
“A permanência do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, escreveu Moro no Twitter.
Após o pronunciamento de Bolsonaro, o ministro voltou a afirmar que Valeixo só começou a considerar a própria saída do cargo em função da pressão exercida pelo presidente. Moro também repetiu que não assinou a exoneração do subordinado.
“De fato, o Diretor da PF Maurício Valeixo estava cansado de ser assediado desde agosto do ano passado pelo Presidente para ser substituído. Mas, ontem,não houve qualquer pedido de demissão, nem o decreto de exoneração passou por mim ou me foi informado”, escreveu Moro no Twitter.
Em pronunciamento ao lado de todos os ministros, Bolsonaro negou a versão dada pelo ex-ministro em entrevista coletiva de manhã e afirmou que o ex-ministro teria aceitado a troca no comando da PF com a condição da indicação ao STF na vaga do decano Celso de Mello, que se aposentará este ano.
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