quarta-feira, maio 20, 2020

Trump reafirma que pode vetar passageiros do Brasil: 'Não quero pessoas vindo pra cá e infectando nosso povo'

Presidente dos EUA diz que está considerando a proibição e que está ajudando o país com respiradores, algo até o momento desconhecido

Trump reafirma que pode vetar passageiros do Brasil: 'Não quero pessoas vindo pra cá e infectando nosso povo'

Presidente dos EUA diz que está considerando a proibição e que está ajudando o país com respiradores, algo até o momento desconhecido
Donald Trump durante reunião na Casa Branca Foto: LEAH MILLIS / REUTERS
Donald Trump durante reunião na Casa Branca Foto: LEAH MILLIS / REUTERS

WASHINGTON — O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que ainda considera proibir a entrada de passageiros vindos do Brasil, reiterando uma ameaça que fez em mais de uma ocasião.

— Estamos considerando isso — disse o presidente a jornalistas na Casa Branca. — Não quero pessoas vindo para cá e infectando nosso povo. Também não quero que as pessoas fiquem doentes por lá. Estamos ajudando o Brasil com respiradores... O Brasil está tendo problemas, não há dúvida sobre isso.

Trump não indicou como seria essa ajuda com os respiradores, e até o momento nada foi anunciado nesse sentido.

Procurado o Ministério da Saúde não respondeu até o início da noite desta terça.

Segundo o embaixador Nelson Forster, encarregado de negócios na embaixada do Brasil em Washington, "não há, no momento, nenhuma nova decisão quanto a cancelamento de conexões aéreas com o Brasil nem de imposição de restrições a este respeito". 

Sobre a ajuda, Forster disse que “na última ligação entre os presidentes Bolsonaro e Trump, houve ofertas de lado a lado de assistência entre os países, tanto sobre possibilidades de cooperação científica quanto sobre aquisição de materiais. 

Cada país, como é natural, dará prioridade à sua própria população, mas os Estados Unidos asseguraram ao Brasil uma isenção da Lei de Produção de Defesa. 

Essa isenção garante ao Brasil a possibilidade de aquisição de respiradores artificiais, até um certo limite, caso o Ministério da Saúde tenha interesse em adquirir equipamentos fabricados nos EUA".


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