpo, nem a construção civil pararam.

Com o preço do ouro nas alturas, muitas pessoas que não estavam satisfeitas com o trabalho que tinham, ou estavam desempregadas, foram tentar a sorte no garimpo. Isso ajudou a manter a produção de ouro em bom nível, fazendo a economia do município continuar aquecida.

Como uma coisa puxa outra, o setor da construção civil, que já estava em alta, cresceu ainda mais.

Hoje, ao participar do programa O Assunto é Este, o empresário Liz Gomes (LG Materiais Elétricos) disse que as vendas de sua loja estão em alta, acrescentando que em função disso, profissionais como os eletricistas, dos quais ele tem um cadastro com dezenas de nomes, tem estado quase sempre ocupados, sendo difícil encontrar um deles livre para fazer algum trabalho eventual.

O engenheiro civil Andryo Gomes, filho de Luiz, que também participou do programa, afirmou que continua complicado conseguir profissionais como pedreiros e auxiliares para alguma obra. Está todo mundo ocupado.

Pode-se afirmar sem medo de errar, que Itaituba continua sendo um canteiro de obras, sejam elas públicas ou privadas.

Isso faz com que Itaituba continue sendo uma terra de oportunidades.

Mas, para não dizer que está tudo lindo e maravilhoso, Andryo registrou, que além da procura por profissionais da área estar sempre maior do que a oferta, há um problema muito sério na mão de obra local da construção civil: a baixa qualificação de um grande número de trabalhadores, a começar por pedreiros.

Disse o engenheiro, que fazem falta cursos de qualificação, para essa e para as demais profissões desse setor.

Há registro de algumas obras atrasadas por falta de mão de obra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário