O
Banco Central de Roberto
Campos Neto (foto) está trabalhando num projeto de digitalização
do meio circulante.
O BC quer
diminuir vigorosamente o volume de cédulas e moedas nas transações correntes.
Para isso, pretende botar de pé no final de 2020 a chamada "transação
instantânea".
Funciona
assim: a pessoa faz a compra e a transferência do dinheiro ocorre via celular.
Em segundos, a quantia cai na conta corrente da outra pessoa ou empresa — sem
intermediação, como a feita, por exemplo, quando se usa o cartão de débito.
Estima-se
que tal avanço tecnológico faça diminuir a circulação de cédulas e moedas em
30% em poucos anos.
Duas
consequências imediatas da adoção do novo sistema são fáceis de se apontar.
Primeiro, diminui-se as facilidades para certo tipo de lavagem de dinheiro. E
depois o próprio BC vai economizar na impressão de papel-moeda.
Lauro
Jardim
O
Globo
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