
— Vamos enfrentar problema? Ou o problema é o presidente? Tem que trocar de presidente e resolve tudo? — perguntou Bolsonaro.
Uma mulher que estava no espaço reservado aos seus simpatizantes respondeu que não, mas pediu em seguida que ele mantenha o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com quem o presidente tem divergido sobre a estratégia de enfrentamento à Covid-19.
— Não, mas dá apoio para o Mandetta. Mantém ele, mantém ele. Não dê munição para inimigo não - afirmou a apoiadora.
Bolsonaro não respondeu. O presidente, então, fez mais comentários sobre a sua visão acerca da crise:
— Vocês acham que morrerão gente com o passar do tempo? Vai morrer gente. Nós temos dois problemas: o vírus e o desemprego. Têm que ser tratados juntos, e com responsabilidade — declarou.
Ele acrescentou ainda que está "o tempo todo buscando alternativas para minimizar o problema, que está aí".
— Veio de fora para cá e nós vamos ter que enfrentar aqui - disse, sempre mantendo uma distância de alguns metros da grade que separava os apoiadores dele.
Ele não quis comentar a decisão do Twitter de apagar suas postagens no último domingo e defendeu o direito de ir se encontrar com o povo, como fez neste domingo ao visitar a periferia de Brasília.
— Fui ontem em Ceilândia e Taguatinga. Não fui passear não. Fui ver o povo.
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Sim, o problema é o senhor, presidente.
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