As loucuras do desgoverno Bolsonaro, com suas medidas e palavreados desagregadores da historicamente frágil unidade nacional, poderiam energizar os embriões separatistas que, na surdina, vão surgindo e tomando força pela internet em todas as regiões do Brasil.
Em condição crescente, estão neste momento o Nordeste e a Amazônia, com os governadores dessas regiões marginalizados e desclassificados pelo governo de Brasília. O caso mais recente é a completa marginalização dos governadores e de cientistas da Amazônia, retirados da lista de um tal Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidente Mourão e composto apenas por ministros que pouco ou nada entendem da região.
Na internet já se encontram alguns sites separatistas, incipientes, porém demonstrativos de que a raiva contra o poder central já é uma realidade pública e à procura de mais adeptos. Veja aí alguns desses sites referentes à Amazônia:
Movimento Amazônia independente, com 530 assinantes;
Amazonas independência já, com 322;
Movimento Roraima independente, com 317;
Movimento Separatista do Mato Grosso, com 40.
É pouco? Sim, mas já existem e tanto podem desaparecer como crescer. E, em boa medida, o futuro desses movimentos depende tanto do poder central quanto do eventual surgimento de lideranças regionais preparadas para alavancar o separatismo.
Leia abaixo a lista de movimentos independentistas espalhados pelo território brasileiro, segundo publica a Gazeta do Povo, de Porto Alegre, sede do mais volumoso movimento de separação do Brasil, com mais de 120 mil participantes.
Diz o jornal gaúcho: "Não há unidade federativa ou região do Brasil que não tenha um movimento separatista. Alguns são pequenos: tem poucas dezenas de adeptos. Mas outros contam com dezenas de milhares de seguidores nas redes sociais. E o maior deles – o Sul é Meu País –tem 122 mil pessoas que acompanham as atividades do grupo. Confira quais são os principais movimentos por independência do país:"
"O Sul é o Meu país, com 122.259 participantes;
O Rio é meu país, com 55.317;
Movimento São Paulo Independente, com 42.561;
Movimento São Paulo Livre, com 22.563;
Movimento República de São Paulo; com 21.579;
Frente Libertária Nordeste Independente, com 12.156;
Movimento Nordeste Independente, com 6.706;
O Espírito Santo é meu país; 6.072;
Grupo de Estudo e Avaliação de Pernambuco Independente, 5.148;
O Rio Grande do Sul é o meu país, 3.271;
Movimento Ceará Meu País, 1.222;
Movimento Minas Gerais Liberta, 715;
Movimento República do Tocantins, 593;
Movimento Mato Grosso do Sul Independente, 571;
Movimento Amazônia independente, 530;
Movimento Brasília Independente 493
Brasília é meu país, 404;
Amazonas independência já, 322;
Movimento Roraima independente, 317;
Movimento Nordeste é Minha Nação, 248;
Movimento Rio Grande do Norte é meu país, 141;
Movimento República de Goiás, 63;
Movimento Separatista do Mato Grosso, 40;
Fonte: Redação. Infografia: Gazeta do Povo, agosto 2017.
Em grande medida o futuro desses movimentos depende da irresponsabilidade do atual governo, que literalmente desmonta as instituições nacionais e que não negará obediência a uma eventual ordem de Washington no sentido de incentivar o separatismo, a fim de transformar o Brasil num país insignificante no mundo, a partir do retalhamento de seu território, transformado em republiquetas de banana, incapazes de fazer frente ao "irmão" do Norte, sua gloriosa peleja de impedir a existência de competidores ao Sul do continente e em toda a América Latina.
Fonte: Gazeta do Povo
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