
Simone Papaiz deixou recentemente a secretaria de saúde de Bertioga, município de 63 mil habitantes no litoral paulista, passando a gerir a saúde do Amazonas. O Estado é o maior do Brasil, com um território seis vezes superior ao de São Paulo e população de 4,1 milhões de habitantes. É o quinto com mais casos do novo coronavírus do país.
Tobias começou a perder o cargo de secretário numa entrevista que deu dois dias antes. Ele afirmou que 95% dos leitos de UTI da cidade estavam ocupados devido ao covid-19. A capital é a única cidade amazonense a dispor desse serviço em todo Estado, que tem 1,5 milhão de quilômetros quadrados (mais extenso do que o Alaska, o maior Estado americano). O governador não gostou do que ouviu. Wilson Lima vinha declarando que havia mais disponibilidade na rede hospitalar;
O ministério da Saúde considera o Amazonas é uma das cinco unidades federativas que pode estar passando para uma fase mais grave da doença, de aceleração descontrolada de casos, junto com São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Ceará.
Com 15,1 casos confirmados por 100 mil habitantes, o Amazonas tem o segundo maior coeficiente do país, atrás apenas do Distrito Federal (16,1/100 mil), segundo números do Ministério da Saúde divulgados no dia 7. A média nacional é de 6,5 casos por 100 mil. No dia seguinte, o número de casos no Estado cresceu 26% em 24 horas, com 804 casos confirmados. As mortes passaram para 30 pessoas.
Ontem, o ministro da Saúde declarou que o governo federal tem grande preocupação com a situação da capital amazonense e criticou a troca no comando da secretaria de saúde. Na avaliação do Ministério da Saúde, o Amazonas é um dos quatro estados com indícios de transição para a fase de aceleração descontrolada de casos, ao lado de Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Com 15,1 casos confirmados por 100 mil habitantes, o Amazonas tem o segundo maior coeficiente do país, atrás apenas do Distrito Federal (16,1/100 mil), segundo números do Ministério da Saúde divulgados na terça-feira (7). A média nacional é de 6,5 casos por 100 mil.
Nesta quarta-feira (8), o Amazonas registrou um salto de 26% dos casos confirmados em apenas 24h, alcançando 804 registros. O número de óbitos subiu para 30 pessoas.
Em entrevista coletiva nesta quarta, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o governo federal tem grande preocupação com a situação da capital amazonense e criticou a troca no comando da secretaria de saúde. "Precisamos de pessoas que estejam habituados com a rede para que não tenha que começar tudo do zero".
A primeira medida anunciada pela nova secretária foi a criação do programa Anjos da Saúde. Prometeu que até amanhã mobilizará 30 assistentes sociais para atuar em situações de urgência e emergência.
É pouco "anjo" para uma situação infernal.
Fonte: O Estadonet
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