segunda-feira, março 30, 2020

Operação paralisa carreata e detém 11 pessoas por desobediência ao decreto estadual

 Todos os órgãos do sistema de segurança pública do Pará participaram, na manhã deste domingo (29), de uma operação que autuou 11 pessoas que foram às ruas da capital paraense realizar manifestações. 

Elas agiram em discordância ao decreto estadual que proíbe a aglomeração de pessoas como uma das medidas de combate à propagação do novo coronavírus no Estado, causador da covid-19, doença que já matou milhares de pessoas em todo o mundo. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém. Veja mais fotos da ação.

Além dos 11  detidos, 16 pessoas, proprietárias de veículos que estavam na carreata, foram enquadradas no artigo 174 do Código de Trânsito Brasileiro: participar na via como condutor em evento organizado sem permissão, uma por dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e um por transitar com o veículo em mau estado de conservação. 

As informações da operação foram divulgadas pelos representantes das polícias Civil e Militar, do Detran, e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Na manhã de hoje, dezenas de pessoas insistiram em manter o movimento pelas ruas de Belém. Dezenas de veículos participaram da manifestação que percorreu a Avenida Presidente Vargas e a Avenida Nazaré, quando foram parados pela Polícia. Elas foram autuadas e encaminhadas para a Delegacia da Cremação, onde foi montada uma força-tarefa com policiais civis, investigadores e oito componentes da Coordenadoria de Recursos e Operações Especiais (CORE).


"As pessoas foram detidas por desobediência ao decreto e por infringir a norma sanitária. Por ser um crime de baixa periculosidade, são liberadas após assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), onde se comprometem a não mais cometer a mesma infração.

Caso não assinem, serão presos imediatamente. Para os que forem identificados como líderes, que incitaram o movimento, e portanto são mais responsáveis do que aqueles que apenas entraram no 'oba-oba', podem ser enquadrados no crime de organização criminosa", afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira.

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