sábado, janeiro 04, 2020

Alter do Chão Brilha na Mídia, Mas, Não Tem Energia.Elétrica Que Preste

A Vila Balneária de Alter do Chão está em alta como nunca antes. O governo federal a colocou como um dos 30 roteiros turísticos a ser oferecido através de propaganda, existe cartazes mostrando suas belezas naturais em todos os estados do Brasil e ainda por cima as queimadas da mata na sua área de preservação ambiental de origem nebulosa a colocou no ápice da mídia nacional durante muitos dias, exacerbando o desejo de conhece-la antes que tragédias ambientais possa mudar a paisagem do paraíso encantado e majestoso da Amazônia.

Tudo isso é muito bonito, mas para quem tem casa nessa vila e se desloca para lá constantemente, tanto nos fins de semana, quanto nas grandes festas como virada de ano, carnaval, páscoa ou no Sairé, vive uma realidade muito diferente dessa vendida pela mídia nacional. Vou falar apenas de uma mazela, ou seja, ENERGIA ELÉTRICA, e deixar outras como infraestrutura e serviços para outra oportunidade.

A rede de distribuição de energia elétrica da vila famosa é inadequada, insuficiente, arcaica, perigosa e não supre a demanda, principalmente quando do fluxo aumentado de pessoas em fins de semana e festas maiores. A distribuidora de energia comete o que merece um B. O. com acusação de estelionato, pois a mesma vende algo, cobra pelo mesmo, porém não entrega, ou isso tem outro nome na esfera policial?

Explicando: Os consumidores que deveriam receber uma corrente elétrica de 217 volts, não conseguem receber nem 200 volts nas sua casas e estabelecimentos comerciais. Consequentemente, as bombas dos poços e os aparelhos de ar condicionados não funcionam e ai vem todos os transtornos que isso acarreta. 

Tenho amigos de fora que alugaram casa em Alter por 10 dias, pagaram antecipadamente por diária e tiveram que vir para Santarém com cinco dias, por falta de condições adequadas para continuar na vila.

Até quando vamos continuar a ser tratados como cidadãos de segunda categoria, que vive a mercê de empresas que trocam de nome mas não mudam suas práticas?

Escrito e enviado para o blog pelo médico Telmo Moreira Alves (meu compadre)

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