Começou quinta-feira
(06/03), o período que permite aos vereadores trocarem de partidos sem prejuízo
da perda do mandato. É a chamada justa causa, uma brecha criada na lei, que na
prática legaliza a infidelidade partidária.
Nessa janela de
transferências que vai até o dia 3 de abril, teremos uma verdadeira farra de troca de partidos, pois todos
os vereadores da base aliada do governo que não estão no MDB devem migrar para
o partido do prefeito, e essa estratégia de montar um grupão juntando todos os
vereadores e mais os secretários que também irão disputar uma vaga na Câmara
Municipal, já está sendo chamada de grupo da morte, pois se a ideia vingar,
pode levar muitos dos atuais a um suicídio político.
A decisão, evidentemente,
ainda não está tomada, mas a possibilidade é grande, porque quem não tem
mandato não quer a concorrência de vereador no mesmo partido, e essa é uma
dificuldade que terá que ser administrada pelos dirigentes dos paridos nessa
que será a primeira eleição sem as coligações proporcionais.
Por isso, os próximos trinta
dias serão de intensa movimentação dos pré-candidatos na escolha de um partido
que lhes assegure o direito de concorrer às eleições de outubro com alguma
possibilidade de vitória.
Comentário
do jornalista Weliton Lima, no Focalizando de quinta-feira, 06/03/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário