quarta-feira, março 04, 2020

Informe JC do Jornal do Comércio digital, que circula desde o final da semana passada


Quociente eleitoral
Imagine-se que o quociente eleitoral nessa eleição de outubro vindouro, em Itaituba, seja de quatro mil votos. A cada quatro mil votos na eleição proporcional contabilizados para cada partido, uma das quinze cadeiras na Câmara será preenchida. Logo, desprezando-se a sobra nessa conta, um partido que pretenda eleger dez vereadores, terá que obter quarenta mil votos. Essa possibilidade é muito remota, mesmo que não seja impossível.



Machista
Apesar do empoderamento da mulher brasileira, na política, o Brasil continua sendo um país em que os homens dominam a esmagadora maioria dos cargos. Esse cenário coloca o Brasil na lanterna dos rankings de presença feminina no poder. Estamos na 152ª posição na lista de 192 países que mede a representatividade feminina na Câmara dos Deputados, divulgada pela Inter-Parliamentary Union. Já entre os cargos no Executivo, ocupamos a 161ª posição na comparação entre 186 países, de acordo com o Projeto Mulheres Inspiradoras. Em Itaituba, duas mulheres guerreiras, e negras, Maria Pretinha e Antônia Borroló tem assento na Câmara, com grande chance de renovar seus mandatos.

A cor da pele
Segundo dados do TSE, das 1.626 vagas para deputados distritais, estaduais, federais e senador na eleição de 2018, apenas 65 (ou 4%) acabaram preenchidas por candidatos autodeclarados negros. Foram apenas três senadores e 39 deputados estaduais em 26 unidades da federação.
O número de eleitos foi de 444 (27% das vagas totais) quando se somam os que se declaram pardos. No Brasil, o percentual da população que se declara negra ou parda é justamente o dobro: 54,9%, segundo o IBGE.

Política na escola 1
Em entrevista exclusiva ao blog do Jota Parente, José Altino Machado, que do alto dos seus 78 anos, continua sendo uma grande liderança dos interesses dos garimpeiros em toda a Amazônia sentenciou: “Faltam novas lideranças políticas em todo o Brasil. Mas, como é que vão surgir novos líderes, se acabaram com a política na escola? Não há mais as saudáveis disputas pela presidência dos grêmios estudantis, não se vê mais a juventude indo pra rua, espontaneamente para protestar, para reivindicar. Isso está fazendo falta”.

Política na escola 2
Certíssimo, o Zé Altino, que não estava falando de política partidária, seja do PT, que queria doutrinar os professores, e conseguiu com muitos, e doutrinar os alunos, para dominar geral, nem da política do Bolsonaro, como o ministro da educação, o primeiro, que era mais maluco que esse que está ai queria. É a saudável política estudantil, que deve ser acompanhada pela direção das escolas, para evitar excessos, mas, sem mordaças. Isso está fazendo muita falta no Brasil. A alienação substituiu a perspicácia da política estudantil.

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