terça-feira, janeiro 28, 2020

Força-tarefa vai analisar mais de 6 mil processos de pessoas privadas de liberdade

Resultado de imagem para fotos de justiça feitaUma união interinstitucional entre Defensoria Pública, Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e Conselho Nacional de Justiça, com apoio do Governo do Pará, traz ao Estado, a partir do próximo dia 29 de janeiro, o programa Defensoria Sem Fronteiras (DSF), que contará com a presença de aproximadamente 100 defensores públicos estaduais e federais de todo o Brasil, visando colaborar para a melhoria do sistema prisional paraense.

A abertura será às 9h da manhã e contará com a presença de autoridades do Departamento Penitenciário Nacional, Ministério da Justiça e Cidadania, Governo do Estado do Pará e Defensoria Pública Estadual.

No Pará, serão analisados mais de seis mil processos das pessoas privadas de liberdade que estão em custódia na Central de Triagem Metropolitana I (CTM I), Central de Triagem Metropolitana III (CTM III), Central de Triagem Metropolitana IV (CTM IV), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III (CRPP III), Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI) e Centro de Recuperação Penitenciário do Pará IV (CRPP IV), todos localizados no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.

Os defensores estaduais e da União atuarão em força-tarefa com intuito de analisar os processos, promovendo um recorte da situação dos presos. Serão duas semanas de trabalho, com o término previsto para o próximo dia 12 de fevereiro, divididas em duas fases principais: a fase de análise processual e visita às casas penais.

De acordo com dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, atualmente, 40% da população carcerária do País é formada por pessoas que estão presas provisoriamente, ou seja, que não tiveram julgamento.

O Termo de Cooperação Técnica e Operacional entre os Estados, assinado para o desenvolvimento do programa, além de promover o intercâmbio de experiências entre as Defensorias Públicas, incluiu a realização de palestras, congressos, seminários e ações conjuntas. A atuação cooperativa tem se dado em forças-tarefas na assistência jurídica no âmbito criminal e da execução penal. 

No Pará, mais de seis mil processos de pessoas privadas de liberdade devem ser analisados, buscando a parceria com as demais instituições do Sistema de Justiça e Governo Estadual, sendo uma construção coletiva que vem se pautando na assistência jurídica aos mais vulneráveis.

Agência Pará

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