sexta-feira, setembro 11, 2020

2020, o ano perdido para a edução


A
ulas presenciais só ano que vem. Foi o que decidiu a prefeitura de Itaituba após estudo feito pelas secretarias de educação e saúde.

Com base no que lhe foi apresentado, o prefeito Valmir Clímaco bateu o martelo, assinando decreto nesse sentido.


Em agosto houve uma reunião convocada pela prefeitura, com dirigentes das escolas particulares do município, que decidiu pelo retorno das aulas, decisão revogada um dia depois pelo prefeito.


O que não tem jeito, remediado está. As escolas têm que continuar se utilizando de plataformas digitais para mandar o conteúdo escolar para os seus alunos.


Há casos e casos. Há casos em que a plataforma adotada é muito boa, diminuindo muito o impacto da ausência dos estudantes nas salas de aula, mas, há alguns casos em que a plataforma é um verdadeiro quebra-galho.


O prejuízo por conta da impossibilidade das crianças e adolescentes participarem de aulas presenciais é muito grande, sendo maior para aquelas que estão recebendo seu material, mas, tem dificuldades de manter contato com os professores. Pior ainda para as crianças cujos pais não acompanham o dia a dia escolar delas.


A decisão da prefeitura, de não haver mais aulas presenciais este ano, foi aceita com alívio por uns, provavelmente, a maioria, já que não existe nenhuma pesquisa nesse sentido, mas, com decepção por um grupo de pais que torcia para que as aulas recomeçassem com a presença dos alunos.


No que diz respeito às escolas particulares, uma que respondeu a um contato nosso, informou que, se antes da pandemia já lidava com um preocupante índice de inadimplência, depois que as aulas presenciais foram suspensas o problema cresceu. Muitos pais têm deixado de cumprir com o compromisso de pagar a mensalidade escolar dose seus filhos. Isso compromete a saúde financeira das instituições.


A pandemia bagunçou o mundo por ser diferente de tudo que se viu antes. Estraçalhou todo e qualquer planejamento de países e organizações econômicas. O medo da morte contagiou grande parte da população mundial.


Para piorar, o coronavírus não obedece a parâmetros. Pessoas tidas como saudáveis tem morrido, enquanto outras, portadoras de comorbidades conseguem se recuperar. Isso bagunçou até a Ciência, que trabalha dia e noite para encontrar uma vacina que dê tranquilidade à humanidade assustada.


Dentro dessa bagunça geral que tomou conta do planeta, um dos setores mais afetados foi o da educação.


Daqui a mil anos, as pessoas falarão do ano de 2020, o ano da Covid-19, que começou no final do ano passado, na China. E é provável que este ano seja lembrado por muito tempo, como o ano perdido para a educação.


Jota Parente

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