sexta-feira, dezembro 06, 2019

Como é sempre bom voltar pra casa


          Que bom estar de volta pro meu aconchego. Foi muito proveitoso o tempo que dediquei para cuidar da saúde, onze dias, e foi maravilhoso poder conviver com minha filha Glenda e com meus os meus netos Igor e Mila, mas, tem uma hora que o único lugar onde a gente quer estar é na nossa casa.
          Endocrinologista, cardiologista, pneumologista, dermatologista, urologista, otorrinolaringologista. E haja “gista”. Estive, ainda, com um geriatra. Isso tudo, sem contar com um grande número de exames de laboratório e por imagens.
          Quando me perguntam se tenho medo de morrer eu respondo que não. O que não tenho é pressa. A morte é a única coisa cem por cento certa na vida, a partir do momento que nascemos. Podemos até adiá-la de acordo como nos comportamos no decorrer da nossa existência. Evitá-la, jamais.
          Nesses onze dias fiz mais de trinta corridas de Uber em Belém. O Uber é mais barato. Pois não é que na última corrida eu esqueci o meu celular no banco da frente!
Desde então, estou tentando recuperá-lo, até agora, sem resultado. Porém, como no Uber o percentual de devoluções é bastante expressivo, não perdi a esperança. Mesmo porque, no meu caso, houve um elemento complicador, que foi o fato do motorista não ter me deixado em casa, mas, em uma clínica de diagnósticos por imagens no centro da capital.
          A perda de um aparelho celular que a gente usa no trabalho é sempre muito desagradável. Além do prejuízo financeiro, tem sempre alguma coisa que não estava salva e se perde.
          Quanto à saúde, as notícias foram positivas em sua maioria, pois, apenas uma minoria dos que chegaram, ou estão chegando aos 70 anos tem a chamada saúde de ferro. Eu fui premiado com um diabetes herdado de meus pais, principalmente da parte de meu pai, cujo diabetes era renitente. E tem sido exatamente esse o meu maior problema de saúde. Mais grave que ele, somente o câncer que eu consegui superar.
          Meu dever de casa passado pelos médicos a partir deste retorno, recomendado por quase todos com os quais passei é aumentar o esforço para controlar o diabetes, doença que vai matando os órgãos vitais aos poucos. E começar esse esforço no final do ano não é nada fácil, mas, é imprescindível. E é isso que eu vou fazer.
          Deu para postar algumas notícias, direto de Belém. Houve até a surpresa do encontro com o Marcelo Lobato, o Marcelinho, que a turma do futebol dos anos 1990 conheceu bem. Ele jogou pelo Auto Esporte. E como disse o Darlan Patrick, que é a nossa biblioteca ambulante do futebol itaitubense, Marcelinho jogava muita bola. Era preciso jogar muita bola para entrar naquele time do Auto, me disse Darlan.
           Obrigado todos que continuaram acompanhando o blog.


Jota Parente

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